Era Apenas Meu Primo escrita por Sabrina Salles


Capítulo 16
Capítulo 16




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/372986/chapter/16

Quando acordei algumas partes do meu corpo doia, quando me virei pra olhar ele .
Bru: Ai. -eu gemi,ele logo abriu os olhos.
Felipe: o que aconteceu ?
Bru: todo meu corpo dói seu animal.
Felipe: você não era tão fraquinha assim -ele piscou e eu ri.
Bru: eu queria que fosse você que tivesse no meu lugar.
Felipe: quem faz mais é nós homem, vocês só ficam gemendo e nos dando prazer. -eu sorri.
Logo bateram na porta.
Ju: bru ?- eu olhei para o Fê com uma cara assustada.
Bru: Fala ?
Felipe: milagre senhor, que Ju não atrapalhou a gente ontem... Ponto pro Caio. -ele riu.
Ju: esse quarto precisa de uma arrumadinha não?
Ju: ah então, Bru sua mãe já esta ai embaixo.
Bru: já ? -eu olhei por celular.
Bru: porra, dormimos bastante. -Felipe sorriu.
Bru: avisa que já to descendo.
Ju: ok .-ela foi saindo.
eu ia me levantando, mas Fê me puxou pela cintura.
Bru: Fê, a gente tem que descer. -eu olhei pra ele.
Felipe: mais uns minutos, ninguém vai se importar. -eu sorri.
Felipe: hein Bruninha ?-ele piscou.
Bru: ta né, o que eu não faço por você? -ele riu.
ficamos agarrados ali por alguns minutos e então ele me soltou e eu fui me levantando, fui pro banheiro fazer minha higiene, coloquei um vestido, Joguei meu cabelo pro lado. Fê ainda estava na cama só me observando
Bru: Fê desse jeito parece que você ta pior que eu.
Felipe: só to com preguiça de levantar.
Eu fui indo em direção a cama, subi em cima dele.
Bru: Levanta vai .-eu sorri.
ele acariciou meu rosto e deu um beijo no cantinho da minha boca.
Felipe: ta.
eu sai de cima dele ele foi indo pro banheiro.
Bru: preciso te esperar ?
Felipe:NÃO. -ele gritou.
Bru: tá.
eu fui saindo do quarto e descendo até lá embaixo, enquanto eu ia descendo as escadas.
Bru: Mãe.
Lucia: Oi boneca. -ela sorriu.
ela me abraçou, me beijou, quando eu virei pra olhar.
Bru: Mãe eu não acredito que você trouxe ele. ' -eu sussurrei.
ele veio vindo pra falar comigo, mas eu nem dei a mínima , fui indo pra cozinha comer algo.
Minha mãe veio vindo atrás de mim eu já até sabia sobre oque ela iria falar comigo.
Lucia: até quando essa raiva dele ?
Bru: até a morte. -eu sorri.
Lucia: seu pai não ia gostar nenhum pouco de ver você com tanta raiva de uma pessoa.
Bru: é, mas ele não esta aqui mãe por favor, não quero brigar com você por causa dele.
Lucia: tudo bem mocinha.
Lucia: aonde esta Lipe ?
Bru: Banho.
Ju: Bru, preciso do seu celular rapidinho.-ela gritou.
Bru: Ta lá no quarto cara.
Felipe: Ju, um dia ainda te jogo dessa escada namoral.
Ju: quanto odio credo. -ela riu.
Fê foi descendo, comprimento o marido da minha mãe e foi indo até a cozinha.
Lucia: nossa, parece que não te vejo a anos, esta um pouco diferente.
Bru: mais Lindo ? -eu sentei na mesa. -Felipe riu.
Felipe: mudei nada tia. -ele abraçou ela.
Lucia: claro que mudou. -ela foi indo em direção a seu marido.
Felipe: Bru, prepara meu café ai.
Bru: olha a minha cara de empregada.
ele foi se aproximando de mim, e me abraçou.
Felipe: por favor?
Bru: não Fê.
Fê se sentou na mesa, e pegou meu prato.
Felipe: pronto, resolvido.
Bru: Fê?
Felipe: seu marido precisa se alimentar.
Lucia: Lipe , já esta trabalhando ?
Felipe: não tia, to saindo daqui a pouco a procura.
Lucia: e os estudos ?
Eu e Fê trocamos olhares, eu cutuquei ele, ele sabia mentir muito mais que eu . "se você não pensar numa mentirinha , eu juro que como teu fígado" -eu pensei.
Felipe: ah tia, nossa escola esta de greve por uns dias, Sabe como é né? a verba ta foda. -eu ri.
Lucia: nossa que estranho. 
Felipe: muito.
realmente, eu nem me lembrava mais de ir a escola, pra mim, Ju, Caio e Fê parecia que já estávamos de férias. Fê se levantou, passou a mão no seu cabelo.
Felipe: é to indo.
Bru: onde ?
Felipe: procurar trampo.
eu pensei que ele tivesse falado brincando, mas realmente ele tinha cansado da vida de vagabundo ao lado de sua namorada, ele me deu um beijo.
Felipe: até mais tarde gente.-ele foi saindo.
Lucia: Filha vou andar por ai conhecer a cidade tá?
Bru: tudo bem mãe.
Logo depois, Ju veio descendo agarrada com Caio.
Ju: Bru vou na casa do caio, beijos.
eu apenas acenei.eu já estava imaginando a tarde sem Fê 
eu não tinha nada pra fazer nada que ocupasse meu tempo, eu esperava que alguém me ligasse, ou me convida-se para algum lugar, bateram na porta.
Bru: ai, Deus ouviu minha preses.
Iago: Oi Bruninha. -ela sorriu.
Eu queria uma visita, mas não daquela pessoa eu até pensei que ele tivesse morrido naquele acidente, mas não, ele só estava com um curativo na testa.
Bru: o que você quer aqui ?
Iago: uma coisa simples 'você'
Bru: vai embora antes que eu chame o Fê
Iago: eu vi quando ele saiu, aliás quando todos sairam.Você esta sozinha em casa né Bruninha.
eu fui dando passos para trás, Iago veio vindo.
Iago: não adianta você correr Bru. -ele pegou no meu cabelo.
Bru: vai embora.
Iago: seu namorado não deveria te deixar sozinha assim.
ele foi me empurrando até a cozinha, derrubou tudo que tinha por cima da mesa e me jogou nela, eu logo avistei um copo de suco ali sem ser derrubado, peguei e joguei na cara dele e sai correndo pelas escadas direto pro meu quarto, tranquei a porta, procurei meu celular comecei a ligar pro Fê ele não atendia
então liguei pra Ana e Ju é só estavam na caixa postal.
Iago: SUA VAGABUNDA, NÃO ADIANTA VOCÊ FUGIR. -ele gritou.
Ele começou a forçar a maçaneta da porta do meu quarto, eu entrei em pânico, eu não sabia oque fazer 
olhei pela janela do meu quarto, era bastante alta, eu poderia me machucar feio.
Iago: ABRE BRUNA. -ele gritou.
Bru: vai embora. -eu me encolhi na minha cama.
Por um momento ficou um silêncio. eu até pensei que ele tivesse desistido, mas eu preferi não correr o risco e fiquei ali tentando ligar pro Fê, então de repente começou a fazer barulho novamente, ele parecia esta com algum objeto capaz de quebrar a minha porta eu estava morrendo de medo eu não sabia do que ele poderia ser capaz, então depois de um breve momento eu vi a Porta sendo aberta.
Iago: nada me impede. -ele sorriu,
eu pulei da cama, ele veio correndo e forçou sua mão sobre meu pescoço me encostando na parede, ele poderia me matar.
Iago: tira a sua roupa.
Bru: NÃO SEU IDIOTA.. -eu chorava.
Iago: Tira agora eu to mandando. -ele me deu um tapa na cara.
Bru: NÃO.
Iago: facilita ou será pior pra você.
eu cuspi na cara dele.
Bru: nunca seu nojento.
Iago: eu te avisei. -ele foi rancando toda minha roupa.
Bru: ME LARGA. -eu gritei.
ele começou a me chupar toda, eu tentava me soltar, dava chutes, soco, mas não adiantava ele continuava , ele então pegou no meu cabelo e me jogou em direção a cama, eu bati de cabeça senti uma certa dor, mas nada que me fizesse parar de gritar, então ele veio me pegou pelo braço e me colocou na cama, ele subiu em cima de mim. me prendendo com suas pernas ele começou a abrir o zíper da sua calça,
Bru:SOCORRO! -eu gritei.
Iago: não adianta você gritar ninguém irá te ouvir nem os vizinho.
então assim que ele colocou seu membro pra fora foi tirando minha calcinha, eu olhava pra ele com nojo e continuava gritando sem parar, ele então pegou nas minhas coxas me puxando mais perto dele.
Iago: abre as pernas sua vadia. -ele me deu outra tapa.
eu fechava minhas pernas com todas as minhas forças ele então forçou e conseguiu abrir minhas pernas e logo colocou seu membro dentro de mim, eu não sentia prazer nenhum, apenas dor, eu chorava apenas, depois que ele ficou uns minutos botando e tirando.
Iago: vai de 4.
eu arranhei a cara dele e ele ficou com mais raiva ainda.
Iago: de 4 porra. -ele me virou e foi botando seu membro dentro do cu com bastante agressividade
eu gritei , doeu muito e logo em seguida ele gozou, ele me soltou.
Iago: pronto estou satisfeito. -ele riu.
Bru: eu tenho nojo de você seu estupido.
Iago: Tudo isso, é por sua culpa mesmo. Ninguém precisava saber sobre o dia da festa entre Eu e você
e também, pela surra que seu namorado me deu. -ele foi saindo do quarto.
Diego estava passando naquele momento na frente da minha casa e estranhou a porta esta tão abertaele foi indo até a porta.
Diego: BRUNA -ele gritou.
na hora que Diego gritou eu logo reconheci a sua voz.
Bru: TO AQUI DI, ME AJUDA. -eu gritei, mas minha voz já não tinha som nenhum eu estava completamente rouca, ele achou estranho e resolveu ver oque estava acontecendo, assim que Iago ouviu a voz de Diego pulou pela janela, quando Diego entrou no quarto, me viu daquele jeito.
Diego: que isso Bru ? 
Bru: me ajuda por favor.
Diego: quem fez isso com você cara ?
Bru: Iago. -eu sussurrei.
e no mesmo momento Diego saiu correndo atrás de Iago, eu fiquei ali gemendo de dor e chorando bastante eu precisava de um medico, as horas foi passando e eu continuei ali na cama gemendo eu logo escutei o barulho da moto de Fê, ele foi entrando dentro de casa e estranhou o silêncio.
Felipe: BRUNA... AMOR.-ele gritou.
eu não conseguia gritar, ele foi subindo as escadas e logo viu a porta com a fechadura quebrada,quando ele abriu a porta viu que eu estava toda sangrando e se aproximou de mim.
Felipe: Bru amor, oque houve ? Você esta bem ?
Bru: Fê, me leva pro hospital, por favor.-eu implorei.
Felipe:sim eu te levo. -ele me deu um beijo.
Fê foi indo até meu guarda roupa e pegou um vestido meu que estava logo de cara, vestiu em mim, Ligou pro táxi e me pegou no colo, eu estava com nojo de mim mesma, era uma coisa muito horrível você ser forçada a algo que não queira. O táxi chegou bem rapidamente, Fê foi me botando dentro do taxi, encostou minha cabeça sobre seu ombro enquanto eu chorava, o motorista olhava meio assustado para minha aparência não muito normal. Chegando no hospital Fê foi parando todos os médicos que via pela frente até que a enfermeira que no dia que eu estava ali pra ver o Fê viu o desespero dele.
Enfermeira: Olá, precisa de alguma coisa ?
Felipe: Por favor ela precisa de um atendimento agora.
Enfermeira: oque aconteceu com ela?
Felipe:SEM PERGUNTAS LEVE LOGO ELA, POR FAVOR! -ele gritou.
Enfermeira: se acalme, por favor, sem gritos isso aqui é um hospital.
Fê apenas olhou pra cara dela e então a Enfermeira me levou, Fê sentou em um canto e ficou ali, ele estava nervoso, pegou seu celular e ligou pra Ju, ela demorou um pouco pra atender, mas ele insistiu.
Ju: Alô?
Felipe: Ju?
Ju: a Fê eu estou ocupada.
Felipe: sem brincadeiras a parada é seria.
Ju: o que aconteceu ?
Felipe: estou com a Bru aqui no hospital.
Ju: o que houve com ela ?
Felipe: não sei, talvez alguém tenha abusado ela.
Ju: QUEM ? -ela gritou.
Felipe: eu não tive tempo de perguntar isso pra ela.
Ju: já estou indo prai.
-ligação finalizada-
Fê pensou em ligar pra minha mãe só que talvez fosse muita preocupação pra ela, então resolveu esperar Ju chegar, assim que Ju viu Fê agachado no canto.
Ju: Lipe -ela correu.
Fê logo se levantou e olhou pra Ju.
Felipe: demorou .
Ju: pqp, trânsito dos infernos , mas estou aqui, eai nada ainda ?
Felipe: nada.
Enquanto Ju e Fê conversavam uma enfermeira veio se aproximando.
Enfermeira: Vocês são familiares da paciente Bruna?
Felipe: namorado. -ele virou.
Ju: amiga. -ela acenou.
Enfermeira: tudo bem, a mãe não se encontra?
Fê olhou rapidamente pra Ju.
Felipe: a mãe dela não esta no pais -ele sorriu.
Enfermeira: algum responsável por ela ?
Felipe: eu, sem papo furado, ela esta bem ?
Enfermeira: esta sim.
Ju: Podemos vê-la?
Enfermeira: claro, ela esta dormindo, sigam-me.-ela sorriu.
Fizemos o que a tal enfermeira disse, Fê foi logo indo para perto de Bru.ele acariciou as bochechas dela,
Felipe: esta tudo bem meu amor?:-ele sussurrou-
eu estava dormindo, eu estava nervosa, Logo senti uma mão gelada encostando sobre minha pele, eu abri meus olhos com bastante dificuldade e vi Ju sentada em um sofá que tinha por ali, e Fê ao meu lado com a cabeça baixa, encostando sua testa em minha mão.
Bru: Fê, Ju-eu sussurrei.
Minha voz ainda estava fraca, rouca 
Fê levantou sua cabeça rapidamente e me olhou por alguns segundos, Ju se levantou e colocou suas mão sobre meu pés.
Ju: Oi Bru, como você se sente ? -ela me olhou meio assustada.
Bru: Me sinto horrível em todos os sentidos.
Ju: Bru, esta tudo bem. você não deve se sentir tão horrível. -ela sorriu.
Felipe: Bru, quem fez isso ? -ele me olhou fixamente.
A enfermeira entrou no quarto.
Enfermeira: Queridos, tem uma visita pra Bruna preciso que alguém saia o quarto não pode ficar cheio.
Ju: Lipe, isso não é hora ela acabou de acordar.
Felipe: tudo bem.
Ju: eu vou sair pra visita entrar.
Ju foi saindo pela porta, e deu de cara com Diego Como assim oque Diego esta fazendo aqui? -ela pensou.
ele sorriu pra Ju, e foi entrando no quarto.
Fê ficava ali me olhando o tempo todo, parecia que estava com medo de algo que pudesse acontecer a qualquer momento.
Bru: Fê você quer me dizer algo? Eu estou bem? -eu gaguejei-
Felipe: nada com que você precise se preocupar-ele deu um beijo na minha testa-
eu apenas sorri, e aquele momento foi interrompido quando Diego foi entrando.
Fê logo olhou pra Diego com um olhar de raiva.
eu olhei pra ele e sorri.
Diego: esta tudo bem Bru?
Fê foi se levantando e indo até Di 
Bru: sim acho que sim Di
Felipe: oque você esta fazendo aqui? -ele olhou pra Diego-
Diego: só vim ver como ela esta 
eu tremi, eu não sabia oque poderia acontecer. Fê também tinha me prometido que não brigaria mais por mim ,
Bru: será que ele vai quebrar sua promessa de novo ? -eu pensei-
Felipe: eu espero que eu esteja enganado
Diego: sobre oque?
Felipe: sobre o estado que eu encontrei minha namorada
Diego riu.
Diego: relaxa, eu nunca faria isso com ela, pelo menos agora
Felipe: oque ? '
Diego: eu não vim pra brigar
Felipe: eu não vou brigar -ele olhou pra Bru-
Fê se aproximou de mim , me deu um rápido beijo
Felipe: vou atender o celular, qualquer coisa me chame
Bru: espera -eu segurei em sua mão-
Felipe: Fala amor
Bru: Di não tem nada haver com isso, pelo contrario ele me ajudou
Felipe: ajudou ? -me olhou meio confuso-
seu celular tocava sem parar dentro do bolso de sua bermuda.
Bru: não parece mais ele me ajudou sim amor
Felipe: eu vou atender o celular rapidinho-ele piscou-
e foi saindo do quarto.
Diego veio se aproximando pra perto de mim,
Diego: esta tudo bem mesmo Bru?
Bru: sim, obrigada nem sei oque seria de mim se você não aparecesse 
Diego: eu sempre vou estar perto de você.
Bru: oque você fez com aquele estupido? 
Diego: nada por enquanto , acabei perdendo ele de vista. 
eu estava com medo, medo do que ele poderia fazer.
Iago estava bem nervoso parecia até possuído 
Di reparou minha expressão ,
Diego: não se preocupe, ninguém irá te fazer mal novamente-ele sorriu.
Bru: obrigado Di.
Diego: sua mãe já sabe ?
Bru: acho que não
Diego: hum. Bom to indo embora.
Bru: ok Di. -eu sorri.
ele beijou minha bochecha e foi saindo, o quarto estava bem silencioso. Ju e Fê estavam lá fora logo veio todas aquelas cenas passando pela minha cabeça o que tinha acontecido comigo. Fê estava no celular.
Felipe: mãe estou no hospital com a Bru, pode vim aqui ?
Marcia: O que houve dessa vez Felipe?
Felipe: pode ou não mãe?
Márcia: Posso claro, já estou indo.
Felipe: ta bom.
Márcia: Mas o que aconteceu?
Felipe: Dona Márcia a história é longa quando chegar aqui te conto tudo.
alguns longos minutos se passaram até que finalmente Marcia chegou no hospital Felipe apenas acenou para sua mãe, ela correu até a direção de seu filho.
Márcia: demorei ?
Felipe: não dona Márcia.
Márcia: agora me conte tudo Lipe, sem esconder nada.
Felipe então contou tudo que aconteceu.Márcia olhava bem assustada.
Márcia: e como ela esta?
Felipe: ótima -ele sorriu.
Márcia: eu quero vê-la, onde ela esta ? -ela olhou para os lados.
Felipe: mãe, não precisa ficar nervosa ela esta bem. -abraçou ela.
Marcia: eu não estou nervosa, apenas assustada.
Felipe: vamos.
Felipe foi levando sua mãe até o quarto onde Bruna estava
chegando lá, Márcia olhou diretamente para cama onde a Bruna estava e logo depois olhou para Felipe.
Márcia: cadê Lucia ? -ele falou baixinho.
Felipe: ainda não falei com ela mãe.
Márcia: eu não acredito nisso, trate de falar agora escutou senhor Felipe?
Felipe balançou a cabeça.
Marcia: Ouviu ?
Felipe: que droga ! Logico que ouvi.-ele foi saindo.
Márcia foi se aproximando de Bruna.
Bruna estava acordada, parecia que somente seu corpo estava ali, seus pensamentos bem distante Bruna não respondeu. Márcia ficou nervosa não sabia oque estava acontecendo,Bruna respirou bem fundo, e olhou para sua tia.
Bruna: Oi tia.
Márcia: Oi meu bem , vim te ver.
Bruna: e minha mãe ?
Márcia: Lipe foi falar com ela agora.
Márcia e Bruna ficaram ali conversando de repente abriram a porta bem agressivamente era Lucia nervosa desesperada
Felipe vinha logo atrás,Lucia chegou perto de Bruna afastando Márcia e abraçou ela.
Lucia: Minha pequena como você esta ?
Bruna: calma mãe eu estou bem. -eu ri.
Lucia: eu sempre te falei que esse namoro não ia dar certo, Isso foi um aviso, eu não quero ver acontecendo essas coisas novamente.
Bruna: MÃE. -eu gritei.
Felipe: Tia se acalma Bru já esta bem.
Lucia virou para Felipe.
Lucia: e você Felipe onde estava quando aconteceu essa coisa horrível ?
Bruna: ELE NÃO TEVE CULPA! -eu gritei.
Lucia: como não? Você fala isso porque esta parecendo uma boba apaixonada Bruna.
Marcia: meu filho não teve nada haver com isso. Ele ama a Bruna nunca faria isso deixando ela nesse estado.
Lucia: será?
Bru: mãe, por favor.
começou a se formar lagrimas entre meus olhos, mais eu não ia chorar.Minha mãe estava sendo estúpida.
Felipe: eu nunca faria isso, aliás, acho que esta na hora de Bru falar que foi que fez isso.
Bru: é.
Marcia: fala minha querida.
Bru: Iago. -eu sussurrei.
Felipe: O que ? 
Felipe estava com sua mão envolvida entre um vaso de flores que estava ao lado da cama, ele então apertou bem o vaso que quebrou em pedacinhos. e em seguida o sangue começou a pingar sobre o chão do quarto daquele hospital
Bruna ficou em silêncio.Todos olharam pra Felipe com uma cara bem assustadora.
Bru: Fê, você esta bem ?
Felipe: sim, mas só vou ficar melhor quando eu bater um papo com ele.
Marcia e Lucia olharam sem entender .
Bru: você esta sangrando deve estar sentindo dor .
Felipe: Dor? A pior dor foi ter visto você daquele jeito na cama do seu quarto.
Felipe foi saindo do quarto.
Bru: FÊ. -eu gritei.
Fê saiu com muita raiva dali eu não sabia oque ele iria fazer,
Talvez eu já imaginasse.
Bru: não deixem o Fê fazer nenhuma besteira por favor.
Marcia: eu vou atrás dele meu bem. -ela foi saindo.
Minha vontade era sair daquela cama, e correr impedindo ele
eu estava fraca o mínimo que iria acontecer é eu cair no chão no primeiro passo, Minha mãe ficou ali o tempo todo com os braços cruzados tranquila.
Lucia: não vai adiantar você ficar nervosa desse jeito
Bru: mãe, você não sabe do que Fê é capaz.
dessa vez eu tinha a absoluta certeza, que ele não iria pensar nem duas vezes antes de matar Iago.
"meu Deus não deixa que ele cometa nenhuma besteira" -eu pensei.
as lagrimas geladas logo foi deslizando sobre minhas bochechas. Minha mãe foi se aproximando e me deu um leve beijo na testa.
Bru: mãe chama a Ju pra mim.
Lucia: eu acho que vi ela pelo corredor, já volto. -ela jogou um beijo sobre o ar, Minhas mãos já estavam suando, Ju entrou no quarto.
Ju: O que houve Bru ? Porque esta chorando?
Bru: Ju, eu falei pro Fê quem foi o culpado disso, e ele saiu daqui igual um animal atrás de sua caça. -Ju riu.
Ju: mas quem foi?
Bru: Iago.
Ju: ele é louco, daquela vez o Fê só bateu dessa vez acho que será bem pior.
Bru: eu tenho certeza.
Ju: você vai ter que ficar calma e esperar, somente esperar
Bru: ele deve estar com o celular.-eu insisti.
Ju: Vou ver.-ela pegou seu celular, discou o numero e ficou ali com o aparelho parado bem perto do seu ouvido.
Bru: eai? -eu mordi meus lábios, ela fechou o celular, e me olhou.
Ju: ninguém atende.
Bru: que droga .
Ju: tem certeza que ele esta com o celular ?
Bru: acho que sim.
Ju sorriu, e acariciou minha testa.
Ju: daqui a pouco ele entrará pela aquela porta dizendo eu matei Iago filho da puta. -ela riu alto.
Bru: sem brincadeiras Ju.
Ju: será que é brincadeira mesmo ?
Bru: tomara.
Ficamos em silêncio por um bom tempo, eu olhava pra janela tentando olhar o lado de fora daquele hospital de tanto nervosismo acabei adormecendo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Era Apenas Meu Primo" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.