A Busca Pelo Irmão - Livro Um escrita por Dreams


Capítulo 6
Capítulo 6 - Alguns Novos Sentimentos


Notas iniciais do capítulo

Os grupos seguem separadamente, Grupo Athena segue para a floresta Amazônica, enquanto o Grupo Afrodite segue para o litoral em busca de Erlan, filho de Poseidon, o que essa missão guarda para os nossos jovens semideuses.



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Titulo do Livro

A Busca pelo Irmao

Livro um

Danilo Silva & Mayra Bellini

6° Capitulo

                       Alguns novos sentimentos.

                                      Mislayne W.

A situação tinha acabado de se complicar ainda mais, tínhamos que levar Mayra para o hospital, a nossa única chance de sairmos daquele lugar era pegar o carro. Mas aquele rapaz não iria dar um carro para quatro jovens.

-Que isso, saiam do meu carro agora, vou chamar a polici- A voz dele se engasgou ao olhar para a Mayra no banco de trás do carro.- Meu Deus, o que aconteceu com essa jovem?

-Ela sofreu um acidente, precisávamos leva – lá até o hospital. – Falei tentando contornar a situação.

-Eu vou levar vocês para o hospital mais próximo. – Falou o Rapaz.

-Logo!  - Falou Victor com expressão de angustia.

-Ok, só pegarei as chaves... Wow... A floresta está pegando fogo, temos que ligar para os bombeiros. – Gritou o rapaz.

-Ok, mas quando estivermos no carro. – Disse Danilo, ele estava ao lado de Mayra, falando que ia ficar tudo bem.

-Então todos para o carro, agora.

  O rapaz dirigia a 100 km/h... Em uma pista de 60 km/h, seria bom se nenhum policial aparecesse, então Mayra finalmente acordou.

-Onde estou?

-Finalmente acordou. – Comemorou Danilo. – Você está em um carro indo para o hospital.

-Mas eu estou bem, Ai! – Ela sentiu o braço esquerdo, o qual estava ferido.

-Não está, te levaremos para o medico. – Disse o rapaz.

-Não preciso, eu tenho ambrosia na minha mochila. – Insistiu Mayra.

-Ambrosia? – Questionou o Rapaz.

-Nós deixemos aqui no acostamento, muito obrigado pela ajuda. – Falou Mayra

-Como quiser, e vocês?

-Vamos com ela, muito obrigado novamente. – Disse Victor.

  Ele nos deixou na beira da estrada.

-Certeza que querem ficar ai? – Falou de dentro do carro.

-Sim, muito obrigado... Como e o seu nome? – Falei.

-Ederson Rodrigues.

-Muito obrigado Ederson. – Ele seguiu pela a estrada, e nos ficamos nos acostamento da estrada perto da floresta que continuava pela estrada. Entramos na floresta, para nos proteger de algo.

-Você tem certeza que está bem May? – Falou Danilo abraçado a irmã.

 Ela comeu um pouco de ambrosia, que e a comida dos Deuses, que tem um poder de cura, mas caso seja comida em excesso, pode matar, ela disse depois de algumas pequenas mordidas, e realmente a ajudou, a ferida foi se curando, e ela estava melhor.

-Wow, essa ambrosia e realmente maravilhosa como Percy descreveu, como se sente? – Falou Victor.

-Incrível. – Riu Mayra.

-O sol já está se pondo, onde ficaremos? – Falei.

-Pelo jeito vamos acampar. – Falou Victor sorrindo.

A ideia de acampar não me agradava pelo fato de aquela floresta ter algum animal, alguma cobra, e a ideia que mais me amedrontava, aranhas, eu tinha fobia por aranhas. Montamos um pequeno acampamento na floresta, tínhamos uma fogueira, Danilo pegou algumas frutas para nós, que foi uma atitude fofa da parte dele, e depois disso ele sentou ao meu lado.

-Está nervosa por essa missão? – Disse Danilo.

-Sim, tenho receio de não voltar, receio de não ver mais meus amigos, minha família, e você?

-Tenho medo de não conseguir proteger meus amigos. – Neste momento ele pegou na minha mão e a apertou, meus batimentos cardíacos começaram a acelerar, não acreditei no que senti, sentia que estava gostando dele, mas ele era meu melhor amigo. – Quero muito resgatar meu primo.

-Estaremos lá para te ajudar. – Sorri.

Ele sorriu e me abraçou, um abraço aconchegante, estava perfeito.

-Vocês estão de olho na fog... Ops acho que interrompemos algo, dinovo. – Disse Victor ao lado de Mayra que tinham ido buscar mais lenha.

-Não estão atrapalhando nada, só um abraço entre amigos. – Falou Danilo, a palavra amigos começou a me incomodar.

-Será que conseguiremos mesmo salvar Thiago e o senhor Brown? – Victor arrumando a fogueira.

  Todos ficaram em silencio, com olhares para a fogueira.

-Vamos conseguir. – Disse Danilo sorrindo.

    Finalmente consigo usar meu poder

Anna G.

Nossa missão estava indo bem, Bruno e Fernando faziam piadas a todo tempo, e Davi até que estava falando algo, ele e do tipo quieto, nós já estávamos chegando à rodoviária de Campinas, íamos pegar um ônibus até o Guarujá, Senhor Daymon me orientou para irmos para lá, foi para onde Erlan tinha seguido com os outros dois semideuses, não era uma pista tão boa, mas já era um guia para onde irmos, e Danilo disse que amigos moravam lá, tínhamos onde descansar.

-Vou comprar as passagens para o ônibus. – Disse Davi.

-Eu vou comprar alguns doces. – Falou Fernando.

  Fiquei esperando pelos dois por uns 5 minutos, na verdade Davi demorou um pouco mais.

-Já comprei as passagens, espero que nossa viagem seja calma. – Falou Davi.

-Algo me diz que não será. – Comentou Fernando comendo pão de frios. – Todos trouxeram armas. – Até estranhei Fernando falando seriamente assim.

-Sim, eu trouxe uma adaga. – Disse.

-Espada. – Mostrou Davi.

  Recebemos a chamada para nosso ônibus.

  Sentamos nos primeiros bancos do ônibus, estava quase dormindo, então paramos em um transito.

-O quê e aquilo? – Apontou uma turista.

 Olhamos, e vimos, um Minotauro vinha furiosamente em nossa direção, um monstro com corpo de homem musculoso e peludo, e cabeça de touro, com chifres enormes.

-Vamos para fora do ônibus. – Gritou Davi.

Corremos para fora do ônibus, mas tinha um trânsito perto de nós, tínhamos que levar o Minotauro para longe de todos.

-Tive uma ideia, uma ideia doida, mas me sigam. – Disse.

-Aonde você vai? – Gritou Bruno.

-Me sigam. – Olhei para trás.

  Corri em direção do Minotauro.

-Você e louca? – Gritou Fernando me seguindo.

  Continuei, mesmo não querendo, mas continue em direção do Minotauro, ele já estava a alguns metros de mim, e já abaixava seus chifres na minha altura, meu coração batia forte, minhas pernas estavam tremulas, mas continuei quando cheguei perto do Minotauro, me desviei, fazendo o Minotauro perder o equilíbrio e rolar no chão.

-Incrível. – Gritou Fernando.

-Bruno, Fernando, monte algumas armadilhas, enquanto eu e o Davi vamos distrair o Minotauro. – Falei.

-Certo. – Falaram juntos.

  Minotauro soprou vento pelas narinas frustrado pela falha em me furar com seus chifres, voltou em minha direção, mas um jato d’ água o atingiu no rosto, fazendo cair para o lado, Davi ajoelhado tinha usado a água do rio próximo a nós com seus poderes, mas isso exigia muito esforço pelo que ele demostrava.

-Isso foi incrível, mas não se esforce tanto.

-Isso não foi nada, posso usar mais do meu poder. – Disse Davi se levantando.

 Minotauro veio mais raivoso para cima de nós, desviamos novamente, mas ele usou as mãos para se segurar, e jogou Davi para longe com a mão direita, e veio em minha direção, um soco dele passou zunindo por cima da minha cabeça, e atingi-o na batata da perna, ele mugiu de dor, isso mesmo, mugiu, agora ele estava em cima de mim, não tinha para onde correr, mas então Davi jogou um jato poderoso em cima dele, Minotauro saiu rolando para o lado, caindo em uma das armadilhas de Bruno e Fernando, que era um buraco, olhei para o Davi, estava ofegante e cansado, Minotauro mugiu de frustação, e estava voltando para fora do buraco, quando Bruno fincou a espada no crânio dele, fazendo ele se desfazer em pó dourado. Davi estava ofegante e cansado, ele estava quase desmaiando quando Fernando foi ajuda - ló.

-Estou bem, só preciso descansar um pouco. – Disse ele.

-Como vamos seguir agora? – Comentou Fernando.

-Tive uma ideia. – Exclamou Bruno. – Lembra que a Mayra comentou que você tem o poder do Charme, poder de encantar as pessoas, por que você não usa o teu poder para convencer algumas dessas pessoas para levar a gente até lá?

A ideia de usar esse meu tal poder me deixava intrigada ainda, a ideia de controlar alguém não era legal, mas pela situação era necessária.

-Certo, mas essa vai ser a ultima vez.

  Fomos em direção a um homem que estava sozinho em um FOX preto.

-Olá, será que o senhor pode levar a gente até o Guarujá? – Estava aflita, ele me olhou seriamente, devia ter uns 45 anos, cabelo preto acinzentado, e rosto modelado, mas como magica ele me olhou confuso.

-Entrem, levarei vocês. – Disse ele sorrindo.

Entramos no carro, e seguimos sentido a serra, para a minha surpresa o meu poder do Charme tinha funcionado.

Meu Sonho Revela pistas

Danilo L.

Naquela noite fiquei como vigia, fiquei em um pequeno morro, os três já estavam dormindo, fiquei admirando minha espada, ela emitia um brilho celestial, tinha um raio na guarda da espada, e estava escrito Zeus embaixo do raio.

-Zeus realmente e um pouco convencido. – Ri.

-Não conseguiria dormir com essa espada “acessa”. – Falou Victor.

-Desculpa. – Me levantando.

-Não foi nada, estou sem sono ultimamente. – Victor sentou ao meu lado, mas se virou e ficou olhando para as garotas dormindo.

-Você ficou realmente preocupado com a Mayra. – Debochei.

-Er... E claro que me preocupei, ela faz parte da equipe, e é minha amiga, me preocupo com meus amigos. – As bochechas dele coraram, mas depois rimos.

-E bom ter amigos por perto. – Disse.

-Também me sinto bem tendo vocês por perto, isso me conforta, mas agora você pode ir dormir nesta noite eu fico de vigia. – Falou sorrindo.

  Fiz que sim com a cabeça, e voltei para me deitar no colchão.

  Sonhei com um penhasco, nele estava senhor Brown, estava dentro de uma caverna fechada, ele estava tentando fazer uma fogueira, estava com frio, tremendo, mas conseguiu fazer, fez uma breve comemoração, e se deitou, em seguida a imagem mudou, no sonho aparecia duas silhuetas, um homem e um jovem conversavam, mas eu não conseguia entender o que eles falavam, então o homem pegou o jovem pelo pescoço e o erguer em direção a parede, mas ele olhou em minha direção, e soltou o jovem, quando ele começou a chegar perto de mim, acordei, assustado.

-Teve um pesadelo? – Disse Victor no alto do morro.

-Sim. – Assenti.

-Normal, só voltar a dormir.

-Tentarei.

-Boa noite. – Sorriu.

-Obrigado.

Chegamos ao Litoral

Davi Ismael N.

Estava cansado, meu estomago doía, minha cabeça parecia que ia explodir, essa foram às consequências de usar tanto meu poder, tinha usado meu poder para acabar com o Minotauro, e agora já estávamos no Guarujá, depois de sair do “transe”, o motorista simplesmente seguiu seu trajeto, deixando quatro jovens em frente a uma casa.

-E aqui, Danilo disse que tínhamos que falar com a Karoline. – Comentou Anna.

-Então vamos chamar. – Disse Bruno tocando a campainha.

  Bruno tocou três vezes até sair um jovem, de altura media pele bronzeada e cabelos negros, olhou para a gente de cima em baixo e fechou a porta.

-Ahn? – Indignada Anna tocou a campainha novamente.

-O que vocês querem? – Disse o jovem.

-Somos amigos do Danilo. – Entreguei a carta que Danilo tinha feito para darmos explicações razoáveis para eles hospedarem nos quatro por uma noite.

-Não conheço esse Danilo. – Debochou o jovem.

-A moça que se chama Karoline está? – Disse Anna.

-Vou chama – lá. – Novamente fechou a porta na nossa cara.

  Depois de dois minutos ela aparece na porta, uma garota de estatura baixa, cabelos longos e negros, pele levemente bronzeada, e olhos castanhos.

-Pois não, estavam me procurando. – Falou Karoline.

  Entreguei a carta novamente, depois de ler ela esboçou um singelo sorriso e mandou a gente entrar. Era uma casa bem grande, espaçosa, e tinha um rapaz jogando vídeo game na sala em uma televisão realmente grande, deveria ter uns vinte anos e o jovem que nos atendeu estava no quintal chutando uma bola na parede.

-Desculpa à ignorância do meu irmão, ele não recebeu modos dos meus pais! – Falou olhando para seu irmão, ele não esboçou nenhuma reação, somente começou a chutar a bola mais forte na parede.

-Onde estão seus pais? – Disse Anna.

-Eles estão viajando a trabalho, meu irmão mais velho toma conta de nós, se bem que eu sou a mais responsável da casa. – Ela recolhia pedaços de pizza que estavam no chão. – Levanta do sofá agora e vai arrumar lá em cima!  - Gritou para o irmão mais velho.

-Mais tarde eu vou. – Debochava o rapaz.

-Se você não for eu ligo agora para os nossos pais e explico detalhe por detalhe o porquê você não ter emprego. – Ela ameaça com o celular em mãos.

-Certo, já estou indo. – Falou o rapaz cabisbaixo indo para o segundo andar.

-De onde você conhece o Danilo? – Perguntei.

-Ele veio passar as férias aqui no Guarujá e nos conhecemos e nos tornamos amigos. – Sorriu.

-Amigos... Hum. – Falou Anna sorrindo.

-Só amigos, somente amigo. – As bochechas delas coraram.

-Podemos ficar está noite aqui? Amanhã já partiremos. – Disse.

-Podem sim, tudo bem dormir na sala? – Falou Karoline.

-Tudo bem. – Disse.

-Pera, nada bem, não dormirei ao lado de três garotos. – Exclamou Anna.

-Você dorme no meu quarto. – Rindo disse Karoline. – Vocês querem tomar banho?

-Seria muito bom. – Falou Anna.

-Certo, venha comigo Anna, pegarei uma toalha a você, depois pego a vocês meninos.

-Certo. – Disse.

  Nós sentamos na sala, enquanto Karoline e Anna subiam as escadas, para distrair ficamos jogando vídeo game.

Fim do Capitulo

Autor da História: Danilo Silva.

Editora da Ortografia: Mayra Bellini.

Baseado na história de Rick Rordan: Percy Jackson e os Olimpianos.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenha gostado do capitulo, não esqueça de deixar seu comentario sobre o livro, sobre o que achou do meu novo modo de contar a história, duvidas e sugestões, e aguarde para o proximo capitulo... Bye ;)



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