You're My Real Love! escrita por descontrolarry


Capítulo 8
Capítulo 8 - Provocação. Descoberta.


Notas iniciais do capítulo

A desejos de um leitor... ♥ Que na verdade não tem conta no Nyah!, mas prometeu fazer pra acompanhar a fic! !



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Acordei ao lado de Riley. Ele estava com o braço envolvido em minha cintura, como ontem, e nossas pernas entrelaçadas.

–Bom Dia meu amor. - ele disse beijando meu pescoço e minha nuca.

Fique parada por um minuto. Ele não ameaçou a falar alguma coisa a mais do que "Bom Dia meu amor!". Talvez ele estivesse pensando que eu adormeci novamente, ou talvez que eu não queria falar com ele ainda. Se ele estava pensando na segunda opção estava certo. Eu o amava, mas continuara com raiva dele.

Queria fazer paga-lo por cada gota de lágrima que caiu de meu rosto. Pensei em beijá-lo e logo em seguida matá-lo. Ou até tortura-lo... ISSO! TORTURA! Mas eu infelizmente não podia ferir fisicamente Riley. Eu ainda o amava. Não ia conseguir vê-lo todo machucado. Pensei em seu ponto fraco... Eu. "Meu corpo!", logo pensei. Era isso. Ia tortura-lo seduzindo-o. Isso seria divertido.

Me virei para ele e o fitei. Ele soltou um sorrisinho tímido no canto da boca. Lancei um olhar "sedutor". Queria provocá-lo. Fiz com que ele ficasse de barriga para cima... e que barriga! Deuses. Ok Melinda. Não perca o controle.

Pousei minha mão em seu peito e deslisei-a pelo seu corpo até para-la na região abaixo do umbigo e pouco acima do local...

–Oi... - disse sussurrando em seu ouvido. Mordi a pontinha de sua orelha e ouvi ele urrar. Estremeci com o barulho. Sorte a minha que ele não percebeu.

Levantei rapidamente e ele se sentou na beira da cama e me devorava com os olhos. Eu estava com uma camisa cumprida branca, praticamente transparente e um short super pequeno rosa claro. Não aparecera por conta da camisa comprida. Queria provoca-lo a cada minuto. Retirei o short devagar, e ele observava cada movimento que eu fazia. Joguei o short na cama, ao lado dele. E ele estava cada vez mais exitado. Vi que estava obtendo sucesso quando reparei a ereção em sua cueca.

–Ela estava me incomodando. Muito apertadinha... sabe como é... - eu disse olhando em seus olhos. E ele não parva de me fitar.

–Amm... claro. Sei... - ele falava sem desgrudar os olhos das minhas coxas em nenhum segundo.

–Bom. Vou tomar um banho. Vai usar? - eu disse apontando para a porta do banheiro.

–Não. Pode ir.

Passei muito rente a ele. Cheguei encostar minha perna em seu joelho. Olhei-o e ele me observava caminhar até o banheiro. Tranquei a porta e comemorei em silêncio. Enfim, meu plano de tortura estava funcionado! Isso era ótimo.

*POV RILEY*

Deuses do Olimpo. Meu poderoso pai Poseidon. Como ela fazia aquilo? Aquela garota sabia como me deixar louco. E como sabia! Quando ela tirou o short, a minha vontade era de pega-la e transar com ela ali mesmo. No chão. Não ia conseguir pensar em leva-la em um lugar confortável. Ela irá ter o que ela merece quando nós voltarmos do colégio. Irá ter mesmo. Ela estava jogando aquilo com a pessoa errada. Estava sim.

*POV MELINDA*

Estava tomando meu banho e pensando em uma nova fase do meu joguinho. A fase um já foi executada. Agora eu tinha que bolar a fase dois. Estava pensando em algo mais provocante, quando ouvi meu celular tocando. Sai do box e me enrolei na toalha. Fui checa o visor do celular e, PUTA MERDA. Mamãe havia chegado no aeroporto. Eu e Riley deveríamos sair dali o mais rápido possível. Estávamos atrasados para a aula. Faltara 50 minutos para começar o primeiro tempo.

Me enrolei decentemente na toalha e destranquei a porta. Abri-a numa velocidade absurda. Riley pulou da cama.

–Que isso! Vai tirar o pai da forca?

–Vou tirar o nosso pescoço da guilhotina, isso sim! Minha mãe acabou de chegar no Aeroporto de LAX e em menos de meia hora estará aqui em casa. E o pior, faltam 48 minutos pro primeiro tempo!

–AI CARALHO! FODEU MELINDA! FODEU! FO... - tapei a boca dele.

–Dá pra calar a boca e ir logo, cacete!

Ele pegou uma toalha que estava na cadeira.

–O que pensa que tá fazendo Riley?

–Vou tomar banho oras...

–O QUÊ? FUMOU? OLHA A HORA QUERIDO! NÃO DÁ!!

Ele apontou para seu membro. Ele estava exitado. O único jeito de acabar com aquilo era água gelada. Estava ficando nervosa já.

Corri até ele, arranquei sua roupa inteira ferozmente. Empurrei ele pra dentro do box do banheiro e liguei o chuveiro na temperatura mais gelada que havia.

–Fique parado. Como uma estátua. Não se mecha!

Corri pro meu quarto, e arrumei uma roupa pra ele. Uma calça jeans preta, uma blusa listrada preta e branca, sua bota, mais puxado pra um coturno, igual aqueles do exército e uma cueca branca box da Dior.

Me vesti rapidamente. Coloquei uma calça jeans preta, totalmente rasgada, uma blusa mesclada entre amarelo e lilás com uma estampa não descritível e meu All Star surrado, pois foi o primeiro calçado que vi na minha frente.

Corri para o banheiro, desliguei o chuveiro e o puxei pelo braço e o enrolei na toalha. Fui empurrando ele com desespero para o quarto.

–Vista-se! O mais rápido que conseguir! Vai! Estou lá embaixo preparando um rápido café da manhã. Pegue nossas mochilas.

Avisei a ele, fechei a porta e desci correndo para cozinha. Peguei duas tigelas, cereal matinal e leite. Coloquei um porção de leite e cereal em cada tigela e uma colher. Comecei a comer meu café da manhã desesperada.

Riley vinha todos desajeitado, descendo as escada. Não me contive e dei risada.

–Dar risada qualquer um dá. Agora ajudar que é bom...

–Tá bom! Eu tenho que fazer tudo aqui é?

–Claro.

Olhei feio para ele. Ele abaixou o olhar. Senti pena dele... Mas não poderia beijá-lo. Isso estragaria o jogo. Bati em seu braço. Ele levantou os olhos e eu dei um sorrisinho. Ele retribuiu.

Peguei as mochilas e fui para porta.

–Estou no carro. Coma rápido e venha, ou nós iremos nos atrasar!- olhei para o relógio.- CORRE! FALTAM 20 MINUTOS!

Corri para o carro, entrei e fiquei ali esperando ele.

*POV RILEY*

Comi tão rápido que quase engasguei com a colher. Sai correndo pra porta da sala, quando me lembrei...

–CARALHO MEU CELULAR!

Subi correndo as escadas e quase rolei-as à baixo. Fui para o quarto de Melinda, o qual mais parecia nosso, e peguei-o em cima da mesa. Ouvi uma música tocar. Vinha do banheiro. Corri e vi o celular de Melinda ali. O nome de Liz estava no visor.

"Estou chegando querida! Quando voltar da escola lhe darei um presente e uma notícia... Te espero em casa! Beijos.
MAMÃE."

Ouvi uma buzina vindo da frente da casa. Conclui que era de Melinda. Corri para a porta. Entrei no carro e entreguei o celular para Melissa.

*POV MELISSA*

Riley entrou no carro ofegante. Só de ouvir aquele barulho eu já ficava cansada. Ele me entregou o meu celular. Havia uma mensagem da minha mãe. Dizendo que já ia chegar em casa.

Dei partida no carro e acelerei. Em menos de 10 minutos, estávamos no colégio. Ouvira o sinal bater.

–Sorte! - disse Riley com olhos arregalados para mim.

–Pois é!

Enquanto caminhava para a minha primeira aula, a qual era Inglês, estava pensando sobre a mensagem da mamãe.

Qual seria o tal presente? E a notícia. Isso iria me perturbar até o final do dia.

–Claro!

–Só? Apenas um abraço?

E sai andando para sala.

O dia acabara. Eu estava esperando Riley no carro.

–Tudo bem. Só entre no carro logo. Quero chegar em casa.

–Porque eu tenho que con...

–Porque VOCÊ - eu disse dando ênfase na palavra "você"- tem que pegar suas roupas que ficaram em casa.

Ignorei o que ele disse. Eu precisava arranjar uma desculpa boa o suficiente para ele ficar em casa. Para que eu pudesse me vingar por completo. Eu ia conseguir. Pode apostar.

–Que isso querida! Pensei até que eram ladrões invadindo! Deus é mais!

Riley parou ao meu lado. Dei uma olhada para ele, sutilmente, já que minha mãe não sabia que eu e ele nos "separamos". Na minha cabeça não. Mas na de Ri sim. Isso fazia parte do jogo. Eu ia acabar cedendo no fim. Mas apenas no último segundo de jogo. APENAS.

Ela pegou uma caixinha branca que estava em cima do balcão.

–Amm... Claro! - eu e Ri dissemos juntos.

Sério? Ela estava falando sério? OH MEU DEUS!

EU não acreditara no que havia nas mãos de Liz. Eram tão delicados. Ela estava? Estava mesmo? Eu seria aquilo que eu estava pensando?

–MÃE VOCÊ... VOCÊ TÁ...

Continua...


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Notas finais do capítulo

Bom, eu modifiquei um pouco o cap. Não era bem o que prometi para o leitor, mas o cap. 9 vai ter... PODE ESPERAR! ♥
Beijos! E mandem reviews please!



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