A Busca Pelo Irmão - Livro Um escrita por Dreams


Capítulo 2
Capítulo 2 - Não Sou Reclamado.


Notas iniciais do capítulo

Espero que goste da continuação, espero atingir as expectativas... boa leitura



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A Busca pelo Irmão

Livro um

Danilo Silva

2° Capitulo

Não Sou Reclamado.

 Na manhã seguinte, passei na casa dos meus amigos, e todos com expressão de angustia. A frente da escola estava Daymon nos esperando.

-Estão prontos?

-Na verdade não... Mas vamos! – Disse Davi, que geralmente é bem quieto.

-Mas como vamos? – Disse.

-Já está chegando nossa condução – Disse Daymon apontando para o nada.

De repente, surgi uma van azul, com um motorista um tanto quanto familiar.

-Sr. Brown?! – Disse espantado

-Isso mesmo criança, sou o motorista de hoje.

-Vamos viajar nisso? – Disse Victor – Mas que beleza, vamos para um acampamento de Semideuses, e temos que ir numa van, não tem nenhum avião?

-Por experiência própria, não é bom viajar em um avião. – Disse Sr. Brown

-Pera ai... – Disse – O senhor só tem um olho?

Todos olharam fixamente, e todos tiveram a mesma reação, de espanto.

-Sim, para ser um ciclope preciso ter um olho, ou estou errado?

- É que é meio repugnante. – Disse Fernando.

-Olha como fala, muito respeito com o Sr. Brown. – Disse Daymon

-Tudo bem Daymon, já estou acostumado! – Disse sorrindo.

-Mas por que o senhor vivia perto de mim, e não no acampamento?  - Perguntei

-Para os monstros não rastrearem você, o cheiro que você emana, e de um Semideus.

-E o teu não e muito bom! – Disse Bruno rindo.

-Olha o respeito Beggin! – Disse Daymon em um tom muito bravo.

-Tudo bem Daymon, mas foi este meu cheiro que protegeu alguns de vocês, inclusive você Lerman.

-Muito obrigado Senhor – Disse

-Então – Agora em um tom mais amigável – Todos a bordo.

-É... Fazer o quê! – Disse Anna.

Seguimos todos pela estrada, mas a maior parte do trajeto dormimos, só acordamos quando paramos em uma daquelas lojas de estrada.

-Isso tudo é um pouco estranho – Disse Davi.

-Eu estou achando o Máximo!– Disse Victor – Será que sou filho de quem? Zeus? Poseidon? Hades?

Todos riram, mas dava para ver no rosto de cada um, a expressão de medo, pelo fato de estarmos indo para um local desconhecido, e toda essa história deixaria um jovem meio agitado.

-Então me diga uma coisa – Disse – Se as histórias de Percy Jackson são reais, por que Rick Riordan a escreveu?

-Rick Riordan é o Escribã Sênior no Acampamento Meio - Sangue – Disse Sr. Brown

-Mas para que escreve – las? – Disse Victor

-Para alertar Semideuses do mundo todo, avisar de uma forma que os mortais só achassem que era um simples livro de mitologia.

-Ele estava tentando alertar sendo discreto? – Perguntou Davi.

-Correto. – Disse Daymon, que agora estava um pouco mais calmo.

-Onde fica o Acampamento? – Perguntou Amanda.

-Campinas – Disse Sr. Bronw.

-Campinas?! É... Vamos ter uma longa viagem. – Disse Bruno.

-Então, todos foram ao banheiro, compraram lanches?  Por que vamos voltar para a estrada! – Disse Sr. Brown em um tom de entusiasmo.

Voltamos para a estrada, rumo a Campinas. Foi mais ou menos duas horas de viagem, duas horas de tédio também, todo mundo ficou calado, sem reação, sem dizer nada, foi só o Sr. Brown contando histórias que ele viveu batalhas e heróis que ele encontrou. Chegando a Campinas, nos entramos em uma estrada típica americana, uma estrada longa, com arvores e neblina, que seria uma bela pintura.

Mas alguns minutos nesta estrada quando finalmente.

- Chegamos Acampamento Olimpiano! – Disse Sr. Brown mostrando a nós a entrada do acampamento, e ele era simplesmente lindo, havia um lago enorme, uma floresta com ninfas pulando pelos galhos. Havia uma casa enorme de três andares, era o que aparentava no principio, vários jovens com armaduras, e, um acampamento bem semelhante ao Acampamento Meio-Sangue, à única diferença era a camiseta, era verde escrita: Acampamento Olimpiano com um desenho de um tridente. Sr. Brown estacionou o carro, e todos descemos e a nossa espera estava, para minha surpresa, meu primo Thiago Lerman:

-Pera ai, vai me dizer que você também e um Semideus? – Disse.

-Sim, para ser mais preciso Filho de Athena, a Deusa da Sabedoria e da Estratégia em Batalha. – Disse ele sorrindo.

-Mas, por que você nunca me contou?

-Por que não era a hora certa, foi por isso que te emprestei todos os livros, para você se aprofundar no assunto, e entender.

-Mas... mas...

-Nada de mas, agora vamos todos entrar, vocês tem que se arrumar, para se organizarem, mas aqui, temos alojamento para quem não foi reclamado.

-Reclamado, o que e isto? – Disse Mislayne.

-Reclamado é quando um Deus assume o teu filho. – Disse Victor

-Correto... Victor né?

-Sim... Senhor?

-Não, sou jovem ainda para ser chamado de senhor. – Disse Thiago rindo. – Vamos entrar?

-Sim, vocês vêm? – Perguntei par o Sr. Brown e Sr. Daymon.

-Não, vamos resolver uns assuntos, mas aproveitem o tour. – Disse Sr. Brown.

E realmente foi um tour. Andamos o acampamento inteiro, com meu primo mostrando tudo, os chalés onde ficaríamos, o campo de batalha, o lago que era usado para competições de canoagem, a casa principal onde tinha reuniões, a floresta onde geralmente tinha a caça a bandeira que havia uma casinha velha num canto escuro da floresta, os estábulos, o arsenal de armas, o pavilhão do refeitório, a quadra entre outras coisas. Realmente bem semelhante ao Acampamento Meio-Sangue.

-Vários Acampamentos pelo mundo seguem o modelo do Acampamento Meio-Sangue – Disse Thiago – E este é o fim do nosso tour. Meninas, a minha esquerda está o chalé temporário em que ficaram. O da direita é o de vocês garotos, se arrumem para a noite.

-O quê terá a noite? – Disse Bruno.

-Um pequeno show.

-Então, eu não sei vocês, mas estou exausto! E a cama melhor é minha! – Disse Victor correndo para o chalé.

Mas antes de entrar algo aconteceu. Acima da cabeça de Victor apareceu uma Lança vermelha.

-E, acho que temos nosso primeiro Semideus reclamado, parabéns Victor, Filho de Ares, o Deus da Guerra. – Disse Thiago.

-Serio? Que demais, filho do Deus da Guerra. – Disse Victor.

-Bem que eu desconfiava que ele fosse o teu pai. – Disse

Ele riu, e meu primo indicou o caminho do chalé de Ares, os demais voltaram para o chalé “provisório”. Naquela noite, fomos todos para o pavilhão do refeitório, menos Victor, que estava na mesa dos filhos de Ares, se divertindo com seus meios-irmãos novos. Havia comida, sobremesa, bebida, musica, era um clima bem animado.

-Isso até que e legal – Disse Anna.

-Eu estou achando incrível. – Disse.

-Ah, você não conta, já que curti tudo isso – Disse Mislayne.

Depois do jantar, todos foram para o Anfiteatro, onde o Diretor, Sr. Chester se apresentou.

-Olá a todos, e olá para os recém-chegados. – E apontou para nós – Me chamo Chester Rendigton, sou filho de Poseidon, patrono deste Acampamento, estou responsável por ele, espero que vocês recém-chegados se acomodem, e curtam o nosso show. – Então se retirou.

Quem diria, Semideuses curtem um som legal, teve um pequeno show de rock, em que eu e a Amanda curtimos muito, e depois Stand Up Comedy, com o Sátiros e Semideuses, foi engraçado. Depois do show todos fomos para os quartos.

No meio da noite, ouvi um grito do chalé temporário das garotas, fomos correndo imediatamente para lá, e no meio da aglomeração de pessoas estava Anna e Amanda. Anna tinha alterado totalmente as roupas, ela estava simplesmente incrível, esse era o símbolo de uma filha de Afrodite, Deusa do Amor, enquanto Amanda tinha uma caveira acima da cabeça, símbolo de Hades, Deus do Mundo Inferior.

-Que roupas são essas? São ridículas – Disse Anna rasgando os enfeites da sua roupa.

-Filha de Hades, isso explica muita coisa – Disse Victor.

-Me deem licença, licença.  – Disse Thiago – Ah, mais reclamados, parabéns Anna, Filha de Afrodite, Deusa do Amor.

-Besteira!  Não quero ficar toda enfeitada com essas roupas...  – Disse Anna.

-Enfim, parabéns Amanda, Filha de Hades, Deus do Mundo Inferior.

-Eer... Ok. – Disse Amanda, um pouco nervosa com a atenção que estava recebendo.

Novamente meu primo mostrou os chalés de cada, e toda aquela aglomeração de Semideuses e Sátiros foram sumindo. Tentei dormir com a ideia de namorar a filha do Deus do Mundo Inferior, espero não ser vigiado por uma caveira. Naquela noite, sonhei que estava em uma floresta, sendo atacado por Harpias e Ogros, estava correndo o mais rápido que podia, ao meu lado estava Amanda, severamente machucada, mais a frente estava Mislayne e Davi correndo também, mas a nossa frente havia um abismo, e fomos encurralados pelos monstros, e quando todos eles vieram em nossa direção para nos derrubar, Acordo todo suado e ofegante, meus amigos preocupados desceram de suas camas.

-Você está bem? – Disse Davi.

-Não muito, tive um pesadelo não muito agradável.

-Eu tive um sonho horrível uns dois dias – Disse Bruno.

-Eu também. – Disse Fernando e Davi também concordando.

-Isso é normal, um semideus ter pesadelos, agora vai dormir, amanha tem caça a bandeira. – Disse um garoto no beliche de cima.

Então, tentei voltar a dormir, o que foi fácil, pelo fato de estar exausto.

No dia seguinte... Mais um reclamado, na verdade dois, Bruno e Fernando, Filhos de Hermes, isso ocorreu logo quando acordamos, agora só restaram eu, Davi e Mislayne como os “não reclamados”, meu primo, Thiago, disse que era bem provável que fossemos reclamados nesta noite, mas alguns filhos de Hermes disseram que poderíamos nunca sermos reclamados, isso me intrigou um pouco.

Tomamos café no pavilhão, e fomos nos preparar para a caça a bandeira.

-E muito simples. São dois times, o objetivo é pegar a bandeira do outro time. – Disse Thiago sorrindo.

-Como se isso fosse simples né. – Disse Mislayne.

-A divisão dos times foi feita deste modo, Time vermelho: Filhos de Athena, Filhos de Hades, Filhos de Apolo, Filhos de Hermes. Time azul: Filhos de Poseidon, Filhos de Ares, Filhos de Afrodite, Filhos de Hefesto e os “não reclamados”. – Disse Thiago a todos.

Todo time azul gritou “Heey”, e o time vermelho imitou levantando as espadas e os escudos.

-Como assim, eu vou ter que enfrentar a minha namorada? – Disse.

-Isso mesmo. – Disse Amanda.

-E eu não quero enfrentar meus amigos. – Disse Anna.

-No campo de batalha, muitas vezes não temos amigos. E também e só um exercício, nada de mais acontece. – Disse Thiago.

Mas não era somente um exercício, mas parecia uma batalha, jovens se degladiando e atacando uns aos outros, os filhos de Apolo ficavam nas árvores atacando flechas em alguns filhos apressados de Ares, ao mesmo tempo em que filhos de Poseidon se atacavam contra os filhos de Hades, o que foi uma batalha muito boa, os únicos que não lutavam eram os filhos de Afrodite, que estavam mais interessados em ficar penteando os cabelos e colhendo flores. Eu fiquei ao lado de Davi e Mislayne, mas não sabíamos o que estávamos fazendo, corríamos de um lado para o outro, escapando de espadas e armadilhas plantadas por filhos de Hermes.

-Isso e uma loucura, podemos nos ferir aqui. – Disse Mislayne.

-Ou morrer! – Acrescentei.

Desviamos de algumas flechas, até chegarmos a uma região da floresta bem aberta, e silenciosa, nem parecia que estava tendo uma batalha.

-Estranho, nem sempre o silencio e um bom sinal – Disse Davi. E ele tinha razão, da arvore surgiu vários filhos de Ares.

-Olha se não são os excluídos, como te chamam? “não reclamados”? hahaha! Eu chamo vocês de inúteis.  – Disse Reus, filho de Ares, ele era um garoto grande, musculoso, com cortes na cara e cabelo arrepiado, os outros três garotos eram bem parecidos com ele.

-Não queremos lutar. – Disse Mislayne.

- “Own” Que bonitinho, ela não quer lutar. – Disse Reus, rindo – Eu não terei pena de ninguém, nem de você, donzela.

Nesta hora, eles vieram em nossa direção, à única coisa que fiz foi proteger Mislayne, defendendo um golpe de Reus.

-Corram! Vão atrás da bandeira. – Disse.

-Não! Vamos ficar aqui. – Disse Davi, atacando um dos brutamontes. Sinceramente, não sei de onde ele tirou força para atacar aquele gigante, mas Davi era bem rápido, e dava ataques com o pomo da espada, a parte de baixo, de modo que eles se contorciam de dor, e com esses golpes Davi derrubou dois garotos, e Mislayne estava desviando dos ataques do outro, enquanto eu estava trocando golpes com Reus, ele não era muito rápido, mas tinha um golpe pesado, que fazia com que o meu braço doesse, então em um dos golpes dele, desvie, e virei um soco rápido no queixo dele, e para o meu azar, não surgiu efeito, e ele me deu chute na barriga, que fez com que eu caísse no chão, e assim ele veio que nem um touro em minha direção, mas Davi entrou na frente e desferiu o golpe dele, consegui me levantar. Vi meus amigos indo para cima de Reus e fui ajudar, mas antes que eu fosse, ouvi uma voz.

- Danilo... Danilo... Acerte o ponto fraco dele... Acerte nas costas.

-Quem disse isso? – Ninguém respondeu.

Então olhei para a Mislayne, e foi como se ela tivesse entendido o meu plano, distrair ele, para que um acerta-se as costas dele, quanto maior a queda, maior o impacto, foi o que eu pensei. Nisso eu distrai Reus.

-Como vai Senhor Balofo, comeu muito hambúrguer de Harpia hoje? – Disse.

-Como é que é? O que você disse seu inseto?!

-Foi o que você ouviu Senhor Balofo. - Disse o desafiando.

Novamente ele veio em disparada em minha direção, e assim, Mislayne veio correndo ao mesmo tempo atrás dele. Quando ele deu o golpe, desviei, e Mislayne deu uma voadora nas costas dele, e fez com que Reus caísse no barranco de cara, e lá ficou desacordado.

-Isso... Foi Incrível! – Disse Davi – Sincronia perfeita parece que vocês treinavam há bastante tempo.

-Incrível foi você derrubando dois “musculosos” – Disse Mislayne.

-Não sei como fiz aquilo, acho que meus anos jogando na internet fez efeito. – Disse Davi.

-Foi bom, mas agora vamos, antes que eles acordem e mais deles apareçam. – Disse.

Então nós saímos daquele campo aberto em direção à floresta fechada, até encontrarmos Amanda, guardando a bandeira.

-Ainda bem que encontrei você amor – Disse.

-Eu não quero lutar, por isso me deixaram aqui. – Disse Amanda me abraçando.

-Tudo bem, não iremos lutar. – Disse Mislayne.

-Quem disse que não. – Surgiu do meio da floresta Victor com o elmo azul e uma espada em punho. – Eu entrei neste jogo para ganhar, na guerra o meu inimigo é quem está guardando o que eu quero, ou melhor, meu objetivo tem que ser derrotado, independente de quem.

Amanda saiu dos meus braços e se colocou a frente da bandeira.

-Não sairei daqui, mesmo não querendo lutar, meu objetivo de defender e não deixar ninguém pegar está bandeira.

-Então será como quiser. – Disse Victor indo para cima de Amanda, mas o impedi dando uma rasteira nele.

-O quê está fazendo? – Gritou Victor.

-Defendendo minha namorada, olha o que você ia acabar de fazer!– Disse.

Todos ficaram em silencio.

-Correto. – Disse Victor. – Mas como iremos decidir, temos que defender nosso time.

-Estou pensando nisso. - Disse. Mas enquanto pensava, filhos de Apolo apareceram.

-Você está bem filha de Hades?

-Sim, eles não me machucaram. –Disse Amanda.

-Não vamos deixar vocês pegarem a bandeira.

-É o que veremos! – Disse Victor, que parecia um gladiador da Roma antiga, atacando os cinco filhos de Apolo com fúria e ataques rápidos, parecia um filho de Ares com características do Kratos. Ele derrubou quatro filhos de Apolo, mas o quinto era rápido e atacava flechas rápidas, foi uma batalha boa, mas no final Victor estava preste a fazer um belo corte no rosto dele.

-Pare! – Disse Mislayne. – E só um exercício de treinamento, não é uma batalha realmente.

Victor ficou paralisado. E correu para a floresta, tentamos impedir, mas ele não nos ouviu. Agora só restou eu, Mislayne, Davi, Amanda e o filho de Apolo, Gomez era o nome dele. Imediatamente toucaram uma trombeta, era o fim do exercício, claramente o time vermelho ganhou. E quando todos se reunirão, estavam lá, os irmãos Beggins com a bandeira em mão, sorrindo e comemorando a primeira vitória, fiquei feliz por eles.

-Temos um vencedor, Time Vermelho, já são duas vitórias consecutivas. – Disse Thiago.

Mas algo a mais aconteceu, Mislayne foi reclamada, uma Coruja apareceu à cima de sua cabeça. Os filhos de Athena comemoraram levantando sua espadas.

-Parabéns Mislayne, Filha de Athena, e também minha meia irmã. – Disse Thiago sorrindo

-Wow, Athena! Sempre achei ela a mais legal, e eu amo corujas. – Disse Mislayne indo para seus novos irmãos. Só restamos eu e o Davi agora, os não reclamados, mas no almoço daquele dia, só sobrou eu, Davi foi reclamado filho de Poseidon .

Naquela noite, fui até uma arvore que ficava no alto de um morro do acampamento, fui lá para me distrair e tirar o pensamento de ser o único dos meus amigos não reclamados, e aquele lugar tinha uma vista boa para as poucas montanhas que tinha em Campinas.

-Posso me juntar a você. – Disse Chester.

-Claro. – Disse.

-Você está preocupado pelo fato de não ser reclamado?

-Isso, e também tudo isso que está acontecendo, não consegui juntar as peças desse quebra cabeça.

-Entendo. – Chester sentou perto de mim e começou tocar uma flauta. – Aprendi com os Sátiros – Disse ele rindo. Chester era o diretor do Acampamento, mas parecia mais um amigo em que podia confiar.

-Você está aqui há muito tempo?

-Estou aqui desde os 15 anos, nunca mais vi a mundo lá fora, permaneço aqui para cuidar do acampamento.

-Nunca mais viu o mundo, não é meio torturante permanece aqui? – Disse.

-Não, eu amo o que faço. Cuidar de vocês é o meu dever, cuidar deste acampamento. – Disse Chester, voltando a tocar a flauta, fazendo maças caírem da árvore. Percebi que aquele acampamento era um lugar legal para viver, que eu teria pessoas para conviver e cuidar de mim, e comecei a gostar daquele lugar.

Autor da História: Danilo Silva.

Editora da Ortografia: Mayra Bellini.

Baseado na história de Rick Rordan: Percy Jackson e os Olimpianos.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenha gostado do capitulo dois, colocarei o capitulo 3 o mais rapido possivel, aguardem!!