E Se... escrita por Isa


Capítulo 28
O tempo muda as pessoas (Arco da visita)


Notas iniciais do capítulo

Iae pessoas, como estão? Cara, esse é o maior arco que eu já fiz, vai durar a semana inteira... E será que eu posso pedir alguns reviews?



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O silencio pairou no quarto de uma hora para outra. Porque ele estava a chamando pelo nome? E principalmente, falando com aquele tom doce e arrastado que fazia o coração de Kagura fraquejar. Ela realmente estava nas mãos dele, só que surpreendentemente, Sougo apenas a soltou e a forçou a se sentar no futon.

Kagura: E agora o que foi?

Sougo: Ah você quer continuar naquela posição? Isso é meio bipolar.

Kagura: NÃO FOI O QUE EU QUIS DIZER! É que não é comum você desistir das coisas.

Sougo: Não é que eu tenha desistido, estou apenas adiando meus planos. Em um ponto você está certa, esse lugar não é adequado para o que eu pretendo... Até esqueci meu par extra de algemas.

Kagura: MORRA SEU BASTARDO!

Sougo: Só se for pra você morrer depois de tanta tristeza. (joga uma blusa cinza para Kagura) Aqui, se troque logo e vamos dormir.

Kagura: É só você fechar os olhos ou por sua mascara de dormir estúpida.

Sougo: Qual é, eu fui tão legal e nem olhar posso?

Kagura: Eu vou...

Sougo: Calma, é brincadeira.

Em alguns instantes Kagura já havia se trocado. A blusa de Sougo ia apenas até o inicio das suas pernas, o que fez um certo sádico ter pensamentos mais do que impuros.

Kagura: É... Posso te pedir uma coisa?

Sougo: Fala.

Kagura: Eu posso... Dormir com você?

Sougo: Sério?

Kagura: Não leve pro lado pervertido, eu só... Estou com medo de ter pesadelos.

Sougo: Tsc, não precisa ficar assustada idiota... Eu sempre vou te proteger.

Kagura (vermelha): I-Idiota...

A garota chinesa entrou debaixo das cobertas, passando as duas mãos em volta do pescoço de seu namorado.

Kagura: Boa noite.

Sougo: Você sabe que se Danna ou seu pai souberem disso eu estou tão ferrado que eles vão me matar e depois me ressuscitar só pra poder me matar de novo.

Kagura: Quer que eu saia?

Sougo: Não, o risco de morte vale à pena.

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No outro dia de manhã, Ketsu estava colocando a mesa para o café, quando Kagura chegou.

Kagura: Bom dia.

Ketsu: Bom dia Kagura-chan! Onde está o samurai-san?

Kagura: Aquele ali é um preguiçoso, só sabe acordar tarde.

Ketsu: Entendo... Bem, a comida está pronta, fique a vontade.

Kagura: Obrigada.

Ketsu: É... Antes que eu me esqueça, que cicatriz é essa no seu pescoço, andou brigando com alguém?

Kagura: Com muita gente, mas a cicatriz não tem a ver com isso. É coisa do bastardo sádico, ele diz que é como se fosse um aviso para outros caras não chegarem perto.

Ketsu: Ele devia tentar algo diferente, porque isso definitivamente... Não funciona.

Kagura: O que quer...

Antes que Kagura pudesse falar mais alguma coisa, seu corpo foi jogado em cima da mesa, e duas mãos extremamente poderosas seguravam seus pulsos tão forte que ela pensou que os ossos iam se partir. Aquela era à força de um Yato que lutou bastante.

Kagura: KETSU-KUN O QUE ESTÁ FAZENDO?

Ketsu: Pegando de volta o que é meu. Aquele planetinha inútil levou você, e esse bastardo metido à forte tentou te tirar de mim, mas você sempre foi minha Kagura-chan.

Kagura: DO QUE ESTÁ FALANDO? EU AMO O SÁDICO IDIOTA, VOCÊ É SÓ MEU AMIGO! AGORA ME SOLTA!

Ketsu: Infelizmente não vai dar. Eu ouvi a conversinha de vocês dois ontem e pelo visto ainda não foram até o fim. Se isso acontecer comigo, seu pai vai te obrigar a ser minha esposa, então todo mundo fica feliz.

Kagura: O QUE? EU NÃO VOU FICAR FELIZ! O QUE PENSA EM FAZER?

Ketsu: Não brinque comigo Kagura-chan. Agora... Vamos começar logo para eu poder ir matar aquele idiota depois.

Kagura: PARE COM ISSOOOO!

Era inútil. O rapaz era realmente muito mais forte do que ela, e por mais que Kagura tentasse não conseguia se libertar. As lagrimas saiam automaticamente de seus olhos, aquela situação era a mais apavorante de sua vida... Até que de uma hora para outra, Ketsu saiu ‘‘voando’’ e atingiu a parede, fazendo com que a ruiva desabasse no chão, seus joelhos muito fracos para aguentar. Mas logo sentiu um par de braços em volta de seu corpo.

Sougo: Shh. Tá tudo bem, tá tudo bem...

Kagura: Sádico... Você... Ele... Eu...

Sougo: Não precisa falar nada. Não se preocupe, ninguém vai te machucar. Agora espere só um pouquinho, vou resolver esse problema.

Ketsu: O que pensa que está fazendo samurai-san?

Sougo: Escute bem ‘‘amigo’’, eu não sei como são as normas de etiqueta aqui nessa droga de planeta, mas lá na Terra um homem nunca permite que alguém tente machucar a mulher que ele ama.

Ketsu: Vou fingir que ligo pros seus costumes inúteis verme.

Sougo: Se não gosta dele, porque não tentamos outro? Um guerreiro que perde a sua honra deve cometer seppuku. Posso te ajudar?

Ketsu: Você é realmente um verme interessante... Um mero terráqueo acha que é capaz de vencer um Yato? Mas vou aceitar seu desafio, assim já me livro de um problema. Seu sangue ai ser meu presente de casamento para a Kagura-chan.

Sougo: Vamos ver quem vai estar sangrando no final...

Kagura: Espera Sougo...

Sougo: Qual o problema?

Kagura: Eu vou lutar com ele.

Sougo: O QUE?

Kagura: Essa é minha batalha, então, por favor, me deixe fazer isso.

Sougo: Tudo bem então. E china girl...

Kagura: Fala.

Sougo: Quando estiver cansada de espancar esse inútil deixa eu terminar.

Kagura: Claro.


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Notas finais do capítulo

Até amanhã!



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