Wojownikiem escrita por liljer


Capítulo 21
— Wojownikiem


Notas iniciais do capítulo

Vim fazer uma breve nota sobre este capítulo/epílogo...
Primeiramente, obrigada a todos, vocês são incríveis. Por demais. E... Bem, como o teclado do meu computador quebrou, não tive oportunidade de reescrever o epílogo e algo tão grandioso... Mas... Deixo a fanfic em aberto... Pq assim que puder, e com fé em Jah, poderei... Estarei postando algo para vocês... Nem que seja um capítulo sobre a história de Janine e Ibrahim... O que era querido desde o início, mas não tive a devida oportunidade.
Novamente... Obrigada. Vocês são fantásticos.
Beijos e até logo. 😌



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Aquele parecia mais um ano típico de calor, que as ondas se quebravam contra as rochas do penhasco e as aves voavam baixo. Havia algo sobre assistir a forma como Rose se deitava na grama, com sua volumosa barriga, de olhos fechados, deixando a palidez de lado e dando lugar à um bronzeado fraco. Na forma como ela acariciava o gigantesco cachorro ali, deitado ao seu lado, protegendo-a.

Aquilo fazia com que o peito de Dimitri esquentasse em felicidade. De uma forma tão quente e boa.

Embora amasse a forma como as coisas andavam, sabia que sempre viveria com o risco de ter de voltar para a batalha, mas sabia que sempre que saísse vivo, encontraria sua esposa, observando-o na porta da casa destes, com um gigantesco sorriso nos lábios, juntamente com o cachorro negro deles, Baltazar. Estes iriam correr para seus braços e dar suas boas vindas. E no fim do dia, encontraria uma mesa farta e após isso, o carinho e amor de sua amada. E, sobre todas as coisas que um dia havia desejado, isso estava no topo e realizado com total sucesso: sua família.

Agora, a garota áspera amava-lhe tanto, a mesma garota que casou-se sob o carvalho da terra de seus pais, carvalho este que decidiriam, sob o mesmo, que ficariam juntos para sempre. Esta que surgira com pequenas atrocidades e desaforos no instante em que se conheceram carregava seu filho. Bem, ainda que o anterior não tivesse vingado como o desejado... Dimitri se sentia feliz em saber que estava ao lado de seu filho agora, que estava ao lado de sua amada. Que a qualquer instante, este estaria com eles... Que todos estariam bem.

– Pare de ficar me espionando – Rose resmungou, ainda de olhos fechados. Baltazar observou seu dono, suas orelhas abaixadas, mas olhos bem atentos. Dimitri deitou-se ao lado dela, sua mão acariciando o ventre.

– Não consigo – riu. – Você é a coisa mais bonita que vejo.

– Você não deve sair muito então... – ela resmungou.

– Não... Não tenho motivos para sair de casa... E em alguns meses, quando você enfim puder, estaremos ocupados em repovoar o mundo.

A garota então riu alto, pondo a mão sobre a boca de dentes tortos, fitando-o.

– Você é louco...

– Você já disse isso enquanto apostávamos corrida, nus até a praia.

– E você roubou – ela apontou. Então, inclinou-se sobre ele, beijando-lhe longamente, até que suas costas então doessem. – Eu te amo. Eu sempre...

– Eu sei. Eu também te amo, Roza... Sempre o farei.

Não muito longe, eles então escutaram o som das rodas de carroça. Rose então desviou sua atenção para onde sua mãe e Padre Gerhard, se aproximavam.

– Anda – Dimitri disse, levantando-se e ajudando a garota a se levantar. – Temos um jantar para preparar...

[...]

Então, quando o outono chegou no ano seguinte, enquanto segurava seu filho e sorria para o horizonte, Rose notou que as coisas não voltariam a ser como antes, mas agora, tudo parecia tão diferente que não se importou tanto com essas mudanças. Tinha alguém que amava incondicionalmente, perdera seu pai de todo caso, seu irmão e pessoas que aprendeu a gostar, mas ainda assim conseguia encontrar uma razão para se levantar todos os dias e olhar além. Havia um homem que a amava ao seu lado, que a respeitava e se importava com ela e seu filho... Um bebê tão lindo, de belos cabelos cor de fogo, com olhos escuros como o do pai deste. Havia nomeado-o de Ibrahim, e trazia alguns fortes traços de seu avô, assim como os cabelos vermelhos da avó e do tio, Mason.

Então, ela sabia que tudo havia valido a pena, ainda que algumas coisas poderiam ter acontecido de forma diferente, mas não podia mudar o passado. Apenas podia mudar o futuro, e enquanto via seu filho ali, sentia-se pronta para mudar e moldar um bom futuro. Desde que fosse ao lado das pessoas que tanto amava.

E depois do último outono, Rose se sentia feliz e pronta, esperando por um inverno completamente diferente; quente e amoroso, como há muito tempo não havia sido.


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