You're My Real Love! escrita por descontrolarry


Capítulo 17
Capítulo 17 - Briga.


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora! ♥



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Abri os olhos e uma imensidão dourada inundou meus olhos. Já amanhecera. Procurei por Riley. Não estava na cama, não estava no banheiro e nem no comodo de cima. Sai no corredor e verifiquei os dois lados e nada dele estar ali. Pensei comigo mesma "Riley me deixara. Ele não me queria de verdade.". Fiquei com medo de que aquilo se concretizasse. Tentei espantar o pensamento, mas nada dele sair de minha mente. Fui choramingando até a escada, e ouvi barulhos de panelas na cozinha, mas logo pensei que seria meu pai, já que ele havia chegado ontem de uma viagem de trabalho e não tivesse ido trabalhar. Do mesmo jeito que fui caminhando para escada, cheguei na cozinha. Vi Riley fazendo o café da manha. Bacon, ovos e suco de maracujá.

–RILEY! - corri em sua direção e praticamente me pendurei nele. - Está aqui ainda! Não me deixou!

–E porque deixaria? - ele me abraçava agora.

–Por nada. Apenas pensamentos fúteis. Esqueça. Estou feliz por estar aqui.

Sentei na bancada e ele voltou para o fogão. Estava tão feliz que nem reparei que Riley estava apenas de moletom cinza. Mais nada. Aquele peitoral definido, a barriga lisinha. Bem, não totalmente lisa... Havia alguns "gominhos" por ali, mas mesmo assim, não deixava de ser delicioso. As costas perfeitas, as covinhas no final dela e dali começava o lindo, grande e definido bumbum de Riley. Ah, como eu amava seu bumbum. Aperta-lo era totalmente bom. Pense em você, abraçando seu bicho de pelúcia preferido, o mais felpudo e fofo possível. Era a mesma sensação. Eu amava.

–Srta. Melinda, está babando pelo meu bumbum de novo? E pelo visto estava amando.

Eu estava amando mesmo. Acalme-se Melinda. Responda-o decentemente.

–Não estava. Porque acha que sim? - cruzei os braços e fitei-o.

–Seus olhos. Eles estavam brilhando.

Corei.

–Não precisa se constranger, querida. - ele chegou mais perto de mim e pegou minhas mãos e fez com que eu o envolvesse. - Eu sei que você gosta... Eu também gosto quando você me tara desse jeito. Sou atraente para você! Isso é ótimo.

Arranhei suas costas levemente, desde o topo até a divisão com seu bumbum. Ele gemeu e beijou meu pescoço. Desci mais um pouco e apertei ali. Aquela sensação de prazer voltara. Ele mordeu o lóbulo da minha orelha e gemeu ali novamente, mas ele fizera aquilo para me provocar. Eu me arrepiei toda.

–Você adora quando eu faço isso, não é? - ele sussurrara em meu ouvido.

–Hmmm... Sim. - arranhei sua nuca. Mais pareciam cócegas.

–E você? Ama quando arranho-o por inteiro, certo? - eu sussurrava em seu ouvido.

–Amo.

Ele agarrou meus cabelos levemente e me beijava ferozmente. Retribui. Nossas línguas estavam se simpatizando, quando ele parou. Me olhou nos olhos por alguns instantes.

–O que foi? Porque parou? - eu o indaguei.

–Garota, você me deixa totalmente louco.

Ele me pegou no colo. Entrelacei minha pernas nele como seu eu fosse um macaco presa a sua mãe. Ele segurou minhas coxas para me dar uma base e eu não caísse. Aquelas mãos enormes apertando minhas coxas me deixavam louca. O beijo selvagem voltara novamente. Aquilo ia me dando um calor já conhecido pelo meu corpo. Senti algo macio tocar minhas costas, quando eu percebi, já estava deitada na cama. Ele apalpava meu corpo por inteiro e me beijava. Aquilo estava me enlouquecendo, com toda certeza. Senti sua ereção na calça de moletom. Oh Deu! Eu, talvez, não conseguiria suportar aquilo por muito tempo.

–Riley, pare. - eu dizia contra seus lábios. - Pare, por favor. Eu não vou conseguir suportar! Estou grávida!

Ele parou no instante que eu disse "grávida". Ele se retirou de cima de mim.

–Oh, me esqueci, Desculpe-me! De verdade!

–Não se preocupe. Eu esqueci da gravidez por um momento... você me tira do sério, garoto.

Ele sorriu. Isso foi um sinal de que tudo voltou ao normal. Senti um cheiro de queimado e olhei para Riley.

–Está sentindo isso?

–O que?

–Acho que alguma coisa está pegando fogo.

Riley arregalou os olhos.

–Os ovos e o bacon!

Ele correu corredor a fora e desceu as escadas pulando três ou quatro degraus que existiam.

–Riley! Calma!!

Eu sai correndo atras dele, mas ele já não estava ali. Parei na entrada da cozinha, porque não conseguia ver nada. A fumaça preta estava possuindo a cozinha inteira. Aquele cheiro inundou minhas narinas e fiquei alguns segundos sem ar. Saí dali tossindo em direção a sala. Riley, depois de alguns minutos, se juntou comigo.

–Aquele cheiro ficará por lá um pouco. Espero que saia logo.

–Vai sair...

–Viu? Você me fez provocar aquilo!

–Eu? Porque eu? Quem saiu de lá comigo, me agarrando foi você, lindinho. - bufei.

–Você me provocou! Se não fosse você ficar olhando minha bunda, ficado envergonhada e me arranhado, nada disse teria acontecido.

Aquilo foi dito, num tom de brincadeira, mas sem motivo algum, eu interpretei como uma ofensa. Comecei a chorar novamente.

–Ei! Não chore! Por favor! Me desculpe, ok? - ele afagava meus cabelos e beijava minha testa.

–Desculpe, eu não queria... - comecei a soluçar. Quando eu soluçava, significava desespero. Isso não é nada legal, já que Riley sabia disso.

–Ei. não fique assim. Está tudo bem, querida! Está tudo bem!

Deitei eu seu colo e ele me fazia cafuné. Adormeci rapidamente.

(...)

–Ei, dorminhoca. - senti lábios tocarem minha bochecha. - Acorde!

–Quero ser dorminhoca por mais um tempinho.

–Pena, porque temos que ir para o hospital, agora.

Exame de sangue dos demônios. 

–Argh. Odeio agulhas. - disse meio sonolenta.

–Mas tem que ir. Tem que confirmar se tem um mini eu ou uma mini você ai! - ele deu risada e me beijou.

–Tudo bem.

Me levantei, ainda estava no sofá, e me deparei com Riley. Beijei-o e subi para o quarto. Tomei banho, lavei meu cabelos e fui me trocar. Coloquei uma calça jeans azul escuro, uma bata vinho e uma touca. Coloquei meu All Star surrado. Eu o amava. Passei um perfume que achei por ali e desci para sala. Riley, como sempre, já estava pronto para ir.

–Vamos? - ele ofereceu seu braço para mim.

–Claro. - peguei-o.

Depois de alguns minutos, chegamos. Quando entramos, aquela vadiazinha estava por ali novamente.

–Acho melhor sentar-se ali. Não quero que você vá presa. - Riley disse apontando para os assentos que haviam perto da entrada.

–Ah, sério Riley?! Eu juro que não irei fazer nada! - cruzei os dedos.

–Melinda, você está cruzando os dedos. Eu consigo ver pelo reflexo do vidro bem ali. - ele apontou para a porta.

Bufei. Maldita seja.

–Tudo bem, eu ficarei aqui. Mas se "essazinha" ai fizer alguma coisa fora do comum, eu ataco-a. E não adianta querer me impedir, porque vai sobrar pra você também! Nenhuma força da terra e nem dos céus, que seja, não conseguirá me segurar.

Ele parecia assustado. Estava com boquiaberta e fitando-me.

–Tudo bem. Agora espere.

Ele foi em direção a recepção e começou a falar. Ela estava com um enorme decote e com o sutiã vermelho de renda aparecendo. Riley parecia não ligar para aquilo. Sorte dele. Mas ela não desistira facilmente como eu pensei. Ele chacoalhou-os levemente e mordeu os lábios olhando para Riley. Estava levantando daquela poltrona desconfortável, quando ela entregou um cartão para Riley. Aquilo foi a gota d'água. Corri em direção ao balcão com os olhos ardendo em fogo e com os dentes rangendo. Riley se assustou com o barulho da poltrona batendo na parede e olhou para trás.

–Avisei-lhe. - apontei para ele.

Dei a volta no balcão e a loira nojenta começou a gritar.

–SOLTE-ME! SOLTE-ME GAROTA!

–Isso é pra você aprender a não mexer com garotas comprometidas! - dei-lhe um tapa. - E isso é pra você aprender a não paquerar o namorado doas outros! - dei-lhe outro tampa.

–Ai! Garota maluca! Pare com isso!!

–Você acaba de ganhar um bônus! - soquei sua barriga. - Esse é para aprender a parar de ser VADIA!

–O QUE? AH! AGORA VOCÊ ME PAGA! - ela olhou para minha barriga, apertou os punhos e levantou-os.

Estremeci. Ela iria socar minha barriga. Meu bebê não! Arregalei os olhos.

–PARE! - gritei.

A mão dela vinha em minha direção e os seus olhos continuavam fixos a minha barriga. Fechei os olhos com toda força que pude e envolvi os braços na minha barriga por instinto. Esperei o impacto dos dedos ali. Senti meu corpo sendo jogado para longe, minha cabeça bateu numa pilastra que havia ali e apaguei.

Continua...



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Notas finais do capítulo

Eu amei escrever esse capítulo e espero que tenham gostado de lê-lo! Espero reviews! ♥



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