A Busca Pelo Irmão - Livro Um escrita por Dreams


Capítulo 7
Capítulo 7 - Pegamos Carona Com Um Monomotor


Notas iniciais do capítulo

Grupo Afrodite segue sua missão por Erlan, no caminho recebe ajuda de alguém um pouco estranho... já o grupo Afrodite recebe uma grande ajuda de um Deus, qual será? o qual e essa ajuda?



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/374641/chapter/7

Titulo do Livro

A Busca pelo Irmao

Livro um

Danilo Silva & Mayra Bellini

7° Capitulo

Pegamos Carona Com Um Monomotor

Danilo L.

   Acordamos com algumas frutas e pães que Victor tinha pegado para nós.

-Valeu o pequeno banquete. – Disse.

-Foi nada, vamos partir daqui a pouco. – Assentiu.

  Depois do pequeno café da manhã, arrumamos nossas coisas e seguimos para a estrada. Depois de alguns minutos caminhando, tivemos uma surpresa no caminho, um carro conhecido parou ao nosso lado.

-Não sei se vocês aceitam outra carona, mas eu estou oferecendo. – Disse Ederson sorrindo.

-Mas por que você voltou? – Questionou Mayra.

-Fiquei preocupado por deixar vocês sozinhos na beira da estrada, se puder ajudar ficarei feliz.

-Certo, nos precisamos ir até o aeroporto internacional de Viracopos. – Disse Mislayne.

-Levarei vocês até lá, agora entrem. – Falou Ederson.

  Esperava que tivéssemos uma viagem tranquila, Mayra comentou que o aeroporto era um pouco longe de onde estávamos, fiquei preocupado, estávamos a bordo em um carro de um mortal, se um monstro nos atacasse estaríamos em apuros, mas até certo ponto a viagem foi tranquila, paramos em uma daquelas lojas de entradas para tomar um café da manhã descente.

-Estava precisando disso. – Disse Victor a cada gole de café.

-Mas o que quatro jovens vão fazer no aeroporto? – Comentou Ederson.

-E... E – Gaguejei.

-Vamos viajar para a casa de um amigo que mora longe, nossos pais já permitiram a nossa viagem. – Disse Mislayne.

-Certo. – Falou meio desconfiado.

  Voltamos para o carro depois da refeição, e fizemos uma viagem tranquila e silenciosa, até chegarmos ao aeroporto.

-Aqui estão Aeroporto Internacional de Viracopos, espero que tenha ajudado vocês. – Falou Ederson sorrindo.

-Nos ajudou muito. – Agradeceu Mislayne.

-E obrigado pelo café da manhã. – Sorriu Victor.

-Espera cadê o machucado em teu braço garota? – Disse Ederson espantado.

-Er... Muito obrigado. – Disse Mayra, corremos e deixamo-lo parrado em frente do aeroporto.

  Entramos no aeroporto e procuramos algum voo que fosse para o Norte, para perto da floresta amazônica, mas nenhum voo ia para lá.

-Me lembrei. – Mislayne procurava algo na sua mochila. – Sr. Chester mandou procurar um amigo dele e entregar alguns Dracmas para ele e essa carta, que ele nos levaria para a floresta.

-E onde estaria esse amigo do senhor Chester? – Disse.

-Senhor Chester disse que ele estaria perto dos Airbus.

  Corremos para lá, atrás de três Airbus, ao lado de um monomotor estava rapaz baixo, com um macacão azul e óculos de aviação, ele estava lustrando seu monomotor branco com faixas azuis e cinzas.

-Licença, por acaso o senhor seria Paulo Siqueira?

-Sim, pois não, em que posso ajudar? – Disse sorrindo.

  Entregamos a carta com os dracmas por cima.

-Entrem no avião. – Disse serio.

  Entramos no monomotor, e do lado de fora o senhor ficou lendo a carta.

-Vocês estão prontos para voar?

Sentimos falta Dos Amigos

Davi Ismael N.

  Tivemos uma boa noite de sono, Karoline fez boas camas na sala para nos dormimos, e depois do café da manhã nos despedimos, Bruno e Fernando pegarão alguns pães e frutas que Karoline nos ofereceu, mesmo Anna não querendo aceitar, achei uma atitude nobre da parte de Karoline, e seriam muito úteis aqueles pães, mas agora teríamos que seguir em busca de Erlan.

-Por onde começamos a busca? Seria bom se a Mislayne estivesse aqui, ela e boa em estratégia, ou a Mayra, ela tem um espirito de liderança. – Falou cabisbaixo Bruno.

-Nos vamos para a área de praia, o Erlan como filho de Poseidon, e bem provável que ele esteja lá. – Disse Anna, o que me alegrou, ouvir algo relacionado à água me alegrava muito.

-Mas quem te disse isso? – Falou Fernando.

-Sr. Daymon.

Andamos alguns minutos perguntando onde ficava a praia mais próxima até que uma senhora nos disse que a praia mais próxima era a Guaiuba, uma praia particular onde os famosos costumavam ir. Seguimos em direção a ela, mas não era muito perto por sinal, foi mais ou menos quarenta minutos a pé, chegamos muito cansados lá, o que eu mais quis naquele momento era o contato com a água.

 

Meu Primeiro Voo sem Um Avião

Mislayne W.

  Aquele monomotor não era um dos mais seguros, mas estamos cortando um bom caminho até o Norte, mas Victor não estava muito feliz com a viagem, altura não era o forte dele.

-Um filho de Ares com medo de altura. – Debochou Danilo.

-Sou filho do Deus da Guerra e não do Deus dos Céus, vamos eu e você em um campo de batalha para ver quem ganha. – Ele segurava a corda de emergência com toda força, foi uma cena engraçada, Mayra estava ao lado do piloto, Paulo, para aprender mais um pouco sobre aviões.

-Não e tão difícil como se aparenta. – Sorriu Mayra, mas ao fundo observei que uma nuvem vinha se aproximando com rapidez, e quanto mais se aproximava, puder perceber que não era uma nuvem, e sim um espirito dos ventos.

-Cuidado! – Gritei.

  O espirito dos ventos atingiu a hélice e soltou raios por dentro do monomotor, fazendo parte dele explodir, então começamos cair, me segurei na poltrona onde estava sentada, o senhor Paulo estava desacordado, então Mayra fechou os olhos e correu até a parte que estava pegando fogo e pulou, Danilo fez o mesmo, pegou a mim e a Victor pela toca da blusa e pulou, a única coisa que fiz foi gritar e fechar os olhos, quando tomei coragem para abri – lós, estávamos voando, suspensos no ar.

-Incrível, vocês estão fazendo isso? – Disse.

-Sim... - Falou Danilo com um pouco de dificuldade.

  O espirito dos ventos estava nos procurando entre os destroços.

-Nos desça, agora. – Falei.

  Eles nos desceram até uma área arenosa, e nos escondemos atrás de algumas pedras, o espirito dos ventos nós procurou até se certificar que estávamos mortos, foi o que ele deve ter pensado, por que ele se foi.

-O que foi aquilo? – Gritou Victor.

-Aquilo e um espirito dos ventos. – Disse.

-Então por que o Danilo não “trocou uma ideia” com ele para ele não nos atacar. – Debochou Victor.

-Eu nem senti ele se aproximando. – Danilo se apoiava em uma pedra, enquanto Mayra estava deitada sobre outra pedra, aquilo foi um grande esforço carregar a todos nós, acho que eles não chegaram a treinar essa habilidade.

-Ainda bem que ele foi embora, não sei se conseguiria lutar contra ele. – Comentou Mayra.

-Vocês conseguem andar. – Disse Victor.

-Só preciso recuperar o folego. – Danilo agora se deitou na pedra.

Recebemos Ajuda do Acampamento

Anna G.

  Quando chegamos á praia, Davi correu rapidamente na água, dava mergulhos e saltos, os turistas o observavam com espanto, ele gritava e rodava, nunca tinha visto ele daquele jeito, acho que água realmente revigorava os filhos de Poseidon.

-Que cena engraçada, olhe os turistas filmando essa cena. – Debochei.

-Anna, olhe para você, está com maquiagem, seu cabelo está perfeito, até batom você está usando, e esse enfeite em seus cabelos. – Notou Fernando.

-Como assim? – Peguei um pequeno espelho que tinha na bolsa, não sei por que tinha pegado ele, acho que os meus genes de Afrodite realmente tinham me afetado, ao me olhar no espelho minha reação foi única, de espanto. – Mas o que são essas coisas? – Gritei tirando os enfeites no cabelo e limpando o batom com a minha blusa.

-Pelo jeito seu destino e permanecer simplesmente maravilhosa. – Disse Bruno em meio a risos com Fernando.

-Pare com isso. – Falei batendo nos dois. – Davi! Vamos saia da água.

  Davi veio correndo ao nosso encontro, mas ele estava seco, nem um pouco molhado, e suas roupas também, alguns turistas que estavam perto de nós olharam com espanto, corremos para um quiosque perto e pedimos alguns salgados e refrigerante para nós, enquanto estávamos sentados no quanto do quiosque, algo apareceu ao nosso lado, algo começou a surgir, era uma mensagem de Íris, era o Sr. Daymon que estava nela.

-Olá garotos e garota. – Ele estava sorrindo, o que era difícil de processar.

-Olá Sr. Daymon. – Falei revirando os olhos.

-Também e bom ver vocês, em que praia exatamente vocês estão.

-Guaiuba. – Falou Davi.

-Perfeito, agora vocês devem seguir para a montanha que estão a sua esquerda, lembro que Erlan comentou que ia seguir por lá.

-Certo, iremos para lá, agora você terá que ir senhor, por que o garçom já está vindo para a nossa mesa. – Falou Davi.

-Boa sorte. – Disse Sr. Daymon em meio a um pequeno sorriso.

 O atendente deixou nosso lanche na mesa, e agradeci aos deuses aquela refeição, por que a cada lugar que íamos estava difícil de comer, e confesso que também pedi proteção a certa deusa.

Ganho novos amigos

Danilo L.

  Estava exausto, minha cabeça doía um pouco, minha pernas estavam bambas, mas pude ajudar meus amigos, só precisava de um descanso, Mayra não sabia onde estávamos, e Sr. Paulo ainda estava desacordado sobre uma pedra, o sol estava forte, não havia estrada por perto, só o que eu conseguia avistar era um pequeno lago e bem ao horizonte uma floresta e montanhas, nem parecia que eu estava no Brasil, mas não sabia se estávamos ao norte ainda, a única coisa que pensei fazer foi ir até aquele riu beber um pouco d’água.

-Encha o cantil de todos se não for incomodar. – Disse Mayra.

-Certo.

  Fui até o rui, molhei um pouco a cabeça e bebi um pouco daquela água, que aparentemente estava limpa, minha cabeça não doía mais, então comecei a sentir algo estranho, senti uma força estranha pairando aquele lago, faíscas começaram a sair da água, o vento ficou mais forte, até que um brilho surgiu, fechei meus olhos para não ficar cego, quando senti que o brilho tinha se dissipado, abri os olhos, meio atordoado, esfreguei minhas mãos até que enfim vi, um homem de terno azul, cabelos longos e levemente grisalho, era alto e robusto, tinha uma barba media e olhos que pareciam o próprio céu em fúria, quando olhei atentamente para aqueles olhos pude ver, aquele e Zeus em sua forma humana, mas ainda sim ele emanava um brilho e podia sentir sua força mesmo a distancia dele, estava serio, mas quando ele olhou nos meus olhos esboçou um leve sorriso.

-Pai? – No inicio não acreditei muito, o que Zeus em pessoa poderia estar fazendo aqui.

-Filho. – Ele abriu os braços para mim.

  Corri ao seu encontro, naquele momento parece que toda a falta que ele fez todo o abandono não tiveram significado, só o que importava era ganhar seu abraço. Quando o abracei sumi entre os teus braços, ele era quente, mas ao mesmo tempo frio, era difícil de explicar, mas me senti mais forte ao teu lado.

-Mas por que veio até aqui?

-Preciso ser breve filho, se os outros deuses, principalmente seu tio Poseidon descobrir que vim até aqui eles ficariam furiosos, venho lhe trazer uma pequena ajudar. – Então de traz de uma pedra saíram dois Pégasos, cavalos com asas, ele eram lindos, dois Pégasos brancos, eles caminhavam com leveza. – Eles te levaram até o teu destino filho, mas não até o local ao qual vocês precisam ir, aquela floresta e muito densa e fechada, eles te levaram o mais longe possível. – A voz de Zeus era como um trovão, grossa, mas também parecia suave de um pai falando com um filho recém-nascido.

-Compreendo, mas pai, fale com Mayra, ela nunca teve um contato com o senhor. – Implorava para Zeus, ele já tinha me dado à espada, e agora me daria aqueles dois Pégasos, mas nunca tinha falado com Mayra.

-Em breve filho, em breve vocês estarão os dois ao meu lado, agora tenho que ir, peço que feche os olhos.

-Mas... - Não pude fazer nada se não fechar os olhos e Zeus brilhar em sua forma divina e voltar para o Monte Olimpo.

  Agora só restamos eu e os Pégasos no local, fiquei acanhado no inicio para passar a mão nos dois, mas e como se eles já me conhecem, e vieram ao meu lado, acho que eu tinha simpatia com animais alados.

  Voltei para o encontro dos meus amigos com aquela surpresa.

-De onde você os tirou? – Mislayne apontava maravilhada para aqueles animais lindos.

-Foi nosso pai. – Disse Mayra com olhar triste.

-Sinto muito mana, mas e que Zeus disse que não podia ficar muito tempo por aqui, se os outros deuses descobrissem seria um problema para ele.

-Mas por que ele nem veio falar conosco quando você estava aqui.

-Deve ser por que cada Deus tem que falar com seu filho meio que em particular.

-Ok. – Mas ainda sim Mayra estava triste.

-Gostei desse presente de Zeus, mas alguém sabe pilotar um cavalo com asas? – Disse Victor.

-Acho que os mais aptos a fazer isso são Danilo e Mayra, já que eles são animais alados, e o céu e um lugar para os filhos de Zeus. – Falou Mislayne, e um dos cavalos foi até Mayra pedindo um pouco de carinho a ela. – E eu acho que ele ou ela gostou de ti.

  Rimos então decidimos montar nos cavalos, senhor Paulo foi montado entre mim e Mislayne, então subimos aos céus, o cavalo tomou velocidade em alguns galopes, então abriu suas asas e começou o voou, foi incrível, o vento em nossos rostos, Victor apertava a cintura de Mayra e estava com a cabeça colada em suas costas, àquilo era uma cena fofa, mais ainda mais engraçada, seguimos o rumo de um rio, que nos levou até uma casa de verão, que era grande aproposito, tinha um iate e uma escada que levava até a casa, deixamos Paulo na porta dos fundos, esperávamos que tivesse alguém lá, se não estaríamos encrencados, então seguimos nossa missão, subimos até as nuvens para não sermos vistos por algum mortal com celular ou algo do tipo, se bem que a nevoa ia cuidar disso, mas não custa tomar cuidado.

  Mislayne abraçava a minha cintura, e colocou sua cabeça sobre minhas costas, igualmente Victor fazia, mas com certeza ela não tinha o medo que Victor sentia, meu coração acelerou, minha respiração falhava, eu fiquei confuso, estava começando a sentir algo por Mislayne? Perguntei-me, tentei tirar aquilo da cabeça e me distrair com a paisagem, que era espetacular, digna de uma foto ou uma pintura, o sol cobria as nuvens, ele aquecia meu rosto.

-Poderíamos tirar uma foto. – Gritou Mayra no outro Pégaso.

-Poderíamos sem alguém não tivesse atacado meu celular em uma avenida movimentada. – Gritou Victor.

  Rimos, então olhei para Mayra com um olhar desafiador, ela entendeu o que eu estava propondo, corrida de Pégaso, então cortamos o céu com curvas e rodopios, Victor grudava ainda mais em Mayra, e Mislayne gritava, mas de alegria, foi à primeira brincadeira em semanas, o que me deixava realmente feliz, e esquecer um pouco a missão.

Fim do Capitulo

Autor da História: Danilo Silva.

Editora da Ortografia: Mayra Bellini.

Baseado na história de Rick Rordan: Percy Jackson e os Olimpianos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Surpresas neste capitulo... oque será que acontecera a seguir, só continuar acompanhando os capítulos a seguir... obrigado a quem lê, espero não estar escrevendo pra ninguém.. =T



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Busca Pelo Irmão - Livro Um" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.