[CANCELADO] Pokémon Universe escrita por Pedro Verri Barboza


Capítulo 15
Para Lá e Para Cá




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Já se passava das 15:00hs e a chuva havia diminuído, mas ainda haviam muitas nuvens negras no céu, sinal de que choveria mais depois. Foi difícil, mas finalmente encontrei um outro treinador com Trainer Card na cidade que queria batalhar comigo valendo dinheiro; era de se esperar que treinadores novatos ficassem com um pé atrás para apostar dinheiro. No meu caso, eu não tinha dinheiro algum, mas estava certo que poderia vencer aquela luta! Se não vencesse, bom, não sei o que faria.

Finalmente, em um parque, um traindor aceitou meu desafio. O nome dele era Robert e, pensando bem, já havia ouvido este nome em algum lugar, só não tinha certeza onde. Isto é, até ele chamar seu pokémon para fora da Pokébola.

Robert: Meditite, vai!

O pokémon era azulado, tinha uma cabeça em forma de cebola e parecia usar uma cueca. Me lembrei na hora de ter visto o mesmo Pokémon no torneio ontem, na primeira luta de Marcy; ele devia ser um treinador habilidoso se tinha vencido o ginásio, talvez tivesse tido azar de pegar um adversário como a Marcy no torneio. Me lembrei também que ela mencionou ter vencido usando golpes voadores. Infelizmente, eu não tinha nenhum pokémon voador no meu time. Me lembrei que enquanto assistia a batalha de Marcy pelo monitor, Meditite era capaz de usar golpes psíquicos e me passou pela cabeça se o bichinho pudesse ser do tipo psíquico, além de lutador. Saquei a pokédex e ela confirmou minhas suspeitas

Pokédex: Para aumentar suas habilidades, Meditite passa horas praticando yoga e meditação, treinando sua mente e corpo.

De cara, imaginei que usar Zangoose e sua Shadow Claw seriam a estratégia mais sensata, então me lembrei das últimas vezes que enfrentará pokémons com poderes psíquicos, e Zangoose nunca se saia muito bem. Então, Dratini era a escolha mais óbvia.

Chamei Dratini para fora da Pokébola e os dois pokémons se encararam. Meditite estava ansioso para atacar e não parava quieto, suas perninhas se mexiam de um lado pro outro, então Robert comandou o ataque.

Robert: Meditite, use Meditate.

Do jeito que Robert falou, mais parecia um trava-língua. Mas quando Meditite usou o golpe, ele não parecia fazer muita coisa. Meditite simplesmente se sentou no chão com as pernas cruzadas, fechou os olhos e começou a... meditar. Óbvio.

Segundo a Pokédex, quando Meditete medita desse jeito, ele está treinando sua mente e corpo, então eu não podia deixar que ele continuasse fazendo isso.

Apolo: Dratini, Wrap!

Dratini avançou com velocidade em direção ao Meditite, que meditava pacificamente. Usando as poças de água e o chão molhado para deslizar, Dratini parecia estar se dando bem no novo ambiente causado pela chuva.

Robert: Meditite, Detect!

Quando Dratini se aproximou para se envolver Meditite, ele acordou da sua meditação, e ao ver Dratini se aproximando saltou por cima dele, fazendo com que Dratini se enrolasse em nada. Meditite estava de logo a frente de Dratini.

Apolo: Que movimentos rápidos!

Robert: Low Sweep!

Meditite se agachou e deu uma rasteira em Dratini. Geralmente, pelo formato do seu corpo, imagino que uma rasteira não teria sido muito eficaz, mas Dratini estava todo enrolado e a rasteira fez com que ele desenrolasse e batesse no chão.

Então tá, eu preicsava imbobilizar Meditite se eu quisesse que ele ficasse parado. Por sorte, Dratini tinha exatamente o que eu precisava.

Apolo: Thunderwave, Dratini!

Dratini se recuperou do golpe de Meditite e no instante seguinte, fez força para liberar a onda paralisante que era o Thunderwave. Mas Robert não abaixou a guarda.

Robert: Meditite, Detect!

Usando o Detect mais uma vez, Meditite pôs-se a meditar rapidamente. Quando a onda paralisante passou por ele, foi como se nada tivesse acontecido.

Apolo: O quê?! Como assim?

Robert: Usando o Detect, Meditite pode prever seu golpe e esquivar dele com facilidade.

Não fazia sentido algum, como Meditite havia anulado os efeitos do Tunderwave apenas meditando? Talvez ele havia se concentrado tanto na sua meditação, que nem percebeu a onda paralisante passando por ele; apesar disso não fazer o menor sentido. Enfim, como eu ia atacar alguma coisa que era imune a tudo? Eu não sabia mais o que fazer, então resolvi atacar a distância, talvez funcionasse.

Apolo: Dratini, Twister!

Dratini se enrolou e depois se densenrolou rapidamente, criando um tornado que foi tomando força conforme se distanciava da origem. Ao invés de usar Detect outra vez, Meditite tentou se esquivar do tornado correndo para longe dele, mas foi em vão. Meditite foi puxado para o tornado e depois arremessado longe, mas rapidamente se levantou

Estranho, por que ele não havia usado Detect como antes? Eu não sabia a resposta para isso, mas usar o Twister havia funcionado perfeitamente, então eu ia continuar nisso.

Apolo: Dratini, use Twister de novo!

Robert: Detect!

Lá ia ele usar Detect de novo, mas por que agora e não antes?

Novamente Dratini se enrolou e se soltou para lançar o tornado, mas dessa vez Meditite pôs-se em posição de meditação e ficou ali. O tornado passou por ele como se fosse uma brisa suave e se desfez poucos metros depois.

Eu ainda não entendia como o Detect funcionava, mas percebi um padrão. Robert nunca comandava que Meditite usasse Detect duas vezes seguidas, então talvez houvesse uma restrição. Era uma ideia plausível, mas eu precisava colocá-la em pratica para confirmar.

Apolo: Dratini, Wrap!

Dratini ia deslizando pelas poças d’água com velocidade em direção ao alvo. Quando ele estava se aproximando, Robert comandou um movimento para Meditite.

Roberto: Low Sweep!

Mas antes que Meditite pudesse derrubar Dratini com sua rasteira e cancelar nosso golpe, Dratini saltou em direção e ele e o imobilizou. Meditite estava completamente envolvido por Dratini. Minha ideia sobre o Detect havia dado certo, ele não podia usá-lo duas vezes consecutivas, e agora era a hora de terminar a luta!

Apolo: Dratini, Twister!

Ainda enrolado em volta de Meditite, Dratini se desenrolou rapidamente, lançando Mediteite para longe, junto com um tornado recém-formado. O tornado avançou por vários metros, até atingir um poste de luz, onde Meditite bateu e caiu, nocauteado no chão. O poste de luz caiu em cima de um banco do parque e assustou alguns pedestres.

Robert chamou Meditite de volta para a Pokébola e se aproximou com um modelo mais antigo da Pokédex na mão.

Robert: Aqui, vou passar quinhentos pokédollars para você.

Apolo: Ah, okay...

Robert deve ter percebido minha cara de perdido, por que ele logo perguntou o que eu devia ter perguntado, mas estava com vergonha demais para fazê-lo.

Robert: Você não sabe como gerenciar os pokédollars, né?

Apolo: Nem ideia.

Robert: Ok, eu te explico. Seu Trainder Card, além de identificação como treinador, serve de cartão de crédito. Para saber quanto dinheiro você ainda tem restante, você usa a Pokédex, ou qualquer computador nos Centro Pokémon. Usando a Pokédex você também pode transferir dinheiro para outro treinador.

Apolo: Nossa, valeu pela explicação.

Robert: Que nada. Alias, foi uma boa luta.

Apolo: Foi mesmo... Ei, só mais uma coisa.

Robert: Sim?

Apolo: Você sabe onde eu posso comprar TMs aqui?

Robert: Sei...

Lá estava eu em um dos lugares em que eu menos esperava que voltaria tão cedo. Agora já passavam das 16:00hs e mais uma vez eu visitava a sede da Aipom na Cidade de Zeon.

Estava movimentada como da última vez, com várias pessoas indo para lá e para cá. Logo na entrada, havia um balcão onde a mesma recepcionista de antes estava pronta para atender qualquer um que entrasse pela porta, alegre como sempre. Dessa vez ele usava os cabelos loiros presos em uma rabo de cavalo e fones de ouvido branco em apenas um ouvido. Ele me reconheceu assim que me aproximei.

Recepcionista: Ah! Bem-vindo à Aipom mais uma vez!

Apolo: Oi. De novo...

Recepcionista: Então, veio comprar uma Pokédex?

Apolo: Não. Na verdade, eu ganhei uma Pokédex 6 no torneio de ontem.

Recepcionista: Uau, parabéns! Você deve ser um treinador incrível!

Apolo: Hehe, obrigado...

Eu estava tentando não ficar vermelho feito uma flor de Vileplume, mas ela era muito bonita

Recepcionista: Mas se não veio pela Pokédex, qual o motivo da visita hoje? Veio só para me ver?

E ela não estava cooperando com a situação...

Apolo: N-não... Me disseram que vocês vendem TMs aqui, é verdade?

Recepcionista: Sim, nós fabricamos e vendemos TMs. Deseja algum em especial?

Apolo: Eu preciso de um que seja eficaz contra tipos elétricos...

Recepcionista: Ah! É por causa do ginásio, não é?

Apolo: S-sim...

Recepcionista: Então seria um golpe tipo Terra... Mas há golpes que os pokémons não conseguem aprender, nem por TM. Para que Pokémon é o TM?

Apolo: Para um Pichu, moça.

Recepcionista: Deixe me ver...

Ela mexeu no computador que ficava na mesa do balcão e digitava rapidamente. Provavelmente procurando um por TM contendo um golpe tipo Terra que fosse compatível com Pichu.

Recepcionista: Há apenas um TM do tipo Terra que Pichu pode aprender. O golpe Dig.

Apolo: Eu vou levar!

Recepcionista: Ótimo!

Ela pôs um CD transparente no computador e começou a digitar uma combinação no teclado. Foi possível ouvir o barulho do CD dentro do computador, rodando e rodando. Alguns segundos depois, o barulho parou e a recepcionista o tirou da máquina. Agora ele tinha uma coloração meio marrom, mas ainda era transparente.

Recepcionista: São oitocentos pokédollars.

Apolo: O quê?! E-eu não tenho tudo isso...

Recepcionista: Oh, e quanto você tem?

Apolo: Só quinhentos pokédollars...

Assim como da última vez, ela colocou a mão no queixo e olhou para cima, pensativa e murmurando alguma coisa incompreensível. Achei que estava com problemas por tê-la feito imprimir um TM que eu não podia pagar.

Recepcionista: Olha, para você eu faço por 50% de desconto.

Apolo: Mas são quatrocentos pokédollars!

Recepcionista: Então, vai aceitar a oferta?

Apolo: C-claro..!

Recepcionista: Bom garoto!

Ele pôs o TM em uma caixinha e me entregou. Depois ela pediu meu Trainer Card e passou em uma máquina e pronto, estava pago, aparentemente. Eu me despedi e voltei correndo apra o Centro Pokémon, que não ficava muito longe dali.

Voltou a chover, mas estava apenas garoando dessa vez, mas eu não me importava, tudo que eu queria era dar o TM Dig ao David para ajudar a subir o animo dele para desafiar o ginásio mais uma vez. Mas quando entrei no Centro Pokémon, a Enfermeira Joy me pegou de surpresa.

Joy: Oh, Apolo, você voltou!

Apolo: Sim, Joy. Eu consegui comprar o que queria para David!

Joy: Isso é ótimo, mas David não está aqui agora.

Apolo: Não está?

Joy: Ele saiu já faz algum tempo.

Apolo: E para onde ele foi?

Joy: Ele me pediu para te avisar que estaria treinando na Rota 2. Mas você não devia ir atrás dele, um temporal está chegando.

Apolo: Sinto muito, Joy, mas eu preciso... Para que lado é a Rota 2?

Ela apontou para sul e assim eu fui. Eu já estava cansado de andar par lá e para cá. Desde que havia acordado para ir ao ginásio enfrentar Marty, eu não havia parado por um momento sequer. Andei alguns quilometros até que os prédios e o chão asfaltado deram espaço à árvores e uma trilha de terra batida, que agora era praticamente lama. Visualmente falando, A Rota 2 não era diferente em quase nada da Rota 1, não fossem por ser uma floresta bem mais fechada, com ávores sinuosas e altas. Parecia até que a floresta estava assombrada. Eu não queria nem saber que pokémons vivam ali. Além disso, a Rota 2 tinha um terreno mais irregular, com várias depressões e montanhas.

Andei por um bom tempo sem sinal de David e a chuva começou a apertar, com o céu cheio de nuvens escuras, parecia que já era de noite. Andei mais um pouco, até que ouvi um estrondo alto e ávores caindo, logo a frente na trilha. Institivamente, corri até lá para ver do que se tratava.

Não muito surpreendente, eram david e Pichu, treinando. Pichu estava casando, ralado e cheio de farpas e David estava ensopado de chuva. Ao redor deles, várias árvores estavam caídas, quebradas e queimadas.

Apolo: David! O que você está fazendo?

David: Apolo, você veio!

Apolo: Sim, a Enfermeira Joy falou que você estaria aqui.

David: Eu vim treinar com Pichu... para ficarmos mais fortes...

David estava cansado e ofegante, tinha dificuldades para falar e fazia pausas entre as frases. Eu temia que ele pudesse pegar uma doença por ter ficado tanto tempo na chuva gelada.

Apolo: E o que vocês estão treinando?

David: Um golpe...

Apolo: Um golpe?

David: Um golpe que... apareceu que Pichu poderia aprender... na Pokédex nova...

Apolo: Espera, um golpe que só aparece na Pokédex nova?

David: Isso...

Apolo: E que golpe é esse?

David: Chama Volt Tackle... Pichu passou a tarde toda usando-o contra árvores... tentando dominar ele...

Apolo: Nossa, é muita dedicação. E ele já está dominando bem?

David: Praticamente perfeito...

Apolo: Bom, aqui tem outro golpe que talvez possa ser útil para Pichu.

Entreguei a caixinha com o TM para David. A princípio ele estranhou, talvez estivesse cansado demais para entender o que era aquilo. Mas então abriu um sorriso e finalmente voltou a falar.

David: Um TM?!

Apolo: Sim, é o TM Dig. Eu comprei para você e Pichu. Ele é do tipo Terra, então vai te dar uma vantagem contra o ginásio.

David: Nossa, Apolo. Eu nem sei como agradecer.

Apolo: Eu sei, vencendo o ginásio.

David: Pode contar com isso!

David se aproximou e se agaixou ao lado Pichu. Ele estava ofegante, afinal quem passara a tarde toda executando golpes incansávelmente, fora ele. David fez carinho em sua cabeça e perguntou com suavidade na voz:

David: Pichu, aguenta mais um round de treinamento?

Mesmo cansado, Pichu respondeu que sim com um grunhido alegre e confiante. David se levantou, e colocou o pequeno CD que era o TM Dig na Pokédex. Por curiosidade, eu me aproximei para ver mais

A Pokédex começou a ler o CD e uma nova tela apareceu, com instruções em vídeo de como se executar o golpe.

David: Certo, Pichu, vamos nessa. Comece escavando um buraco no chão!

Não sei porque, mas um sorriso floresceu no meu rosto enquanto eu assistia David e Pichu treinarem. David certamente estava decidido em ganhar do ginásio de Zeon.

Me sentei encostado a uma ávore para me protejer da chuva enquanto assistia a David e Pichu, mas estava tão cansado de andar que acabei adormecendo. Fui arcodar muito tempo depois, com David me chamando e um enrome barulho de trovão.

David: Apolo, acorda! Já é noite e a chuva tá piorando, temos que voltar para o Centro Pokémon de Zeon!

Apolo: Ah, certo, claro... Vamos!

A chuva esta tão forte, que não conseguia exergar nada a um metro de disância. Além disso, a trilha havia virado um lamaçal só, era quase impossível de se locomover, mesmo assim, David e eu andamos lentamente pelo caminho de volta. O problema foi, quando mais a frente, havia acontecido um desmoranmento de um montanha sob a trilha. Muita terra e árvores enormes bloqueavam o caminho de volta.

David: E agora?!

David precisava gritar para falar comigo, devido ao barulho dos ventos, da chuva, e dos trovões.

Apolo: Eu não sei!

David: E se dermos a volta pelo meio da floresta?!

Apolo: Eu não sei se é uma boa ideia!

David: Tem alguma melhor?!

Apolo: ...não!

Parecia ser a ideia mais plausível, já que ficar parado ali estava fora de cogitação. Andando com dificuldade pelo terreno lamacento, entramos no meio da floresta. Por ser bem densa e com copas altas, a chuva dava uma amaciada quando estavamos nos locomevendo entre os sinuosos caminhos que aquelas árvores sinistras criavam, mas ainda chovia forte.

Estávamos indo bem, até que em um passo em falso, David, que estava na minha frente, escorregou e caiu morro abaixo. Eu tentei ser rápido para segurá-lo, mas acabei caindo atrás dele.

Enquanto caia, fechei os olhos para não dar de cara com nenhum galho. Mas enfim cheguei ao fundo. Meu corpo doía, mas por sorte não havia quebrado nem torcido nada. Quando abri os olhos, me deparei com uma criatura de madeira, com olhos grandes e veremlhos, flutuva na minha frente.

Do meu lado, David encarava a criatura de boca aberta, ele também parecia não ter se machucado, mas estava abalado com aquele coisinha nos observando. Partindo do princípio de que aquilo fosse um Pokémon, peguei a Pokédex para confirmar.

Pokédex: De acordo com lendas antigas, Phantump é a manifestação do espiríto de uma criança que se perdeu na floresta e morreram.

Com uma descrição sinistra como essa, eu não estava nem um pouco feliz de estar tão perto desse bicho. Por sorte, o pokémon fez alguns gestos com suas mãozinhas e desapareceu na floresta.

David: Deviámos seguí-lo?

Apolo: O quê? Por quê?

David: Bom, se ele é o espiríto de uma criança que se perdeu na floresta e nós crianças perdidas na floresta...

Eu já havia entendido onde David queria chegar com isso, concordei que nossa melhor chance no momento era seguir o Phantump. Mesmo assim, ficava com um pé atrás, uma vez que nossa última experiência com pokémons do tipo fantasma havia sido desastrosa.

Entramos no meio das árvores e alcançamos Phantump alguns metros a frente. Ele se movia com facilidade entre as ávores, e era difícil acompanhá-lo, já que David e eu constantemente tínhamos que reduzir velocidade para tirar galhos da nossa frente. O seguimos pelo que eu acho que foi quase um quilometro, até que ele parou em frente a uma ruptura não muito fundo de uma montanha; uma gruta.

Sem pensar duas vezes, David e eu entramos na gruta para nos abrigar da chuva. A caverna se extendia por apenas três ou quatro metros no interior da montanha, mas era larga o suficiente para que David e eu ficassemos confortáveis, pelo menos o quão confortável se pode ficar em uma caverna, no meio de um temporal monstruoso e com o espírito de uma criança rodeando a área.

Juntamos uns poucos galhos e folhas que ainda estavam secos, que encontramos dentro da caverna, e David chamou Pichu para fora da pokébola. Pichu criou uma faísca e acendeu uma fogueira modesta.

Meu casaco estava enxarcado, e eu sabia que mesmo com o frio e o vento que entravam pela abertura da caverna, era melhor que eu o tirasse para não pegar pneumonia; o deixei perto da da fogueira para que secasse.

A Pokédex marcava 21:15hs. Será que David ficara praticando Dig durante esse tempo todo? Enfim, estava tão cansado que deitei no chão mesmo e fiquei vendo a chuva cair do lado de fora. De vez em quando relampeava, mas o que me preocupava mesmo era aquele Phantump que não parava de nos encarar. Eu não queria dormir, mas o cansaço me venceu.


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