X-Men: O Renascer Da Fênix escrita por Tenebris


Capítulo 7
Ausência


Notas iniciais do capítulo

DESCULPEM MINHA AUSÊNCIA GENTE
ahuahau, só pra combinar com o nome do capítulo :p
Eu entrei de férias recentemente, e precisava tirar umas férias até mesmo do pc, pra dar uma clareada nas ideias, sabem? Enfim! Vocês merecem dois capítulos, até. Esse aqui tem certo ar de mistério entre a Alice e o Erik, que eu gosto muito. Beijos e queijos pra voces s2



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Todos emitiram um murmúrio geral de concordância. Alice agora era, oficialmente, a Águia. Ela gostou do apelido, embora este lhe trouxesse recordações preocupantes. O fato é que o tempo foi passando... Até que se passou definitivamente um mês.

Alice tinha a rotina mais ou menos definida. Todos os dias ela acordava, tomava café, e treinava com os outros até à noite. Depois, tomava um banho e jantava no refeitório. Só tinha folga nos fins de semana, os quais ela passava com os colegas mutantes. Em todas as noites, quando era por volta de meia noite, ela ia até à varanda em que costumava ir. Observava o mar, as estrelas, o encontro indistinto do Oceano com o céu... E, intimamente, esperava por Erik.

O problema era que, desde aquela última vez em que eles conversaram de fato, naquela mesma sacada, Alice nunca mais conversara com ele. Eles se viam e apenas cumprimentavam-se formalmente, trocando uma ou duas palavras. Além disso, Erik prometera outra conversa... Em “outra bela noite”. Mas essa noite nunca chegava, porque Alice nunca mais o vira naquela sacada.

Nos primeiros dias, ela decepcionara-se a cada vez em que o esperara e ele não aparecia. Depois, conformou-se com a situação e deixou de acreditar que ele viria. Ela não sabia o que achar dele, mas estava ansiosa por outra conversa, sem saber os motivos de isso acontecer. Ora, Alice o achava indecifrável, enigmático e misterioso. Com essa ausência tão longa, ele só comprovava o que Alice achava dele.

Por fim, ela aprendera a não criar expectativas em relação a ele.

Um mês passara, com a ausência de Erik se repetindo por todos os dias.

Assim, naquela noite, Alice estava observando o céu sem nuvens e sem estrelas. Era o tipo de noite preferida dela, porque era quase impossível distinguir o mar do céu. Eles se fundiam, mesmo diferentes.

- Bela noite, não é mesmo? – Ela ouviu uma voz. Reconheceu-a ainda mais rápido do que de costume. Erik era quem falara isso.

Alice virou-se, surpresa. Arqueou as sobrancelhas como sempre fazia em determinadas situações. Erik lembrou-se da cena do inverno de 2010 e sorriu, ao olhar para ela.

- Sim. Céu sem nuvens e sem estrelas. A melhor noite. – Ela comentou, tentando reprimir o misto de felicidade e alívio que sentia.

- Achou que eu tinha esquecido da nossa conversa? – Indagou Erik, encostando-se na sacada, ficando bem próximo de Alice. Ela estremeceu.

- Sinceramente, achei. Mas não me importo muito com isso. – Ela disse com certo rancor. Erik sorriu com a ousadia e sinceridade de Alice.

- Posso ir embora se quiser, Senhorita Field. – Argumentou Erik, erguendo as mãos num gesto de indiferença.

- Está jogando comigo, Senhor Lehnsherr? – Retorquiu Alice, cruzando os braços e fingindo indignação.

Erik abaixou os braços e riu da situação em que se encontrava. Achou curioso o modo como a situação de aproximação estava acontecendo. Parecia ser difícil conviver com Alice, porém, divertido e interessante.

- Senhorita Field, essa é a hora em que você implora pela minha presença. – Disse Erik, olhando-a nos olhos.

- Essa é a hora em que o senhor cumpre sua ameaça e vai embora, Senhor Lehnsherr. – Retribuiu Alice, sorrindo meigamente. Erik era teimoso, porém, atraente.

- Na verdade, essa é a hora em que você me chama de Erik e eu conto a história que estava te devendo. – Disse ele, ajeitando o cabelo.

- Me chame de Alice, e pode iniciar sua história. – Ela falou, sorrindo.

Erik então virou-se de modo a olhar inteiramente para Alice, e começou a falar. Estava decidido a mentir, se fosse preciso, mas não chegou a tal ponto.

- Minha família morreu em um campo de concentração nazista, de modo que somente eu escapei. Cresci e desenvolvi minha mutação cada vez mais. Tornei-me um homem solitário e amargurado, não vou negar. Tinha meus alvos e meus objetivos. Matei o assassino dos meus pais. Não gosto dos humanos, porque eles não sabem se colocar em seu lugar. Já tive muitas brigas com Charles, mas atualmente nossos ideais estão lado a lado. Ele me apoiou sempre que precisei. Agora, estou aqui... Meu poder de regeneração me permite ser jovem... E estou esperando algum humano idiota tentar nos matar, para eu o impedir. Espero nossa próxima missão, em que poderei defender a honra e conquistar a liberdade que pertence aos Homo Superior... 

Alice o estudou durante algum tempo. Ele não parecia mentir. Era um homem movido por seus sentimentos negativos. Um homem determinado, em busca daquilo que defendia e acreditava. O tempo o fizera daquela maneira. Retraído, mas cortês, imponente e misterioso... Sim... Porque, mesmo contando sua história, Erik provocava algo em Alice que ela não soube explicar de imediato. Ela sentiu que, quanto mais sabia de Erik, mais desejava saber e conhecer dele. Queria decifrar o homem que estava em sua frente. Entender o que se passava na mente dele. Queria entender porque ele era como era.

E Alice não soube identificar o pôrque de querer decifrá-lo. Ela perdeu a sua linha de raciocínio quando Erik sorriu novamente, dessa vez baixando a cabeça, como se estivesse lendo os pensamentos dela.

- Nossa... Estou surpresa. Não achei que fosse me contar tanto. – Ela disse, remexendo nervosamente nos cabelos. Seu rosto corou.

- Assustada? – Indagou Erik, usando um tom de voz sedutor. Ou pelo menos, Alice entendeu-o assim.

- Prefiro dizer curiosa. – Ela contrapôs, ainda mexendo nos cabelos.

- Ótimo. Espero mais noites como essa, para que possamos saciar sua curiosidade. E a minha também. – Disse Erik, dando meia volta e aproximando-se de Alice.

Ele pegou a mão dela, que tremia levemente, e a levou aos lábios.

- Boa noite... Alice. – Disse ele, afastando-se silenciosamente.

Alice replicou, arqueando as sobrancelhas significativamente:

- Boa noite... Erik. – Quando disse o nome dele, Erik já tinha ido embora.

Alice ficou satisfeita de ele não estar lá, porque, ao verbalizar o nome dele, não conseguiu refrear um novo sorriso.

Alice foi dormir logo, sem saber como chegara tão rápido ao seu quarto. Continuava achando que Erik era aquilo mesmo... Aquelas três características. Porém, entre indecifrável, enigmático e misterioso, o que mais o definia era indecifrável.

Alice achava-o atraente. Ele era, sem dúvida, bonito. Ela não sabia muito bem o que sentia, mas queria conversar mais com Erik... Queria decifrá-lo. Ela não conseguia entendê-lo, e isso só fazia ela querer ainda mais compreendê-lo, saber o que ele pretendia, ou o que se passava na mente dele. Em suma, desejou mais encontros como aquele, para enfim ter sua curiosidade saciada.

E Erik também se deitara, dessa vez desejando dormir. Enquanto estava deitado em sua cama, percebeu que estava positivamente surpreso. Sabia que lidar com Alice não seria fácil, ainda mais porque se aproximava dela por interesse. Mas ela era interessante. Além de bela, obviamente. Trazia um frescor jovial que o atraía muito. Quando ela arqueava as sobrancelhas, Erik sorria porque achava graça na naturalidade de tal gesto. Queria entender Alice, saber o que ela pensava, o que planejava, enfim, queria decifrá-la e também saciar sua curiosidade.

Quando pensou no próximo encontro deles, Erik sorriu e balançou a cabeça levemente. Sentiu algo que não soube definir. Riu sozinho e deduziu que devia ser sono, apenas.

Alice caminhava alegremente depois de treinar durante uma hora seguida, na tarde seguinte.  Passou perto de uma das salas de Charles, procurando por Kitty e por alguém disposto a treinar no simulador.

Foi quando ouviu a voz de Erik e Charles, vindo de dentro de uma das salas. Ela sabia que era errado, mas não se importou, e encostou o ouvido na porta de metal.

- Não acredito, Charles. Quem mais sabe disso? – Era Erik. Parecia furioso, e tentava com muito custo controlar o tom de voz.

- Eu, Scott, você e ela, obviamente. – Disse Charles, tranquilo. – Contei a você porque, no meu novo sonho de ontem, vi que havia uma chama azul entrelaçada com metal. Só pode significar que você terá participação nisso.

- Mas e a garota? Como reagiu? – Perguntou Erik, ainda exaltado.

- Como o esperado. Está temerosa e nervosa, mas sabe que não há como fugir disto. Ela entende que só ela pode fazer. Entende que precisamos nos unir... – Contou Charles, ainda sereno.

- Você não vê, Charles? Essa garota é instável, descontrolada! Ela tem o poder como o da Fênix! Por que você está com ela aqui? Ela é uma bomba relógio! – Urrou Erik, alteando levemente o tom de voz. Charles fazia chiados para que ele se calasse.

- Quer que eu a mande embora? Precisamos dela. Inclusive você. Só porque está receoso quanto ao seu papel nisso, não precisa descontar na garota, Erik. Ela fica. – Ponderou Charles.

Erik interrompeu Charles e argumentou, furioso:

- Só estou dizendo que ela é perigosa. Imprevisível. Depois do que você me falou, é quase certo que a Fênix retornará buscando vingança. Não quero que seja o desastre como foi da outra vez. Quando essa garota desenvolver seus poderes de “Águia”, ninguém conseguirá impedi-la. Temos que tomar cuidado com ela.

Mas agora, era a vez de Alice enfurecer-se. Como Erik ousava falar assim dela em sua ausência? Ele, que na noite anterior mostrara-se interessante, até mesmo cavalheiro. Alice queria voar no pesçoco dele. Saiu às pressas de perto daquela porta. Quando chegasse o momento oportuno, ela acertaria as contas com ele.

E Erik continuava apreensivo. Não que pretendesse falar mal de Alice, mas estava surpreso. Ele agora sabia de tudo. Do sonho de Charles, da lenda milenar, e do papel de Alice para enfrentar a Fênix. Surpreendera-se. Ora, Erik acompanhou quando Jean Grey tornou-se a Fênix. Esse monstro não media consequências, matando humanos e também mutantes. Erik ficou receoso. Sabia que, caso a Fênix retornasse à Terra, muita desgraça havia de acontecer. Alice ganhara muita responsabilidade ao saber que deveria enfrentar a Fênix. Os poderes dela, sendo da Águia, haviam de ser como os da Fênix, ou até piores. Erik pensou no que Alice seria capaz de fazer...

Mas ele não queria desgraças. Por isso, ao mesmo tempo em que tinha receio sobre Alice, esses fatos só o deixaram ainda mais disposto a conhecê-la. Agora, tinha uma ideia melhor de até onde os poderes dessa garota podiam ir. Ele estava ainda mais firme com seus planos de conhecê-la melhor. Porém, tudo com mais cuidado do que nunca. Alice e Águia agora conviviam num só ser. Na verdade, eram mais do que isso. Eram o mesmo ser.

Alice passou o resto da tarde apenas treinando com os outros mutantes. Não viu Erik tantas vezes. Contudo, quando o viu passando pelo corredor, reuniu todas as suas forças para compor um rosto que parecesse enraivecido o suficiente. Ela não o olhou diretamente nos olhos, mas sentiu que Erik a encarava, enigmático como sempre.

Depois de algumas horas, os outros X-Men foram terminando o treino e saíram para tomar banho ou comer. Alice ficou sozinha treinando, naquela fraca iluminação de começo de noite. Um fino feixe de luz iluminava a Sala de Treinamentos. Alice repensava os acontecimentos da tarde, com Erik falando dela para Charles daquele jeito tão depreciativo.

- Você parece entediada. – Alice ouviu uma voz. Sentiu um misto de sensações ao reconhecer que a voz era de Erik. Queria destruí-lo por ter falado mal dela, e queria estender a conversa para altas horas da noite, ouvindo o que ele teria a dizer.

- Na verdade, estava muito bem sozinha. – Replicou Alice.

Ela estava com os cabelos longos presos em um rabo de cavalo simples. No entanto, sentiu-se tão constrangida com a presença repentina de Erik, que soltou os cabelos, os quais formaram uma longa cascata mel ao longo das costas dela. Alice usava um uniforme simples, justo e preto. Ela golpeava um boneco de titânio com socos flamejantes, pois as mãos dela emitiam o tão conhecido fogo azul.

Erik recuou levemente ao perceber o tom hostil nas palavras de Alice.

- Esses treinamentos com bonecos não são tão bons. Permita-me demonstrar. – Disse Erik, abrindo os braços e alongando-se. Ao fazer isso, os músculos dele ficaram tão bem delineados sob a blusa, que Alice precisou redobrar sua concentração.

- Acho esses treinamentos ótimos. Melhores do que treinar com algumas pessoas. – Respondeu Alice, carregando no tom irônico.

Por um momento, Erik parou. Ele ficou observando Alice com aqueles olhos azuis inexpressivos. Mesmo assim, Alice percebeu que ele tentava decifrá-la com tal olhar, que ele desejava entender o motivo de ela estar agindo assim com ele. E era verdade. Erik percebeu a reação agressiva de Alice e estava decidido a entender porque isso acontecia. Iria forçar sua aproximação ainda mais, e isso não seria difícil. Erik estava realmente disposto a entender Alice, e naquele momento, não fazia isso por causa de seu plano de interesse. Sequer lembrou-se disso.

- Falo sério. Acho que você está despreparada para uma luta real. – Comentou Erik, retomando seus passos de aproximação.

Alice desviou sua atenção do boneco metálico e virou-se na direção de Erik.

- Tenho vários conselhos bons pra você. E o primeiro deles é... – Ia dizendo Erik, enquanto se aproximava de Alice. – Nunca confie no inimigo.

Erik proferiu aquelas palavras tão rapidamente quanto agiu. Ele desferiu um golpe nas costas de Alice, fazendo com que ela cambaleasse e quase caísse no chão.

A luta se iniciou.

Alice, percebendo a armadilha, revidou. Ela deu meia volta, recuperou o equilíbrio e deu um chute em Erik. No entanto, ele era esperto e um velho homem de guerra. Não seria fácil ganhar dele. Alice sabia que tinha poder suficiente, mas não tinha conhecimento e nem controle capazes de ajudá-la na briga.

Alice esquentou os braços e sentiu seu poder fluindo: Chamas azuis circundaram seus braços, fundindo-se a ela.

- Ia dar um segundo conselho, mas você já se adiantou. Sempre deixe o poder principal pro final. – Disse Erik, estendendo os braços. Uma cadeira de metal voou de acordo com a vontade de seu mestre. Agora, oficialmente, não era Alice contra Erik, mas sim, Águia contra Magneto.

Erik manipulou o metal ao seu redor, jogando a cadeira contra Alice. Ela emitiu chamas difusas que fulminaram o objeto no ar, antes que ele a atingisse. Mas Erik era rápido. Foi jogando tudo o que podia contra Alice, até que uma mesa foi lançada na direção dela e ela não conseguiu incinerá-la a tempo.

A mesa provocou um corte no pescoço de Alice, e, como Magneto manipulava a mesa de metal, usou-a de modo a prender Alice na parede. Ela estava presa entre a parede e a mesa. Tentou usar tudo o que podia para se desvencilhar do objeto, mas estava furiosa demais para conseguir se concentrar. Ela não conseguia recuperar o controle.

E então, Erik correu e aproximou-se. Tirou a mesa de cima de Alice e, para impedi-la de reagir,  levou suas mãos ao pescoço dela, de modo que Alice continuava imóvel. Erik não a enforcava, como ela pensou que ele faria. Ele apenas tinha as mãos firmemente postas no pescoço dela, impedindo-a de fugir.

Erik a olhou e falou calmamente:

- Tenho outro conselho pra você.

Alice encarou-o de volta com raiva. Não conseguia falar. E então, Erik foi deslizando seus dedos entre o pescoço de Alice e aliviando a força com que a prendia. Em breve, o que era um golpe de luta, tornou-se uma carícia. Alice ficou estupefata, estagnada, enquanto Erik murmurava ao pé do ouvido dela, sedutoramente:

- Nunca... Em hipótese alguma... Seja pega de surpresa.

Erik então, de repente, segurou Alice entre seus braços e fez menção de beijá-la... Alice fechou os olhos... Mas ele interrompeu-se.

Afastou-se bruscamente e falou ironicamente para Alice:

- A essa altura de uma luta real, você teria sido enganada pelo adversário e morta. Último conselho: Engane. Não seja enganada. Você perdeu essa luta.

Alice cruzou os braços e teve ainda mais raiva de Erik. Deixou-se, por um momento, ser levada pelo seu instinto... Esteve a ponto de beijar Erik... Reuniu, logo, toda sua raiva e respondeu para ele:

- Você deve entender muito bem desse conselho, não é? Enganar deve ser sua especialidade! – Urrou ela, irritada.

Erik riu discretamente, como se desprezasse a fúria de Alice.

- Há muitos jeitos de se ganhar uma batalha, sem derramar um pingo de sangue. Mas você perdeu esta. Não há o que fazer. – Disse ele, intrigado pela insistente atitude agressiva de Alice.

Ela aproximou-se de Erik o suficiente para encará-lo nos olhos e retrucou acidamente:

- Não sei... Talvez eu possa, quem sabe, ir falar mal de você pro Chales? Seria muito justo, não?

Erik mostrou-se surpreso. Tentou se conter, e intimamente teve raiva de si mesmo. Como pôde ter deixado Alice ouvir aquilo? Isso poderia estragar o plano dele.

- Ah... Então é isso? Por isso você está tão agressiva? Não podia simplesmente ter me avisado? – Disse Erik, tentando parecer normal para não entregar a ligeira raiva que sentia de si mesmo.

- Só afaste-se de mim... Não preciso de pessoas como você. Essa batalha, eu trilho sozinha. – Afirmou Alice, falando bem perto do rosto de Erik. Queria deixar a situação bem clara. Enquanto Alice rumava em direção à saída, Erik falou misteriosamente:

- Eu já lhe disse, Senhorita Field... Há muitos jeitos de se ganhar uma batalha. 


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