Todos São Suspeitos... Será? escrita por Mrs Stoll, Eklira, Day


Capítulo 21
Finalmente um pouco de paz.


Notas iniciais do capítulo

Pessoinhaaaaaaaaaaaaaas!!!!!!!!! Aqui estou! Desculpem a demora, bom, queria me despedir e... Mentira! Era para ser o último capítulo, maaaaaaaaaas... Vou fazer um bônus! Eu sei, eu sou muito legal ~convencida~ brincadeira, mas espero que gostem. Boooom esse capítulo fomos nós duas que escrevemos, mais uma vez espero que gostem !



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Eu havia matado Rafaela.

Eu... Minha cabeça girava, eu não acreditava no que tinha acabado de fazer, estava de joelhos no chão, não sabendo o que pensar.

Senti alguém me abraçar forte, Tony, eu o abracei e as lágrimas continuaram saindo.

– Shhh – ele dizia tentando me acalmar – vai ficar tudo bem.

Eu me separei dele ainda com os olhos marejados.

– Mas... Eu...

– Não diga mais nada – ele disse – você me salvou Lí.

Pov. Annabeth

Eu tentei correr em direção a Lí, mas Percy me interrompeu:

– Não acha melhor deixá-la com o Tony agora? – ele disse

– Não! – eu disse – eu não enfrentei tudo isso para não ficar do lado dela agora.

Eu corri e me ajoelhei em seu lado e a abracei.

– Vamos voltar agora – ela disse – não quero mais ficar aqui.

Eu olhei para Percy que se aproximou e depois para Tony que continuava abraçando Lí.

– Ela tem razão - declarei e suspirei pesadamente observando o corpo de Rafaela - já cumprimos o que viemos fazer aqui, é hora de voltar para o acampamento.

Tony arqueou as sobrancelhas.

– Este é o Princesa Andrômeda, não é? - ele perguntou - Luke...

– Luke fugiu - complementou Percy, pude sentir a frustração em sua voz - provavelmente ainda dá tempo de sairmos.

Ele assentiu.

– Vamos? - perguntei a Lí que permanecia encarando a irmã, sendo abraçada por Tony.

Ela suspirou enxugando o rosto molhado.

– Vamos - assentiu.

(...)

Pov. Percy

Lí se levantou com ajuda de Tony e logo todos nós estávamos saindo pela proa do navio. Eu sentia raiva por não ter conseguido deter Luke, mas sabia que a hora de batalharmos estava chegando, e a hora da profecia se cumprir, também.

“e a lâmina maldita a alma do herói ceifará“, eu sabia que o dia estava próximo e minha vontade era de aproveitar o máximo de tempo com Annabeth.

Suspirei.

– E então... Alguém tem alguma idéia de como vamos voltar? - perguntei enquanto caminhávamos.

– A pé é que não vai ser né Percy - respondeu Annie com um pequeno sorriso entre os lábios.

Tony e Lí riram.

– Hahaha, muito engraçado - falei levantando a mão em um sinal de rendição e depois puxando Annie de lado e lhe dando um beijo na bochecha. - agora a senhorita pode falar como vamos voltar ao acampamento.

Ela riu apertando minha mão.

– De ônibus, cabeça de algas - ela ruborizou - acho que com esses acontecimentos os monstros podem nos dar uma pequena paz.

– Annabeth os monstros nunca nos dão paz - respondi e Annie me fuzilou com o olhar - ok, talvez ás vezes.

Ela riu e deu uma leve batida em meu ombro.

– Vamos cabeça de algas, temos muito chão pela frente.

(...)

Pov. Lídia

Em menos de uma hora já estávamos todos acomodados nos assentos do ônibus. Eu estava aconchegada no peito de Tony enquanto este mexia no meu cabelo.

Fechei os olhos tentando dormir e esquecer o que aconteceu, sentia uma dor enorme no peito, e mesmo que silenciosamente eu me culpasse ou me questionava sobre a ação que eu tinha tomado, meu coração não ardia de culpa. Eu matei minha irmã, e salvei o amor da minha vida.

Uma decisão difícil mesmo que Rafaela fosse do lado dos Titãs, mas mesmo assim foi a coisa certa a se fazer .

Mesmo sem querer senti as lágrimas queimarem nos meus olhos e escorregarem pelo meu rosto.

– Lí? – Tony perguntou - o que houve?

Eu sacudi a cabeça.

– Eu sei que tomei a decisão certa – eu disse – mas eu fico pensando... Se a Rafaela não tivesse tomado a decisão errada ela ainda estaria aqui.

Ele suspirou.

– É verdade Lí, mas ela escolheu o que parecia melhor para ela, o que ela pensava que fosse dar mais vantagens.

Eu o fitei.

– E o que tem de vantagem em servir a Cronos?

Ele deu de ombros.

– Eu não faço idéia, mas cada um tem os seus motivos, mas não se preocupe mais com isso ta? – ele disse passando o braço por meus ombros.

Eu assenti e me acomodei em seu peito, e ele ficou brincando com meus cabelos.

– Eu te amo – ele disse.

– Eu também... Me amo – eu disse e comecei a rir.

– Ei! – ele disse e começou a fazer cócegas em minha barriga.

– Para! - eu disse em meio á gargalhadas – eu tava brincando! Para!

Ele deu um sorriso de vitória.

– Nem vai se acostumando – eu disse.

– Me acostumar a que?

– A sempre sair vitorioso – eu disse sorrindo.

– Ah certo – ele disse com um sorriso maroto nos lábios – como se eu já não tivesse ganhado de você outras vezes.

Eu dei um tapa em seu ombro.

– Convencido.

– Linda – ele disse.

– Eu sei que sim – eu disse rindo da cara que ele fez.

Eu me aproximei e dei-lhe um beijo.

– Melhorou agora emburradinho? – eu disse.

Ele negou. Eu revirei os olhos.

– Azar o seu então. – eu disse.

Ele me puxou e me deu outro beijo, nos separamos quando o ar faltou e eu adormeci em seu peito.

Pov. Percy

Annabeth estava aconchegada em meu peito, seus cachos dourados espalhados e um pouco bagunçados caindo em seu ombro.

– Você está bem? - perguntei enquanto brincava com seus dedos.

Ela levantou a cabeça para olhar pra mim.

– O que quer dizer com a pergunta? - perguntou.

Eu apertei seus dedos.

– Sobre ter encontrado Luke - respondi sustentando a calma - de ele...

– Ter tentado me matar - ela continuou fazendo uma pequena careta e depois assentindo um pouco hesitante.

– Eu estou bem.

Eu arqueei as sobrancelhas.

– Ok, foi um pouco difícil sim - ela respondeu dando um suspiro e depois bocejando - mas agora tudo que eu estou sentindo é sono.

Eu abracei por trás.

– Só sono? - perguntei.

Ela riu.

– Eu te amo, Percy.

Eu sorri.

– Eu te amo sabidinha.

Pov. Lí

– Pensei que nunca mais veria isso aqui! – eu disse entrando no acampamento, mas minha alegria não durou, pois um elefante, vulgo Carol minha meia-irmã, pulou em cima de mim, me fazendo cair com tudo no chão.

– Sua maluca! – ela gritou – você quer me matar do coração?

– Não, mas pelo visto você quer me matar esmagada não é? – eu disse e Percy, Annabeth e Tony riram.

Ela me fuzilou com os olhos.

– Nunca mais me assusta assim! – ela disse.

– Ta bom mamãe – eu disse sorrindo.

– Laura! – Sr. D me chamou.

– Lídia, senhor – corrigi.

– Que seja! Estão de castigo, e Annie Bel, Peter Johnson e Arlindo, um mês lavando a louça do refeitório!

Tony tentou corrigi-lo mas Annie o repreendeu.

– Nem tente – ela disse – amanhã ele vai te chamar assim de novo.

Ele sorriu.

– Nossa – eu disse fazendo uma careta – ainda bem que seu nome não é Arlindo.

Ele riu e me deu um beijo, Annabeth revirou os olhos.

– Ah qual é! – eu disse – eu tive que ficar de vela a missão toda!

Eles riram, estava feliz por estar de volta.

(...)

O dia passou rapidamente, além do castigo dado pelo senhor D. levamos um sermão de Quíron, quando enfim o sol desapareceu pelo horizonte fui junto com Tony até o pavilhão e depois fiquei ao seu lado enquanto observava as chamas crepitarem a fornalha da minha irmã.

Rafaela era uma traidora dos Deuses, mas mesmo assim me senti bem a lhe dar pelo menos um último adeus. Apesar de tudo ela era minha irmã, sua fornalha era de um tom cor de vinho quase ligeiramente puxado pra preto, com uma lança traçada no meio.

Não posso dizer que não chorei, mas Tony estava ali comigo e isso era o que importava. Mais tarde os filhos de Apolo cantaram uma melodia suave e limpei as lágrimas e meu rosto molhado.

Sentia Tony ali alisando meus cabelos, e me sentia bem sabendo que ali era mesmo meu lugar.

Eu perdi minha irmã para o lado de Cronos muito antes de eu mata-la, e ganhei Percy e Annabeth como grandes amigos que eu nunca imaginara ter, agora tinha vários meios-irmãos que eram legais comigo, e tinha Tony , um filho de Apolo que se tornou o amor da minha vida .

Minha história tinha mesmo mudado, mas apesar de tudo eu estava pela primeira vez na minha vida. Simplesmente feliz.

Pov. Annabeth

– Onde você está me levando cabeça de algas? - perguntei a Percy que me puxava para longe da área das fogueiras.

– Não posso ter um tempo a sós com minha namorada? - perguntou ele com um sorriso maroto entre os lábios enquanto me direcionava a caminho da praia.

Eu ri enquanto nos sentávamos na areia branca.

– E o que você que fazer nesse momento a sós com sua namorada? - perguntei ironicamente.

Ele abriu mais um sorriso brincalhão.

– Nossa Annie, não posso nem entregar um presente pra você e você já pensa outras coisas? - perguntou rindo.

Eu sorri um pouco confusa.

– Presente? _ perguntei .

Ele estendeu a mão fechada onde tinha um pequeno pingente com uma coruja e um tridente desenhado.

– É pra colocar no colar. - ele falou enquanto mostrava a perola já preso a sua corrente.

Eu arqueei as sobrancelhas.

– Mas isso não representa nenhum verão ou alguma missão “pra salvar o mundo”, representa? - questionei.

Ele sorriu.

– Claro que representa - ele respondeu - nós dois, uma missão.

– Está dizendo que namorar comigo é uma missão? - perguntei meio confusa e levemente irritada.

Ele riu e depois assentiu pendurando o objeto em meu colar.

– Uma missão que nunca vai ter fim. - respondeu já me puxando e me beijando suavemente e depois me abraçando.

­- Sobre a profecia... - ele continuou.

– Vai acontecer - eu afirmei - um dia...

– Annie...

– Mas mesmo que esse dia chegar estaremos juntos, e juntos Perseu Jackson nada ou ninguém pode nos separar.

– A não ser a sua lerdeza - acrescentei dando um sorriso brincalhão.

Ele riu me pegando pelos braços e me levando em direção ao mar.

– Eu te amo sabidinha.

– Eu te amo cabeça de algas.


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