No segundo dia avistaram um exército com cerca de cinco mil homens vindos do norte. Eragon, Murtagh e Arya se prepararam para a batalha. Os Varden pareciam continuar com vontade de lutar por terem três dragões do lado deles, e os motivavam a isso. Ajihad precisava mostrar sua força não só para afugentar o inimigo, mas para dar coregem ao seu. Os três dragões decolaram, voaram na frente do exército e colocariam fogo no inimigo antes dos Varden se aproximarem. Os arqueiros do Império dispararam suas flechas, que batiam nas defesas dos dragões e nada faziam. Três riscos de fogo foram queimando os homens em suas armaduras até que os dragões fizeram uma curva e voltaram. Mas algo aconteceu. Havia dois magos, e eles empunhavam uma lança. Dauthdaert. Eles a lançaram, e conseguiram acertar Saphira no peito. Ela começou a perder altitude, mas Fírnen a impediu de cair no chão. Ele a levou o mais longe que conseguia até ela tocar o chão. Eragon pulou do dorso de seu dragão assim como Arya.

-O que é isso? Como conseguiu acertar Saphira?

-É uma lança da morte. Foi feita para matar os dragões. Acho que consigo tirar dela, mas terá que ir em frente. Vá com Fírnen, eu cuidarei dela.

-Eu voltarei Saphira. – Eragon disse antes de subir em Fírnen.

Ele e Thorn voltaram para a luta. Os Varden começaram a atacar. Fírnen e Thorn atacaram os flancos. Conseguiram em pouco tempo fazer o exército recuar enquanto eram perseguidos e queimados pelos dois dragões. Então decidiram que precisavam voltar. Saphira estava sem a lança e Arya parecia cansada.

-Precisamos cuidar disto daqui. Pode ser útil contra o rei. Eu a guardarei.

-Obrigado por cuidar dela. – Eragon agradeceu.

Sim, obrigada Arya. Estou muito grata á ti.

Arya assentiu e foi para sua tenda. Eragon ficou com Saphira até ela perceber um pequeno grupo de Urgals vindos do leste. Hasteavam uma bandeira branca. Seria um bom sinal?

Havia um Kull  na frente. Vários guardas foram até o encontro deles, que disseram que precisavam falar com Ajihad. Eragon e Saphira se adiantaram para o pequeno grupo caso tivessem o intuito de atacar. Ela rugiu e aterrissou perto deles. O que pareceu o líder deles estava a falar com Nasuada, que de algum modo estava ali, provavelmente, sem seu pai saber. Eragon se adiantou para ela.

-Querem se unir á nós. – ela respondeu.

-O que? Isso é verdade?

-Pelo que vejo. Galbatorix os enganou e estão enfurecidos com o rei. Avaliaram as posições e por termos três Cavaleiros ao nosso lado pensam que conseguiremos.

-Números não vencem batalhas. – Murtagh disse vindo até Eragon, seguido por Arya. – Galbatorix têm o dobro de nossas forças e magia.

-Eu gostaria de falar com eles. – Arya disse.

Porém Ajihad deu a ordem de levá-los até ele. Claro que muitos humanos ficaram confusos, mas ninguém argumentou com os três Cavaleiros os escoltando. Esperaram do lado de fora e souberam de que eles queriam mesmo se aliar, e que para a vitória seria necessário a ajuda deles. Quando a notícia se espalhou muitos não acreditaram e se opuseram a isto. Ajihad teve muito trabalho pelos próximos dias para convencer os Varden e os Surdanos de que aquela aliança era muito preciosa, e sua filha o ajudou nisso. Um gigantesco exército de Urgals e Kulls se juntaram a eles, ajudando-os a tomar Dras-Leona antes dos anões chegarem. Contataram o rei anão, e ele apesar de resistir teve que aceitar. No segundo dia depois de tomarem a cidade, os anões vieram no sul. Os Varden agora estavam poderosos, e esperavam que fosse o suficiente para tomar Uru’Baen.