Capitulo 11 (Emoções )

 

Sentiu os braços de Sasuke, rodearem seu corpo, sentiu-se protegida, desabou a chorar nos braços do moreno. Descarregava todas as emoções que havia guardado durante alguns dias, tinha entendido todas as situações que havia passado, não estranhou nada e agora chorava rios. 

Precisa do ombro amigo que Sasuke oferecia, precisa de um suporte.

Começou a refletir.
 

Sentia uma conexão com o pai, ele sempre sabia oque ela queria dizer, e sempre a ajudava. Viu a fúria do pai ao ouvir infâmias a sua mãe.
Admirava o amor que os dois sentiam um pelo outro, mesmo distantes percebeu que seus pais se amavam. E a amavam também.

Porque tudo tinha que ser tão difícil, complicado, porque não havia crescido junto dos dois, não teria sofrido tanto.

Certamente, oque menos queria era incomodar seu pai, com a dor que rondava seu coração. Sabia que mesmo não demonstrando o mais velho sentia o mesmo que ela, talvez pior.

Pela primeira vez estava sendo tratada com carinho, amor.

Aos poucos se acalmava, sentiu seu cabelo ser afagado pela mão de Sasuke.


Percebeu que a prima havia parado de chorar, afagou o cabelo rosado.
Estava confuso, com tudo que estava fazendo, sua camiseta estava húmida pelas lagrimas da rosada.  Estava a apoiando, não queria vê-la chorar mais, queria vê-la sorrindo, o belo sorriso que o deixava perdido.
Com uma sensação estranha ao estar perto dela, seu estomago parecia estar cheio de borboletas, não gostava nem um pouco do oque estava sentindo, se sentia fragilizado. E isso não podia continuar, mas não conseguia controlar seus atos.

Afastou-se um pouco da rosada, olhava o rosto delicado que ela possuía, estava com a cabeça baixa, com a mão direita secou as lagrimas e acariciou o delicado rosto da  rosada, levemente posou a mão no queixo fazendo-a levantar a cabeça. Encarou os orbes verdes por alguns segundos, aproximou-se mais, selando seus lábios nos de Sakura.

Assustou-se no principio, mas relaxou. Tinha sido um selinho, corou fortemente ao sentir os lábios de Sasuke contra os seus. Não esperava isso, seu primeiro beijo.

Abraçou delicadamente a rosada.

_Vai ficar tudo bem. – Disse Sasuke durante o abraço, em seguida saiu do quarto deixando Sakura.

Passou os dedos sobre os próprios lábios, lembrando-se do beijo suave que havia recebido. Sorriu levemente.



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A reunião seguiu “normalmente”, nada havia sido resolvido em questão, mas possuíam dois suspeitos em potencial que poderiam ser os culpados dos ataques aos impérios.

Império da Lua: Sequestro de Hanna e Sakura.

Império do Sol: O assassinato do imperador Hashirama e sua esposa Mito.

Império do Vento: O assassinato de Hizashi irmão gêmeo do Imperador.

O único Império que não tinha sofrido nenhum ataque havia sido o Império da Areia.·.

Suspeitos em potencial:

Danzō Shimura e Orochimaru.
Mesmo dados como mortos eram os únicos que possuíam motivos e tinha poder para realizar tais ataques.


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Madara já havia retornado ao posto de imperador da lua.
Só faltava apresentar sua filha a população, que os esperavam na frente do palácio.
Andava tranquilamente em direção ao quarto de Sakura.
Não queria que a filha tivesse visto sua fúria na sala de reunião, e nem que a mesma tivesse passado pelo interrogatório.
De uma coisa não iria se arrepender, de quase ter esganado Ibiki.
 

A porta do quarto de Sakura estava entre aberta, viu a filha sentada na cama. Bateu na porta chamando atenção.

_Posso entrar?

_Claro.

Sentou-se de frente para a filha.

_Não devia ter passado pelo ocorrido na sala de reuniões.

_Não se preocupe, pai. Eu o entendo, também fiquei com vontade de bater naquele homem. – Disse Sakura com um singelo sorriso.

Madara sorriu com a frase da filha.

_Você é igual a sua mãe, consegue se controlar. Enquanto sou o contrario.

_Deve ser por isso que ela gosta do senhor.

_Como assim?

_Esse seu jeito meio explosivo, ao mesmo tempo passa proteção, mostra que se importa com algo.

_Boa teoria, é a primeira que ouço algo do tipo.

Pai e filha apenas sorriram.

_Você tem que ser apresentada, vai ser rápido.

_Por min tudo bem, pai.

_Então vamos.

Os dois saíram em direção a sacada do salão imperial.
Sakura segurou o braço do pai, Madara sorriu com a atitude da filha.
Dava para ouvir o barulho que a grande quantidade de pessoa faziam em frente ao palácio.

Chegando a sacada, Sakura se surpreendeu com a quantidade de pessoa que a esperava. Logo ouviu a voz do pai.

_Apresento a todos, novamente, minha filha Uchiha Sakura, herdeira do trono real.

Sakura estava um pouco envergonhada, mas gostou da recepção que recebeu. A população aplaudiu a rosada durante dois minutos.
_Se quiser já pode ir. – Disse Madara a filha.

_Acho que vou ficar mais um pouquinho. – Disse Sakura enquanto acenava para a população.


Rapidamente a rosada se habituou a sua nova vida.

Todas as tardes ajuda Mikoto a cuidar do jardim.

 Nos finais de semana saia com o pai para cavalgar por um bosque que ficava perto do palácio. Havia ganhado um lindo cavalo andaluz.·.

Passava horas lendo livros na biblioteca do palácio.

Em um treino com o pai, descobriu que possuía habilidade em usar arco e flecha.

Mandava cartas para Ino e Hinata que se tornaram suas melhores amigas.

Assim passaram-se seis meses...

Durante esses meses, percebeu o afastamento de Sasuke, ficou um pouco triste. Pois gostava de estar na companhia dele, mas ele parecia gostar do oposto. Depois do ocorrido no dia do interrogatório, o moreno evitava falar muito com Sakura. Sentia que ela era o seu ponto fraco.

Sempre no final da tarde, ficava observando o mar, da janela de seu quarto. Pensando na mãe, que não fora encontrada. Segurava o colar de esmeralda, enquanto seus pensamentos vagavam em Hanna.

Algo diferente ocorreu naquela tarde...

Percebeu que o coração de esmeralda estava brilhando, ficou confusa tentando decifrar oque estava acontecendo. Ao olhar para o mar viu uma caixa boiando pelas águas que o traziam para a praia perto do palácio. O colar continuava a brilhar, lembrou-se do significado do colar, era um laço que possuía com a mãe.

Saiu correndo do quarto em direção ao escritório do pai, algo dentro de si dizia que devia buscar aquela caixa.
Nem ao menos bateu na porta, a abriu de supetão, chamando a atenção do pai.

_Oque foi isso Sakura? – Disse Madara repreendendo a filha.

_Pai, por favor, temos que ir a praia. - Disse Sakura ofegante por ter corrido.

_Qual o motivo?

_Olhe. – Disse Sakura mostrando o colar que brilhava.

Madara sabia a história do colar, afinal tinha sido ele que havia dado o coração de esmeralda para Hanna.

_Vamos. – Disse o moreno.

Assim que chegaram a praia, se encontraram com os soldados que faziam a ronda do local.

_Pai, olhe! – Disse Sakura apontando para a caixa já estava na areia.

Foram se aproximando e perceberam que na verdade não era uma caixa.

_É um caixão. – Disse Madara.

Um caixão circundado por grossas correntes.

_Pai, oque irá fazer? – perguntou a rosada.

_Irei abri-lo, homens levem-o para o calabouço! – Disse Madara à Sakura e aos soldados.

Voltaram para o palácio, Madara mandou Sakura ficar com Mikoto, enquanto abriria o caixão no calabouço do castelo.

_Tia porque meu pai levou o caixão para o calabouço, pode ser a minha mãe que esta lá dentro. –Disse a rosada aflita para Mikoto.

_Medidas de segurança, minha querida. Corre a possibilidade de não ser a sua mãe que esteja dentro daquele caixão, torço para que seja a Hanna e que esteja viva. – Disse a morena.

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_Tem certeza que irá abri-lo? – Perguntou Fugaku ao irmão.

_Certeza Absoluta. – Disse Madara.

Cinco soldados, mas os irmãos Uchihas estavam no calabouço.
O grande caixão estava sobre uma mesa de mármore.
Todos estavam atentos ao que viria a seguir.
Madara estava com a mão esquerda envolvida em chamas, segurou a corrente que trancafiava o caixão, e em segundos a derreteu.
Puxou os restos das correntes, abriu dois fechos e empurrou a tampa.

_Finalmente.
 

Continua...