Idas E Vindas 3 - Amigos São Pra Essas Coisas... escrita por Lady Lynx


Capítulo 3
Visita (final)


Notas iniciais do capítulo

Galera, obrigadenha por acompanhar essa droga de fanfic até o fim. Mesmo que só tenha 3 caps, foram todos com o coração!
Sério? Eu disse mesmo isso? Enfim, taí o último cap, Grissom visita a Sara, eles conversam... E o resto só lendo pra saber!



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Faziam quatro dias que Sara havia brigado com Grissom.

Ele não parava de lhe mandar mensagens e fazer ligações. A primeira e única mensagem que ela respondeu dizia que queria que a deixasse em paz.

Ainda se encontraram algumas poucas vezes no laboratório. Sara sempre tentava o evitar, mas falava com calma. Ela queria perdoa-lo, já haviam se separado muitas vezes e depois sempre ficava tudo bem. Pelo menos até um dos dois ir embora de novo. Estava cansada de passar um mês com ele e depois ter que se despedir novamente. Durante todo seu relacionamento, um dos dois partia e abandonava o outro. Já não aguentava mais isso.

Depois de um longo turno, Sara chegava em casa exausta. Estava anoitecendo, o céu carregado de nuvens que previam uma enorme tempestade. Provavelmente não ia conseguir dormir aquela noite.

Entrou em sua casa quase desmaiando. Jogou suas coisas sobre o sofá, chutou os sapatos na parede e seguiu em direção ao banheiro, na esperança de que um banho quente a livrasse daquela onda de azar dos últimos dias.

Foi tirando as roupas e as jogando pelo caminho. Quando chegou ao seu destino usava apenas suas roupas intimas.

Sara estava disfarçando ao máximo sua tristeza, principalmente na frente dos outros. Pensava que podia enganar a si mesma fingindo que estava tudo bem. Mas não estava. Se sentia sozinha. Triste. E ao mesmo tempo tinha raiva do rumo que sua vida havia tomado.

Fazia muito tempo que não era feliz. Tinha se esquecido do significado da palavra amor. E principalmente, sentia falta do carinho que recebia de Grissom.

Seus cuidados caprichosos para que ela sempre ficasse feliz. Ela o amava muito. Eles se amavam muito. E não conseguia acreditar que todo esse amor estivesse agora resumido em um papel assinado que dizia que nenhum dos dois fazia mais parte da vida um do outro.

De pé, seminua, parada em frente ao espelho da pia, Sara ainda conseguiu sorrir, se lembrando dos vários bons momentos que aquele homem já tinha lhe proporcionado. Mas o fim de seu casamento sempre transformava sorriso em lagrimas. em todas as noites em Vegas, depois da separação, ela se deitava na cama antes de dormir e chorava. Chorava como uma garotinha precisando de amparo. Chorava como se fosse a solução para tê-lo de volta.

Se lembrando daquelas muitas noites frustrantes, Sara não teve opção senão desabar ali mesmo. Caiu no chão chorando, com os joelhos encolhidos e as mãos no rosto.

Ela pensava o absurdo naqueles momentos. Pensava que todo ia ficar melhor se simplesmente pegasse sua arma e desse um tiro na cabeça. Estava cansada de tanto sofrer, e pior, fazer as pessoas a sua volta sofrerem também.

Sara tentava se recompor. Enxugava de todas as maneiras possíveis as insistentes lagrimas que escorriam quase sem parar de seus olhos. Já ia se levantar quando ouviu a campainha tocar.

Detestava ser incomodada a noite. Dormir era um de seus passatempos favoritos, e mesmo que não estivesse agora, podia fingir que estava para a visita ir embora.

Não funcionou. Ouviu a campainha ser tocada duas vezes seguidas. Era um insistente.

Se levantou suspirando. Refez seu caminho até a porta, pegando as roupas pelo caminho e as vestindo.

Apenas com a blusa e a calça, não se importou em atender descalça. Seja la quem fosse, ela ia mandar embora.

Sua expressão foi de espanto ao abrir a porta e ver que sua visita era ninguém menos que Gil Grissom.

Ele olhava triste para o chão. Com os braços cruzados, esfregava o corpo para se aquecer na noite fria. Olhou para Sara, estática a sua frente. Resolveu ir logo ao assunto.

- eu... Queria conversar...

O olhando ali, tremendo frio e com certeza querendo pedir desculpas, esqueceu a ideia de manda-lo embora, mesmo que se arrependesse depois.

- claro... Entre. – Sara deu paragem para Gil, em seguida trancando a porta.

Viu ele se sentar em um canto apertado do sofá, e foi tirar suas coisas dali para dar espaço.

- me desculpe, acabei de chegar do trabalho... – Sara recolheu sua bolsa e pastas com arquivos de casos. – espere um pouco, só vou guardar isso aqui.

- tudo bem. – ele a viu entrar em um corredor, voltando minutos depois vestindo um moletom com capuz e um par de All Star.

Se sentou ao seu lado no sofá, tentando parecer o mais natural possível.

- então...

- eu queria conversar com você... Sobre o que aconteceu e... Sobre nos...

Mesmo sabendo que aquele seria o assunto, ela entortou a cabeça suspirando, como se quisesse mudar de assunto. Grissom percebeu, e foi direto ao ponto.

- eu sei que estamos passando por um momento difícil, eu não sei se esta com raiva de mim mas-

- não estou com raiva de você. – ela interrompeu.

Grissom suspirou.

- só quero dizer que me arrependo. Me arrependo de ter sugerido uma separação, eu nunca quis me afastar de você, ou te deixar sozinha... – ele parou para tomar fôlego e analisar bem o que ia dizer. – eu só quero acabar com o seu... Com o nosso sofrimento de uma vez por todas.

Ele parou de falar para olhar nos olhos de Sara, que por mais que tentasse não conseguia olhar em seus olhos. Estava pensando no que ele disse, mas ainda não tinha entendido o que ele queria.

- Gil, eu-

- não quero que me deixe morar na sua casa. Não espero que queira se casar de novo, se quiser eu posso até ir embora de Vegas e nunca mais te incomodar. – ele sentiu algumas lagrimas pequenas tentarem sair ao pensar naquela possibilidade. – eu não espero que me aceite de volta, Sara. Eu só quero que aceite minhas desculpas por fazer você sofrer. Acredite, essa é a ultima coisa que eu já quis fazer na minha vida.

Sara ficou emocionada. Limpou uma lagrima que escorria por seu rosto e suspirou de olhos fechados. Grissom apenas a observava, preocupado, esperando uma resposta. Quando finalmente os abriu, seus olhos se encontraram com o dele, coisa que não acontecia a muito tempo.

Com certeza os olhos azuis foram um dos vários motivos que a levaram a se apaixonar por aquele homem.

Sem quere mostrar insistência, Grissom perguntou baixinho:

- então...

- tudo bem. – Sara se recompôs. – é claro que te desculpo Gil. Alias, sou eu quem peço desculpas. Eu exagerei, pensando que você tinha... Me abandonado. Nenhum de nos tem culpa nisso. Foi uma decisão necessária que fizemos... Juntos.

Eles se olharam por um tempo, até Grissom assentir, forçando um sorriso.

- obrigado.

Ele se levantou para ir embora. Achou melhor ir sozinho até a porta ao ver que ela continuava sentada ali, estática.

Sara estava sem reação. Só conseguiu ficar parada encarando o chão e vendo sua ultima chance de ser feliz ir embora.

- Gil, espera! – ela se levantou depressa, a tempo de ver que Grissom apenas tinha aberto a porta.

- sim?

- eu... – Sara chegou mais perto dele, parando em sua frente.

Ia abrir a boca para falar, mas foi interrompida por um forte trovão. Olharam os dois para o céu, lotado de nuvens negras. Não era possível ver uma estrela sequer. A única iluminação, não muito frequente, eram relâmpagos grandes, com raios enormes.

- é melhor você ficar...

Grissom, que ainda admirava aquele céu assustador, arregalou os olhos ao ouvi-la dizer aquilo. Ao contrario dele, Sara se mantinha calma, como se não tivesse dito nada de mais.

- está tarde, e pelo visto vai chover muito. Alem de que é muito perigoso misturar Las Vegas com uma tempestade... Pode passar essa noite aqui...

Sem pensar duas vezes, ele assentiu com um sorriso nervoso.

Sara deu passagem para que ele entrasse. Ficou um pouco perdido naquele lugar. se aproximou de uma mesinha de centro e pegou um porta retrato que mostrava um cena que bem se lembrava: estavam os dois se abraçando, um se frente para o outro, sorrindo (Forget me Not). Aquela foto foi tirada na costa rica, antes mesmo de se casarem.

Grissom colocou o objeto de volta no lugar e notou que Sara ainda estava parada na porta, observando atentamente o que ele fazia.

Limpou a garganta e seguiu em direção ao seu quarto, pegando o resto das roupas pelo caminho.

- me desculpe por essa bagunça, não costumo receber muita gente aqui... – Grissom a seguiu, parando encostado na porta. – menos Nick e Greg, mas eles fazem uma bagunça maior...

Sara socou as roupas dentro de uma gaveta, e a fechou ainda com uma meia para fora. Colocou as mãos na cintura e se voltou a ele.

Eu ia tomar um banho agora, mas posso fazer isso amanhã...

- tudo bem, pode ir.

Sara balançou a cabeça positivamente e sorriu. Seguiu em direção ao banheiro, mas antes de fechar a porta, Grissom chamou sua atenção.

- você já comeu seu jantar?

- ainda não... e você?

- não, ainda não.

- bem então... acho que posso preparar alguma coisa quando sair...

- certo, tudo bem.

Eles trocaram mais um sorriso forçado, antes de Sara fechar porta do banheiro a trancando em seguida.

Grissom agora estava sozinho.

Resolveu ir conhecer um poço a casa, já que seu sonho de morar ali com ela nunca ia se realizar.

Começou analisando cada centímetro do quarto. Tudo limpo e organizado. Pelo menos do lado de fora. Tamanho foi seu susto ao abrir uma porta do guarda roupa, apenas por curiosidade, e ser atingido por uma pilha de roupas amassadas. Alguma coisa dura caiu de lá, fazendo um barulho tão alto que de dentro do banheiro Sara o ouviu.

- esta tudo bem aí?

- s-sim! – ele começou a colocar as roupas de volta.

O que fez o barulho alto foi um livro grosso, de capa vermelha. Grissom o recolheu do chão para ver melhor. Na frente, desenhos dourados de linhas circulares e folhas de arvores, imitando cipós e galhos. O titulo: “a curiosa vida dos insetos”.

Ele sorriu, apenas por gostar de saber que não foi ele quem lhe deu aquele livro. Provavelmente ela comprou sozinha, o que significava que se interessava pelo assunto. Colocou o livro sobre a cama e foi ver o resto da casa.

O próximo cômodo era o quarto de hóspedes, onde provavelmente – e infelizmente – ia dormir naquela noite.

Era pequeno, mas confortável. Uma cama, uma cômoda, uma mesa de cabeceira e um armário. Dentro dele: toalhas, cobertores, lençóis, travesseiros... Parecia mais o quarto de um morador, tantos eram os detalhes que possuía.

Um clarão de luz vindo da janela chamou sua atenção. Ele nem havia notado que já estava chovendo. Uma chuva pesada.

Ele então foi a cozinha, passando antes pela sala e um segundo banheiro.

O caso dos dois era diferente: Foi ele quem conquistou a mulher pelo estômago. Adorava cozinhar para ela, e ela adorava comer, conseguindo incrivelmente manter a forma.

Já que nenhum dos dois tinha comido alguma coisa, ele pensou em fazer o jantar para ela. Algo que ela gostasse muito, e que pudesse ser feito com os ingredientes que tinha.

Mesmo que o “agrado” não adiantasse, podia tentar aquilo apenas para ver um provável sorriso em seu rosto.

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Com uma toalha enrolada em volta do corpo, Sara escovava os cabelos negros encharcados.

Ainda dentro do banheiro, vestiu uma calça mais larga, e a camiseta que costumava usar para dormir. Calçou o mesmo tênis e a mesma blusa, para se proteger do frio daquela noite.

Abriu a porta do banheiro, procurando Grissom por todos os lados com os olhos. O vapor que se formou dentro do banheiro, agora se espalhava pelo teto do quarto. Ela resolveu procura-lo em outro lugar da casa.

Já no corredor Sara podia sentir um delicioso cheiro vindo da cozinha. Quando chegou lá, viu Grissom abaixado em frente ao forno aberto, concentrado em alguma coisa lá dentro.

Sem que ele visse, Sara se aproximou devagar, curiosa para saber que milagre tinha aquele cheiro fantástico. Grissom vestiu a luva de forno e tirou de lá uma torta corada, que brotava vapor de tão quente.

- parece deliciosa... – Grissom deu um pulo se virando de costas.

- Sara, você me assustou... – Sara sorriu com a cara de espanto que ele fazia.

Só então perceberam o quanto estavam próximos um do outro. Gil não tinha como se afastar, atrás de si a pia da cozinha o bloqueava. Sara era a única que podia se mover, mas simplesmente não conseguia. Estava hipnotizada com aqueles olhos azuis.

- é... – ela se afastou algum tempo depois, sem graça. – obrigada por fazer isso... – ela apontou para a torta.

- o que? Ah! Sim, claro... Eu ouvi você dizer que não tinha comido, então, tomei a liberdade... Espero que não tenha feito mal. – ele pegou a bandeja com a torta e deixou sobre a mesa, toda arrumada para os dois.

Eles se sentaram, um de frente para o outro. Sara não conseguiu segurar um enorme sorriso. Era ótimo ter um cozinheiro como aquele, mas se lembrou de que não tinha mais.

- tudo bem... ei, espere um pouco...

Enquanto Grissom servia uma fatia de torta em seu prato, ela se levantou da mesa e voltou a cozinha. Voltou algum tempo depois segurando duas taças e uma garrafa.

- eu não sei por que comprei isso... – ela depositou sobre a mesa o que trouxe.

Grissom analisou a garrafa. Era um tipo de vinho Frances que estavam acostumados a beber em sua lua de mel. Ele sorriu. Serviu as duas taças e depois pegou a sua, assim como ela.

- então... a que vamos brindar? – Grissom perguntou. Sara arqueou a sombrancelha fazendo um biquinho.

- talvez a uma diminuição da taxa de homicídios! – ela sorriu forçosamente, e Grissom também. Pensava que ela brindaria aos dois.

- certo! Que a taxa de homicídios diminua! – eles levaram o copo a boca devagar, e beberam um gole minúsculo, sem desgrudar seus olhos.

Comeram em silencio. O tempo todo Sara encarava Grissom, mas desviava o olhar quando ele olhava para ela. Mal sabia que ele fazia o mesmo.

Quando terminaram de comer, Grissom a ajudou a tirar a mesa. Se ofereceu para lavar a louça, Sara agradeceu, dizendo que ela mesma faria aquilo na manha seguinte.

Depois daquilo, Sara ficou perdida. Grissom percebeu, e foi sozinho até o quarto de hóspedes. Sara o seguiu, parando encostada na porta e observando seus caprichos ao esticar os lençóis sobre a cama. Afofou o travesseiros e ameaçou tirar os sapatos, estão viu que Sara ainda estava ali.

De longe, Grissom conseguiu notar um pequeno acumulo de lagrimas em seus olhos, tristes, que miravam para o chão. Ele tentou decifrar o que se passava na cabeça dela. Parecia realmente triste com algo que ele tinha certeza de que sabia o que era.

- Sara?... – se aproximou dela, mesmo assim não olhou em seus olhos. – você esta bem?

Ela ergueu o rosto levemente, deixando a mostra seus olhos brilhantes e molhados.

Não podia negar que estar literalmente tão próxima dele era bom. E também não podia negar que estava feliz por saber que ele voltou por ela.

Apesar de tentar fazer sua relação parecer o mais difícil possível, agora tudo fazia sentido em sua cabeça.

Ela o perdoou, ele se demitiu, e estava ali, na frente dela.

Agora mais nada os impedia de estar juntos, apenas a decisão de que não era isso o que queriam. Mas era, sempre foi. O motivo pelo qual Grissom estava de partida era o mesmo pelo qual eles lutaram por anos para que nunca terminasse.

- Sara? Parece estranha, o que houve?

Grissom segurou seu rosto com uma mão, a fazendo olhar para ele, sem se importar se ela achava aquilo uma “invasão”.

O olhar preocupado de Grissom fizeram Sara perceber que aquela, sim, era a hora de dizer o que sentia.

- Gil eu... sem saber o que dizer ela fechou os olhos suspirando.

Sentiu sua mão ser segurada, lhe passando conforto.

- quanto tempo vai ficar em Vegas?

- mais três dias, mas... Sara, o que você tem?

- quero que fique aqui.

- Grissom se impressionou, mas tinha que confirmar o que pensou ter ouvido.

- c-como assim? P-por esse três dias?

- pra sempre.

Ele ficou boquiaberto. Sara ainda mantinha os olhos tristes grudados nos seus.

- S-Sara... – ele abriu a boca para falar, mas foi interrompido.

- Grissom eu não aguento mais ficar longe de você. Nos dois sabemos que isso é complicado, mas também sabemos que nenhum de nos queria, realmente, fazer isso.

Eu estou cansada de dizer aos outros que eu estou bem, porque não estou, e tudo o que eu quero agora... É que você fique aqui comigo.

Nesse momento, Grissom também estava prestes a chorar. Cada palavra dita por ela, era verdade. Nenhum dos dois queria uma separação, mas tiveram que optar por isso por motivos que já não existiam mais.

A única coisa que os impedia de estar juntos eram poucos centímetros de distancia. Centímetros que Grissom violou, sem pensar duas vezes. Aproximou seus rostos, ainda com uma mão entrelaçada na dela, e a outra limpando suas lagrimas.

Tocou levemente seus lábios, por pouco tempo, quando abriram a boca para dar passagem às línguas. Ela se tocaram devagar, delicadamente, como tudo naquele momento.

Se separam quando o ar foi necessário. Abriram os olhos, com as testas unidas, e ficaram ali, apenas aproveitando a presença um do outro.

Que desta vez, ele prometeu que seria Eterna.


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Notas finais do capítulo

Eeeeeentão? *REVIEWS* e beijos



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