Tudo que Vai Volta Ii escrita por kaka_cristin


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Kra Michelle foi a minha salvação ontem, ela já me repassou tres capitulos q eu havia perdido ao formatar meu pc XD
eu sei q não são mts capitulos, mas pow minha criatividade estava toda lá pq eu não queria escrever tudo de novo aquele pedaço todo!!!

Agora saindo um pouco da fic, AMANDA EU AMEI O CAPITULO 6 DA SUA FIC "YOU ARE ALL IN MY LIFE", INFELIZMENTE EU NÃO POSSO COMENTAR DE NOVO PQ JÁ COMENTEI ANTES, ENTENDEU? POR ISSO NÃO DISSE NADA!! XD QUERO MAAAAIS

Agora voltando aqui pra fic, hihihi, gente mt obrigada mesmo pelos reviews se não fosse por vocês acho q eu até desistiria de continuar postando essa fic.
bjusss



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/37430/chapter/3

Cheguei em casa arrasada. Já havia chorado durante todo o trajeto de volta pra casa. Vim desabafando com o taxista que nem tinha a ver com a história. Ele ficou sabendo de toda minha vida resumidamente. Não sei se ele estava de saco cheio de mim, mas eu não estava nem aí. Eu precisava colocar tudo pra fora o que sentia.


 - E então? – Minha mãe apareceu de repente na porta da cozinha secando as mãos num pano de prato quando eu estava preste a subir para o segundo andar. – Algo grave? – Perguntou assustada ao me ver chorar.


 - Estou grávida. – Disse em meio a soluços.


 - O que? – Gritou ela me fazendo chorar ainda mais alto.


 


 Dias atuais...


Minha mãe e eu ficamos observando a Jessy dormindo no berço logo depois de eu dar de mamar pra ela. Eu nem sei como o explicar o que eu estava sentindo naquele momento. Era um misto de alívio com felicidade por eu finalmente conseguir admirar aquilo. Eu tinha uma filha, era linda, cheia de saúde, era a lembrança viva do homem que eu mais amei na minha vida.


 - Ela é linda, filha. Você está de parabéns. – Disse minha mãe toda orgulhosa me dando um beijo na testa.


 - Não me trate assim, mãe.


 - Assim como?


 - Como se eu ainda estivesse doente.


 - Nunca. – Ela me olhou indignada. - Não estou fazendo isso.


 - Eu tive uma pequena depressão pós-parto, mas agora já passou. – Eu disse seguido de um longo suspiro. Foi um tempo horrível e tive que passar por um tratamento muito difícil. Agora relembrando é como se aquela pessoa que rejeitava a própria filha não fosse eu. Eu nunca faria aquilo com a minha filha se eu estivesse em sã consciência. Que bom que tudo isso já passou.


 - O importante é que já passou e você está curada.


 Eu afirmei com a cabeça o que ela disse.


 - Ela lembra tanto a Nicole nessa idade.


 - É sim. – Ela me abraçou pensando em me confortar por ter tocado naquele assunto sobre minha falecida filha. Eu queria tanto que minha filha estivesse ali comigo, ela ficaria tão feliz em ver sua irmã. Infelizmente ela havia partido pra sempre. Talvez se ela ainda estivesse presente, ele estaria ali também ao meu lado, completando uma família feliz.


  


Um mês depois...


- Sim, pode sim. Ta bom. Tchau. – Desliguei o telefone e risquei o quinto número da lista sobre a minha mesa. Claudia entrou naquele exato momento no escritório. – Oi Cláudia. – Cumprimentei enquanto ajeitava o telefone no gancho.


 - Bom dia. Você está ótima. Que bom que está de volta. Seja bem vinda novamente. – Ela parecia ter ensaiado tudo aquilo antes de entrar na minha sala.  Eu entendo. Era uma situação meio desagradável. Não é que eu tenha voltado de uma longa férias. Todos naquela empresa sabiam plenamente o que me fez adiar a volta ao trabalho. Não é que eu tenha dado explicação a cada um dos funcionários, mas vocês sabem como as notícias se espalham facilmente, principalmente dentro de uma empresa.


 - Obrigada. – Eu sorri agradecida pelas boas vindas.


 - Eu vim avisar que estão todos a sua espera na sala de reunião.


 - Já estou indo. Só um minutinho.


 - Ta bom. – Claudia sorriu exageradamente antes de sair sem graça da minha sala. - Com licença.


 Ajeitei minha roupa e retoquei minha maquiagem antes de ir à sala de reunião. Queria estar bem apresentável na minha volta. Quando entrei na sala de reunião fui recebida com aplausos por todos os funcionários que estavam presentes.


 - Obrigada. – Agradeci emocionada. Me sentei na cadeira que antigamente era ocupada pelo Sr. Banks. Após receber todos os carinhos do pessoal, fui direto ao ponto daquela reunião. Fazia muito tempo que eu não trabalhava. Eu estava tão excitada para começar com aquilo. – Tudo pronto para a edição de dez anos da revista?


 - Tudo ótimo. – Respondeu a funcionária que ocupava meu antigo cargo. Ela me lembrava bastante a mim. Era tão eficiente, prestativa e tinha fome de trabalho. Senti uma pontada de inveja, eu não era mais assim, eu estava tão desleixada depois de engravidar.


 - Que bom. – Disse me ajeitando na cadeira para ficar com postura. - E a capa traz?


 - A banda que eu falei que está fazendo sucesso no mundo todo. – Respondeu o rapaz responsável pela capa.


 - Ah, conseguiu a entrevista com eles? – Perguntei estendendo a mão para receber o projeto da capa.


 - Sim, senhora. – Ele me responde empolgado puxando uma pasta de um transparente azul que estava embaixo de uma pilha de edições antigas da revista. - Eles foram super gentis, principalmente o vocalista que disse já ter participado do grupo de funcionários da empresa.


 - Sério? – Suspendi as sobrancelhas em surpresa enquanto pegava a pasta que ele me estendia. – Deixa eu ver quem é. Talvez eu até conheça ele. – Abri a pasta e meu coração quase pulou para fora quando vi quem era o tal ex-funcionário da empresa e atual cantor da banda capa de aniversário de uma década da revista.


 - A senhora está bem? Não gostou de algo? – Ele perguntou assustado olhando para minha cara de espanto. Eu olhei em volta e todos me olhavam do mesmo jeito que o rapaz, todos temiam que eu os fizesse refazer a capa da revista que já estavam impressas e prontas para sempre distribuídas em todo país. Apesar dessa ser a minha vontade eu não podia fazer isso com eles. Eles deram duro pra fazer tudo aquilo sem mim e ainda me impressionar.


 - Não. – Eu balanço a cabeça depois de alguns segundos em pânico. Fingi estar bastante impressionada. - Está tudo ótimo. – Continuei. – Ótimo. Então está tudo OK. – Forcei o máximo que pude para conseguir sorrir e mostrar satisfação quanto àquela edição da revista. Mas eu estava desesperada. Queria correr o máximo que pudesse e fugir para um lugar bem longe onde eu pudesse gritar o mais alto que conseguisse e até mesmo cometer um ato suicida. Mas eu não queria voltar a deixar todos preocupados novamente e nem mesmo deixar uma criança órfã. Respirei fundo e tentei me controlar com um copo de água e um comprimido para dor de cabeça. Talvez só aquilo bastasse.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Tudo que Vai Volta Ii" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.