Luna e Ginny estavam tornando-se grandes amigas. Luna a acompanhava nas aulas para bebês, incluiu Ginny no grupo de mães e filhos que participava, dava conselhos sobre o que Ginny precisava comprar para estar preparada para receber os bebês e a acompanhava em algumas compras. Ginny estava adorando a nova amizade, era a única pessoa que conhecia e estava passando o mesmo que ela, a entendia melhor.

–Será que você poderia ficar com os meninos na sexta-feira? Luna ficou um pouco envergonhada por pedir isso. –Neville e eu queremos apenas sair para jantar tranquilamente antes do bebê chegar, provavelmente só poderemos fazer isso novamente daqui uns cinco anos.

–Claro. Ginny aceitou prontamente. –Posso pedir para o Harry me ajudar.

–Não vá assusta-lo. Luna riu da ideia que a amiga teve. –Harry pode se assustar com a agitação dos meninos.

–Ele tem que treinar. Disse Ginny inocentemente.

Harry não poderia ter escolhido uma assistente melhor. Charlotte Evans se formou em economia, com honras de melhor aluna da turma, em Oxford. Era muito inteligente, focada e determinada a fazer seu trabalho da melhor maneira possível. Nos corredores, Charlotte era o assunto preferido, principalmente dos homens que a achavam muito bonita. Harry tinha que concordar, ela era muito bonita. O apelido dado a ela pelos estagiários e dirigentes babões era Princesa Kate, pela impressionante semelhança com Kate Middlleton; longo cabelo castanho, olhos castanhos esverdeados, beleza encantadora e muito simpática.

–Senhor Potter. A voz de Martha soou pelo telefone. –A senhorita Weasley já chegou...

–Já falei para me chamar de Ginny, Martha. A voz de Ginny interrompeu a secretária. –E avise que estamos atrasados, por favor.

–Peça para Ginny entrar. Disse Harry divertido, alguns minutos depois Ginny entrou em sua sala. –Olá!

–Oi. Ginny o beijou com certa vontade, fora do comum para um simples beijo de cumprimento. Não soube dizer o que aconteceu, mas Harry parecia extremamente sexy; com a camisa um pouco amassada e as mangas dobradas na altura do cotovelo, o nó da gravata afrouxado e o cabelo com aspecto bagunçado, como sempre.

–O que está fazendo? Harry perguntou curioso, enquanto Ginny o beijava.

–Não posso beijar meu namorado? Ela questionou com uma voz que Harry achou extremamente sexy, mas mesmo tomado de vontade de continuar o beijo, tinha que saber o que estava acontecendo. –Tudo bem, eu entrei pela porta e tudo que pensei foi te beijar. Deve ser os hormônios tomando conta do meu corpo, eu não sei!

–Certo, então vamos deixar os hormônios falarem. Harry encostou Ginny em sua mesa e voltou a beija-la.

Poderiam ter feito muito mais do que apenas alguns bons amassos, Ginny buscava por isso e Harry estava disposto a uma aventura no seu local de trabalho, mas foram interrompidos por Charlotte que saiu da sala de reuniões e entrou na sala de Harry e os encontrou.

–Desculpe por isso. Harry ficou vermelho de vergonha, tentou o máximo arrumar sua aparecia.

–Deveria ter batido na porta antes de entrar. Charlotte agiu o mais normal possível. –Só vim avisar que a videoconferência com Madrid correu bem e não será necessária a sua presença lá.

–Obrigado. Ele agradeceu aliviado, por uma viagem a menos.

–Você deve ser Ginny Weasley. Charlotte se dirigiu a Ginny que apenas observava a conversa deles. –Prazer, Charlotte Evans. Assistente do Harry.

–Prazer em conhecê-la, Charlotte. Ginny, ao contrario do namorado, não estava nem um pouco constrangida pela cena que a assistente presenciou. Analisou cada parte da nova e bonita assistente. –Finalmente nos conhecemos, afinal é como se já te conhecesse, Harry fala tanto de você. “Evans fez isso hoje. Evans me salvou de outra viagem. Estava com tanto trabalho que Evans trouxe um sanduiche para eu almoçar. Evans é tão eficiente...”

–Bom, faço o possível para ajudar o senhor Potter no que for preciso. A assistente sorriu timidamente. –Harry também fala muito sobre você e os meninos.

–Obrigado, senhorita Evans. Vou passar o final de semana fora e não terei tempo de analisar o relatório, mas...

–Iremos visitar meus pais. Ginny explicou o porquê de Harry não ler o relatório que Charlote havia feito. –E a regra é sem trabalho na casa dos meus pais, apenas descansar.

–Certo. Acho que estamos atrasados, não é Ginny? Harry queria ir embora o mais rápido, antes que a situação ficasse mais constrangedora, se fosse possível isso acontecer.

–Vamos, não podemos deixar Luna e Neville esperando. Ginny olhou demoradamente para Charlotte e por fim se despediu, educadamente. –Prazer em conhecê-la, Charlotte Evans.

–O prazer foi meu, Ginny. Ela respondeu educadamente. –Bom final de semana, senhor Potter.

Antes que Ginny falasse qualquer coisa, Harry pegou sua maleta, pendurou o paletó e o casaco no ombro e empurrou delicadamente Ginny para fora da sua sala.

No caminho para a casa de Neville e Luna, eles não trocaram nenhuma palavra. Harry apenas dirigia e tentava entender o que tinha acabado de acontecer na sua sala. Ginny estava furiosa, prestes a explodir, mas iria se controlar para o bem dos seus filhos, dos filhos dos seus amigos e pelo bem do seu relacionamento. Nunca foi uma pessoa ciumenta ou teve crises de ciúmes e não seria agora.

–Olá, desculpe a demora. Ginny voltou a ser aquela pessoa doce e agradável quando Luna abriu a porta. –Harry ficou se enrolando no trabalho.

–Não tem problema, entrem. Luna os cumprimentou e deixou que entrassem na sua casa. –Desculpa a bagunça, mas apenas uma mulher grávida de nove meses para limpar e um marido e três crianças para sujar...

–Eu não faço tanta bagunça. Neville entrou na sala acompanhado por três garotos. –Não tanta bagunça quanto esses três.

–Eu também não! Ethan respondeu travesso.

–Tudo bem, ninguém faz bagunça nessa casa. Luna sorriu, se despedindo com um beijo em cada um dos meninos. –Tia Ginny e tio Harry irão ficar com vocês essa noite, então, por favor, se comportem.

Assim que os pais saíram pela porta, os meninos encararam Harry e Ginny animados com a noite sem os pais.

–Vocês já jantaram? Ginny perguntou sem saber o que fazer.

–Não. Respondeu Archie. –Podemos pedir pizza? Por favor?

–Seus pais deixam vocês comerem pizza? Harry questionou na dúvida, pois quando era pequeno e ficava com babás para seus pais saírem, sempre as enrolava.

–Qual é o problema de comer pizza? Thomas falou pela primeira vez.

Harry e Ginny se olharam e concordaram em pedir pizza. Antes de jantarem, Ginny foi ajudar Ethan a tomar banho, Archie dispensou a ajuda já era grande o suficiente para tomar banho sozinho, Harry e Thomas ficaram encarregados de arrumar a mesa.

–Quantos anos você tem? Harry procurava um jeito de conversar com o adolescente e quebrar o terrível silêncio que pairava na sala.

–Treze. Ele respondeu, nem um pouco interessado em conversar.

–Olá! Ethan apareceu correndo na sala, apenas enrolado a uma toalha. Ginny veio logo em seguida para leva-lo para o quarto e vesti-lo.

–Isso foi engraçado. Comentou Harry rindo.

–Ethan adora fazer as pessoas rirem. Thomas também riu. –Eu tenho que terminar a lição de casa, peça para Archie me avisar quando a pizza chegar.

Durante o jantar, Ethan e Archie faziam de tudo para chamar a atenção, enquanto Thomas comeu rapidamente e voltou para o seu quarto. Ginny foi lavar a louça e Harry ficou brincando com os meninos.

–Acho que está na hora de dormir. Informou Ginny aos meninos.

–Mas nós... Ethan deu um longo bocejo. –Nem brincamos, não é tio Harry?

–Eu sou mais velho que o Ethan, então posso ficar mais tempo acordado! Archie protestou esfregando os olhos cansados.

–Vamos escovar os dentes e depois Ginny e eu iremos ler uma história. Sugeriu Harry. –Tudo bem assim?

Os meninos concordaram, Harry ficou com a tarefa de fiscalizar a limpeza dos dentes e colocar os garotos na cama, enquanto Ginny foi atender o telefone. Era Neville.

–Os garotos estão dando muito trabalho? Ele perguntou um pouco aflito.

–Não, nós pedimos pizza para o jantar. Espero que não tenha problema. Agora vamos colocar Ethan e Archie na cama e Thomas está estudando. Aconteceu alguma coisa? Ginny perguntou desconfiando do tom de voz dele.

–Bem, é uma história engraçada... Ele riu nervosamente. –Durante o jantar, Luna entrou em trabalho de parto. Estamos no hospital, o bebê pode nascer a qualquer momento.

–Que jantar movimentado. Ela também soltou uma risada nervosa pela situação. –Certo, o que podemos fazer para ajudar?

–Vocês poderiam passar a noite com os meninos? Não quero deixar Luna sozinha e não vou conseguir uma babá agora...

–Sem problemas, podemos ficar com os meninos. Ginny o tranquilizou. –Amanhã, se quiser, levamos os meninos para conhecer o novo irmão e levar alguma coisa que estejam precisando.

–Muito obrigado, Ginny. Neville ficou mais aliviado. –Diga que nós pedimos para eles se comportarem! Tenho que ir, estão me chamando.

–Boa sorte, Neville!

Ginny desligou o telefone e foi ver se Harry ainda estava vivo e tinha conseguido colocar os garotos para dormir.

–Tia Ginny! Ethan abriu um enorme sorriso ao vê-la entrando no quarto. –Tio Harry está contando uma história muito boa, venha escutar!

–Aconteceu alguma coisa? Archie perguntou desconfiado.

–Eu e Harry iremos dormir com vocês, pois seu pai está com sua mãe no hospital. Louis está nascendo!

Archie e Ethan ficaram tão animados que o sono desapareceu, eles queriam ir imediatamente para o hospital conhecer o irmão. Ginny os acalmou dizendo que amanhã ela e Harry os levariam para conhecer o irmão.

–Eles estavam quase dormindo, mas você estragou meu trabalho. Harry disse a Ginny, enquanto tentavam acalmar os garotos. –Agora você vai fazer isso sozinha!

–O que? Ela não entendeu. –Não foi minha culpa! Harry James Potter, volte aqui e me ajude!

–Eu realmente queria ficar, mas tenho que fazer outra coisa! Ele sorriu saindo do quarto e fechou a porta. Queria conversar um pouco mais com Thomas.

O quarto de Thomas ficava no sótão, tinha que subir alguns degraus e chegava ao quarto, Harry ficou com um pouco de inveja do quarto, queria ter tido um quarto assim.

–Posso subir? Ele perguntou antes de subir os degraus.

–Claro. Thomas respondeu lá de cima.

–Bacana seu quarto! Elogiou Harry, assim que viu todo o quarto. O quarto tinha um bom tamanho, as paredes azuis e com alguns pôsteres de bandas e futebol pendurados.

–Obrigado. O garoto deixou o vídeo game de lado. –Antes que pergunte, não terminei minha lição e estou jogando vídeo game.

–Não ia perguntar nada. Mas se quiser eu posso te ajudar com a lição...

–Sério? Thomas não teve tanta certeza. –Você quer me ajudar com minha lição de história?

–Minha mãe é professora de história, acho que aprendi alguma coisa com ela... Posso ver sobre que parte da história é?

–História britânica. Ele entregou os livros e cadernos.

–Minha parte favorita da história! Vamos fazer um acordo, eu te ajudo com a lição e depois jogamos um pouco de vídeo game.

Quarenta minutos depois, Thomas estava com seu dever feito e Harry lhe explicou cada detalhe da histórica britânica que Thomas aprendeu e achou interessante, quis saber mais do que o pedia a sua lição de casa. Jogaram um pouco de vídeo game e Harry ganhou todas as partidas e jogos que jogaram.

–Você é realmente bom nisso! Thomas ficou surpreso com o desempenho dele.

–Ficou surpreso, não é? Harry estava orgulho. –Achou que um velho como eu não sabia jogar?

–É...

–Ei, criança! Na próxima vez eu deixo você ganhar pelo menos uma vez! Ele riu. –Mas agora está tarde, vá dormir... Amanhã irá conhecer seu mais novo irmão!

–Louis nasceu? Thomas perguntou controlando sua animação e Harry afirmou. –Legal!

–Ginny e eu estaremos lá em baixo, se precisar de alguma coisa. Boa noite, Thomas.

–Obrigado, Harry, por me ajudar com a lição de casa. Agradeceu Thomas se preparando para dormir.

–O prazer foi meu. Harry saiu do quarto, sorrindo feliz por ter ajudado o garoto.

Harry passou no quarto de Archie e Ethan e os encontrou dormindo, juntamente com Ginny que dormia na cama de Ethan com o livro de histórias apoiado na barriga. Harry ajeitou as cobertas, guardou o livro e com pena de acordar Ginny, deixou que ela dormisse com os meninos, antes de sair deu um beijo nela. Harry foi para a sala assistir qualquer coisa que passava na televisão, mas o sono e cansaço o venceram, só acordou no outro dia com uma voz infantil o despertando.

–Tia Ginny mandou você acordar!

–Mais cinco minutos, Ethan. Ele murmurou sem abrir os olhos.

–Não, nós temos que conhecer meu irmãozinho! Ethan abriu os olhos de Harry com suas pequenas mãos.

–Acordei! Harry se levantou do sofá. –Pronto, acordei!

Na cozinha Ginny preparava o café da manhã com a ajuda de Thomas. Ethan e Archie haviam arrumado a mesa e aguardavam a refeição em seus lugares.

–Bom dia, dorminhoco. Ginny sorriu ao ver que Harry se juntava a eles.

–Bom dia. Harry sentou-se a mesa e preparou uma xicara de café, ainda sonolento. –Hoje é sábado, sabe há quantos anos eu não acordo antes das oito horas em um sábado?

–Se acostume, os bebês irão te acordar antes das oito todos os dias! Ela riu e o serviu com as panquecas que acabara de fazer. –Ou melhor, você não irá dormir uma noite inteira pelos próximos oito anos!

–Obrigado pela sentença de privação de sono antecipada.

–De nada. Ethan, por favor, coma sem fazer sujeira e Archie, mastigue com a boca fechada. Ginny tentava controlar os mais novos.

–Ou nós podemos fazer um acordo. Harry ajudava o Ethan a comer, pois o garoto acabara de derrubar metade da comida no chão. –Você cuida dos meninos nos primeiros oito anos e eu até eles irei para a faculdade, isso se sobrar algum dinheiro para manda-los para a faculdade.

–Eu fico com as noites sem dormir, trocas de fraldas, manhas e birras, gripes e dores de garganta porque não me escutaram e foram brincar na neve com pouco roupa? Ela fingiu pensar antes de responder. –Desculpe, mas não aceito. Você ficaria com a melhor parte!

–Melhor parte? Eu teria que ajuda-los com o dever de casa, ir a reuniões chatas com professores, leva-los para sair com os amigos, ser ignorado por eles na frente dos amigos... Ethan derrubou o suco na calça dele. –Ou talvez você possa ficar com eles e eu pago a faculdade...

–Eu definitivamente não fiz esses bebês sozinha, então...

–Como vocês vão ter dois bebês se não são casados? Ethan interrompeu a conversa.

–Não precisa ser casado para ter bebês! Respondeu Thomas. –Só precisa...

–Tudo bem, não é hora para esse tipo de conversa! Ginny interrompeu nervosa e olhou brava para Harry. –Nós não deveríamos estar falando sobre isso! Vamos se arrumar e conhecer o Louis!

Os meninos foram trocar de roupa com a ajuda de Harry, enquanto Ginny arrumava a bagunça feita na cozinha. Pouco tempo depois estavam todos prontos e animados para conhecer o Louis. Harry só não ficou muito animado em levar as três crianças no seu carro novo, um modelo luxuoso da marca Bentley.

–Não gostei desse carro! Reclamou Ethan que não tinha muito espaço.

–Para de me chutar, Ethan! Thomas emburrou o irmão mais novo. –É um carro caro!

–O carro do meu pai é melhor e tem mais espaço! Archie empurrou o irmão mais novo para o outro lado. –E não tem apenas duas portas!

–Só uma van para poder sair com vocês! Resmungou Harry olhando pelo retrovisor os meninos se empurrarem. –Não façam isso, vão estragar o banco de couro!

–Eles são crianças, Harry! Ginny estava mal humorada desde a sugestão idiota que ele havia lhe dado no café da manhã que se acumulou com a assistente oferecida dele.

–Mas esse carro não é para crianças, Ginny. Eu só peço que não estraguem, é pedir demais?

–Então porque comprou esse maldito carro? Ela começou a gritar e os meninos assustados pararam de brigar. –Você esquece que daqui a pouco mais de três meses também irá carregar crianças? Seus filhos, Harry!

Ninguém disse mais nada até chegarem ao hospital. Ginny saiu na frente levando as crianças, se ficasse perto demais de Harry iriam, de fato, acabar brigando. Os meninos encontraram os pais e o mais novo irmão, contando como havia sido divertido ficar com Harry e Ginny.

–Obrigada por ficar com os meninos! Luna agradeceu. –Neville irá para casa ficar com eles essa noite e amanhã eu vou para casa.

–Eu posso ficar com eles novamente. Ginny se ofereceu de bom grado. –Assim Neville não te deixa sozinha.

–Tudo bem, garotos? Neville perguntou aos filhos que concordaram. –Se não for incomodo passar a noite de sábado com três crianças...

–Não será. Ginny segurava o pequeno Louis e começou a se imaginar com seus bebês no colo, será que Harry estaria junto dela, assim como Neville estava com Luna? –Nós ficaremos bem!

Neville e Luna passaram mais algumas recomendações e regras de comportamento aos filhos. Harry pouca coisa disse dentro do hospital e ele e Ginny não trocaram uma palavra, até saírem.

–Aonde você vai? Ele perguntou quando Ginny não se dirigia ao estacionamento.

–Nós vamos pegar um taxi. Ela explicou andando com os meninos. –Não queremos estragar seu carro!

Harry foi até ela e segurou o braço dela, fazendo com que Ginny parasse de andar. Ginny parou e o olhou, ali com três crianças, não era o melhor lugar para brigar.

–Por favor. Foi tudo que Harry pediu e Ginny seguiu, junto com os meninos, para o carro.

O caminho de volta foi silencioso, ninguém falou ou conversou sobre nada. Ao chegarem em casa, Ginny foi preparar um lanche.

–Eu sinto muito... Harry se aproximou depois que ficaram sozinhos, os meninos estavam em seus quartos descansando.

–Não vamos falar sobre isso agora. Ginny pediu se afastando dele, muito magoada pelo o que tinha acontecido.

–Certo, eu preciso ir para casa, tomar banho e pegar uma roupa limpa. Não aguento mais esse cheiro de suco de uva na minha calça. Quer alguma coisa?

–Você vai ficar comigo?

–Claro, eu prometi que cuidaria dos meninos. Ele não entendeu a pergunta. –Por quê?

–Eu só... Nada. Roupas limpas seria ótimo! Vou ligar e avisar minha mãe que não iremos esse final de semana.

–Tudo bem, daqui a pouco eu volto. Harry apenas deu um carinhoso beijo no rosto dela.

Todas as certezas que tinha, viraram dúvidas. Ginny não sabia mais se Harry realmente estava com ela. Harry diz algo e age de outra forma completamente diferente, não era disso que Ginny precisava, principalmente com os bebês chegando. Esse teste, talvez tenha servido para realmente testa-los e mostrar o que os esperavam no futuro próximo.