Amor De Infância escrita por Ca_Uchiha


Capítulo 2
Sentimentos postos a prova...


Notas iniciais do capítulo

Alguns dos personagens encontrados nesta história e/ou universo em que se passa, não me pertencem, mas são de propriedade intelectual de seus respectivos autores. Os eventuais personagens originais desta história são de minha propriedade intelectual, sendo vedada a utilização por outros autores sem minha prévia autorização. História sem fins lucrativos criada de fã e para fã sem comprometer a obra original.



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Sentimentos postos a prova...

Por poucos segundos eu perdi a consciência do que fazia, um momento exato? Quando olhei para ele e vi que ele também me olhava surpreso, eu me perdi na escuridão daqueles olhos por um segundo eu pensei ter me afogado no mar escuro que eram aquele par de olhos.

 -você promete? –perguntava a garotinha dos cabelos rosados.

-hai. –respondia o menino de cinco anos a sua frente abrindo um largo sorriso para a menina.

Essa lembrança de quando eu era menina me fez despertar do transe e o empurrar para longe de mim. Ele me olhou surpreso mais logo seu rosto voltou ao seu normal. Sério e frio.

- você além de irritante é também muito desastrada. - disse apontando para a toalha que até então eu não tinha reparado que estava no chão.

 De inicio não entendi, ainda estava abalada e um pouco lenta mais como um choque veio um frio e olhando para baixo vi que estava nua e pior jogada para trás em uma posição que possivelmente nunca faria na vida. Provavelmente fiquei tão ou mais vermelha que um pimentão e piorava ainda mais á medida em que eu tentava me cobrir com os braços. Não deu certo já que meus braços são muito finos. O empurrei para fora do banheiro, praticamente o chutei para fora seria mais adequado dizer, mais eu estava fora de mim e não era responsável por meus atos naquele momento. Ouvi ele xingar alguns palavrões mais não liguei, me vesti rapidamente e abri a porta, procurei por ele e não o encontrei no corredor, ouvi barulhos e segui vendo ele sentando no grande sofá mudando freneticamente o canal e pareceu não reparar quando eu sentei ao seu lado no sofá.

- me desculpe pelo o que eu fiz lá dentro. –fui o mais sincera que pude e fiquei esperando um resposta que não veio. – sua mãe não lhe ensinou a ser educado e responder os outros não é?

 - ela morreu quando eu tinha seis anos. Satisfeita? –ele foi mais frio do que o normal.

- me desculpe.

- para de pedir desculpas, só piora. – e se virou para a televisão para finalmente no canal de noticias. Ficou um silencio chato na sala, não havia assunto, nós não nos conhecíamos. Completos estranhos ligados ao acaso por uma brincadeira maldosa do destino. – vou te levar para casa. –se levantou colocando as mãos no bolso e tirando a chave de lá.

No lado de fora percebi que estávamos em um corredor tão elegante como o quarto, havia uma mesinha com uma flor em cada porta, cada porta tinha um nome diferente na qual eu nem dei muita atenção. Minha concentração foi naquela figura “desconhecida” há minha frente. No que estaria pensando e no porque de esta me ajudando tanto.

-A essa altura você já deve esta me achando uma maluca... –sussurrei mais para mim mesma. Mas parece que ele me ouviu porque, bom, eu não vi para ter certeza, mais eu ouvi o que parecia ser um inicio de riso.

(N/A: eu estaria chamando de doente mais como eu penso de forma diferente da de sasuke o pensamento dele deve chegar perto de maluca mesmo. Kkkk)

Fomos até o elevador e não demorou muito para que as grandes portas de metal se abrissem para logo entrarmos. Chegamos ao térreo e descemos até a garagem se é que aquilo pode ser chamado de garagem é enorme, quero dizer bem maior do que uma garagem normal. Não que eu não esteja acostumada já que a minha vida toda eu saia e entrava com o motorista da minha família mais jamais parei para reparar estava ocupada estando sempre entediada daqueles tipos de festa na qual eu era obrigada a ir com a minha mãe e meu pai.

O carro dele era um dos últimos e estava bem lá no fundo mesmo e é muito bonito devo admitir, um cobalt da cor preta e parecia ser novo. Entramos no carro e continuamos em silencio. Trancou o carro e saiu cantando pneu, ele não diminuía para dar a curva e toda vez parecia que íamos bater, me agarrei tão forte ao banco do carro que depois que ele começou a dirigir com calma eu estava mais branca que um fantasma, tenho certeza que eu molhei um pouquinho as causas e minhas unhas tinham literalmente prendido no banco de tamanho o meu desespero naquela hora. Agora eu sei como um passarinho se sente quando sacudimos a gaiola dele.

(N/A: eu já passei pela mesma sensação que ela varias vezes e para piorar por pessoas diferentes, da um medo do caramba e muitas vezes a pessoa que está dirigindo depois age como se não tivesse feito nada e você com o coração na boca, quem anda de carro com meu pai e meu tio sabe bem o que é a sensação de pânico na estrada. Kkkk.)

“-Meu ultimo um dia e meio tem sido meio que uma história de mangá, coisas que nunca pensei que aconteceriam na vida real aconteceram comigo em menos de 48 horas e eu digo que aqueles que ainda reclamam da vida que não queriam está na minha pele.”

Estávamos eu e o moreno no carro dele, sei o que vocês estão pensando e eu realmente não sei o nome dele e para falar a verdade nem quero saber. Enquanto estávamos indo em direção a minha faculdade, na qual estou realmente muito atrasada, eu ia reparando nele. A pele clara, o cabelo arrepiado e sua incrível beleza, ele com certeza deveria ser cobiçado por muitas garotas, essas características me fizeram lembrar dele, do sasuke-kun, exceto por uma coisa, seus olhos tristes e inexpressíveis, sasuke-kun não era assim, ele era alegre e sorria muito.

-está com fome? –ele me perguntou sem tirar os olhos da estrada.

- o que? –eu estava tão distraída olhando para ele que não entendi a pergunta direito.

 -Fome? Está com fome? –dessa vez ele falou devagar o que me deixou irritada, o que ele estava pensando, eu não sou criança.

- não sou doida sabia?! E sim estou com fome. – nem me importei mais com a faculdade, com certeza mesmo que eu chega-se só iria conseguir assistir a ultima aula além de um longo sermão da professora-diretora tsunade então é melhor eu comer antes.

Paramos não muito tempo depois em uma barraca de lámem, não reparei muito no nome mais tenho quase certeza de que se chamava “ichiraku” ou alguma coisa parecida. Não tinha muitas pessoas e as que estavam ali nem reparavam em nós. Sentamos e pedimos o que queríamos não demorou muito para que nosso lámem chega-se, comemos tudo em silencio e quando íamos nos saiamos fomos parados por um loiro, não vi o rosto dele,ele estava acompanhado de uma morena muito bonita senti um pouco de inveja dela mas por causa dos seios enormes que mesmo por debaixo do casaco grosso que ela usava estava mais que evidente, decidi ignorar, afinal não adianta chorar sobre o que não pode “ter”, resolvi prestar atenção nos dois a minha frente.

- você sumiu naruto. – o moreno tentou ser agradável e até mudar um pouco o tom de voz mas para mim parecia que ele estava se forçando a ficar daquele jeito. Naruto acho que aquele nome me é familiar mais não lembro onde foi que eu ouvi esse nome.

- ah é que eu fui fazer uma viajem pela frança em lua de mel. – olhei para a morena que batia os dois dedos indicadoras sem duvida estava com vergonha. - e só voltei há pouco tempo, mas e você? Parece que faz séculos que não te vejo e quando finalmente reaparece esta com uma garota, então finalmente arrumou uma namorada é. –ele disse malicioso

- não. –respondi quase que imediatamente virando o rosto emburrada vi que a garota que estava com ele soltou uma risada tímida e baixa.

- senhor você esqueceu de assinar o recibo. – a menina que nos entregou o lámem veio até nós e o entregou uma caneta para que ele assina-se, não sei quando foi mas a curiosidade de saber o nome dele por um momento falou mas alto e eu me inclinei para ver ele escrever o próprio nome quando perdi o equilíbrio e cai no chão levei um belo tombo e todos ficaram olhando para mim.

(N/A: sei como é, quem já levou um tombo na frente de todos e em um lugar publico aí levanta a mão?! \\(u.u)/ )

- kkkkkkkkkkk nossa mais que mico você passou agora hein. –naruto ria sem nenhum incomodo, me levantei furiosa com ele. - acho que nunca vi alguém cair assim... kkkk. –naruto chorava de tanto rir e segurava a barriga devia este doendo pelo tanto que ele ria.

- eu já. – o moreno disse sarcástico olhando para mim e soltando um meio sorriso de deboche o que me fez ter ainda mais raiva daquela situação.

- AHH MAIS QUE RAIVA, EU SÓ QUERIA SABER O SEU NOME DROGA. – eu gritei e sem reparar eu já tinha estourado de raiva, mas também acho que ninguém aquentaria no meu lugar eu já estava me segurando mais sabia que não ia durar muito tempo, afinal, eu não tenho sangue de barata.

 - vocês estão saindo e nem sabem o nome um do outro? Nossa isso é mesmo uma surpresa. –disse naruto se apoiando no ombro do moreno ainda rindo.

-sasuke.

- o que você disse? –eu só posso ter ouvido errado, por favor, meu Deus só dessa vez, colabora comigo, que eu tenha ouvido errado.

-meu nome é uchiha sasuke. –repetiu frio e eu não pude acreditar em meus ouvidos, será que era ele mesmo, o mesmo sasuke –kun que eu encontrei a muito tempo em um parquinho, o mesmo que eu entreguei meu coração a quatorze anos atrás?

Sai dali o mais rápido que minhas pernas conseguiam correr, corri sem rumo, apenas queria ficar sozinha, só me dei conta de onde estava quando vi a ponte perto do imenso lago, isso mesmo eu naquele mesmo parque onde ontem eu quase fui violentada. Me sentei no banco e fitei o nada.

-Não poderia ser o sasuke-kun que eu conheci há tanto tempo atrás, poderia? – perguntei para mim mesma jogando a cabeça para trás, alguns fios de cabelo rosa batiam violentamente sobre meu rosto por causa do vento forte do local. Senti os pingos fracos da chuva caindo sobre meu rosto mais não liguei, não iria mover nem um dedo para sair dali talvez a chuva de alguma forma me ajuda-se, nem que fosse para abafar o som dos soluços que denunciavam minha vontade de chorar. – ele nem me reconheceu. – completei já deixando as lagrimas presas desde ontem caírem e se misturarem com as gostas da chuva, gritei ao vento, nunca poderia dizer se minhas lagrimas são de alegria por tê-lo encontrado novamente ou por raiva por ele não ter me reconhecido, mais eu também não poderia culpá-lo uma vez que eu também não o reconheci logo de cara.

- você é maluca? – a voz masculina alterada atrás de mim se fez presente. A voz dele me fez congelar. Eu não poderia nem sofrer em paz? – porque saiu daquele jeito e ainda mais sem explicar. – já me olhava de cima, eu não havia me mexido nem um centímetro, fiquei o observando de baixo os pingos de chuva caiam sobre meu rosto, tentei deter as lagrimas de saírem mais não teve jeito de impedi-las e elas saíram ainda mais grossas me levantei rápido e ajoelhada sobre o banco o abracei forte matando toda a saudade que eu sentia dele, ele não retribuiu o abraço só deixou com que eu me aconchega-se na dobra de seu pescoço deixando que minhas lagrimas molhassem ainda mais sua camisa se é que era possível . Fiquei abraçada a ele por minutos o que me pareceu incontáveis horas a meu ver até ele se pronunciar.

-que bom que finalmente me reconheceu sakura.

-sasuke-kun... 


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