Evanna entrou no dormitório sem fazer barulho, sabia que era de madrugada e que todas as suas colegas estavam a dormir e nao queria acorda-las. Aproximou-se da sua cama e deitou-se com cuidado. Deitou a cabeça na almofada, fechou os olhos e tentou dormir. Queria esquecer tudo aquilo, esquecer as dores que sentia e principalmente, esquecer que aquela gravidez acontecera.

– Eva? És tu? - ouviu Sasha sussurrar e remexer-se na sua cama.

– Sim, sou eu. Está tudo bem, volta a dormir - afirmou Evanna e a garota obedeceu.

Mas Evanna não conseguiu dormir, por mais que quisesse, a culpa pelo que fizera atormentou-a toda a noite, sempre que fechava os olhos lembrava-se de tudo. Acabou por ficar a noite toda acordada a pensar.

(...)

Logo que os primeiros raios de sol começaram a aparecer no horizonte, Rose acordou. Não tinha conseguido falar com Evanna no dia anterior e isso estava a preocupá-la. Levantou-se da cama, tomou um duche rápido e vestiu o seu uniforme da Gryffindor. Maquiou-se rapidamente e desceu até ao salão principal, que estava praticamente vazio. Mesmo assim, viu que Evanna já lá se encontrava e andou até à mesa da Slytherin.

– Nós precisamos falar - declarou a ruiva e sentou-se ao lado da sonserina.

– O que é que tu queres? - perguntou Evanna sem vontade nenhuma de falar com Rose, sabia que aquilo ia acabar numa discussão e estava sem paciência para isso. Não dormira nada naquela noite, o que era bem visível pelas olheiras que tinha.

– Eu sei que tu estás grávida - disse Rose falando um pouco baixo para ninguém ouvir.

Evanna ficou bastante chocada e quase se engasgou com o seu suco de abóbora, começando a tossir bastante.

– Como sabes isso? - perguntou a loira quando se recuperou do choque.

– Isso não interessa, o que interessa é que não podes abortar, é errado. - disse Rose como se estivesse a dar um conselho a uma amiga. Odiava Evanna, é verdade, mas sabia que não podia ser rude com ela, pois assim nunca a convenceria a não abortar.

– Quem és tu para dizer o que eu posso ou não fazer? - perguntou Eva num tom mais elevado. - Além disso, é tarde demais, eu já abortei - admitiu baixando o rosto, sentia vergonha do que tinha feito.

– O quê? Como pudeste fazer isso? - a ruiva quase gritou, mas então percebeu que os outros alunos estavam a encará-las e decidiu baixar o tom de voz - Não devias ter feito isso.

– Weasley, tu não tens nada haver com isto, a decisão é minha - afirmou Evanna e levantou-se com dificuldade, pois ainda tinha algumas dores. - E se quiseres, conta a todo o mundo, eu nao me importo. Tu já destruiste a minha vida, não há muito mais que possas fazer - afirmou e começou a ir-se embora.

– Espera! - a grifinória correu atrás dela - Eu não vou contar a ninguém - disse. Rose não iria lucrar nada com aquilo, Evanna já estava a sofrer e os remorsos que estava a sentir já eram castigo suficente. - Isto fica entre nós.

Evanna ficou um pouco surpresa por aquela atitude vinda da ruiva, mas acabou por concordar com a cabeça e foi-se embora.

(...)

– O QUÊ? TU NÃO VAIS FAZER NADA? - perguntou Sasha incrédula com o que Rose acabara de lhe dizer - Tu podes destrui-la de vez, imaginas como as pessoas vao reagir quando descobrirem que ela abortou? E os pais dela? E o John?

– Ela já está completamente destruída por tudo o que lhe fiz e pela culpa que está a sentir - afirmou a ruiva. Não queria admitir, mas sentia pena de Evanna.

– Tu estás com pena dela? - Sasha parecia cada vez mais chocada e sem conseguir acreditar no que ouvia - Depois de tudo o que ela fez? Eu pensei que eras diferente, Rose, pensei que querias-te vingar dela.

– E eu quero! - respondeu a grifinória - Mas não acho que contar isto a toda a gente vá fazer grande diferença, ela ja abortou.

Sasha abanou a cabeça em desaprovação. Não conseguia acreditar nas palavras da ruiva, fora Rose que a procurara e pedira ajuda para destruir Evanna Bulstrode. E Sasha concordara. Passara aquele tempo todo a fingir ser amiga da sonserina só para aquilo não dar em nada?

– Rose, tu nunca vais-te conseguir vingar se deixares o coração comandar - afirmou Sasha e foi-se embora.

(...)

A primavera finalmente chegou a Hogwarts e com ela trouxe algumas mudanças.

Rose apesar de ainda odiar Scorpius e Evanna, nunca mais fez nada para se vingar de nenhum deles. É claro que ainda passava a vida a discutir com Scorpius, principalmente nos castigos em que tinham que trabalhar juntos, mas, aos poucos, a ruiva estava a mudar.

Lily e Hugo estavam muito felizes juntos, Rose via-os muitas vezes nos jardins de Hogwarts a estudarem juntos, a cantar ou a namorar. Harry Potter é que não gostara nada daquele namoro, enviara um berrador ameaçando Hugo caso ele machucasse Lily e o garoto ficara bastante assustado enquanto todos os outros alunos que estavam no salão principal fartaram-se de rir.

John e Louis também estavam felizes, embora no início aquilo tudo tivesse sido complicado para John. O moreno ainda não contara aos seus pais, pois sabia que eles não iam aprovar, mas Louis não se importava, ele só queria estar com John.

Quem também estava muito feliz era o casalinho James Potter e Megan Malfoy. James até pedira Megan em casamento em frente ao salão principal todo. Scorpius, como sempre, teve um ataque de "irmão protetor" dizendo que Megan só podia casar quando tivesse 40 anos. Claro que a loira não fez caso do que o irmão mais novo disse e aceitou o pedido.

Era fim-de-semana no final do mês de Maio. Todos os alunos estavam animados por irem a Hogsmeade, especialmente porque os N.O.M.'s. e N.I.E.M.'s estavam quase a chegar e muitos dos alunos passavam o tempo todo a estudar.

(...)

– Eu não sei o que vestir - afirmou John derrotado. Ia ter um encontro com Louis naquele dia, o primeiro encontro deles na verdade e o moreno estava tão nervoso.

– Estás parecendo uma garota - disse Scorpius começando a rir. Ele e John durante aqueles dois meses tinham voltado a se falar e estavam amigos novamente.

John revirou os olhos e pegou um smoking que estava em cima da sua cama.

– Acho que é melhor levar uma roupa mais formal não? - perguntou olhando para Scorpius que continuava a rir.

– Claro, claro - afirmou o loiro ironizando e tentando conter a vontade de rir - Mas afinal porque esse nervosismo todo? Não é a primeira vez que vais a um encontro.

– Mas é a primeira vez que tenho um encontro com o Louis, e bem, eu nunca tive um encontro com um garoto antes - explicou o moreno. Ainda tinhas alguma dificuldade de falar daqueles assuntos com alguém que não fosse Louis, mas a verdade é que por causa do lufano, tinha-se tornado uma pessoa "mais aberta", conseguia demonstrar melhor os seus sentimentos e não era tão frio. Era por isso que a sua relação com Scorpius melhorara bastante.

– Eu nunca tive um encontro com um garoto, mas tenho quase a certeza que eles não vão vestidos como se fossem para um funeral - Scorpius soltou uma gargalhada alta e saiu do quarto.

(...)

Os alunos encontravam-se todos no hall de entrada e Louis estava entre eles. Procurava John por todo o lado, mas estava difícil de o encontrar entre aquela gente toda.

– Com licença - disse o lufano tentando passar entre um grupo de garotas do 4ºano que fofocavam alto - Alguma de vocês viu um garoto moreno, alto e lindo do 6ºano? - perguntou a elas mas logo viu John ao longe a acenar-lhe - Ah, ali está ele - afirmou Louis andando até ao namorado e dando-lhe um selinho demorado.

– Desculpa a demora - disse olhando para Louis e reparando que ele apenas vestia um camisa branca simples, uma calça jean e tenis pretos. - Eu não sabia o que vestir - admitiu.

Louis reparou que John usava uma roupa bastante formal e acabou por soltar uma gargalhada.

– Que fofo - disse e agarrou na gravata dele e começou a apertá-la corretamente - Nunca ninguém tinha-se vestido tão bem para ir a um encontro comigo.

– Pois... - disse o sonserino atrapalhado - Vamos? - perguntou e agarrou na mão de Louis, entrelaçando os dedos.

– Vamos - Louis concordou e os dois foram para Hogsmeade.

(...)

Enquanto os alunos se divertiam em Hogsmeade, Rose e Scorpius tinham de ficar no castelo de castigo a limpar os banheiros da escola.

– Já estou farta deste castigo - afirmou a ruiva quando chegou ao banheiro dos monitores onde Scorpius já se encontrava à espera dela.

– Eu também, mas não te esqueças que estamos aqui por tua culpa - afirmou o loiro e pegou numa vassoura.

– Sim, é tudo culpa minha, já sei - Rose falou num tom irónico, ele sempre dizia aquilo. Ela nao gostava de ouvir, embora fosse verdade. Pegou num esfregão e foi até um dos compartimentos do banheiro começando a limpar o vaso sanitário.

Scorpius ficou alguns minutos a limpar em silêncio, mas acabou por ir ter com ela.

– Tu estás diferente, Rose - disse olhando para ela enquanto ela trabalhava.

– O que? Eu não estou nada diferente - afirmou a garota parando de limpar e olhando para ele - Estou completamente normal.

– Tu nunca foste normal - disse Scorpius num tom pensativo.

– Olha lá, ja não estou a gostar desta conversa - Rose declarou começando a achar que ele estava a tentar ofende-la. - O que queres dizer com isso afinal? - perguntou curiosa e cruzou os braços sobre o peito.

– Nada - respondeu e afastou-se um pouco dela.

– Não me vires as costas! - afirmou andando até ele irritada e agarrou no seu braço com força, fazendo-o virar-se para si. Mas Rose calculou mal a distância entre eles e quando percebeu, estavam demasiado perto um dos outros, a milimetros de distância.

– O que queres dizer com isso? - a ruiva voltou a perguntar, sentindo o seu coração bater forte dentro do peito. Sempre se sentia assim quando estava perto dele.

– Que tu és especial - respondeu Scorpius olhando-a como se a coisa que mais quisesse no mundo fosse agarrá-la, abraçá-la e beijá-la. Mas apesar das suas vontades, era como se houvesse uma parede invisível a separá-los. E essa parede chamava-se: Rose. Ele nunca sabia como ela ia reagir se ele tentasse aproximar-se mais, tanto ela podia corresponder, como podia dar-lhe um tapa na cara.

Rose não se apercebeu que estava a suster a respiração por tanto tempo, esperava a resposta dele e quando ela veio, não era nada como ela tinha imaginado. Imaginava que ele fosse dizer que ela era uma má pessoa, um monstro. Realmente não estava à espera que ele dissesse que ela era especial.

Olhou para aqueles lindos olhos cinzas e todo o seu auto controle foi pelos ares, acabou com a pouca distância que os separava e beijou-o. Porque aquilo era o que ela mais queria, os lábios dele contra os seus, o corpo dele encostado ao dela e sentir o coração dele tão acelerado quanto o seu.

Scorpius correspondeu ao beijo, enquanto as suas mãos desciam pelas costas dela. Aproximou a sua boca do ouvido dela e mordeu o lóbulo da sua orelha.

Rose sentiu um arrepio percorreu a sua espinha e desceu as mãos lentamente pelo pescoço, ombros e peito de Scorpius e começou a abrir os botões da camisa dele. Enquanto o fazia, ia beijando o peito do garoto que estava descoberto. Mas, acabou por se fartar daquela demora e puxou a camisa, fazendo os botões saltarem e atirando o bocado de tecido para longe.

– Tens algum fetiche relacionado com destruíres as minhas camisas? – sussurrou o loiro no ouvido da grifinória e começou a beijar a orelha dela, depois o pescoço e em seguida o ombro.

Scorpius deixou as suas mãos passaram por baixo da blusa da garota, sentindo a pele dela se arrepiar sob o toque dele. Rose soltou um suspiro demorado e acabou por ser ela própria a tirar a sua blusa, mostrando-lhe que não estava ali para demoras.

Scorpius percebeu a mensagem, mas mesmo assim, não fez o que ela queria. Passou as mãos pelas costas dela, descendo até à sua bunda e apertando-a levemente. O garoto esboçou um sorriso malicioso e Rose mordeu o lábio inferior impaciente. O loiro continuou a explorar o corpo dela com as suas mãos, passando pelas pernas dela e aproveitando para abrir o fecho das calças dela e tirá-las lentamente.

– Scorpius, não enrola - afirmou a garota começando a ficar um pouco desesperada. É claro que gostava de tudo o que ele estava a fazer, mas precisava de mais, muito mais.

O sonserino apenas abriu um pequeno sorriso e encostou-a à parede para ela ter algum suporte e começou a passar as mãos pelas coxas dela enquanto se demorava a beijar a barriga dela, fazendo a ruiva se arrepiar da cabeça aos pés.

Então, o loiro deu um beijo demorado sobre os seios dela e Rose soltou um suspiro um pouco mais alto. No entanto, Scorpius voltou a beijar o pescoço da garota e Rose acabou por soltar um suspiro derrotada.

– Por favor - implorou, olhando-o. Agora percebia que era aquilo que Scorpius desejava, que ela implorasse por mais um toque dele.

Scorpius esboçou um sorriso satisfeito, passou as mãos pelas costas dela e abriu o sutiã dela. Também ele estava a dar em louco com aquela demora, mas queria ouvi-la implorar, perceber que ela realmente precisava dele e que ele não era só mais um garoto com quem ela dormia.

O loiro pressionou os seus lábios contra ela num beijo tão intenso que a ruiva teve de entrelaçar as pernas em volta da cintura dele ou iria cair. Scorpius mordeu o lábio dela levemente e quando parou o beijo, ocupou-se dos seios dela, beijando-os com vontade. Rose atirou a cabeça para trás e soltou um suspiro demorado. Ela sentia a excitação começar a tomar conta de si, o Malfoy era capaz de fazer cada parte do seu corpo se arrepiar com apenas um toque.

Rose levou as mãos as costas dele e começou a arranhar levemente aquele local, mostrando a sua impaciente, ja não conseguia se segurar mais. Mas, Scorpius, por outro lado, embora também quisesse o mesmo que ela, estava dedicado a torturá-la mais um pouco. Começou então a acariciar os seios dela com as mãos enquanto Rose suspirava contra o ouvido dele e dava-lhe beijos demorados sobre o seu pescoço.

A grifinória começou a roçar a sua calcinha sobre o pequeno volume que começava a se formar sobre as calças do garoto e Scorpius não seguiu impedir um pequeno gemido de sair da sua garganta. Ele queria aquilo tanto quanto ela e aquela pequena tortura estava a afetar ambos. Agarrou-a pela cintura e po-la no chão e começou a tirar as suas próprias calças.

Rose colocou as mãos por cima das dele, parando-o. Scorpius começou a ficar preocupado achando que afinal ela não queria aquilo, mas então a garota tirou o cinto das calças dele e abriu o fecho, puxando as calças para baixo junto com os boxers. A Weasley deixou-se ficar a olhar para ele por um segundo e mordeu o lábio inferior. Ele era um gato, sempre fora e incrivelmente sexy. Por vezes tentava não pensar nisso pois isso só a fazia amá-lo ainda mais.

A ruiva abraçou-o fazendo os corpos dos dois colidirem e sentindo a sua calcinha bem próxima do membro dele. Ouviu Scorpius suspirar contra o seu ouvido e esboçou um sorriso de satisfação.

Scorpius percebeu que não conseguia continuar com aquilo por muito mais tempo e levou as mãos até a calcinha dela e praticamente arrancou-a para se livrar daquele último pedaço de tecido. A garota acabou por soltar uma gargalhada baixa.

Scorpius posicionou-se na entrada dela. Olharam-se nos olhos por alguns segundos, tantos sentimentos em apenas um olhar. E então, ele a penetrou. Gemidos ecoaram, o som das respirações deles, tão descontroladas e os seus corpos juntos como se fossem apenas um.

Scorpius começou os movimentos, rápidos e precisos, Rose decidiu também ajudá-lo e começou a mover os quadris rapidamente.

Ambos estavam fora de si, soltavam gemidos e suspiros de prazer, sem se preocupar que alguém ouvisse. Aquele momento era só deles e ninguém o podia estragar.

Rose começou a sentir que estava perto do seu máximo e Scorpius também o sentiu e começou-se a movimentar mais rapidamente. A ruiva puxou-o para um beijo demorado e enquanto o beijava, sentiu que tinha chegado ao seu orgasmo. Soltou um gemido um pouco alto e arranhou as costas dele com as suas unhas. O loiro também soltou um gemido enquanto agarrava a cintura dela com um pouco de força.

Quando o momento passou, ficaram a olhar um para o outro, ambos suados, com as respirações descontroladas, mas com um grande sorriso de satisfação no rosto.

(...)

James e Megan passeavam juntos de mãos dadas pelas ruas de Hogsmeade, estava um belo de dia de sol e os dois namorados tinham acabado de sair do Dedos de Mel.

– Vamos ao Três Vassouras? Apetece-me uma cerveja amanteigada - perguntou a loira enquanto comia uma barra de chocolate.

– Vamos lá - disse James e puxou a namorada até ao estabelecimento.

Quando entraram, viram que todas as mesas estavam ocupadas. James olhou para uma das mesas, vendo a irmã com Hugo e foi até lá.

– Olá Lily - disse James olhando para os dois que estavam de mãos dadas - Olá Hugo - disse olhando para o garoto que ficou um pouco atrapalhado e logo soltou a mão da ruiva.

– Oi maninho - respondeu Lily toda sorridente - Vocês querem-se sentar conosco?

– Pode ser, obrigada - disse Megan e sentou-se ao lado de Lily enquanto James foi-se sentar entre Lily e Hugo. James, tal como o pai, achava que Lily e Hugo eram demasiado novos para namorar e embora gostasse do primo, era um pouco protetor quanto à irmã.

– Então, Meg - disse a ruiva olhando para Megan - Já marcaram a data do casamento? - perguntou animada. Lily ficara bastante contente com o pedido de casamento do irmão e logo no dia seguinte já fora falar com Megan sobre o vestido de noiva, a festa, as flores, etc.

– Não - respondeu James - Vamos pensar nisso depois de acabarem as aulas - respondeu o garoto acabando com a animação da irmã.

– Homens... - disse Lily e revirou os olhos - Não percebem nada disto, um casamento não se planeja do dia para a noite.

– Lá isso é verdade - concordou Megan com um sorriso - Eu já estive a ver alguns vestidos...

– Sério? - perguntou a ruiva animada - E já tens alguma ideia do que queres? - Lily logo se animou com o assunto, quando se trata de moda, Lily é uma especialista.

– Eu queria algo simples... - começou Megan que embora não fosse muito próxima da cunhada, conhecia o seu gosto para o exagero.

– Elas vão ficar a falar disto o resto da tarde, não vão? - perguntou Hugo olhando para James.

– É claro que vão. - respondeu o moreno - Garotas são assim... - disse e começou a falar com o primo sobre Quidditch enquanto as garotas estavam super felizes a conversar sobre vestidos.

(...)

– As minhas costas doem - resmungou Rose enquanto vestia as suas calças e procurava a sua blusa.

– Desculpa - disse o sonserino enquanto vestia a sua camisa - Para a próxima temos de procurar um lugar mais confortável para fazer isto. - soltou uma gargalhada.

– Para a próxima? - perguntou Rose surpresa com a certeza dele que ia haver uma próxima vez.

– Sim - respondeu Scorpius e entregou-lhe a blusa dela.

– Achas que vai haver próxima? - perguntou com um sorriso safado e vestiu a sua blusa.

– É claro que vai haver próxima - disse ele como se fosse óbvio e saiu do banheiro dos monitores deixando Rose com um sorriso bobo no rosto.