Zombie Attack escrita por Like a Boss


Capítulo 18
I - Um plano novo e um cara louco.


Notas iniciais do capítulo

Depois desse começo de apocalipse as pessoas começaram a ficar doidas?



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/372673/chapter/18

— Como isso teve uma reviravolta tão grande? O que farei agora? (Eu)

Sozinho e com pouco tempo, não posso abandona-los, tenho que pensar em uma saída para esse problema. (Eu)

Vou agir como o líder que eles esperam, ou acho que esperam, mas preciso das ferramentas certas para que esse plano funcione. (Eu)

A noite esta chegando e eu vou agir no escuro e na surdina. (Eu)

Pra começar tenho que arrumar algumas armas de curto alcance. Vou entrar no prédio e libertar os dois, se não conseguirmos lutar podemos pegar um carro e fugir... Então vamos à procura... (Eu)

Enquanto isso em frente aos prédios.

— Então todos vocês fazem parte dos “FEL“? (Cleber)

— Olha como você pega as coisas rápido, exatamente nós somos todos um mesmo grupo, e os irmãos Fabiano, Elsom e Lucas são os lutadores das linhas de frente, eles se arriscam entrando nos grupos inimigos e fazem as pessoas confiarem neles, ai no ultimo instante eles os traem e os atacam pelas costas. Por enquanto vocês foram o segundo grupo a acreditar neles. (Vitor)

— O que aconteceu com o primeiro grupo? (Cleber)

— Nada de bom, mas não se preocupe, pois com vocês também acontecerá o mesmo, ai você descobrirá. (Vitor)

— Vitor, esta escurecendo e agora que já temos dois deles e sabemos que o terceiro fugiu com medo... (Camila)

— Ele não fugiu, só fez uma retirada estratégica, mas confio que ele vai voltar pra nos libertar. (Cleber)

— O que você disse? (Vitor)

— Eu disse que... (Cleber)

— As palavras eu entendi só não sei quem te deu a autoridade de expressar as suas opiniões. (Vitor)

— Alguém me ouviu perguntar pra ele alguma coisa? (Vitor)

— Eu não. (Camila)

— Eu também não. (Desconhecido)

— Eu não ouvi nada. (Elsom)

— Exatamente, eu não perguntei e nem dei ordens de falar, mas já que acredita tanto assim em seu líder vamos espera-lo. (Vitor)

— Agora vai dormir. (Vitor)

Vitor caminha em direção a Cleber e retira sua pistola enquanto continua a olhar para ele.

— Não mate ele ainda Vitor. (Camila)

— Não, eu não vou. (Vitor)

Vitor começa a rodear e quando chega atrás de Cleber da uma coronhada em sua cabeça, tudo fica escuro para ele e logo em seguida acaba por desmaiar.

— Vamos subir no prédio, carregue ele e amarre os reféns um em cada quarto e vamos esperar o outro tentar resgata-los, então o capturaremos e mataremos os dois em sua frente, depois será a vez dele de morrer para seus amigos já transformados. (Vitor)

— Então nos divertiremos vendo se ele ataca os amigos transformados ou se ele deixa os amigos o matarem. (Vitor)

Todos entram em seus carros e colocam Cleber deitado no banco, junto com Lara enquanto entram no prédio.

Todos os carros sobem e lá dentro saem dos carros. Sobem, colocam Cleber em um quarto e Lara em outro um pouco mais longe, ambos com as mãos amarradas.

— Agora só nos resta esperar por esse outro medroso. (Vitor)

Todos riem em frente aos quartos.

— Vocês dois fiquem aqui em frente aos quartos vigiando e nos subiremos, se acontecer algo falem pelo comunicador que vocês acharam. (Vitor)

Vitor pega um dos comunicadores e começa a subir junto com Camila e alguns outros que não ficaram nos andares abaixo.

— Certo Vitor como você dividiu o grupo pra proteção desse prédio? (Camila)

— Ficarão três em cada andar e no ultimo que é o de reféns ficaram Fabiano e Elsom. Agora vamos nós dois subirmos para o terraço e ficaremos vigiando, qualquer problema o Elsom me fala pelo comunicador. (Vitor)

— Agora eu entendi. (Camila)

— Você as vezes me surpreende irmãzinha, como pode ser tão lerda pra entender algumas coisas? (Vitor)

— Não fale assim comigo ou eu te mando para aquele lugar. (Camila)

— Certo, me desculpe, parei de falar já. (Vitor)

— Bom mesmo. (Camila)

Os dois chegam ao terraço e sentam em duas cadeiras das quatro que havia lá em cima e esperam algo acontecer enquanto anoitece e começa a ficar escuro e difícil de se enxergar a rua.

— Você vai mesmo esperar ele voltar, mas se ele não voltar? (Camila)

— Vamos espera-lo por vinte e quatro horas, se ele não aparecer consideraremos que ele morreu ou fugiu e vamos matar os amigos dele. Depois nós continuamos com o plano. (Vitor)

— Certo! (Camila)

De volta ao carro.

— No que eu estou pensando? Isso seria uma loucura, qualquer erro me causaria a morte. (Eu)

— Eu não sou nenhum Chuck Norris pra fazer o que eu estava planejando, tenho que ver as possibilidades e agir de acordo com elas. (Eu)

— O que eu sei é que não temos energia, um grupo esta com meus amigos, estamos em um mundo apocalíptico e.... É... Acho que vou ter que usar isso a meu favor. (Eu)

— Um dos irmãos ainda não deve ter sido informado sobre a revelação, exatamente o cara que esta me esperando voltar, terei que usa-lo a meu favor, e no final conseguirei o que eu quero. (Eu)

Acelero o carro em direção a concessionaria enquanto penso em um plano pra resgatar meus companheiros, que seja realmente possível de ser feito sozinho.

Pensando aqui comigo, os zombies estão raramente aparecendo, não sei se é o caso de ser a primeira semana ou outra coisa esta acontecendo. Deparo-me com o carro no mesmo lugar que havíamos encontrado antes e Lucas sentado no banco do passageiro ao me ver acena.

Aproximo o carro e estaciono de ré com o outro, desço do carro e ando em direção a ele.

— Eae, ela esta bem? (Lucas)

— Sim, ela foi pra lá, junto deles e estão todos lá, eu vim pra cá, pois esta ficando de noite e o outro grupo pode aparecer a qualquer instante, então devemos pegar o máximo de coisas antes de enfrenta-los, primeiro precisamos ir ao hospital mais próximo e conseguir medicamentos, gases e outras coisas, depois precisamos de facas, tesouras, espadas ou qualquer outra arma que possamos matar zombies sem chamar muita atenção. (Eu)

— Tem um hospital ali na frente, vamos lá. (Lucas)

— Certo, no caminho podemos achar algumas ferramentas. (Eu)

Caminhei em direção ao carro e entrei no banco do motorista. Virei a chave e liguei o carro.

— Certo, então me leve ate lá, copiloto. (Eu)

Percebi que realmente ele ainda não sabe de nada, vou usa-lo ate ter tudo o que preciso e o levarei como refém ate seus irmãos, vamos ter uma troca, dois por um. (Eu)

Coitado desse medicozinho, quando descobrir quem realmente somos, não vai saber o que fazer, vamos acabar com eles em pouco tempo e ainda vamos ficar com seus alimentos, armas e medicamentos. (Lucas)

— É só ir em direção a concessionaria e virar à esquerda apos passa-la, não fica muito longe daqui. (Lucas)

— Então vamos até lá. (Eu)

Saímos dali com o Range Rover e seguimos em direção ao hospital.

— Então todos estão se preparando lá na base para o combate? (Lucas)

— Sim, estão todos arrumando as coisas e as armas para podermos fugir se for preciso. (Eu)

— Isso é bom, depois levaremos esses alimentos que a Lara pegou... (Lucas)

— Ela disse que depois que nós pegarmos os medicamentos e as armas devemos levar junto com os alimentos. (Eu)

— Certo, então faremos como ela manda. (Lucas)

Parece-me que ele não está desconfiando de nada, nem que eu já sei das coisas e nem que meus amigos foram capturados, é bem melhor assim, ele vai me ajudar a fazer todo o plano contra o grupo dele sem nem saber. (Eu)

— Vire aqui à esquerda, já conseguimos ver ele daqui, aquele prédio vermelho ali com janelas grandes. (Lucas)

— Certo. (Eu)

Virei na rua e entrei na garagem dele, estacionei o carro de um jeito que pudéssemos fugir mais facilmente e saímos do carro. Lucas pegou uma arma e eu lhe disse.

— Sem armas, vamos procurar alguma coisa que não atraia muita atenção. (Eu)

— Tudo bem, só pensei que ficaríamos mais seguros com as armas. (Lucas)

— Então só leva uma pistola e vamos achar alguma coisa, quem sabe naquela oficina mecânica ali do outro lado da rua. – Enquanto apontava para um prédio com a porta aberta e um carro quebrado dentro. - Acho que lá deve ter algum pé de cabra ou algo do tipo. (Eu)

— Eu irei verificar, enquanto você me dá cobertura de trás, assim que aparecer alguma coisa, você assovia para que eu saiba. (Lucas)

— Tudo bem. (Eu)

Lucas começou a correr em direção ao prédio se escondendo atrás de todos os objetos que fossem grandes. Fui atrás andando normalmente enquanto vigiava ao redor. Um zombie apareceu na rua de onde viemos e estava andando sem direção, após meu assovio ele olhou em minha direção e começou a ranger os dentes e a fazer aquele típico barulho deles, arrastando sua perna direita ele começou a vir. Lucas saiu da oficina mecânica com um pé de cabra e um martelo. Entregou a mim o pé de cabra e correu em direção ao zombie, que levantou os braços e tentou arranha-lo, Lucas desviou escorregando pelo chão e acertando o pé do zombie que caiu logo em seguida. Levantou-se enquanto o zombie se arrastava em sua direção, bateu o martelo nas mãos do zombies repetidamente até quebrar aqueles frágeis ossos já destruídos. Sem mão e nem pernas agora o zombie tentava morde-lo enquanto chegava perto dele com seus dentes. Ele afastou o zombie com seu pé direito o derrubando no chão, subiu no tronco do zombie e agachou sobre ele, começou a literalmente martelar a cara do zombie até todos os dentes caírem.

Ao ver essa cena muito bizarra eu me assustei e gelei, não apenas por causa do zombie, mas por que a expressão no rosto de Lucas ao mata-lo era de tanta alegria que parecia que ele gostava de fazer isso.

Seria esse um plano muito arriscado, ou seria o melhor para resgatar meus amigos?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Zombie Attack" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.