Natural Disaster escrita por Thaís C


Capítulo 23
Capítulo 23 - YOU.ME.BED.NOW


Notas iniciais do capítulo

Genteeeeeeeeeeeeeeeeeeee!!! Desculpem pela demora mas eu tive que escrever esse capítulo em doses homeopáticas pq to com mt pouco tempo e pra vcs terem noção só consegui terminá-lo hoje pq faltou luz e não tive aula D:' Mas tá aí, FINALMENTEEEEEEE. Nunca havia escrito algo desse tipo, então COMENTEEEEM que eu quero saber como me saí HAUISDHADA' pfvr



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Os dois estavam famintos e devoraram o lanche em menos de quinze minutos. Derick achava lindo a forma com que os cabelos de Catherine brilhavam à luz de velas, um dourado intenso e hipnotizante. Cath andou de joelhos até o lado da mesa em que o garoto estava e se aconchegou nos braços dele:
– Não faz assim, eu também não sou de ferro... – Ele disse brincalhão, fazendo a garota dar uma risada, porém logo confessou que não era uma simples piada, e complementou serio. – Agora que eu sei de tudo que aconteceu contigo, consigo entender o motivo das coisas não rolarem entre a gente, e vou te esperar se sentir segura... – Os olhares dos dois não se desgrudavam, era nítida a tensão daquele momento, o desejo reprimido por um passado doloso, que ele precisava respeitar. – Mas...Fica difícil, realmente difícil me controlar com você assim tão perto de mim e então... – Derick confessou com a voz trêmula, era complicado demais ser racional sentindo o toque daquela pele macia, o cheiro do perfume estavam o entorpecendo.
– Eu tinha medo, muito medo. – Ela o interrompeu, colocando suavemente uma de suas mãos sobre a mão direita dele.
– Medo de que? De mim? – Ele perguntou aflito.
– Não... – Catherine o olhou ternamente, buscando acalmá-lo, detestaria que ele entendesse tudo errado. – Medo de não conseguir fazer as coisas direito, por causa de tudo que aconteceu, eu me sentia muito travada, eu nunca consegui passar de um beijo com nenhum cara... E como você já esteve na cama com várias... – Cath riu timidamente de si mesma e confessou. – Tinha medo de você achar uma porcaria transar comigo... – Derick fez que não com a cabeça, ansiava tanto por ela que não conseguia acreditar que aquilo não fosse evidente, Catherine era muito cega.
– VOCÊ!? Achei que você fosse a Srtª Super Segura, independente, auto-suficiente, metidona, que não ta nem aí para o que pensam! – O garoto brincou de forma branda, para descontrair aquele momento, tão inquietante para os dois.
– AFF! – Ela deu um tapinha de leve no braço de Derick, fazendo-o abrir um sorriso amável. – Eu não sou tão segura assim e nem fico dizendo que sou, tá? – Catherine disse de forma meiga, o que não era comum acontecer e foi perceptível como o timbre da voz dela deixou o garoto encantado.

– Como eu poderia não gostar de ficar com você? – Ele disse olhando nos olhos dela, e acariciando-a no rosto. – Você é linda, divertida, meio maluquinha, e super inteligente...
– Ah, isso é bem verdade mesmo! E você é lindo, mas é tão burrinho...- O garoto franziu as sobrancelhas, não entendendo o motivo dela ter o chamado de burro, afinal, nunca havia sido caracterizado desse jeito.
– Não tem energia elétrica, suas roupas nunca vão secar atrás da geladeira, Derick. Você nem percebeu... – Ela falou rindo e o olhando com malícia. – Foi tão fácil tirar a sua roupa... – Catherine mordeu o lábio inferior e sua bochecha, naturalmente pálida, corou.

Nunca esperou ouvir aquilo dela, foi uma surpresa que o arrepiou completamente, seus batimentos ficaram acelerados e ele não pôde resistir. Imediatamente a beijou nos lábios, ao mesmo tempo que a puxava para si, segurando-a com uma mão pela cintura, e com a outra pela coxa, posicionando-a em seu colo. Ele a beijava carinhosamente nos lábios e no pescoço, percorrendo com suas mãos cada milímetro daquele corpo, fazendo com que a garota relaxasse completamente, sentindo-se mais do que desejada, amada.
– E agora é a minha vez de tirar a sua... – O garoto sussurou no ouvido de Cath, que estremeceu, contorcendo-se lentamente sobre ele e abaixando uma das alças da blusa de seu baby doll, era uma intimação, que ele atendeu prontamente.
Derick a despiu com cuidado, beijando cada parte que descobria do corpo da dela, fazendo com que a garota o acompanhasse, arrancando aquela toalha da cintura dele, tirando a separação que existia entre os dois corpos. O corpo dela sobre o seu o deixava louco, e ele a desejava como nunca havia desejado qualquer outra mulher, precisava conhecê-la por completo tocando-a em seus pontos mais sensíveis, acariciando-a no íntimo e ela, inevitavelmente, fazia o mesmo.

Naquele momento, os dois corpos ferviam, e os beijos do garoto foram descendo para os seios de Catherine, que o arranhava nas costas e lhe bagunçava todo o cabelo. Quando ele finalmente parou de beijá-la ali, ela estava totalmente entregue, àquele momento, envolvida, pronta, ávida para senti-lo dentro de si.

– Você. –– Ela disse ofegante, recuperando o ar que aqueles beijos a tiraram. - Eu. – Cath o olhou no fundo os olhos, com certeza do que queria fazer. – Cama. – Uma de suas mãos percorria lentamente todo o tórax de Derick. - Agora. – Ela sentiu os lábios dela se colarem nos dele, não sabia quem tomara a iniciativa daquele beijo, talvez ela, talvez Derick, talvez os dois, não importava. Sentiu também suas coxas serem tocadas por aquelas mãos firmes, que a deitaram com todo zelo do mundo em sua cama, aqueles braços a envolvendo e aqueles beijos que tanto amava, a dominarem por completo.

O medo do passado e as inseguranças da primeira vez já não existiam, tampouco o mundo fora dos limites das paredes daquele quarto. Os beijos eram quentes, por vezes abafando os gemidos que a garota soltava a cada nova sensação descoberta. Achou que ou sentiria algum incômodo por causa da dor, e nunca imaginou que pudesse ser tão bom como aquele momento estava sendo.
Os dois estavam dominados pelo prazer, e passaram a noite e parte da madrugada ali, em êxtase, era mais do que uma entrega física, era uma entrega mútua de almas também. Catherine queria que Derick soubesse que nunca havia se sentido tão amada e protegida, que estar com ele era descobrir a verdadeira felicidade, o verdadeiro sentido da vida. Era uma paixão que ardia, uma paixão incontrolável, tanto amor que ela nem sabia que um sentimento dessa magnitude existia. Era o homem de sua vida, e sabia que iria amá-lo até o fim de seus dias.

Cath sabia que não precisava dizer essas coisas, ele sempre a decifrou com um olhar, e a cada sussurro, a cada carícia, a cada movimento, ela tinha certeza do quanto ele também a amava e de que tudo o que ela sentia ele compreendia por sentir exatamente o mesmo. A chuva e o vento lá fora foram a trilha sonora perfeita, o mundo parecia estar desabando, dentro e fora daquele quarto.

Ao fim, estavam exaustos e dormiram o resto da madrugada abraçados, sem roupa, apenas com um cobertor fino sobre eles, os dois corpos se aqueciam. Catherine acordou primeiro e ficou ali, o observando dormir, era delicioso dormir abraçada a seu namorado. Estava preocupada por não saber o horário e se sua mãe estava chegando. Apesar disso, aquela noite havia sido perfeita e ela não conseguia parar de pensar em tudo o que acontecera e não conseguia se mover para olhar o relógio.

Minutos depois Derick desperta e sorri timidamente ao notar que estava sendo observado por Cath, que o olha apaixonadamente.
– Achei que morreria de vergonha de ficar assim na frente de alguém. – Ela disse deitada sobre o peito dele. – Mas com você é diferente, tudo é diferente..
– Eu fico muito feliz que se sinta a vontade comigo... – Derick a beijou suavemente nos lábios, estava de fato alegre com aquela declaração. – Eu vou ver que horas são e preparar alguma coisa pra você, está proibida de sair dessa cama. – Catherine riu, porém achou meiga aquela atitude, no fundo, adorava ser mimada.
– Eu nem sabia que um riquinho como você tinha afinidade com a cozinha. – Ela implicou.- Só se lembre de que você não vai achar uma geléia de framboesa na minha geladeira!
–Eu tenho afinidade com você! – Catherine gargalhou e ele se enrolou na toalha, para preparar o café da manhã para os dois. – Mas e agora? Está tudo arruinado, não tem geléia de framboesa na sua casa, melhor terminarmos porque realmente isso é gravíssimo!
Não demorou muito até que Derick chegasse, já estava pelo menos de cueca, e arrumou uma bandeja, havia bolo, frutas, um sanduíche e um suco de laranja, tudo organizando para um café da manhã especial.
– Você é perfeito, to ferrada! – Catherine disse emocionada com o cuidado que ele teve, com os detalhes e a preocupação dele em agradá-la.
– Eu to muito feliz, eu amo muito você. – O garoto pegou seu celular para ver as horas. – Temos que comer rápido, já são 9 horas, a sua mãe deve estar chegando.
– Vem cá, vamos tomar logo esse café, ela deve estar vindo sim!
O casal tomou o café da manhã rápido e ambos se arrumaram para que quando Helena chegasse, não parecesse que aconteceu o que realmente aconteceu ali.
– Cath, eu já vou indo pra que sua mãe não veja que eu dormi aqui e brigue com você.
– Eu não tenho vergonha do que eu fiz, fica comigo aqui, não precisa ir embora agora.
Derick se sentiu o homem mais feliz do mundo ao saber que ela estava segura do que tinham feito, que não foi apenas um impulso e ela não havia se arrependido. Ele a beijou romanticamente, porém esse beijo foi interrompido pelo barulho insistente do interfone, Helena tinha a chave, e Cath achou estranho alguém fazer uma visita naquele horário, correu para atender.
– Alô. – Catherine reconheceu aquela voz grossa, tremeu de pavor e largou o interfone, fazendo com que ele batesse na parede. – Alô, responde!


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Notas finais do capítulo

COMEEEEEEEEEEEEEEENTEM HEIN GENTE !!! *-*



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