I Would Bring You The Stars To See You Smile escrita por Lithium


Capítulo 30
29. Nós Fazemos Nossa Mini Festa


Notas iniciais do capítulo

Demorei, eu sei, me desculpem. Recebi um trabalho-relâmpago horrível e me encontrei pela primeira vez com equação algébrica de 1º grau com uma icógnita, mais conhecida como ÁLGEBRA.Esse capítulo ficou mínimo, e não acrescenta em nada na história. Só para dar uma descontraída.Agora preciso sair, a nutela me aguarda #partiu roubar nutela.Enjoy It ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/373595/chapter/30

Dançando completamente sozinha ao som de uma canção de um inimigo. Estarei perdida até você me encontrar, lutando por conta própria em uma guerra que já foi ganha. Eu estarei perdida até você vir e me encontrar aqui, oh glória. Aqui.” – Paramore, Part II

No capítulo anterior...

“- Hora da minha declaração. Angie Katharine Rachel McKormick, você apareceu na minha vida como um raio. E hoje eu te amo como... Como a velocidade de um raio. Ta, chega de rimar. Não tem graça! Vamos lá. Resumindo, eu te amo. Ta satisfeita?! Cara, sou pior do que eu pensava.”

POV – LUCY WEASLEY

Depois de ter sido brutalmente caçada e quase assada em molho de churrasco para servir de pestico para canibais (vulgo James e Angie), finalmente pude descansar por alguns minutos e realmente constatar que não havia virado comida. (n/James: e o Oscar de mais dramática do ano vai para... [tambores rufando] Lucy Weasley!) (n/Lucy:...)

Sabe, naqueles desenhos animados trouxas, que aparece uma lâmpada na sua cabeça toda vez que você tem uma ideia? A minha iluminou aquela reserva inteira.

– O que acha de darmos uma festa?

Eu já disse que amo festas? Pois então, eu amo festas.

– Tava demorando. – reclamou Fred.

– Só nossa! – acrescentei rapidamente. – Uma mini-festa, com nossas regras!

– Eu gostei da ideia. – disse James.

– Podíamos jogar verdade ou conseqüência... – comecei, mais para provocar, na verdade.

– Vai à merda, Lucy.

Hum... Até que não é má ideia... Não eu ir à merda, outra ideia.

– Falando sério. Ou então sem a parte da verdade. Podíamos impor desafios uns aos outros.

– To dentro. – disse Angie.

– Nem pensar! – Fred e James rejeitaram em uníssono.

– Por favor? – Angie e eu fizemos nossa melhor cara de gato de botas.

– Merlin, por que elas sempre nos convencem?! – James perguntou olhando para o teto.

Aquela seria uma ótima noite!

Entrei no chalé e peguei um pergaminho e uma pena. Molhei a pena no primeiro tinteiro que vi (verde claro) e comecei a escrever.

Procedimentos necessários para o jogo de desafios.

Enfeitiçar uma garrafa para dar sugestões do que aquele que negar cumprir o desafio proposto deverá fazer.

Enfeitiçar a Polaroid de Angie para que ela possa gravar.

Arranjar casacos o suficientes para sairmos para qualquer lugar.

Pedir um mapa da reserva para o Dr. Roberts.

Perguntar ao Dr. Roberts aonde podemos encontrar uma cidade aqui perto.

Ferrar com o James e com o Fred.

Regras do jogo de desafios.

Sempre cumprir o desafio proposto pelo adversário.

Tudo será gravado.

A garrafa dará sugestões sobre aquele que negar cumprir o desafio deverá fazer.

Caso não queira seguir as sugestões da garrafa, você pode (deve) ficar pelado (a) lá fora.

Podemos mandar o adversário fazer os desafios em qualquer lugar do planeta.

Nada de rasgar esse pergaminho.

Nada de varinhas.

– Prontinho. – com a varinha, quadrupliquei os pergaminhos. – Só precisamos fazer isso aí.

Eu sabia que Angie ia se opor quanto a Polaroid, então foi a primeira coisa que eu fiz.

– Nossa, “Ferrar com o James e com o Fred”? Nos ame menos, Lu. – Fred fez drama.

Ignorando-o completamente, terminei de fazer o que a lista mandava. Só precisava falar com o Dr. Roberts. Vesti um casaco e fui em direção à porta.

– Eu já volto.

Mau negócio. Péssimo, na verdade. O frio lá fora poderia ser comparado a um dos piores invernos da Inglaterra. Quase morri congelada. Quando eu vi, já tinha um sobretudo na minha cabeça.

– Obrigada, seja lá quem tiver jogado isso na minha cabeça.

Vesti o sobretudo e procurei o chalé do Dr. Roberts. Não foi muito difícil, estava escrito “Administração” na porta, então, foi moleza.

Trocamos breves palavras, mas por sorte, ele me entregou o mapa da reserva, e ele me disse que havia uma cidadezinha a poucos quilômetros da reserva chamada Up Town, que ficava acima da reserva. Tive um ataque histérico de risos enquanto voltava, pensando no que James teria que fazer. (eu sou do mal)

Voltei e sentei-me no centro do chalé, com a garrafa enfeitiçada já a minha frente.

– Vamos lá, garrafinha. Mostre o que você sabe fazer. – girei a garrafa e...

YEAH!

– James, você terá que se vestir de mulher, ir até um supermercado de Up Town, comprar absorvente e dizer que está menstruada, no feminino.

Fred caiu na risada, Angie parecia em dúvida e James parecia ofendido.

– Você pirou?

– Eu sou pirada. – respondi, rindo. – É isso ou morrer. Vai, anda!

James olhou para a cozinha do chalé e depois para mim, como se estivesse se lembrando de algo. Por fim, ele se levantou em direção ao meu armário.

– Produza-se divosa! – zoou Fred.

–X-

Quando James saiu do quarto, nem mesmo Angie pode evitar rir. Ele usava casaco de mulher, uma blusinha regata com alcinha de fora por cima de um suéter rosa, saia rose e bota marrom. Só não sei da onde ele tirou aquelas roupas, porque eu não uso nada rosa. Ele estava usando batom vermelho, rímel e sombra azul, salto alto preto. E uma bolsa bege. Merlin, dai-me ar!

Aparatamos na tal cidade, que tinha um mercado praticamente na entrada. Chamava-se Up Town Supermarket, e estava quase fechando. Havia apenas uma moça no caixa, e tinha uma arquitetura diferente. Era uma cidade trouxa.

Entramos no super-mercado e nos escondemos atrás de uma das prateleiras que nos permitiam ver o caixa. James pegou o absorvente e aproximou-se da atendente.

Ele piscou os cílios postiços cobertos de rímel. A atendente olhou para James espantada.

– Eu estou menstruada, sabe...

Aquela foi a deixa. Fred e eu caímos no chão de rir. Angie segurou o riso com toda a força que tinha. James ficou mais vermelho que tudo. A atendente olhava a cena como se estivesse participando de uma pegadinha. Rindo, ela passou o absorvente.

Nesse ritmo, garanto que aquela seria uma longa noite.

No próximo capítulo...

“ – James?”

“ – Ah, bom dia.”

“ – O que você está fazendo no chão?”

“ – Será que da para vocês irem para o caralho a quatro? Eu quero dormir.”

(...)

“ – Eu mesma fiz.”

“ – Ih, lá vem merda.”

“ – Ficou bom, prova, anda!”

“ – AAAAAAAAAAAAAAAAAARRRRRRRRRRRRRRGHHHHHHH!!!!!”

(...)

“ – Hora de acertar as contas.”

(...)

“ – Me admira como vocês são ingênuos. Perguntem para ela. Vamos ver se Roxanne Weasley é mulher o suficiente para admitir.”


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Reviews? Recomendações?Kisses.