Lie escrita por amanda c


Capítulo 14
Mais uma flor


Notas iniciais do capítulo

Acho que lendo esse capitulo irão pelo menos intender um pouco o que se passa na cabeça da Samanta... Perdão se não havia ficado claro e tals u_u boa leitura



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– Gostaria que colocasse em um vaso, senhoria Maia? - a voz da empregada fez Sam dar um pulo de susto.

Respirou fundo para controlar os batimentos cardíacos e colocou o boque no lugar onde tinha achado.

– Faça como quiser, Jean. Pergunte a minha mãe, acho que ela saberá o que fazer... - dizendo isso viu a empregada sair da cozinha e se encostou no balcão ainda sentindo suas pernas tremerem.

Poucos minutos se passaram e Samanta ainda estava daquele modo, de cabeça baixa, mãos apoiadas no balcão tentando raciocinar o que estava acontecendo.

Os garotos que ela mais odiava em todo o mundo - pelo simples fato de tirar não apenas seu pai de perto dela como também sua privacidade - haviam se tornado seus melhores amigos em menos de dias, tudo por causa da ridícula imagem de bom moço que os cinco tem que passar ao publico e matar toda a fama de banda homossexual, se apaixonou durante esse tempo pelo rapaz com quem supostamente estava namorando e quando finalmente havia pensado em falar toda a verdade para ele e propor um relacionamento as claras vê a ex dele em seus braços. O olhar que ele dirigia a ela era completamente diferente do para Samanta - de acordo com a menina - na mente inocente e apaixonada da menina Harold realmente estava com ela sem nutrir nenhum tipo de sentimento a não ser carinho de irmãos.

Aquele pensamento dilacerava seu coração. Fazia seus músculos ficarem tão rígidos quanto pedra e frágeis como pétalas de uma rosa.

– Samanta? - a voz de seu pai fez ela finalmente erguer a cabeça e relaxar os músculos. Sem nem virar o rosto para encarar o pai - Sei que disse muita coisa para você, mas eu e sua mãe chegamos a uma conclusão - finalmente virou de frente para o pai e encostou as costas no balcão - Nós achamos melhor você começar a trabalhar, é um pequeno começo de liberdade que você quis, você ira ter seu próprio dinheiro e nós não iremos interferir nele, se quiser realmente isso!

O semblante de Louis fazia as células da menina tremerem, ele estava falando sério sobre ela arrumar um emprego. Um amado e desejado trabalho, sem depender 100% do dinheiro de seu pai.

– E além de tudo você vai ter algo para fazer quando não estiver no colégio. Você anda ficando trancada demais em seu quarto e isso está deixando sua mãe preocupada, realmente nós consideramos essa ideia de você trabalhar, Sam - ele disse e a menina se limitou a dar um largo sorriso, sem mover mais um músculo se quer.

– Aceito a proposta, acho que vai ser melhor eu ocupar a cabeça. Minhas notas estão começando a cair por causa... - ela pensou algumas vezes antes de continuar a frase para não levar um olhar assassino do pai - Por causa do meu comportamento nesses dias.

***

– Me explica mais uma vez seu plano, Harold! - Pamela estava sentada no colo do namorado que parecia se divertir desenhando algo com papel e lápis usando suas costas como apoio.

– É simples demais, Pamela, eu vou pedir para cada um dos meninos visitar ela em um ponto diferente que ela frequenta pelo menos diariamente - o dos cachos mexia o pé freneticamente ansioso para aquilo acontecer - como exemplo Zach vai até a escola dela entregar uma rosa. Vai dar certo, tem que dar certo - ele disse a ultimas palavras com menos certeza do que antes.

A única menina do ambiente parecia pensativa com tudo aquilo que ele havia dito, tentando absorver as ideias e entender os seus raciocínios.

– Quando irão fazer isso? E por que quer fazer isso? - ela perguntou erguendo suas orbes azuis para encarar o rapaz sentado na poltrona de couro.

– Por que? - Harold franziu o cenho e apertou os braços da poltrona ao ouvir aquela pergunta, talvez, estupida - Porque o que eu sinto pela Samanta é verdadeiro, eu sei disso, porque eu nunca senti isso antes em toda minha vida!

Todos na sala - que já estava quieta - se calaram, apenas a respiração descompassada e irritada de Harold era ouvida ecoar pelo cômodo.

Eles estavam em uma sala mais afastada de toda gravadora, no horário de almoço, recolocando o plano em ordem, com a ajuda de Pamela.

– Quais são os lugares? - Pamela retirou coragem de só Deus sabe lá onde para quebrar aquele clima tenso.

– Na escola dela, na Starbucks, que no horário de almoço ela sempre vai comprar uma rosca, na portaria da casa dela, na frente da casa de uma senhora, que ela passa lá pra pegar o gato dela e por ultimo no trabalho dela.

– Não sabia que ela estava trabalhando - disse ela sorrindo de leve e se levantando do colo do namorado notando que horas eram em seu relógio - Boa sorte a todos, eu tenho que ir indo - ao dizer isso se despediu do namorado com um selinho e dos outros apenas com um aceno de mão.

***

O sinal da ultima aula soou e todos os alunos se levantaram. Uma onda de adolescentes saíram das classes invadindo os corredores do colégio.

Na sala do terceiro ano do ensino médio B, além da professora que apagava o quadro negro, Samanta guardava seu material sorrateiramente, sem presa alguma de sair daquele quadrado que era a sala de aula.

Ela olhou para os lados e relatou que realmente somente ela havia ficado para trás, como de habitual. Colocou sua mochila nas costas, se despediu da professora e saiu da sala de aula indo para fora do colégio.

Quando abriu as pesadas portas duplas do colégio, que levavam para a rua, o sol cegou-a por breves segundos.

Franziu o cenho tentando acostumar-se com a claridade. Incrivelmente estava fazendo um dia bonito, sem muitas nuvens no céu.

Ela percorreu os olhos claros pela área da frente da escola notou que havia uma pessoa ali que não deveria estar.

Zach estava com óculos escuros, uma camiseta branca de mangas longas arregaçadas até os cotovelos, um boné que escondia seus cabelos e uma calça jeans escura.

Ela se aproximou a passos lentos do menino, que só então notou que Samanta não estava no meio daqueles inúmeros grupos de jovens.

Ele segurava algo atrás de suas costas, como se quisesse esconder algo de todos dali, até mesmo de Samanta. Ao colocar seus olhos sobre o pequeno corpo da Maia ele sorriu abertamente e ajudou a diminuir a distancia também começando a andar em sua direção.

– O que faz aqui? - perguntou cruzando os braços na frente do peito.

– Não posso visitar uma amiga? - ele disse com um ar irônico o que fez ela revirar os lindos olhos.

– O que tá escondendo ai ?

Zach respirou fundo vendo que não iria receber nem ao menos um beijo de saudade retirou as mãos de trás das costas revelando uma única rosa vermelha - idêntica às que Harold havia dado a ela dias atrás.

As pernas dela estremeceram, seus músculos pareciam que iriam se romper de tão duros que ficaram e seus olhos não se desgrudavam da flor na mão de Zach.

– Tenha um bom dia, Sam - Zach estendeu a flor para ela, que depois de alguns segundos entendeu que ele falava com ela, e beijou a testa da amiga se retirando da frente do colégio para que a rotina de Samanta continuasse e o plano de Harold fosse efetuado com perfeição.

LEIAM AS NOTAS FINAIS


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Notas finais do capítulo

Quem gostou?

Gente como vocês sabem eu irei publicar um livro. Mas eu mais uma amiga minha iremos faze-lo juntas, então nós precisaríamos de uma ajuda de vocês u_u digam à mim os estilos de livros que vocês mais gostam sabe?
Romance? Aventura? Suspense? Policial? Uma mistura, como é o Harry Potter uma aventura romântica ou sei lá um romance policial? Me digam isso é de estrema importância para nós