Hold On escrita por Meredith Kik


Capítulo 16
Mensagem de texto


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiiiiiiiiiiiiiiiii gente, tem mil anos que eu não posto, desculpa por isso, mas as ideias não vinham de jeito nenhum, quando eu tentava escrever não saía e etc... Mas aqui estou eu de novo com um capítulo bemmmmm grande e espero nunca mais demorar tanto assim pra postar. Enfimmmmmmm, comentem! Espero que gostem!



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E voltando para si ele decidiu tomar seu caminho de volta pra casa.

Thomas, naquela quarta-feira, havia acordado mais cedo que o de costume. Por precaução, o garoto havia ajustado seu despertador para tocar meia hora antes, para que assim pudesse passar na mansão antes da aula sem se preocupar com atrasos. Agora seria assim todos os dias, não tinha problema em abrir mão de meia hora de descanso, aliás, era bem melhor ver Sophie ao vivo do que em seus pensamentos. 

Pensamentos esses que a garota não saía. As imagens do final do dia anterior não saiam da cabeça de Thom de jeito nenhum, era como um filme que repetia a mesma cena trilhões de vezes. Primeiro ela ficando em sua frente, depois ficando na ponta dos pés, segurando seu rosto e depois dando um rápido selinho em seus lábios. Apenas aquilo. Era aquele filme que havia se repetido uma, duas, três, quatrocentas vezes na cabeça do rapaz. 

E lá estava ele agora, havia acabado de chegar em frente a mansão e olhava atentamente para janela escura e com a cortina fechada. Aquilo o deixava com uma dúvida enorme, estaria Sophie dormindo ou ela já havia ido para faculdade?

- Löhnhoff!

Thomas olhou para os lados, seguindo a voz que tinha gritado seu sobrenome. Era Baker em sua cabine, e estava balançando um papel branco que segurava em uma de suas mãos. Os olhos castanhos do garoto brilharam, Sophie havia respondido seu bilhete do dia anterior. 

Cheio de esperança o garoto chegou até o segurança com um sorriso enorme estampado no rosto. 

- Bom dia, senhor galanteios! Você poderia, por favor, jogar fora esse papel? É mais um daqueles anúncios que distribuem pelas ruas, me deram quando eu vinha pra cá. - Thomas desfez o sorriso, aquele papel branco não era o bilhete, era apenas uma propaganda maldita. O garoto pegou o papel de Baker e colocou no bolso da calça de um jeito um pouco agressivo, fazendo o homem dar uma risada. - Sabe, há outra coisa que eu tenho que te dar, mas não me lembro o que é. - Ele falou, com o olhar pensativo. Thom revirou os olhos. 

- Quer que eu jogue fora o resto do seu café da manhã? - Perguntou, com ironia. Baker mais uma vez deu uma risada. 

- Na verdade eu ainda não tomei café da manhã. - O segurança disse, voltando ao seu olhar intimidador. 

Thomas revirou os olhos. 

- E então? 

- Ah sim, claro. A menina Sophie respondeu seu bilhete. - Ele falou, pegando o papel e dando nas mãos do garoto. 

"Não é nenhuma cantada, é só um fato. Já que psicologia é seu forte me diz como analisaria essas suas atitudes bipolares de vez em quando/sempre? É uma coisa bastante curiosa. - T.L."

"Não me considero bipolar, por isso vou ignorar sua pergunta. Por que você tá me mandando bilhetinhos? Os celulares ainda não chegaram no lugar onde você mora? Tem um método mais novo de cantar garotas, se chama mensagem de texto. - S.M."

Logo abaixo da resposta ela havia colocado o número do seu celular, o que fez com que Thomas, mesmo que não tivesse um celular, sorrisse. Pediu a caneta a Baker e pegou na mochila um caderno. Na primeira folha escreveu o número que Sophie tinha dado, e ao lado escreveu o nome da garota. Poderia ser útil algum dia, aliás, não demoraria pra que ele comprasse um celular. 

Guardou o caderno na mochila e começou a responder o bilhete, ainda no mesmo papel. 

"Montini, você é realmente muito engraçada! Engraçada e convencida... Porque eu não estou te cantando. Não tenho celular, sou um cara antigo, mas tenha certeza que guardarei seu número com muito carinho. - T.L."

Thomas, quando terminou de escrever, dobrou o papel e entregou para Baker junto com a caneta, que simplesmente colocou em sua pequena mesa dentro da cabine. 

- Tô indo nessa irmão, a noite converso mais um pouco com você. - Thom disse, animado. O homem franziu a testa e o encarou rudemente. - Ok, não converso. 

Baker revirou os olhos e Thomas correu para faculdade. Não estava atrasado, mas não queria correr esse risco.

Quando chegou na sala ainda faltavam pelo menos 10 minutos para o horário da aula, mas a maioria dos alunos já tinham chegado. O garoto sentou numa carteira qualquer e antes mesmo de se acomodar na cadeira enxergou Olivia Le Blanc sentada em sua mesa, o olhando. Arregalou os olhos, não tinha visto ela sentar ali, de onde aquela menina tinha surgido?

-  Thomas Löhnhoff. - A garota disse, com um sorriso enorme no rosto. Quando ela sorria os olhos ficavam pequenos, puxados. Thomas tinha achado aquilo... bonito.

- Olivia. - Thom respondeu, sorrindo torto. - Me assustando outra vez. - Falou, sem graça. A menina sorriu outra vez e começou a passar a mão pelos cabelos ruivos. 

- Sabe o que eu venho reparando? - Ela começou. Fixou o olhar nos olhos de Thomas, que apenas assentiu para que ela prosseguisse. - Que você é pontual. Todo certinho... - Olivia sorriu e tocou o queixo de Thom com um dos dedos. - Caras assim me atraem. - A menina sorriu e deu uma piscadinha.

Direta. Muito direta. Thomas odiava mulheres diretas. 

- Sério? - Ele perguntou, sem reação. 

Olivia curvou o corpo pra frente, ficando perigosamente perto de Thomas. Puxou a gola da blusa dele e chegou perto de seus lábios. 

- Não. - Ela sussurrou. A garota se afastou, levantou da mesa de Thom e caiu numa gargalhada. 

Thom revirou os olhos, mas não pôde deixar de sorrir em seguida. E por que ele havia sorrido? Por alívio, talvez. Olivia Le Blanc não era uma garota qualquer, e aquilo deixava ele feliz. 

- Não sou tão atirada assim, Thomas. Mas eu realmente te acho bem certinho, foi por isso que eu decidi brincar com você. - Ela falou, sorrindo outra vez. Colocou sua mochila na carteira da frente e sentou, mas logo virou pra trás. - Você vai ficar caladão? 

- Sou um homem de poucas palavras. - Ele disse, seriamente. 

- Bom dia, Thonzinho gatinho! - Gritou Daniel, dando um beijo no rosto do amigo. Thomas o olhou, com testa franzida. 

- Você bebeu chá de homossexualismo antes de vir pra cá? - Ele perguntou, limpando onde Daniel tinha beijado. Olivia deu uma risada. 

- Ah, Olivia Le Blanc. - Dan disse, notando a presença da garota. - Dizem que seu sobrenome é Problema, será verdade ou somente boatos? 

Thomas bufou. Daniel adorava fazer aqueles tipos de piadas. 

- Boato, sou completamente da paz. - Ela respondeu, dando de ombros. 

Antes que Daniel ou Thomas pudessem falar alguma coisa a professora entrou na sala com uma cara nada boa. Droga, ninguém merecia 3 horas de aula daquela mulher, e sem intervalo. Alguns optavam por dormir, outros optavam por prestar atenção, alguns conversavam baixo e outros mexiam no celular. 

Thom olhou para trás e notou que Daniel dormia. 

Virou para frente e pegou em sua mochila seu caderno, faria algumas anotações do que a professora estava falando, além de ser útil poderia se distrair um pouco. Quando abriu o caderno deu de cara com o número de Sophie que ele tinha anotado mais cedo. Sorriu. Como seria útil um celular no momento! Um celular como o do amigo, que não estava nem usando. 

- Ei Daniel, me empresta seu celular aí. - Sim, Thom tinha virado outra vez para pedir o celular para Dan. O cutucava pela milésima vez e o garoto só se mexia e reclamava. - Anda cara, você me empresta o celular e volta a dormir. 

- Pega e não me enche, tá na mochila. - Ele finalmente falou, levantando a cabeça e tornando a abaixar em seguida. 

Thomas sorriu e pegou na mochila do amigo o celular. Virou pra frente, colocou no celular o número que tinha anotado e começou a escrever uma mensagem. 

"Oi, é Thomas. Peguei o celular de um amigo. Não posso mandar muita coisa por aqui, então vou só te falar que 18h30 quero que esteja na praça, e se não estiver eu vou te buscar em casa"

Depois de ler e reler mil e uma vezes, Thom enviou a mensagem. E em menos de um minuto a garota respondeu:

"E isso por quê?"

"Não tem um porquê. Esteja lá e pronto. Não aceito não como resposta. Só isso. Vou devolver o celular pra ele, pense em mim bastante."

Depois de enviar as duas mensagens, Thomas se virou e guardou o celular de Dan onde pegou. Abriu o caderno e começou a fazer o que a princípio ele faria, as anotações. 


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Notas finais do capítulo

Comentem!



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