She Lost Control escrita por Dani Schirmer


Capítulo 7
O Passado




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Ate que Nico aparece e então fica me olhando.
– Por que vocês sempre aparecem assim do nada? Abro um sorriso.
– Vou lhe contar uma pequena historia, uma antiga historia que ronda nossa família há séculos.
– E qual seria?
Nico senta na ponta da cama e fica me olhando com aquele seu jeito encantador e antigo de ser.
– Meu tio nos contava que Alexander um antepassado nosso e um dos fundadores desse fim de mundo tinha quatro filhos, todos os filhos eram unidos e felizes, a cidade estava crescendo e eles eram amados por todos ate que uma jovem apareceu. Seu nome era Annabel Dhokia, uma mulher charmosa e que encantava qualquer um. O filho mais velho de Alexander era um jovem destemido, mas que amava uma camponesa pobre, e os irmãos se apaixonaram por Annabel e então para intervir na guerra que surgia entre seus filhos, ele decidiu que Annabel iria casar com o terceiro filho. Os filhos entraram em guerra entre si, mas então uma segunda família apareceu, uma família que colocou medo no povoado todo, que destruí nossos antepassados, que destruí tudo. Eles eram os Volkovi (Lobos) e hoje eles ainda andam entre nós e nossa família jurou vingança contra aqueles que os destruíram no passado. Ele abriu um sorriso.
– E como o filho mais velho de Alexander ficou com a Camponesa?
– Ela foi morta pelos Volkovi, e então os três irmãos se juntaram novamente e foram atrás dos Volkovi, mas quando chegaram lá encontraram Annabel morta, e com um bilhete na mão. O bilhete somente dizia que ela tinha usado os dois irmãos, que ela só queria jogar um contra o outro para o plano dos Volkovi dar certo e então todos foram mortos, mas uma de nos sobreviveu ao massacre e hoje nossa família ainda existe graças a ela. Ele ria como se tivesse visto tudo aquilo.
– Mas o que quer dizer Volkovi? Abro um sorriso.
– Você é muito curiosa, agora vai descansar. Qualquer coisa eu estou lá embaixo.
Ele vai embora me deixando com a famosa duvida, e então fico pensando e pensando e o sono bate. Pego no sono rapidamente, mas então volto a acordar na clareira com cheiro de rosas e então um jovem com cabelos negros e lindos olhos surgem bem na minha frente.
– Annabel? Ele abre um lindo sorriso.
– Não....sou Lexi.
Ele olha para o lado e continua sorrindo. Ele se afasta e fica me olhando, era como se eu já o conhecesse, ele era perfeito, mas o engraçado era que vestia roupas muito antigas.
– E você quem é? Abro um sorriso.
– Tem certeza que você não se lembra de mim Annabel? Ele fica serio.
– Eu já disse que eu me chamo Lexi.
– Então é melhor você acordar Lexi ou seu sonho pode se tornar um pesadelo. Ele andava em volta de mim e ria sarcasticamente.
– Do que você esta falando? Fico um pouco confusa.
– A ultima vez que vou lhe avisar, acorde ou isso se tornara um pesadelo. Ele continuava rindo.
– Bom acho que o sonho é meu e então não quero acordar.
– Você é tão teimosa quanto Annabel. Ele senta perto de uma pedra e fica me olhando.
– Quem é você? Eu não aguentava mais tantas perguntas e poucas respostas.
– Chegue aqui perto que eu vou lhe contar.
Abaixo perto dele e então fico fascinada pelos seus olhos perfeitos.
– Eu quero que voce esqueça que sonhou comigo, quero que esqueça que Klaus lhe contou sobre seu irmão Collin, quero que você esqueça tudo que Nico te contou sobre a família dele. Os olhos dele eram fascinantes.
Acordo de volto na minha cama sem conseguir lembrar de nada do que tinha sonhado, eu mal conseguia lembrar da ultima vez que vi Klaus. Levanto e vou ate a sala e então vejo Klaus conversando com Nico.
– Oi Klaus...
– O que foi princesa? Esta tudo bem? Ele vem ate mim e parecia estar preocupado.
– Eu não sei, eu acho que sim. A onde esta Alice? Abro um sorriso.
– Ela esta vindo para cá. Ele me puxa para perto dele e me da um beijo.
Afasto-me de Klaus e volto para o meu quarto e tento entender o que eu estava sentindo, por que eu sentia esse aperto no peito, por que eu sentia essa tristeza, e essa dor. Fico em silencio ate que alguém bate na porta e então quando olho era o Policial Gordan.
– Oi Sr. Gordan.
– Lexi...nós encontramos um corpo no lago. Ele parecia estar triste e preocupado.
– Como assim? O que o senhor esta falando? Começo a ficar preocupada e então começo a pensar na minha tia.
– Lexi eu sinto muito, mas sua tia foi encontrada morta.
– Não....não pode ser. Começo a chorar sem pensar duas vezes, aquilo soava como um tiro em mim, aquilo não podia ser verdade.
– Sinto muito. Ele vai embora me deixando sozinha com a dor, eu estava revendo a mesma dor da morte dos meus pais.
Vou andando em direção ao meu quarto e então eu fico olhando aquelas fotos, aqueles lembranças e a dor só aumentava e então pego um vaso na mesa de cabeceira e jogo contra a parede. Sento no chão e fico sem saber o que fazer, eu não tinha mais ninguém.
– Lexi...
Quando olho para a porta vejo Klaus parado me olhando, ele parecia estar triste também e então ele se aproxima e me ajuda a levantar e me abraça sem dizer mais nada. Eu não queria escutar que tudo ia ficar bem, eu não queria escutar que essa dor ia passar, eu não queria mais escutar que ela estava num lugar melhor por que tudo isso não amenizava a dor que eu estava sentindo.
– Eu não acredito que a vida é tão injusta assim, ela era uma boa pessoa, uma boa tia, e agora?
– Agora eu não vou te abandonar, eu vou ficar ao seu lado para o que der e vier. Ele limpa minhas lagrimas e me da um beijo na testa.
– Não quero ficar aqui, não quero passar a noite aqui, não quero ficar com essas lembranças.
– Fique comigo, fique na minha casa ate você sentir vontade de voltar. Ele abre um pequeno sorriso.
– Me leva embora daqui.
Quando chego à casa de Klaus eu não sentia mais vontade de chorar, eu não sentia mais dor, eu não sentia mais nada, parecia que tudo tinha ficado preso na casa, parecia que Klaus conseguia tirar essa dor de mim. Fico sentada no sofá esperando Klaus sair do banho e então Holly aparece.
– Oi... Ela parecia estar meio sem graça.
– Oi Holly.
– E ai? Bom saiba que se precisar de algo é só me chamar. Ela abre um pequeno sorriso.
– Obrigada, mas estou bem. Tento sorrir.
Ficamos em silencio e então a porta se abre e um jovem de cabelos negros e olhos fascinantes aparece, Holly corre em sua direção e o abraça com força.
– Wie geht es Ihnen? (Como Você esta?) Ela sorria como nunca tinha visto antes.
– Eu estou bem, mas agora voltei de vez. Ele sorri e a abraça novamente.
– Eu estava com muitas saudades. Ela se afasta e volta a se sentar ao meu lado.
Ele não se parecia com Klaus e nem com Nico, ele era diferente, ele tinha algo de diferente e então o silencio é quebrado quando Klaus aparece.
– Was Sie hier tun? (O que você esta fazendo aqui?) Klaus parecia estar furioso, mas eu não conseguia entender nada do que eles falavam.
– Ich kam, um zu sehen, ob es wahr sei. (Eu vim para ver se era verdade.)
– Nähern Sie sich nicht ihr. (Não se aproxime dela.) Klaus estava ficando cada vez mais vermelho e eu não entendia por que.
– Ich liebte sie auch. (Eu a amava muito)
– Ich lasse dich nicht hierher zu kommen und alles ruinieren. (Eu não vou deixar você vir aqui e estragar tudo.)
Holly me puxa para fora do quarto e me leva de volta para a sala, ficamos sentadas no sofá em silencio ate que o menino de cabelos negros aparece.
– Lexi...não é? Ele abre um sorriso.
– Sim...e quem é você?
– Sou Colin, irmão do Klaus. Ele continuava a sorrir, mas então quando olhou para o meu colar ficou um pouco espantado.
– Algum problema? Tento sorrir.
– Esse colar.... A onde você o achou?
– Meu cachorro achou e trouxe para mim. Abro um pequeno sorriso.
– Desculpe mais tenho que ir. Ele parecia preocupado e então ele some rapidamente num piscar de olhos.
Levanto do sofá e vou ate o quarto de Klaus e então fico batendo na porta que estava trancada mas ele não abria de jeito nenhum. Vou ate o piquete onde o cavalo de Klaus estava solto e fico sentada na grama pensando em como seria minha vida daqui para frente e então Holly aparece senta ao meu lado.
– Klaus e Colin um dia foram muito amigos. Ela começa a sorrir, como se estivesse lembrando-se de bons momentos.

– Sabe Holly às vezes eu penso em desistir e deixar tudo para trás, esquecer de todos e sumir mundo a fora. Deixo uma pequena lagrima cair.
– Eu tenho que ir Lexi. Ela se levanta e me deixa sozinha com minhas duvidas e dores.
Fico ali quieta ate que Colin aparece e fica me olhando e então ele se senta ao meu lado.
– Sabe Lexi eu também já perdi alguém que eu amava muito, ela era a razão do meu sorriso, da minha vida e agora eu sou um nada, eu não sinto mais nada e sabe por quê? Por que ela levou tudo que eu sentia com ela.
– Colin eu perdi tudo, minha mãe sempre me dizia que eu era diferente e que eu teria uma vida ótima, mas ate agora eu só tive magoas e perdas, eu tenho sonhos horríveis com meus pais, eu vejo o acidente deles, eu os vejo feliz e num picar de olhos tudo fica negro e acordo de volta na minha cama. Começo a chorar.
– Sua mãe te amava muito Lexi, e tudo que ela e seu pai fizeram foram para te proteger de um mal que ninguém pode impedir, mas eu não vou deixar nada e nem ninguém te machucar. Ele abre um pequeno sorriso.
– Voce conhecia meus pais? Olho espantada para ele.
– Quem não conhecia... Eles eram boas pessoas.
– Colin eu sei que isso pode parecer estranho, mas tem certeza que nunca nos vimos antes?
– Tenho sim, mas agora é melhor entrarmos ou vai chover. Ele se levanta e me puxa em sua direção e então quando olho para o lado vejo Klaus.
Vou à direção de Klaus e o abraço com força, mas ele parecia distante e então quando me afasto percebo que ele olhava fixamente para Colin e então ele me puxa em direção a casa e quando entramos ele larga minha mão e some. Fico sem saber o que tinha sido isso, mas então Nico aparece e me abraça e quando ele se afasta lá estava novamente Klaus e seu mau humor.
– Nico tome conta dela que eu vou sair e mais tarde volto. Ele vai andando em direção a porta sem de dizer nada a mim, sem si quer se despedir.
Ele abre a porta e some e então vou andando furiosa ate o quarto e deito na cama e fico olhando para o teto e pensando por que ele estava assim, por que ele tinha que me deixar quando eu mais precisava.
– Posso entrar? Colin aparece na porta e percebo que ele segurava um livro que parecia ser bem antigo.
– Claro.... Abro um sorriso.
Colin estava se tornando mais amigo que Klaus, ele era tão confiável e sempre estava ali quando eu precisava e parecia que eu o conhecia e há anos. Ele se senta ao meu lado na cama e começa a rir.
– O que foi? O que tem de tão engraçado?
– Eu não sei se devo te mostrar esse livro, mas como eu sou a ovelha negra da família... Ele abre um sorriso sarcástico.
Ele abre um livro e então eu não conseguia entender o que estava escrito, era uma língua que parecia ser antiga e então ele começa a falar sobre sua antiga paixão, ele contava como ela era perfeita, e como ele ainda a amava e então ficamos em silencio.
– Colin você tem que amar alguém de novo, seguir enfrente.
– O problema é que eu não sinto nada, eu não sinto pena, não amo, eu não sinto nada...Lexi. Ele volta a sorris sarcasticamente.
– Você tem alguma foto dela? Abro um pequeno sorriso.
– Tenho. Ela se chamava Annabel. Ele me mostra uma foto muito antiga e então me assusto com o que vejo.
– Você esta de brincadeira? - Tento rir, mas estava muito assustava com aquilo.
– O que foi?
– Essa sou eu. Levanto-me da cama e olho espantada para ele.
– Você é quase uma copia exata de minha Annabel, tão perfeita quanto ela, tão linda quanto ela, mas você é boa e ela era mais cruel que qualquer um. Mas olha que coisa, o seu namorado não lhe contou isso? Eu acho que ele não te contou também que estamos vivos há séculos, a e a parte mais interessante da historia, ele amava Annabel, ele amava a minha Annabel. Ele ria sarcasticamente e então Holly aparece.
Saio correndo do quarto sem olhar para trás, aquilo não podia ser verdade, aquilo tinha que ser uma brincadeira de mau gosto e então antes que eu chegasse à porta Holly aparece.
– Lexi me escuta.... Ela estava tão assustada quanto eu.
– Diz que isso não é verdade, diz que isso é mentira. Tento controlar as lagrimas, mas parecia impossível.
– Deixe eu te explicar tudo, deixe eu te ajudar. Ela parecia magoada, parecia mal e eu sabia que o pedido dela vinha do coração.
– Ok....
Ela me puxa em direção a um corredor que eu nunca tinha ido e então entramos em um quarto. O quarto era antigo, simples e tinha muitos desenhos e então ela se senta em um sofá e eu somente a sigo.
– Eu não queria que você descobrisse desse jeito. Tudo que ele disse é verdade, nossa família vaga pela terra por erro que eu cometi, eu carrego essa culpa há anos e então você apareceu. Eu conhecia sua mãe, ela era uma ótima amiga e quando você nasceu foi um sinal, um sinal que talvez a guerra finalmente acabasse. Fui embora da cidade quando você era muito pequena, não disse nada a ninguém, mas então.... Ela deixa algumas lagrimas caírem e deixa alguns pequenos sorrisos escaparem.
– Minha mãe nunca falou de você. Eu não sei se vou conseguir continuar com Klaus, eu não sou Annabel, eu não sei se eu quero fazer parte desta loucura. Olho atentamente pra ela.
– Klaus ama você Lexi, e ele não vai deixar ninguém te fazer mal, eu não vou deixar e nem Nico. Sabemos que você não é Annabel por que você é melhor que ela. Lexi sua mãe foi minha melhor amiga por anos, eu sofri muito quando soube da morte dela, não vou deixar ninguém te ferir, mas para isso preciso que você guarde segredo sobre quem realmente somos. Você pode confiar em mim novamente? Pode guardar nosso segredo? Ela segura minha mão e então sinto como se minha mãe estivesse ali.
– Se minha mãe confiava em você, algo me diz para eu também confiar e eu nunca contaria para ninguém. Deixo uma lagrima cair, era como se finalmente minha mãe tivesse dizendo adeus e indo a encontro da paz.
Ela me abraça com força e então sinto que Klaus estava precisando de ajuda, era como se algo me ligasse a ele. Eu estava tão confusa com essa historia toda que eu não conseguia pensar direito e então quando Holly se afasta a angustia aumenta.
– Holly...tem algo errado. A dor no peito aumentava e eu mal conseguia respirar.
– O que foi Lexi? Ela me olha assustada.
– O Klaus....el..... Antes que eu conseguisse terminar a frase, escuto um barulho de tiro.
Aquele barulho só fez meu coração doer mais e então saio do quarto correndo e quando passo pelo piquete e vejo o cavalo de Klaus caído no chão e não muito longe dali estava Klaus sentado no chão. O cavalo tinha marcas que ate eu sabia que não teria sido feitas por um animal e sim por um monstro. Corro ate Klaus e quando chego mais perto percebo que ele estava chorando e então sento ao seu lado e o abraço.
– Eu já sei de toda a verdade e isso só me faz amar mais você e eu nunca vou te abandonar. Deixo uma lagrima cair e o deu um beijo na testa.
– Meu melhor amiga Lexi, ele estava comigo há anos...quem o matou queria me atingir.
– Não vou deixar ninguém te fazer mal, eu não vou deixar isso passar assim, eu sei quem fez isso, eu sinto o cheiro dele. Um lado novo dentro de mim estava nascendo, era como se a cada minuto perto deles eu sabia mais sobre sua historia. Não sei como era possível mas eu sabia que tinha dedo da família de Harry ali.
– Lexi....como você sabe quem fez isso? Ele me olha assustado.
– É como se eu já tivesse visto isso antes, eu não sei, eu comecei a sentir uma dor forte no peito e era como se eu soubesse que você precisava de ajuda. Abro um pequeno sorriso.
– Quem te contou sobre nos? Quem te contou meu horrível passado?
– Colin. Reviro os olhos.
– Eu sabia que a volta dele iria só trazer problemas.
– Vamos embora daqui, agora não há mais nada a ser feito. Levanto do chão e o puxo em minha direção e então vamos andando de mão dadas ate a casa e então Nico aparece e vai em direção ao piquete.
Durante a noite toda não consegui dormir por que Klaus estava tento pesadelos e ficava falando e se movendo na cama sem parar e então quando amanheceu eu sabia que teria que voltar a escola e enfrentar aqueles olhares de piedade de novo. Vou ate o quarto de Holly e a vejo terminando de arrumar e então ela abre um sorriso a me ver.
– Você tem uma roupa para me emprestar? Abro um sorriso meio sem graça.
– Pode pegar a que você quiser. Ela abre um lindo sorriso.
– Depois da aula vou passar em casa e pegar Wolf e algumas roupas.
– Eu posso buscar para você.
– Serio?
– Sim.
– Obrigada Holly.
Pego uma calça jeans e uma blusa e então antes que eu saísse do quarto sinto a mão dela tocar meu ombro.
– Espere é melhor levar uma jaqueta e um cachecol. - Ela me entrega uma jaqueta de couro e um cachecol cinza e então volta para frente do espelho.
Saio do quarto e vou ate a sala e então vejo Klaus usando uma jaqueta preta e um óculos escuros, ele estava perfeito, ele era perfeito para mim.
Ao chegar à escola todos ficam olhando para nos, era como se nunca tivessem visto um casal antes, mas eu não tinha quase aulas em comuns com Klaus e isso seria um pouco chato por que eu teria que aturar Louis. Quando entro na sala era como sempre, April e suas amigas e Louis junto e então vou direto para a ultima carteira e fico esperando a aula começar, mas por algum motivo o professor não aparecia.
Fico li quieta e então uma senhora entra em sala de aula e todos ficam em silencio. Eu nunca tinha a visto antes, mas ela era estranha, ela era sombria e tinha um jeito de ser cruel. Ela começa a fazer chamada, mas eu não queria saber de outra coisa além de desenhar e então quando vejo ela estava parada na minha frente.
– Senhorita Lexi a algo que você gostaria de compartilhar com a turma? Ela falava sarcasticamente e tinha um sotaque inglês.
– Tenho.
– Então fale, o que você quer compartilhar conosco.
– Louis não satisfaz nem uma velha mal amada como à senhora. Abro um sorriso sarcástico e saio de sala sem me importar com o que ela falaria.
Passo o resto dos tempos na sala de artes terminado um dos meus desenhos e então Alice entra correndo na sala e me abraça e quando ela se afasta percebo que ela ria sem hesitar.
– Lexi a escola inteira já esta comentando o que você disse a professora nova. Ela ria.
– Sabe Alice eu estou cansada de guardar as coisas para mim, agora é tudo assim, eu sou uma nova pessoa. Tento sorrir.
– Eu vou viajar Lexi. Vou ate L.A ver meus avós. O sorriso dela some.
– Você vai quando? - Tento sorrir.
– Amanha, mas eu volto em duas semanas.
Ela me abraça e vai embora sorrindo e então volto a me concentrar na pintura ate que Klaus aparece e me abraça por trás.
– Você tem que parar de me dar sustos. Sorrio.
– Você foi suspensa por três dias, sempre se metendo em confusão né Lexi.... Ele começa a rir.
– Eu preciso ir para casa dormir. Pego meus desenhos e vou andando em direção à porta.
– Eu acho que não deixei você dormir essa noite não é?
– Esta tudo bem, mas agora só me leve pra casa.
Quando chegamos a casa dele, vou direto para o quarto e jogo meus desenhos no chão e deito na cama e então finalmente pego no sono. Não consigo sonhar com nada e então quando acordo e percebo que Wolf estava dormindo entre mim e Klaus. Levanto-me da cama e vou ate a sala e fico ali ate que....


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