A Busca Pelo Irmão - Livro Um escrita por Dreams


Capítulo 17
Capitulo 17° - O Vulto De Ares.


Notas iniciais do capítulo

Mas um cap... E ainda mais ação kkkk



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17° Capitulo

O Vulto De Ares.

Danilo L.

–Onde você esteve? – Falei ofegante enquanto corria tentando alcançar Mayra.

–Depois que tu sumiste, me deparei com uma escola.

–Como assim escola? – Falei espantado, não imaginava um acampamento na floresta, uma escola, era algo impossível. – Escola de que?

–Uma escola de bruxaria. – Ela dizia tudo com tranquilidade.

–Bruxos?

–Sim, mas isso não importa agora, vamos para a luta.

Mayra pulou e girou, decepando uma Fúria, que deve ter ficado muito confusa, por não ter visto o raio de cabelos negros atacando ela.

Segui atacando uma Fúria, de olho em Lucas, que desceu a colina em minha direção.

–Você se aliou a eles, como pode Lucas? – Desferi um golpe contra sua espada, que se chocaram.

–Você nem me conhece Lerman, fala comigo como se eu fosse seu amigo, se sentiu importante só por que e filhinho de Zeus, isso para mim não e nada, já que vamos destruir o Olimpo. – Lucas me lançou para trás com um chute, e invocou esqueletos com armaduras danificadas.

–O mesmo truque que a Amanda usou. – Murmurei.

Investi contra os guerreiros, defendendo, atacando e pulando, pelo fato de alguns esqueletos atacarem minhas pernas.

–Por que você... – Agachei após um ataque. – Não me enfrenta?

–Não venha com essa tentativa de atacar meu ego Lerman, sei bem o que estou fazendo. – Ele invocou outra remessa de guerreiros, uma gota de suor desceu de seus cabelos cacheados, e os guerreiros seguiram marchando em direção aos Chalés, enquanto o ciclope detonava os campistas.

Minha perna e braços ainda doíam o poder de cura daquela bebida e sopa não deviam ter tido efeito, ou Daniella tinha errado na receita, Mayra ajudava o grupo de campista com o Ciclope, mas ele era grande, e forte, fez um grupo de garotas voarem três metros de altura para dentro da floresta, Lucas se dirigia lentamente até a enfermaria.

Senti um vento ao meu lado, então um vulto passou por mim, indo em direção de Lucas, o vulto desferiu um golpe cortando de raspão o braço de Lucas.

Lucas caiu assuntado no chão, seus olhos estavam arregalados, fazendo suas olheiras parecerem mais funda.

De pé a sua frente, estava um garoto de estatura baixa, cabelos lisos caídos sobre os olhos, físico musculoso, e duas laminas curvas nas mãos, era Victor.

Luta contra Confederados Mortos.

Mislayne W.

A senhora louca tinha revelado muitas coisas que se passavam em minha mente e meus sentimentos, mas a pior coisa que ela poderia ter dito, foi os meus sentimentos sobre Danilo, como ela poderia ter tanta certeza sobre aquilo se nem eu sabia o que sentia por ele? Mas o que ela disse sobre Erlan também me intrigava.

Saímos da caverna da senhora e seguimos para dentro da floresta, Bruno subiu em uma arvore, o que era fácil para ele, avistando a torre de referencia do acampamento de Demeter, uma torre com um escudo com o símbolo de Poseidon, e uma espiga de milho no alto, símbolo de Demeter, caminhamos até lá, adentrando a floresta densa, sempre verificando a localização da torre, que após um tempo tinha ficado fácil de ser vista, me preocupava muito com Danilo, ele poderia estar em perigo, ou pior, morto, tentei tirar a imagem dele morto da mente, mas a cada segundo, ela se tornava mais real.

Foi uma caminhada cansativa, estava ficando cada vez mais calor, o que não era nada agradável para mim, chegando próximo ao acampamento, ouve uma forte explosão, que fez um vento forte nos atingir, corremos todos para dentro do acampamento, nós deparamos com um ciclope e algumas fúrias atacando, Victor avistou um garoto de armadura negra, então avançou contra ele.

–Cara, filho de Ares sempre são assim. – Falou Erlan sacando sua espada e investindo contra o grupo de esqueletos, como se fosse algo normal, algo rotineiro, do tipo, “Ah! Vou ali matar uns esqueletos de armaduras velhas”.

Avistei Danilo, caído perto de Victor, com a perna, braço e rosto enfaixado, sua camiseta estava toda chamuscada e rasgada, igualmente como sua calça, parecia que tinha saído de uma guerra, o que literalmente tinha acontecido inúmeras vezes, mas com ele tinha sido mais grave.

–Ei, seu... Seu... Ah! Que vontade de te matar. – Falei.

Danilo estreitou as sobrancelhas, com um aspecto de surpresa.

–E assim que me recepciona? – Levantou ele com dificuldade.

Danilo cambaleou para o lado, Davi correu para ajudar o amigo.

–Você que fez tudo isso cara? – Disse Davi sorrindo.

–Acho... Que sim. – Ele falava como se aquilo fosse nada.

Bruno já tinha corrido para ajudar o Erlan, me senti forçada a segui – ló, mesmo querendo dar uns belos tapas no teimoso de olhos azuis.

–Isso mesmo? Vamos lutar com um grupo de confederados mortos? – Perguntou Bruno.

Eu assenti com um sorriso.

Os confederados emitam um som de dor e sofrimento, como se não quisessem fazer aquilo, mas mesmo assim nós atacavam, simplesmente desferia golpes a eles, eram bastante lerdos, mas se regeneravam rapidamente.

–O que podemos fazer para eles pararem de ressurgir? – Gritei.

–Não sei ao certo. – Gritou Erlan defendendo um golpe dos confederados.

Afastei-me para trás saindo do meu dos confederados, e olhei rapidamente a direção do ciclope, que estava sendo derrubado por Mayra, que montava nele feito um touro, ela perfurou seu único olho, fazendo o monstro rugir e joga – lá a quatro metros de altura, Mayra voou para perto dos chalés, Victor grunhiu e correu preocupado para o encontro de Mayra.

Lucas estava caído com cortes no braço perfurando sua camiseta de manga longa, marcas feitas por Victor deduzi, quando me voltei a luta, o confederados tinhas me cercado.

Fui Drogado, ou Algo assim.

Danilo L.

Victor fez Lucas ficar caído, com seus ataques rápidos com as duas espadas, se eu fosse lutar em um exercito, sem duvidas ia querer ele no do meu lado, pedi aos deuses que ele não fosse para o lado “negro da força”.

Mayra foi jogada a uma distancia enorme, quase dez metros, até cair dentro de um Chalé. Tentei correr até ela, mas uma dor alucinante consumiu minha perna, então, comecei a ver alucinações, pensei estar ficando louco, ou Daniella tinha colocado algum cogumelo na minha sopa.

De repente não estava mais no campo de batalha no acampamento, me sentia levitando, feito um fantasma, se fantasmas se sentissem daquela forma, estava em um local escuro, corri a mão ao bolso, mas minha espada não estava mais lá.

Gigante Esqueleto.

Davi Ismael N.

Danilo tombou ao meu lado, despencou e a palavra certa, ficou imóvel no chão.

–Danilo! Danilo! Ei! – Gritei agitando seus ombros, seus olhos estavam abertos, e sua pupila estava dilatada.

Olhei em volta, mas não tinha ninguém por perto, avistei Lucas correndo, soltei Danilo deixando no chão. Saquei minha espada que estava na bainha, e alcançando Lucas que não era muito rápido, passei meu pé entre suas pernas, dando uma rasteira fazendo - o cair de cara no chão.

–Onde pensa que vai. – Minha espada estava em seu peito, devia estar parecendo bem intimidador, para um garoto que usava óculos e era franzino.

–Me solte filho de Poseidon, ou conhecerá minha irá.

–Ha há! Não me faç-

No estante seguinte, um esqueleto de dois metros começou a se erguer a minha esquerda, devia estar exigindo muito de Lucas, pois seu rosto estava soado, e sua expressão era de um garoto que tinha acabado de corre uma maratona.

Tirei minha espada do peito de Lucas, e me prostrei em posição de batalha, o esqueleto ainda não estava totalmente emergido, mas algo o deteve, ele começou a retornar para as trevas que estavam no chão.

–Mas o que? – A expressão de duvida de Lucas me mostrou que nem ele devia estar entendendo.

–Será? – Imaginei que Amanda poderia estar nos ajudando e fazendo o esqueleto gigante retornar para o Mundo Inferior, mas não sabia se ela poderia fazer aquilo.

–Volte! – Gritou Lucas, as veias de seu pescoço saltavam, e uma pequena aura negra cobriu seu corpo, como aqueles personagens de desenho quando são possuídos por algo do mal.

Corri e pulei, apontei meu pé na direção do peito de Lucas, dando uma voadora fazendo cair para trás. Lucas perdeu o foco do esqueleto, fazendo o retornar por completo.

–Boa Davi! – Sussurrei para mim mesmo.

As lutas começaram a cercam, o Ciclope tinha sido reduzido a pó, assim como as Fúrias, os guerreiros que tinham ido com Lucas recuaram com medo.

–Esse não e o fim filho de Poseidon, eu gravei seu rosto, e eu mesmo irei te matar e certificar que irá para os Campos de Punição no Mundo Inferior. – Ele dizia com cortes que Victor tinha deixando em seu rosto.

–Nossa, estou morrendo de medo, estarei de esperando. – Estava com a espada nos ombros, mão esquerda no bolso, e peito estufado, me imaginei um personagem de anime naquele momento.

Ele se levantou e correu para dentro da floresta, ninguém o impediu, pois a batalha foi intensa, e a maioria estava cansada.

Corri de volta para o corpo de Danilo que estava paralisado ainda.

–Ei! Cara, não morra, tu me deves dinheiro ainda! Ei!

Nenhuma resposta. Comecei a me preocupar.

Uma Profecia que segue por gerações.

Danilo L.

Estava a um cinco ou dez minutos flutuando por aquele lugar escuro.

–Ah! Por favor, alguém apareça. - Gritei.

–Para que tanta pressa semideus. – Reconheci na hora de quem era à voz, Cratos.

–O que esta fazendo aqui? – Fiquei em posição de batalha, mas sem espada não era muito intimidador.

–Nada demais, vim conversar um pouco contigo. – Riu com desdém.

Franzi a testa.

–Conversar sobre o que?

Cratos fez surgir um pergaminho.

–Neste pergaminho, está escrito uma profecia, na qual, você está sendo citado, nela, diz que terá que tomar uma decisão, para salvar ou destruir todos os olimpianos.

Cratos lançou o pergaminho em minha direção, não sabia como eu iria segura - ló, mas ele pousou em minha mão.

–Mas por que está me dando isso? – Questionei.

Cratos abaixou sua cabeça, e me olhou pelo canto de seu olho ainda deformado.

–Nem Chester nem ninguém iria lhe falar sobre essa profecia, ela vem a anos rondando e amaldiçoando todos os Lerman’s e os Olimpianos.

–Lerman’s? – Questionei novamente.

Cratos riu.

–Isso mesmo semideus, seu sangue e bem conhecido pelos Deuses, experimente perguntar sobre teu bisavô, Horácio Lerman.

Espantei-me com o nome do meu bisavô, minha mãe já tinha citado historias que minha avó tinha contado para ela, que meu bisavô tinha lutado muito em sua vida, mas achei que foi em Guerras, do tipo, “Segunda Guerra Mundial”, mas Deuses, isso nunca veio em minha mente.

–Mas o que tem nessa profecia?

Cratos riu novamente.

–Esse pergaminho ficará com você jovem semideus. Espero que entenda e leia com sabedoria, então verá, que eu tenho razão.

–Você nunca terá razão.

–Veremos. – Riu Cratos dando as costas para mim.

–Espere, mas como você entrou na minha mente?

–Um dos meus poderes, e logo, logo, você verá mais desse poder. – O sorriso de Cratos não me deu esperanças sobre ver esse poder, com certeza não seria uma chuva de fogos.

A sala começou a girar, quando voltei a minha consciência, Davi estava gritando comigo, algo de dever um dinheiro.

–Cara, o que aconteceu? – Me apoie em Davi para me levantar.

–Finalmente, já estava desistindo de ti. – Debochou Davi.

Levei minha mão a minha chave para certificar que ela estava lá, mas no outro bolso estava um pergaminho, o cabelo da minha nuca eriçou, senti um frio na espinha.

–Simplesmente apaguei, acho que Daniella colocou alguma coisa na minha sopa. – Não em senti seguro em revelar o que tinha acontecido, não naquele momento. – Parece que vocês resolveram tudo aqui.

Olhei em volta, campistas levando feridos a enfermaria, Daniella teria um pouco de trabalho, Erlan, Mislayen e Bruno parados com espadas em punho, não entendi bem o que tinha acontecido. Mayra estava sendo carregada as pressas por Victor até a enfermaria.

–Tivemos feridos, mas sim, resolvemos. – Falou Davi.

–Vamos ver Mayra.

Todos os outros já estavam na enfermaria para ver Mayra deitada com o rosto e braços todos feridos.

Aos poucos ela abriu os olhos, e sua expressão foi de espanto.

–Gente, estou bem! – Riu Mayra.

–Vamos! Vamos! Deixem-na respirar. – Gritou a enfermeira.

–Espero que fique bem maninha. – Sussurrei para Mayra.

–Vou ficar. – Sorriu.

Nós retiramos da enfermaria seguindo para um chalé para hospedes.

Fim do Capitulo

Autor da História: Danilo Silva.

Editora da Ortografia: Mayra Bellini.

Redator: Erlan Carvalho.

Capa: Davi Ismael Amorim.

Baseado na história de Rick Rordan: Percy Jackson e os Olimpianos.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, se possível avaliem e comentem... Se compartilharem ficaria feliz...Tudo de melhor sempre... Vlw,flw Até mais...
Dan



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