Rose E Scorpius - Revenge escrita por Miss Potterhead


Capítulo 24
There's only love


Notas iniciais do capítulo

Eu era para ter postado isto antes, mas estava desiludida com a falta de comentários. Eu sei que o capítulo passado e este são assim mais chatos mas é so porque as coisas tem de se desenrolar desta forma para chegar ao final da fic. Eu prometo que os três capitulos finais da fic vao ser grandes e incriveis, eu mal posso esperar para escrevê-los.
Agora, boa leitura e vemo-nos lá em baixo ;)



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Rose acordou com um barulho estranho, primeiro pensou tratar-se de alguém a bater à sua porta, mas quando finalmente abriu os olhos e se levantou da cama, percebeu que era uma coruja preta que se encontrava na janela do seu dormitório.


Abriu a janela e deixou o animal, que piava insistentemente como se estivesse aborrecido por causa da demora, entrar. Reparou que a ave trazia uma carta e abriu-a e leu as palavras lá escritas numa letra que ela bem conhecia.


Vem ter comigo à sala precisa depois do jantar. Scorpius Malfoy
PS: eu disse que ia arranjar um lugar melhor para a próxima vez.


Rose soltou uma gargalhada e voltou a ler as poucas palavras escritas no bilhete. Não sabia o que fazer, por um lado, a coisa que mais queria era ir ter com Scorpius e por outro, sabia que não podia perdoá-lo por tudo o que ele lhe fizera.


A ruiva despertou dos seus pensamentos quando sentiu uma picada no dedo. A pequena coruja preta tinha-lhe picado.


– Coruja irritante! - resmungou a garota e deu alguns biscoitos à ave - És mesmo igual ao teu dono.


(...)


Rose andou apressada até às estufas onde iria ter a sua primeira aula do dia. Tinha-se demorado um pouco no café da manhã pois estava a conversar com Lily sobre os seus planos para as férias de verão.


Chegou às estufas onde alguns alunos da Ravenclaw já se encontravam. A ruiva trocou olhares com alguns garotos que a olhavam descaradamente enquanto um grupinho de garotas da Ravenclaw começaram a fofocar e a lhe lançar olhares irritados.


Rose sempre gostara bastante dos alunos da Ravenclaw, afinal, eles eram competitivos e inteligentes como ela, mas sempre achara as garotas demasiado invejosas e convencidas.


Alguns minutos depois, os alunos da Gryffindor começaram a chegar e finalmente o professor.


A grifinória sentou-se ao lado de um corvino que logo começou a conversar baixo com ela.


A aula começou e embora Rose estivesse distraída com o garoto, ouvia atentamente a explicação do professor sobre Arapucosos, uma planta que possuía galhos longos, urticantes e espinhosos que saiam do toco e chicoteavam o ar.


– Alguém pode me dizer como retirar as vagens desta planta? - perguntou o professor à sala e Rose foi a primeira a levantar o braço. - Sim, senhorita Weasley?


– É necessário enfiar o braço dentro do toco para retirar as vagens da planta, que possuem o tamanho aproximado de uma toranja, pulsam hostilmente e só são abertas se forem espetadas com algo afiado. - explicou a ruiva - De dentro das vagens são retiradas as larvas de vagem ou tubérculos, que parecem vermes verde-claros.


– Está corretíssimo, senhorita Weasley. 10 pontos para a Gryffindor - afirmou o professor satisfeito.

– A Weasley virou uma vadia, mas não deixa de ser uma sabe-tudo irritante - Rose ouviu uma garota comentar com as amigas que logo começaram a rir.


Rose não gostou do que ouviu. Ela tinha mudado bastante, mas era como se as pessoas ainda a vissem como ela costumava ser, a sabe-tudo Weasley que agora comportava-se como uma vadia.


Talvez o problema fosse seu, talvez Rose ainda tivesse um pouco daquela antiga sabe-tudo dentro de si e ainda não o tivesse percebido. Será possível uma pessoa mudar completamente num tão curto espaço de tempo?


(...)


Depois da sua última aula, Rose foi até aos jardins de Hogwarts, estava bom tempo para se sentar debaixo de uma árvore a estudar Transfiguração. Era isso que a garota queria, estudar para não ter de pensar. Sabia que, por alguma razão que ela nao queria admitir, estava a distanciar-se do seu plano inicial de se vingar de Scorpius, Evanna e John.


Caminhou distraida por entre algumas árvores até que começou a ouvir uma música ao longe. Reconheceu rapidamente as duas vozes que cantavam e aproximou-se de uma árvore onde Lily cantava em conjunto com Hugo, que também estava a tocar violão.


– Olá - cumprimentou e sentou-se junto do casal.


– Oi Rose, gostaste da música? O Hugo está a ensinar-me a cantar - disse Lily animada, como sempre.


– Tu não precisas que te ensine, tu cantas muito bem - respondeu Hugo fazendo Lily corar bastante, parecendo um pimentão.


– Obrigada - Lily deu um beijo na bochecha do namorado e essa foi a vez do garoto corar.


– Vocês são adoráveis! - comentou Rose olhando para o irmão e a prima. Como Rose os invejava... Eles tinham um amor tão puro e inocente, tinham uma grande cumplicidade e compartilhavam tudo um com o outro. Rose queria que as coisas entre ela e Scorpius fossem assim tão simples...


– Rose, está tudo bem? - perguntou a prima reparando que a garota estava um pouco distraída.


– Sim, sim - respondeu a Weasley acordando repentinamente dos seus pensamentos - O que estavas a dizer?


– Estava a perguntar se querias ouvir o resto da canção - perguntou Lily.


– Claro que sim - respondeu Rose.


E enquanto ouvia Lily e Hugo cantarem juntos com sorrisos bobos e apaixonados no rosto, Rose não conseguiu evitar pensar em Scorpius. Rose devia ir ter com o sonserino pois tinham de resolver tudo de uma vez!


(...)


Depois das suas aulas acabarem, Louis pediu ajuda a John para estudar para os N.O.M.'s e os dois decidiram ir para a sala precisa para não serem incomodados.


– Gostava de saber para que serve Historia da Magia - resmungou Louis enquanto tentava estudar - É a matéria mais chata de sempre.


– Tens razão - disse John e soltou uma risada - Mas mesmo assim, tens de estudar - disse entregando-lhe o livro de História da Magia.


– Eu sei - afirmou o loiro e olhou para John - Sabes, eu gostava de te apresentar aos meus pais - disse um pouco nervoso e mordeu o lábio. Louis realmente gostava que John conhecesse os seus pais, mas tinha medo que o moreno pensasse que era cedo demais.


– Não mudes de assunto, Louis Weasley - disse o sonserino na brincadeira - Tens de estudar História da Magia ou vais reprovar.


– Eu estou a falar a sério, John - o lufano fechou o livro e segurou no rosto do moreno, fazendo-o olhá-lo - Queria mesmo que conhecesses a minha família.


– Eu conheço os teus primos que estudam em Hogwarts - respondeu o sonserino. A verdade é que nunca tinha tido uma relação séria como tinha com Louis e tinha alguns medos e incertezas. - E nós estamos juntos à pouco tempo, não achas que é um pouco cedo?


– Não, não acho. Como tu disseste, os meus primos já te conhecem, não faz mal conheceres o resto da família - explicou Louis - Embora, talvez, vá ser difícil para ti decorar o nome de toda a gente, sabes, a família Weasley é bem grande. - disse entre risos.


John riu junto com ele e acabou por concordar com a cabeça.


– Está bem, fica combinado - respondeu o sonserino com um pequeno sorriso nos lábios. Estava tão feliz com Louis, sentia que finalmente tinha encontrado o seu lugar. - Também gostava que conhecesses a minha família, mas primeiro tenho de lhes contar que sou gay - explicou num tom de voz mais baixo pois sabia que os seus pais não iriam reagir bem.


– Está tudo bem - Louis tentou acalmar o namorado e agarrou na mão dele - Conta-lhes quando achares que é a hora.


John esboçou um sorriso e ficou a olhar para o lufano durante alguns segundos. Louis fazia tudo por ele e era sempre bastante querido e compreensível. John sentia-se tão grato por ele não o pressionar.


– Vá, não penses que me enganas com esta conversa, tens de estudar História da Magia! - disse o sonserino abrindo o livro novamente.


– Aff, pensei que já te tinhas esquecido disso - queixou-se Louis e voltou a estudar enquanto John ficava a dar-lhe beijos no pescoço para o provocar e distrair. - Assim não dá, não me consigo concentrar.


– Consegues sim! Anda lá, estuda! - disse o moreno num tom autoritário mas voltou a beijar o pescoço do namorado.


– Desisto! Que se danem as Guerras dos Gigantes e as Rebeliões dos Duendes! - atirou o livro para longe e puxou o sonserino para um beijo intenso e apaixonado.


(...)


Scorpius Malfoy estava a estudar na biblioteca por dois motivos: O primeiro era porque aquele lugar lhe lembrava muito de Rose e o segundo era porque estava ansioso para se encontrar com a garota novamente e como o tempo parecia nunca mais passar, decidiu fazer algo de útil: estudar.


Mas estava difícil conseguir-se concentrar em aprender feitiços quando a sua cabeça estava tão cheia de pensamentos. Será que Rose ia ter com ele? Ou iria desistir? Se ela realmente se encontrasse com ele, isso significava alguma coisa? Talvez o perdoasse, talvez tudo voltasse a ser como era antes do Baile de Inverno, eles a se encontrarem às escondidas.


O loiro sabia que se voltasse a reconquistá-la, as coisas não podiam ser como antes. Ia mudar as suas atitudes, não ia esconder o que sentiam, ia querer contar ao mundo todo o quanto amava aquela ruiva que tanto o fazia sofrer como o fazia o homem mais feliz do mundo.


Mas e se ela não fosse ter com ele? Isso queria dizer que ela não o queria? Talvez significasse que era hora de desistir.


O sonserino foi tirado dos seus pensamentos quando viu a sua irmã se aproximar dele.


– Olá Scor - disse Megan - Que estás aqui a fazer sozinho?


– Estudando - respondeu o loiro mostrando o seu livro de Feitiços. - E tu? Vieste à procura do Potter? Duvido que ele esteja aqui, talvez se o procurares na quadra de Quadribol... - Scorpius disse num leve tom de ironia. Apesar de não odiar James Potter, não gostava muito da ideia de ele namorar a sua irmã mais velha. Mas Scorpius não podia fazer muita coisa, afinal, também ele estava apaixonado por uma Weasley.


– Não, na verdade vinha à procura da Rose, mas já que estás aqui, falo contigo sobre ela - afirmou sentando-se numa cadeira e cruzando os braços - Quando vocês vão finalmente fazer as pazes? Já estou farta de ver vocês brigando, fingindo que se odeiam e a tentar esconder o facto de que estão os dois completamente apaixonados.


– Maninha, andas a assistir muitos filmes trouxas - disse o loiro num tom sarcástico - As coisas não são tão simples como nos filmes, eu nem sei se ela realmente gosta de mim... - afirmou num suspiro. As vezes, Scorpius tinha a certeza que Rose o amava, mas depois via-a com outro garoto e perdia as esperanças.


– Pelas barbas de Merlin, Scorpius é claro que ela gosta de ti - afirmou a loira - Tu só tens de lhe mostrar o quanto também gostas dela.


– Porque isso resolveu tudo no Baile de Inverno não foi? - perguntou sarcasticamente.


– Tu não tiveste culpa do que Evanna lhe fez, tens de fazê-la perceber isso - Megan aconselhou-o - Agora eu preciso de ir, pensa nisso, maninho - a irmã piscou-lhe o olho e saiu da biblioteca.


(...)


Depois de praticamente ter engolido o jantar todo inteiro (Ron Weasley ficaria orgulhoso), Rose dirigia-se apressada para a sala precisa. Tinha decidido ir ter com Scorpius e não queria arrepender-se pelo caminho.


Enquanto subia as escadas do castelo pensava no que lhe iria dizer, talvez começasse por lhe afirmar que tinham de ter uma conversa séria. Ou talvez não... Ultimamente eles sempre acabavam discutindo.


Sentia-se cada vez mais perdida e confusa. Uma parte de si dizia que devia voltar para trás, seguir com a sua vida e lutar com todas as suas forças para esquecer Scorpius Malfoy. E então havia o seu coração, que batia tão freneticamente e não era por causa da pressa. Ele batia freneticamente por causa de Scorpius! E foi por essa razão que atravessou o corredor do 7ºano quase a correr.


Mas então, quando viu-o em frente à sala precisa à sua espera, Rose parou. Como se todos os membros do seu corpo tivessem congelado de repente. Não conseguia se mexer e não conseguia falar.


E então, Scorpius olhou-a. A ruiva nunca pensou que um simples olhar pudesse deixá-la tão fora de si, cada nervo do seu corpo se arrepiou, como se tivesse passado uma espécie de carga elétrica. A grifinória olhava para o garoto e pode ver que ele sentira o mesmo, ele parecia tão confuso e perdido quanto ela.


Naquele momento eles eram iguais, apenas dois jovens apaixonados e nada mais. Não havia problemas, não havia conflitos antigos de famílias rivais, não havia antiga Rose e nova Rose, não havia ódios, nem decepções, nem lágrimas, nem dor. Havia apenas amor!


E foi com aquele pensamento que os dois andaram um até ao outro e começaram um beijo que poderia mudar as suas vidas.


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Notas finais do capítulo

Eu gostei de como acabei este capítulo. Eu espero que também tenham gostado embora não houvesse grandes emoções. ps: Megan falando tudo o que nós achamos, já tá na hora desses dois ficarem juntos. Megan é a dona do fã clube de Scorose, só acho xD
Espero que gostem, comentem (porque a sério, os vossos comentários deixam-me tãooo feliz), mandem recomendações e tudo isso. Bjs



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