I Would Bring You The Stars To See You Smile escrita por Lithium


Capítulo 17
16. Do Que Você Mais Tem Medo?


Notas iniciais do capítulo

Hey minhas divas!! Não me avadem, castigo meninas. Mas eu trouxe um capítulo razoavelmente grande, com aquela foto com uma parte da vida dos personagens, lembram? Entonces, ta aí de baixo.

Roupa da Lucy:
http://www.polyvore.com/cgi/set?id=91320354&.locale=pt-br

Boa leitura.



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Angie aos 14 anos pulando de um penhasco. Uma aposta que ela fez com a irmã.



“Só é possível ensinar uma criança a amar, amando-a.” – Johann Goethe.







No capítulo anterior...







“ – Roxanne Weasley, que história é essa?”



“ – Foi na festa, essa ultima em que o Creevey fez isso com você. Antes de dormir com você... Ele dormiu comigo. A-acho que também usou e-ecs-ecstasy...”



POV – LUCY WEASLEY





Oh ou, Angie ta ferrada... Decidi dar uma passadinha nos jardins, e adivinha o que eu encontrei? Rose e Scorpius se agarrando, Roxanne parada olhando tudo, Angie armando um barraco e tia Minnie chegando. Oh, vida.



– Srta McKormick, que história é essa? – ela perguntou.

– Ah, isso? Angie está contando sobre uma guria que nós conhecemos nas férias de verão do ano passado, não é Angie? – lancei á ela um olhar que queria dizer: “concorde logo!”

– Sim, ela começou á gritar isso no meio da rua. Alguns trouxas fazem jus ao nome que os chamamos.

Comecei a rir. – Sabe que ela tá certa? – tia Minnie lançou-me um olhar reprovador. – Ué, é a verdade, alguns trouxas são muito trouxas. – caí na risada de novo.

Tia Minnie suspirou. – Ta, vou fingir que caí nessa. Voltem ao salão comunal de vocês, vão para as aulas e depois voltem para lá. Saiam apenas na hora do jantar.

– Ah tia Minnie, não podia ser “Todo mundo pro salão da Grifinória” não? – perguntei, fazendo biquinho.

– Não. Srta Weasley.

– Tia Minnie! – dissemos Angie e eu.

– Srta Weasley, a Srta é uma corvina! E tem a companhia da Srta Scamader!

Grunhi, e saí de lá pisando forte.

– Ah, e Srta Weasley – tia Minnie chamou. – Conhece as regras, suas roupas precisam ter uma das cores de sua casa, e não falte o jantar. Tenho um pronunciamento á fazer. – tia Minnie lançou um sorriso um tanto diferente. Era algo que iríamos gostar, com certeza.

Não pude deixar de sorrir. – Sim, tia Minnie.

– Mas... Vocês deviam estar nas aulas. Como castigo, hoje vocês não terão aulas...

– O QUE?! ESSE É O MELHOR CASTIGO DO MUNDO!! EVERYBODY DANCE NOW... – comecei a fazer uma dancinha maluca.

– A Srta não me deixou terminar, Srta Weasley. Vocês passarão o dia inteiro dando aulas de DCAT ao 3º ano. Bichos papões, nós encontramos quatro na sala dos professores. Boa sorte.

E então ela simplesmente SAIU?? Ô autora, isso tava no script? (n/autora: Sim. Jay Sirius DIVOO!!!) (n/Angie: Ai ai viu.)

Suspirei irritada. – Então nos encontramos na sala de DCAT em uma hora.

Fui em direção ao salão comunal da Corvinal. Fica em uma torre do lado oeste da escola. É basicamente uma sala grande e circular, com paredes enfeitadas com tecidos de seda azul e bronze. O carpete é azul meia-noite. O teto é ornamentado com estrelas, as janelas são em forma de arco e dão vista para as montanhas. Para entrar lá, é necessário responder uma pergunta feita por uma aldrava de bronze em forma de águia.

– Qual a altura do menor homem do mundo?

– 54 centímetros. – respondo prontamente. Sangue corvino ué! Mesmo que não pareça, mas relaxem, é comum esquecerem que sou inteligente.

– Hahaha, fácil demais, Lucy Weasley, fácil demais.

– Se me reconhece, por que não me deixa passar?

– A vida é feita de desafios Lucy Weasley. – revirei os olhos. – Hum, vamos ver, quem mantinha os criadores de Hogwarts unidos?

– Helga Hufflepuff.

– Fácil demais, Lucy Weasley, fácil demais.

– Argh, me deixa entrar!!

Quando finalmente consegui entrar, vesti a primeira roupa que vi pela frente, a única coisa que procurei com cuidado foi o sapato, não tava afim de usar salto então acabei escolhendo uma sapatilha azul simples, que lembrava uma de bailarina. Meus olhos passaram pelo calendário: 30 de outubro. O Halloween é amanhã. E se o Halloween é amanhã, novembro inicia-se depois de amanhã. E se novembro inicia-se depois de amanhã, estamos próximos das férias de Natal.

Acho que sou a única pessoa (ou bruxa) do mundo que odeia férias. É só não sei quanto tempo tendo que aguentar meu pai Percy e minha mãe Audrey enquanto eles babam ovo da minha irmã mais velha, Molly, porque teve Excede Expectativas em todos os NOM’s e trabalha no ministério.

Uma hora depois, encontrei-me com Angie, Roxy, Rose e Scorpius.

– Alguém vai ter que buscá-los na sala dos professores. – comecei. – E esse alguém não sou eu. – lancei meu olhar furtivo á Scorpius.

– Ah não...

– Nem vem Malfoy, vá logo se não quiser que arranque sua cabeça fora.

Depois de gemidos, muxoxos, sussurros e todas as coisas do gênero, Malfoy finalmente foi buscar o armário com o bicho-papão na sala dos professores. E, quando chegamos na sala, adivinha quem estava lá? Se você pensou “Tia Minnie” você merece uma caixa de sapos de chocolate.

– Vim assistir a aula de vocês. – ela explicou, antes que pudéssemos dizer qualquer coisa.

– Ahn... Ta. – disse Scorpius. – Ahn... Bem vindos á essa aula que... Nós... Vamos dar... E... Bem... Vocês sabem...

Bufei, enquanto bebia um suco que havia em cima da mesa. – Sejam bem vindos á essa aula de DCAT que nós vamos dar porque a tia Minnie nos deu isso como castigo, o melhor castigo do mundo...

– Srta Weasley, essa é só uma parte do castigo. – aproveitei a pausa dela para beber mais suco. – Para terminar, vocês terão que limpar os banheiros do castelo.

Cuspi todo o suco. Limpar privada?? Ah, nem á pau, fale com o Filch...

– Sim, tia Minnie. – concordou Rose. (n/Lucy: Te odeio, Rose.) (n/Rose: Obrigada pela parte que me toca.) (n/Lucy: De Nada.

– Continuando – continuei. – nós vamos ensinar á lidar com um bicho-papão. Alguém sabe o que é um bicho-papão? – zoei, só pra ver se a Rose levantava a mão. Ela não levantou, mas a mão dela tremeu. Uma guria da Corvinal levantou a mão, mas eu segui. – É um transformista, transforma-se no maior medo da pessoal, ou seja, ninguém sabe qual é a forma que o bicho-papão toma quando está sozinho. Ridikulus é o feitiço que usamos contra bicho papões, mas alguém sabe realmente o que mata o bicho-papão? – Rose não resistiu e levantou a mão. – Te peguei, Rose. O que mata realmente o bicho-papão é o riso. Por tanto vocês devem pensar em uma forma de deixá-lo engraçado. Muito simples, vocês se concentram em como vão fazer para deixá-lo engraçado, lançam o feitiço e pronto. – pelo conto do olho, vi que Rose me olhava espantada. – Vejam.

Com a varinha, fiz com que o armário se abrisse. O que eu esperava? Nada. Isso mesmo. No 3º ano, o bicho-papão sumiu, indicando que eu não tenho medo de nada. Mas não foi nada disso que apareceu.

Eu estava meio descabelada, - não eu, o bicho-papão. – pálida, com um vestido branco velho, descalça. Minha expressão era fria. Então, eu me encolhi toda e comecei a chorar. Estranho? Muito. Todos me olhavam – eu mesma, não o bicho-papão. – como se eu fosse um E.T cor de rosa que acabou de sair de uma nave espacial onde ocorria uma festa com musica eletrônica.

Ninguém havia entendido. Mas eu havia entendido muito bem.

Meu maior medo, se tornou outra coisa.

Eu tenho medo de não saber amar.

– A aula está encerrada. – tia Minnie acabou com tudo. Preciso agradecer á ela.

– - - - - - - - -

Já era hora do jantar. É claro que Angie pediu explicações, mas fingi que não entendi meu medo também.

– Novidades. – dizia tia Minnie, da mesa dos professores. – Os alunos do 5º ano em diante farão uma excursão para o maior lago do mundo bruxo.

Conversa, muita conversa. Confesso que fiquei animada.

– Será dividida em duas partes, uma antes das férias e outra pouco antes das férias de verão. Agora, tenho um comunicado á dar.

Ela estava muito séria. Todo o barulho parou.

– Passarei o meu cargo ao diretor Longbottom. Com licença.

E ela saiu. Sério, autora, cansei disso.

– - - - - - - -

Eu dormi feito um anjo, pensando na excursão. Havia muita urgência no salão comunal, tudo muito estranho. Então, fui até adivinha aonde? Salão comunal grifino.

Lá, já estavam Fred, James (ai meu Merlin, que milagre é esse?) e Angie acordados.

– Sabe o que está acontecendo? – James perguntou á mim.

Não respondi, fiz um gesto com a cabeça. Eu iria averiguar. Fred, James e Angie me seguiram, e quando chegamos ao salão principal...

Havia um corpo, coberto com um pano branco. O professor Slughorn explicava aos alunos atordoados:

– E foi assim que ela acolheu a morte: como uma amiga. Fez tudo o que precisou fazer, e morreu em paz. Aqui será enterrada.

Então, tudo se encaixou na minha mente Corvinal.

– TIA MINNIE MORREU????

POV – AUTORA

BANHEIRO DA MURTA.

Ele andava de um lado para o outro. São dois inúteis, ele pensava. Precisava de alguém.

– Hey, você! – ele chamou. – Preciso de seus serviços.


Você poderia ler as notas finais, por favor? Obrigada.



No próximo capítulo...


“ – Não preciso mais de seus serviços, Karen...”

(...)


“ – A Srta Zabini e o Sr Creevey cumprirão detenções com vocês.”

(...)

“ – O diretor Longbottom me pediu para limpar o banheiro da Murta, quem limparia o banheiro da Murta?”

(...)

“ – James, preciso falar com você.”

“ – Quantas vezes eu ainda vou ter que ouvir isso?”

“ – Cala a boca e vem comigo agora!”

(...)

“ – Ai meu Merlin... Ela tá... Morta?”


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Notas finais do capítulo

Todo mundo curioso, eu sei, porque eu sou mal, hehehe. Se eu ganhar mais de três reviews nesse capítulo, posto o próximo nessa semana.

Agora vamos ao que interessa: quando eu conseguir 100 reviews (se eu conseguir) eu vou fazer um bônus com um pequeno capítulo e curiosidades sobre a vida dos personagens!! ÊÊÊÊ, HASHUASHUASHUA.

Até o próximo.