Hold On escrita por Meredith Kik


Capítulo 38
Pizza


Notas iniciais do capítulo

GENTE! Estou postando de madrugada e na correria, então não me matem se estiver uma droga! POXAAAA, CADÊ VOCÊS QUERENDO ENTRAR NO GRUPO DO WHATSAPP? Quero conversar com vocês =( Enfimmmmmmmmmmm, comentem!



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Vocês já repararam que a vida sempre nos leva a alguma situação constrangedora?

Pois bem, era o caso ali, bem na hora em que Meredith abriu a porta de casa. Thomas e Sophie estavam abraçados. Era um abraço apertado, intenso, forte, demorado, daquele tipo que faria com que sua pele ficasse vermelha se alguém visse.

− Opa, será que estou atrapalhando alguma coisa? − Ela perguntou com um sorriso travesso no rosto.

Os dois não a tinham ouvido chegar, estavam em um mundo paralelo. Ao escutarem a voz da mulher se separaram, completamente corados.

− Não, só estávamos... – Thomas gaguejou, arrancando assim um sorriso de Sophie.

− Estávamos abraçados. – Sophie explicou de pronto. – Um abraço normal entre dois amigos que acabaram de fazer as pazes. – Detalhou, olhando para Meredith com um sorriso que com tamanha grandeza e brancura poderia iluminar o mundo.

− Ai senhor, finalmente! – Ela gritou, também abrindo um sorriso. – Agora não briguem nunca mais, pelo amor de Deus!

− Não vamos. – Thomas disse à mulher. – Assim espero, pelo menos. – Completou. – Bom, eu vou pra casa, meus pais já devem ter chegado. Eles saíram e eu não levei a chave quando saí antes deles, por isso estou refugiado aqui.

O garoto levantou do sofá, e foi em direção a porta da casa.

− Não, não, não e não! – Meredith berrou. – Você ficará aqui com a gente. Eu aluguei um filme lindo e comprei mil besteiras pra gente comer. – Ela disse, levantando algumas sacolas que ela tinha na mão. – Anda, você fica! Não tem escolha. – Ordenou a mulher, empurrando o garoto para o sofá outra vez.

Ele sentou outra vez, bem ao lado de Sophie. Não se opôs, não havia situação nenhuma em que uma batata frita, uma barra de chocolate, uma pizza e um refrigerante não comprassem Thomas. E tudo isso estava na mesa de centro da sala em que estavam, já posicionado para ver o filme.

Meredith fez questão de deixar os dois no sofá, e tratou de fazer um forrado no chão para deitar, assim poderia ficar mais a vontade. Tão a vontade a ponto de dormir. É, nossa querida Meredith caiu no sono bem no início do filme.

Ela quem fez bem, aquele filme era tão chato! Pra lá de parado, um romance extremamente irritante. Thomas comia sem parar, e Sophie simplesmente olhava para os lados, não valia a pena olhar pra TV.

− Esse filme é chatinho, né? – Sophie sussurrou para Thomas.

O garoto a olhou de lado, e se arrastou para mais perto dela no sofá. Assentiu com a cabeça, fazendo uma careta.

− Pensei que fosse só problema meu. - Ele disse. − É muito paradão, sei lá. Eu já não gosto muito de romance, pensei que fosse meu habitual preconceito com filmes desse gênero. - Ele disse em voz baixa, com o cuidado de não atrapalhar Meredith a assistir o filme. Ela estava dormindo, caro Thomas.

− Não, é chato mesmo. - Ela confirmou sorrindo.

− De qualquer forma eu estou me divertindo. Comendo até explodir, eu quero dizer. - Ele falou, esticando o corpo para pegar, na mesa, uma fatia de pizza. − Você deveria tentar. Comer até explodir, sabe? É prazeroso.

− Eu não como essas coisas. - Sophie disse com um sorriso torto.

− Como não? Todo mundo come essas coisas. - Ele disse, dando em seguida uma mordida na pizza. − Pizza, cara. Quem não come pizza? - Ele perguntou de boca cheia.

− Eu não como. - Ela repetiu. − Nunca comi, na verdade. - Sophie contou.

Thomas arregalou os olhos. Pensem nessa cena bonita, o nosso galã falando de boca cheia e com os olhos arregalados. Uau, percebe-se porque Sophie tinha uma quedinha por ele!

− Você nunca comeu pizza? - Ele perguntou incrédulo.

− Não, a minha mãe disse que entope as artérias, porque tem muita gordura. E que eu poderia morrer cedo se eu ficasse comendo.

Thomas revirou os olhos e pegou outro pedaço de pizza na mesa. A aproximou da boca da garota.

− Coma. - Ele falou no imperativo, com o pedaço pertíssimo da boca da morena. − Anda, confia em mim. Sou um futuro médico, abra a boca.

Sophie mordeu o pedaço de pizza, finalmente.

− É boa. - Ela falou sorrindo, dando outra mordida em seguida.

− É claro que é boa, não existe quem não goste disso. - Exclamou, também sorrindo. − Você tem que ir num rodízio um dia, tem mil sabores. - Ele falou, dando o último pedaço na boca de Sophie.

− Ficou alguma coisa suja no meu rosto? Parece que estou coberta de gordura, sei lá. - Sophie perguntou sorrindo, apontando para o rosto.

Droga, droga, droga! Thomas não havia sido muito cuidadoso dando pizza na boca de Sophie, e acabou sujando sim um pouco do rosto dela, para felicidade de vocês, leitores. E a de Sophie, talvez. E para o azar, completo azar, de Thomas. O garoto colocou uma das mãos no rosto dela, e, como se estivesse acariciando, passou o polegar em sua bochecha, para limpar um pequeno resquício de pizza ali. Parou de movimentar o dedo, mas não tirou a mão. Estava perto, muito perto, seus rostos estavam muito próximos, e ela estava completamente virada pra ele. Não tinha como, Sophie era linda, e Thomas, além de homem, nunca conseguiria resistir a ela.

Tocou os próprios lábios nos dela, e devagar começaram uma carícia. Uma simples carícia de lábios, que segundos depois começou a se tornar um beijo mais ousado, daqueles de cinema. Começou a se tornar, porque não se tornou.

Thomas separou os lábios dos de Sophie de repente, de uma forma completamente inesperada. Tirou as mãos do rosto da garota e olhou pra cima, bufando.

− Você perto de mim desse jeito é completamente insano. - Ele disse, levantando do sofá. − Droga! - Ele soltou em voz alta. − Eu preciso ir pra casa, Sophie. - Ele disse, completamente atordoado.

Abriu a porta e a fechou com força, deixando a simples casa de Meredith.

Sophie estava sorrindo de orelha a orelha. Tudo bem, Thomas havia acabado de ir embora, provavelmente arrependido, mas nada disso importava. Talvez ela estivesse começando a entender, a entender que Thomas Löhnhoff nunca resistiria a ela.


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Notas finais do capítulo

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