Zombie Attack escrita por Like a Boss


Capítulo 20
I - Ao ataque.


Notas iniciais do capítulo

Agora o plano começa a entrar em ação, o que faremos?



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Dois inimigos que vigiavam a rua olharam para cima na mesma hora do clarão e de relance viram Lara e Cleber na janela, começaram então a gritar.
— Os prisioneiros estão escapando! Camila, Vitor eles estão escapando! (Vigia)

Lara e Cleber se assustaram ao ouvir aquilo e olharam para a rua, ao verem os inimigos parados olhando-os abaixaram-se rapidamente.

— Droga, maldito dedo duro. (Lara)

— Certo, já sabem que escapamos, não vão demorar muito para nos encontrar. (Cleber)

— Vamos sair daqui o mais rápido possível. (Lara)

— Sim, mas antes vamos pegar as nossas armas, lembre-se de ir sorrateiramente. (Cleber)

— Entendi, subiremos sem fazer barulho e fugiremos com as armas. Não vamos deixa-los ficar novamente com nossas armas. (Lara)

— Vamos. (Cleber)

Correram pelo corredor e entraram pelas escadas, começaram a subi-las ate ouvir passos apressados descendo as mesmas. Entraram pela primeira porta que encontraram dois andares acima e se esconderam atrás dela. Alguns segundos depois viram os inimigos descendo e logo atrás os gêmeos.

— Depois de todo o trabalho, vocês ainda vão estragar tudo os deixando escapar. (Vitor)

— Mexam-se seus lerdos, eles podem estar saindo para a rua nesse exato momento. (Camila)

Após todos passarem por eles Lara e Cleber silenciosamente abriram a porta, voltaram para as escadas e subiram-nas ate chegar à sala de armas. Lara pegou umas das mochilas e Cleber pegou outra, mas notou que estava mais leve que antes.

— Gêmeos filhos de uma... Retiraram algumas armas e munições, a mochila esta quase vazia. (Cleber)

Então ele abriu a terceira mochila que estava do lado e retirou as armas e munições dela e colocou-as na outra mochila e as fechou.

— Olha isso aqui na prateleira, uma granada e uma bomba de fumaça. (Lara)

— Guarda na mochila e vamos. (Cleber)

Enquanto isso na rua.

— Cadê eles? Saíram? Fugiram? (Vitor)

— Até agora eles não apareceram aqui, e não saíram por lugar algum. (Vigia 2)

— Eles não saíram? (Camila)

— Se não saíram ainda estão lá dentro tramando algo. A sala de armas, voltem ao prédio e subam o mais rápido possível, eles ainda estão lá em cima. Eles não iriam a lugar algum se as suas armas. (Vitor)

— Fiquem de olho na saída e não hesitem em atirar pra para-los, Mila e vocês venham comigo. (Vitor)

— Vamos vasculhando todos os andares, se não acharmos é por que eles terão passado por nós e estarão tentando sair, quando serão pegos por vocês aqui embaixo. (Vitor)

— Certo. (Vigia)

— Entendido. (Vigia 2)

— Okay. (Inimigos em geral)

Subiram correndo novamente enquanto os outros ficaram na saída.

Na sala de armas.

— Recarregue uma delas, pois podemos precisar, mas apenas use se estivermos em perigo. (Lara)

— Ah... Okay... (Cleber)

Abriram as mochilas, pegaram as munições, colocaram-nas em uma de suas armas e fecharam as mochilas, deixando as armas em mãos voltaram a descer as escadas. Após descerem alguns andares ouviram passos subindo as escadas.

— Já sabem que não saímos, agora vão nos procurar aqui em cima. (Lara)

Entraram pela porta mais próxima do andar abaixo e se esconderam atrás dela, então passando por eles Vitor estava subindo as escadas junto com Camila.

— Mila, você fica com esse andar aqui enquanto eu subo e vejo a sala de armas, o resto já esta vasculhando os andares abaixo. (Vitor)

— Entendi. (Camila)

Vitor subiu ate a sala de armas e viu apenas uma mochila vazia jogada no chão. Enquanto Camila andou em direção à porta. Lara e Cleber após ouvirem correram pelo corredor ate chegarem ao ultimo quarto, onde Cleber entrou de baixo da cama e Lara ficou atrás da porta do mesmo e ambos guardaram nas mochilas suas armas.

Camila entrou no corredor e eles puderam ouvi-la abrindo as portas enquanto os procurava.

— E agora? Ela vai nos encontrar e estamos fritos. (Cleber)

— Ela não vai não. Se ela vier, eu jogarei a bomba de fumaça e a gente foge antes disso. (Lara)

Lara puxou da mochila a bomba de fumaça e se preparou para joga-la. Assim que Camila revistou todos os quartos anteriores faltava apenas o quarto em que eles se encontravam. Lara ficou atrás da porta esperando que ela a abrisse enquanto Cleber foi para o mais fundo possível da cama. Camila virou a maçaneta e abriu a porta lentamente.

— Eu sei que vocês estão ai. Consigo ouvir a respiração de vocês. (Camila)

Entrou no quarto com a arma apontada, Lara tapou seu nariz e boca e jogou a bomba de fumaça e partiu contra ela, empurrando-a de lado com o ombro, derrubando Camila no chão. Cleber saiu de baixo da cama, tapando da mesma forma seu nariz e boca e correu pelo corredor o mais rápido que pode, mas parou na porta, pois Lara não estava junto dele. Olhou pra trás e viu que ela não havia saído do quarto, enquanto isso do lado de dentro do quarto após Cleber sair Camila pulou na perna de Lara a derrubando, Lara segurou e puxou com força o cabelo de Camila, que igualmente fez.

Cleber voltou ate o quarto e a fumaça já havia começado a se dissipar, as viu no chão se arranhando e puxando o cabelo uma da outra, rolando de um lado para o outro, Lara socava-a enquanto Camila se defendia, Lara enfiou o dedo no olho esquerdo de Camila que conseguiu escapar e jogar Lara para o lado, levantou-se e com a mão no rosto, mais especificamente sobre o olho esquerdo, preparou-se para chuta-la quando Cleber notou, sacou a pistola e deu um tiro em sua perna, Camila caiu , tirou a mão de sua face e voltou-a para sua perna que agora começara a sangrar, e começou a gritar. Não demorou muito para aquele corredor se encher com todos os inimigos e Vitor.

— O que foi Mila? Você os achou? (Vitor)

— Eles atiraram em mim irmão. Socorro! (Camila)

Vitor se enfureceu na mesma hora e correu pelo corredor, Cleber na porta apontou a arma pra ele, mas não deu nem tempo de atirar, pois Vitor já chegou chutando sua mão e jogando a pistola ao chão, deu um soco na face de Cleber que caiu apagado. Entrou no quarto e viu Lara de lado toda arranhada e Camila segurando a perna que estava sangrando, sacou a arma e mirou em Lara, mas seus aliados entraram no quarto e interviram.

— Ainda não Vitor. (Inimigo)

— Ele está certo, vamos adiantar a nossa diversão e ver essa ai morrendo para o zombie agora mesmo. (Inimigo 2)

A face de Vitor mudou, ficou sombria, seus olhos aumentaram e seu sorriso foi de uma orelha a outra. Abaixou a arma e ordenou que usassem novamente fita adesiva nos dois.

— Vocês estão certos. Vamos adiantar isso, já que aquele cara não irá voltar mesmo. (Vitor)

— Leve-os ao quarto do pânico. Eles me enfureceram e o preço não será barato. (Vitor)

Então Vitor soltou uma gargalhada maligna.

— Mila, você ficará bem, e verá de camarote a morte desses dois. (Vitor)

— Antes que eu me esqueça, levem as armas de volta ao lugar delas, dessa vez cuidaremos para não as perdermos mais. (Vitor)

Vitor abaixou-se e pegou Camila em seus braços, saiu do corredor com ela e a levou para cima, onde estava o único médico de seu grupo.

Enquanto isso na caçamba de lixo.

Eu não acredito que estou fazendo isso novamente, convidando uma completa estranha para entrar em nosso grupo, sendo que tive uma experiência não tão boa quanto aos últimos “aliados”. Por que eu sou assim? Tão fraco, tão indefeso, preciso fazer algo para ajuda-los se não eles vão desacreditar sobre o que eu posso fazer e eu não serei a altura de Lara e nem de nenhum deles.

— Vamos sair daqui. (Eu)

— Mas e os zombies? (Lucas)

— Vamos pela rua aqui de trás da caçamba e procuraremos o resto dos suprimentos, não podemos nos atrasar, temos que voltar logo para o abrigo. (Eu)

Ambos se entreolharam e em seguida deram um aceno com a cabeça em minha direção.

— Silenciosamente, vamos. (Eu)

Pulei da caçamba de lixo pra fora e me abaixei, esperei-os se juntarem a mim e andamos pela rua sorrateiramente, em direção ao que pensávamos que ficasse o nosso “abrigo”.

Fomos ate a esquina e eu espiei a rua para saber se estava tudo limpo. Somente alguns zombies andando e olhando para a direção oposta a nossa. Atravessamos a rua e Lucas me puxou.

— Ali na outra esquina fica uma loja de armas, e a dois quarteirões uma delegacia. (Lucas)

— Então okay... Vamos verifica-las. (Eu)

— Não tem arma nenhuma nessa loja, eu já verifiquei a algumas horas. (Jessica)

— Serio? (Eu)

— Eu brincaria por quê? (Jessica)

— AH... Okay... Então vamos à delegacia. Ou você também já foi lá? (Eu)

— Na verdade eu passei lá perto, mas havia muitos desses monstros que vocês estão chamando de zombies em frente junto com alguns policiais lutando. (Jessica)

— Se havia policias, veremos então a delegacia. (Lucas)

— Sim, alguns deles podem estar vivos. (Eu)

Andamos abaixados ate a próxima esquina quando outra explosão atingiu uma rua a cinco quarteirões de distancia, pudemos ver de longe aqueles mesmos aviões soltando a bomba, novamente a claridade invadiu o céu e os zombies olharam em direção ao barulho, nos vendo no caminho. Começaram a ranger os dentes e andar em nossa direção alguns arrastando as pernas, outras sem as mesmas se arrastando pelo chão, e todos vindo em nossa direção.

Levantamo-nos e começamos a correr, já que a delegacia não estava tão longe. Ao chegarmos à porta vimos corpos espalhados pelo chão, tanto de zombies quanto de policiais, o que nos deixou um tanto surpresos.

— Ah meu Deus. O que aconteceu aqui? (Eu)

— Houve baixa dos dois lados. (Jessica)

— Onde estão os sobreviventes? (Lucas)

— Acho que aquilo ali responde a sua pergunta. (Jessica)

Zombies saindo das portas das residências ao lado e dos cantos nas ruas, nos cercaram. Corremos para dentro da delegacia quando a multidão se formou em frente à porta, a fechamos e seguramos escorados nela por dentro, para que eles não conseguissem empurra-la, mas havia muitos lá fora e ainda alguns começaram a se levantar dentro da delegacia, todos nós pensamos estar mortos.

De repente uma explosão atingiu a rua em frente, ouvimos o som logo antes de sermos jogados pra longe da porta, contra as paredes, antes de apagar vi duas pessoas armadas entrando pela porta e atirando nos zombies, olhei para Jessica e Lucas que já estavam apagados e então tudo ficou escuro.

Acordei mais tarde dentro de um helicóptero ao lado de Jessica e Lucas.

— Finalmente acordou, pensamos que você iria dormir por horas. (Jessica)

— O que aconteceu? (Eu)

— O avião dos militares explodiu os zombies em frente a delegacia e eles nos tiraram de lá. (Lucas)

— Mas por que agora? Depois de uma semana? (Eu)

— Exatamente pelo motivo dos mortos voltarem, o governo ainda existente chegou finalmente a um acordo após todo esse tempo, eles estão mandando os aviões para as cidades com bombas, e jogando-as onde houver multidões desses tais “zombies”. O problema é que essas bombas são limitadas, então não teremos como lidar com todos, por isso estamos salvando os seres humanos “normais” ainda existentes e os transportando para nossa base no mar, onde ficarão todos seguros. (Copiloto)

— Temos nessas bases suprimentos e estufas para plantarmos mais e... (Piloto)

— Vocês tem que voltar, nós temos que ajudar nossos amigos que estão no prédio esperando para lutarem contra um grupo de bandidos, se não voltarmos eles poderão morrer. (Eu)

— Não podemos voltar, temos ordem de leva-los direto para a base no mar. (Copiloto)

— Eu não me importo com essa base, apenas nos ajude a resgatar nossos amigos e depois todos iremos sem reclamar para a sua base. Apenas nos ajude, por favor. (Eu)

Por um momento ele pareceu pensar, logo em seguida olhou em nossa direção.

— Tudo bem, vamos desviar rapidamente do nosso curso e voltaremos para ajuda-los, mas vocês estarão nos devendo uma. (Piloto)

O helicóptero estava acima do mar e virou-se para a cidade então voltou em direção a ela.

— Qual prédio que vocês estavam? (Copiloto)

— Era aquele ali. - Apontando em direção ao prédio. (Lucas)

O helicóptero se aproximou do prédio e desceu lentamente em direção ao terraço e com aquela claridade pudemos ver que não havia ninguém ali em cima, então tudo voltou a ficar escuro.

Será que eles estão em outro lugar? Ou apenas escondidos? (Eu)

— Vocês dois têm armas? (Eu)

— Sim. Nós tiramos vocês dois de dentro da delegacia após matarmos alguns daqueles zombies que lá estavam. (Piloto)

— Pegue-as, podem precisar. (Eu)

— E vocês? (Piloto)

— Nossas armas ficaram aqui no prédio, as pegaremos assim que entrarmos. (Lucas)

— Não tenho como agradece-los por nos ajudarem, muito obrigado. (Eu)

— Já disse que ficara nos devendo uma. (Piloto)

— Okay então... (Eu)

Dentro do prédio.

— Desamarrem-na e soltem o zombie. Vamos nos divertir. (Vitor)

Desamarraram Lara e a jogaram no centro do que parecia uma arena improvisada com todos os lados tampados e bancos no alto das paredes onde eles se sentaram. Tiraram as amarras do zombie e o jogaram dentro da “arena”, então todos começaram a rir, observando o que Lara faria enquanto mantinham Cleber amarrado e sentado no banco ao lado de Vitor. Lara fugia em círculos ate ter uma chance e chutar a perna do zombie derrubando-o e depois esmagando sua face com o pé. Ela olhou para Vitor e abriu um sorriso por alguns segundos e depois o desfez.

Vitor não ficara nada feliz com aquilo.

— Tragam mais três zombies... Agora, mais rápido. (Vitor)

Seguraram os zombies sobre a arena quando ouviram o barulho das hélices do helicóptero chegando.

— Droga, o que será que esta acontecendo lá fora? (Vitor)

— Amarrem os zombies nos cantos e esperem ate que eu volte para desamarra-los, e quanto a Lara deixa-a assim mesmo, pensando como irá sobreviver nesses últimos instantes de sua vida. (Vitor)

Vitor saiu com mais três inimigos da sala, enquanto os outros apenas esperavam comentando sobre como irá ser bom o show que irão presenciar assim que Vitor voltar. Todos com armas na mão subiram as escadas. Camila sentada no banco com a perna enfaixada apenas observava Lara sentada no centro.

— Você e seu amiguinho vão pagar por terem feito isso comigo. (Camila)

— Eu devia tê-la matado quando tive chance. (Lara)

Camila soltou uma risada breve e silenciosa. Então disse para Lara.

— Vai sonhando, você nunca teria chance com aqueles movimentos. (Camila)

— Eu estava apenas me aquecendo, nem comecei com você ainda. (Lara)

— Se não fosse o seu amiguinho atirar em mim, você teria apanhado feio. (Camila)

— Já disse que estava apenas aquecendo, daquele jeito eu nem havia começado a lutar serio, estava vendo como eram as suas habilidades para saber o quão fácil seria, e seria fácil ao extremo... (Lara)

— Como ousa falar dessa forma comigo sua vadiazinha. Soltem os zombies agora, quero vê-la lidando com esses três. (Camila)

— Não podemos, me desculpe Camila, o seu irmão não nos deixou fazer isso. Ele nos mandou... (Inimigo)

— Eu sou a segunda pessoa que pode dar as ordens aqui, e se eu estou falando pra soltar, então soltem os zombies, deixem que eu me entendo depois com o meu irmão. (Camila)

— Tudo bem, mas não queremos levar bronca depois. (Inimigo 2)

Desamarraram os três zombies e os jogaram na arena.

Enquanto isso nós já estávamos na sala de armas pegando-as e nos equipando. Então ouvimos os passos a subir as escadas e nos preparamos.

Vou agir conforme o meu plano desde o começo e tudo vai dar certo. (Eu)

Peguei a arma que Lucas estava na mão, com o pretexto de olhar a munição e a coloquei de lado, apontei a minha arma para ele e disse para por as mãos atrás da cabeça.

— O que você esta fazendo? (Piloto)

— Por que esta fazendo isso? (Jessica)

— Não aponte essa coisa pra mim, você está irritado, tente se acalmar e ver o que esta fazendo. (Lucas)

— Eu já sei de tudo, pode parar de fingir, seu merdinha, vocês todos são do mesmo grupo e estavam apenas nos enganando para conseguir nossos suprimentos, quando eu voltei aqui vi seus amiguinhos fazendo meus companheiros de refém. (Eu)

A expressão facial dele mudou completamente, de assustado e passou a ficar serio e depois fez a mesma expressão assustadora de antes, enquanto ele martelava aquele zombie.

— Fingiu muito bem ate agora. Então você já estava sabendo não é mesmo? Apenas me usou para conseguir o que precisava e voltar aqui me fazendo como refém. Entendi, esperto da sua parte, muito esperto. Ainda mais agora que você tem mais três para te ajudar. (Lucas)

— E agora? O que pretende fazer? – Perguntou ele colocando as mãos atrás da cabeça. (Lucas)


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