Be Strong escrita por Carol Dias


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Acabei de postar e já tenho leitoras!!
Explodindo de felicidade aqui!! =D
Boa Leitura!!



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Eu e a Mel tínhamos acabado de chegar à boate. Roupa da Mel: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=84267602&.locale=pt-br  Estava cheia e o Rafael e um cara vieram até nós.

Rafael: Oi gatinhas!

Falou sorrindo e nos cumprimentou

Natália: Oi Rafa!

Falei sorrindo

Mel: Oi sumido!

Falou sorrindo

Rafael: Sumi nada. Meninas esse é o Fernando, amigo meu!

Falou apresentando um loiro bonito de olhos verdes.

Fernando: Oi!

Falou ele e deu um leve sorrindo

Natália: Oi!

Falei trocando alguns olhares com o Rafael

Mel: Oi

Falou sorrindo

Rafael: Quer dançar?

Perguntou ele sorrindo pra mim

Natália: Quero!

Falei sorrindo

Nós fomos dançar na pista e a Mel e o Fernando fizeram o mesmo. Dançamos por cerca de 30 minutos e depois fomos beber. As horas se passaram rapidamente e eu já estava “mais para lá do que para cá”.

Natália: Eu preciso ir para casa!

Falei meio tonta

Rafael: Você esta totalmente bêbeda, eu não vou deixar você ir dirigindo!

Falou ele

Fernando: Vamos fazer assim, eu levo a Mel no seu carro e você leva a Nati no dela!

Falou ele abraçado com a Mel. Os dois tinham se pegado a noite inteira. O Rafa até tentou me dar uns beijinhos, mas eu sempre me esquivava.

Mel: Por mim tudo ótimo!

Falou ela bêbada e deu um selinho no Fernando

Natália: Por mim também, vamos?

Falei olhando para o Rafa

Rafael: Vamos. Tchau para vocês!

Falou ele

Natália: Beijo se cuida minha bebê!

Falei e dei um beijo no rosto da Mel

Mel: Você também!

Falou ela.

Rafael: Vem, vamos embora!

Falou ele e me puxou pela mão.

Rafael: Me da sua chave?

Pediu ele

Natália: Toma!

Falei, entreguei a chave para ele e nós entramos no carro.

Rafael: Onde você mora?

Perguntou ele

Natália: Eu não quero ir para minha casa!

Falei cruzando os braços

Rafael: Quer ir para onde, para minha?

Perguntou com um sorriso safado

Natália: Eu topo!

Falei e coloquei o cinto

Rafael: Sério?

Perguntou ele pasmo

Natália: Muito sério!

Falei dando um sorriso safado para ele

Rafael: Sua doida!

Falou ele e ligou o carro. Cerca de 20 minutos depois nós chegamos a um prédio, ele colocou meu carro na garagem e nós subimos.

Natália: Você mora sozinho?

Perguntei entrando

Rafael: Não!

Falou ele e me puxou paro o quarto

Natália: Ai!

Falei quase caindo, mas ele me segurou com firmeza e me beijou. O beijo era feroz, cheio de desejo, eu tirei a camisa dele e ele foi me deitando na cama.

Rafael: Não faz nada que você vai se arrepender!

Falou ele ofegante

Natália: E porque eu me arrependeria, eu tenho cara de virgem?

Perguntei e voltei a beijá-lo

Rafael: Nati é serio, eu não posso fazer isso, não hoje, você ta muito bêbada!

Falou ele me segurando

Natália: E você nunca transou com uma mulher bêbada?

Perguntei e o agarrei

Rafael: Eu não quero que seja só uma transa com você!

Falou ele e se levantou

Natália: Ah me poupe Rafael, você quer o que comigo? Casar?

Perguntei levantando, ficando tonta e me sentando novamente

Rafael: Nati não da para falar com você agora, tenta dormir!

Falou ele

Natália: Eu posso dormir aqui?

Perguntei

Rafael: Claro que pode!

Falou ele

Rafael: Eu vou tomar um banho rápido, me espera?

Perguntou ele

Natália: Espero!

Falei e ele saiu do quarto.

(Rafael narrando)

Tomei banho, troquei de roupa e voltei para o quarto. A Nati estava deitada de mau jeito em um sono profundo. Eu consertei o corpo dela, tirei o salto e a cobri.

Ela era tão linda, aqueles olhos, aquela boca, aquele corpo, como podia uma mulher ser tão perfeita? Eu a queria, mas não podia ser daquele jeito, ela estava completamente louca.

Eu me deitei ao lado dela com cuidado e a aconcheguei em meu peito.

(Natália narrando)

Acordei com uma dor de cabeça do caramba, o Rafa estava ao meu lado, eu fiquei meio confusa mais me lembrei de tudo.

Natália: Droga!

Falei me levantando

Rafael: Oi.

Falou ele acordando

Natália: Você tinha que te me levado para casa!

Falei

Rafael: É eu sei, mas você não quis ir!

Falou ele e se levantou

Natália: Eu não costumo saber o que eu quero quando eu bebo!

Falei fazendo um coque mal feito no meu cabelo

Rafael: Percebi!

Falou ele meio chateado. Eu não entendi, porque ele tinha ficado assim.

Natália: Ta tudo bem?

Perguntei

Rafael: Claro!

Falou ele normalmente

Natália: Posso usar o banheiro?

Perguntei

Rafael: Segunda porta á direita!

Falou ele.

Eu saí do quarto e dei de cara com uma garotinha. Ela parecia ter, sei lá uns quatro anos, tinha os cabelos castanhos cacheados caindo pelos ombros, olhos verdes e uma estatura baixa.

Natália: Oi!

Falei um pouco sem graça

Gabi: Oi, quem é você?

Perguntou ela

Natália: Eu sou a Natália, amiga do Rafael, e você?

Falei e ela sorriu

Gabi: Eu sou a Gabi. O Rafa sempre trás as amigas dele pra dormir aqui, a mamãe disse que ele não tem vergonha na cara!

Falou ela com um ar de inocência na voz. Eu me incomodei um pouco com aquele comentário, a Mel já tinha me dito que ele era um galinha, mas mesmo assim, eu tinha gostado de ficar com ele, ele era um cara incrível.

Natália: É acho que a sua mamãe esta certa, ele não tem mesmo vergonha na cara!

Falei e dei um sorriso para ela

Rafael: Obrigado!

Falou ele

Natália: Eu to mentindo?

Perguntei

Rafael: Depende do ponto de vista!

Falou ele. Eu não tinha entendido ao certo o que ele quis dizer, mas resolvi não perguntar.

Natália: Vou ao banheiro, ta?

Falei

Rafael: Vai lá, a gente vai estar na cozinha, o apartamento não é tão grande, acho que você consegue achar!

Falou ele e saiu com a Gabi. Ele estava estranho comigo.

Fui para o banheiro com a minha bolsa, abri minha bolsinha de maquiagem, peguei minha escova, escovei os dentes, tirei a maquiagem da noite passada, fui em direção a cozinha e escutei uma conversa.

Marta: Eu já te disse para parar de trazer mulher para casa!

Falou irritada

Rafael: Mãe ela não é nada minha e nunca vai ser!

Falou ele. Aquele “nunca” pesou para mim, o que eu tinha de errado que ele nunca poderia ter nada comigo?

Marta: Eu acho bom, eu to cansada de receber essas vagabundas aqui!

Falou ela. Vagabundas? Como assim vagabundas, não dava para acreditar que ele levava tantas mulheres assim pra lá.

Rafael: Pode deixar mãe, essa foi a última!

Falou ele. A última? Isso queria dizer que ele me considerava uma daquelas mulheres também?

Naquele momento eu queria matar aquele idiota. A parte boa é que eu não tinha transado com ele. Eu não queria ficar nem mais um minuto naquela casa. Voltei para o quarto, calcei meu sapato, peguei a chave do meu carro e fui embora.


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Notas finais do capítulo

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Beijão