My Fallen Angel - EM REVISÃO escrita por Vick Winchester, Princesa Winchester


Capítulo 13
Capítulo 13- Confissões de um demônio apaixonado. - REVISADO


Notas iniciais do capítulo

Oiii lindezas sentiram a pressão do titulo do capitulo eu sei sou foda haha sqn' espero que gostem esse capitulo vai ser dedicado a Larii que é super TEAM CAM espero que gostem e nn esquece de comentar e se quizerem recomendar tem brema nn ;) kkkkkkk' bjus
OBS: Capitulo maior =='



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Cameron Briel

O amor é a maior fraqueza dos homens.

Não importa o número de mulheres que estão a nossos pés, se não tivermos aquela mulher em nosso lado, nada passa a fazer sentido.

Chegava a ser extremamente irônico essa minha desilusão amorosa, eu não tinha dúvidas de que, a maioria das histórias terminavam com o vilão morto ou totalmente fodido, e o casal ternura vivendo felizes para sempre.  Eu já estava cansado daquilo, cansado de ser o vilão, de ser o cara mal visto da história só porque não se encaixava nos padrões.

Lucinda está enfeitiçada, está dominada pelo destino que Daniel insiste em enfiar na cabeça dela. Comigo ela jamais correria o risco de morrer em meio as chamas, comigo ela jamais teria que se sentir obrigada a ficar ao meu lado por conta de uma maldição, comigo as coisas seriam diferentes, seriam normais.

Se ela soubesse de um terço dos meus sentimentos, talvez ela acreditaria mais em mim, talvez ela entendesse que o que há entre nós pode ser tão forte quanto o que ela insiste em dizer que tem com Daniel.

Contudo, eu tinha que resolver um problema maior antes de contra atacar Daniel, eu tinha que manter Lilith longe, precisava colocá-la em seu devido lugar, e a levar em consideração a forma como ela saíra do bar aquela tarde, ela não estaria contente, muito pelo contrário, estava pronta para disparar seu veneno o quanto antes em cima de Lucinda.

Estava tão absorto andando pelos corredores do reformatório, que mal me toquei que havia trombado com alguém no mesmo.

—Desculpe... – Pedi de cabeça baixa enquanto continuava a andar.

—Está tudo bem, meu demônio favorito. – Aquela voz tão conhecida preencheu meus ouvidos.

Virei-me atordoado e senti o pouco da cor sair do meu rosto, poderia ser ele ali na minha frente?

—V-você? – Engoli seco.

Aqueles olhos azuis cor de gelo me fitaram, ele chegou mais perto e pela primeira vez em toda a minha existência eu tremi.

—Sugiro que deva controlar suas reações ao meu respeito, deixe-me me apresentar de forma adequada, de agora em diante meu nome é Bill, fui claro? – Ergueu a sobrancelha bem definida.

—O que faz aqui? Digo, porque está no meio de nós? – Me vi questionando.

—Eu diria que são assuntos pessoais... – Ele foi vago.

Não precisei pensar muito para entender quais assuntos lhe interessavam, estava bem lógico que o que o trouxe até o reformatório tinha nome e sobrenome, e este era Lucinda Price.

—Creio que saiba que Lucinda resistiu a maldição desta vez... – Joguei o verde.

—Obviamente que sim, já deixei isso ir longe demais, vou acabar com isso em breve.

Fiquei em silêncio por alguns minutos, era fato que ele estava ali por ela, era sempre por ela.

—O que há com você Cam? – Bill questionou-me ao reparar meu silêncio.

—Não é nada, somente Lilith voltando do inferno para me atormentar. – Ri sarcasticamente tentando disfarçar meu real incômodo.

—Sim, senti a presença dela, ela fede como um cão molhado, mas sabemos que não é exatamente isso que está te incomodando, diga, Cameron. – Bill aproximou-se um pouco mais e eu desejei não temer aquele gesto. –Se está pensando na hipótese de entrar no meu caminho para conseguir Luce, você já sabe o que irá acontecer com você, não sabe?!

—Não se preocupe comigo, preocupe-se com o Grigori, ele sim é uma ameaça. – Tentei passar convicção.

—Ele não será problema, agora vá! – Bill gesticulou com a mão.

Reprimi a vontade de cerrar os punhos e voltei a seguir meu caminho. Pensamentos sombrios me rondavam depois daquele momento, sentia como se um peso gigante tivesse sido jogado em minhas costas, se já estava complicado somente com Daniel em meu caminho, agora com Bill as coisas ficariam um pouco pior.

Esse era um dos diversos efeitos que Lucinda havia despertado em mim. Como eu poderia arriscar tudo por uma luta desigual que tinha tudo para me despedaçar novamente? No fundo eu sabia essa resposta, e neste momento eu estava parado em frente a porta da mesma.

Contei até dez mentalizando conversas aleatórias que poderíamos ter. Respirei fundo e bati, quem atendeu foi Daniel, o que já era bastante previsível.

—O que você quer, Cam? - Questionou sem rodeios.

—Falar com você que não seria, não é mesmo? – Fui irônico.

Lucinda surgiu por detrás das costas de Daniel, e inclinou o rosto em minha direção.

—O que faz aqui? Não temos nada para conversar. – Seu jeito era áspero, e aquilo doeu.

—Luce, por favor! Preciso mesmo falar com você. – Ignorei totalmente a presença enrijecida de Daniel.

—Qual foi a parte que você ainda não entendeu? Ela não quer falar com você, saia daqui. – Daniel mordeu o lábio inferior de forma inquieta.

Suspirei pesadamente já sentindo o peso da tentativa falha de me aproximar de Lucinda novamente. Ela estava sob influência dele, e nada que eu fizesse naquele momento mudaria a situação que havia sido estabelecida entre nós.

Virei as costas e forcei meus pés a se movimentarem, contudo, a voz doce de Luce soou em meus ouvidos em meio a protestos do Grigori.

—Tudo bem, contanto que eu não me arrependa, aceito conversar com você.

—Prometo que não irá se arrepender, podemos? – Dei um largo sorriso.

Lucinda revirou os olhos dando um lampejo de sorriso, aquilo era bom, muito bom.

Caminhamos a passos curtos e silenciosos, eu podia sentir o olhar pesado que Daniel depositava em nossas costas. Cruzamos o pátio principal e continuamos a caminhada até o cemitério.

—Seja breve. – Ela pediu parando em frente a um túmulo velho.

—Sei como as coisas parecem estar fugindo do controle ultimamente, mas quero que saiba que não sou nenhum tipo de monstro como Daniel deve ter falado com você. – Pigarreei.

—Daniel não me falou nada, você mesmo se comportou como um monstro. – Luce parecia irredutível.

—Tudo bem, isso muda muita coisa, mas eu quero te pedir desculpas por não estar me saindo um bom “amigo” ultimamente. – Pela primeira vez em séculos eu podia sentir meu rosto queimar.

—Se ainda fossemos, de fato, amigos, eu até poderia tentar relevar certas coisas, mas nem isso somos, e acho difícil que um dia cheguemos a ser. – Luce soltou um suspiro frustrado.

—Não seja tão dura em suas palavras, podemos sim ser amigos, a menos que Daniel esteja te proibindo disso também. – Meu sarcasmo ficou evidente.

Lucinda parecia um pouco envergonhada após ouvir minhas palavras, e eu logo suspeitei que minhas suposições estavam corretas.

—Porque não tentamos? Podemos fazer um teste, não me importo em manter nossa amizade em segredo, eu só quero afastar essa má impressão minha de você. – Pedi dando um passo a frente.

—Não sei se conseguiria mentir para Daniel. – Luce pensou um pouco.

—Então não minta, diga a verdade, diga que você quer ser minha amiga, ele não pode controlar você, ele não é seu dono. – Cerrei os punhos.

—E quem disse que quero ser sua amiga? - Perguntou Luce com desdém.

Um soco na boca do estômago doeria menos do que aquelas palavras, e tenho certeza que ela percebeu o efeito daquilo em mim pois logo em seguida começou a rir, rir não, gargalhar.

—Você realmente acreditou? – Ela riu e eu a olhei descrente. – Não se preocupe, falarei com Daniel sobre nós, ele não pode me impedir de ser sua amiga, estou te dando um voto de confiança, Cam, não a desperdice.

Um sorriso brotou em meus lábios e eu a abracei.

—Não posso ficar mais, prometi que não demoraria, me deseje sorte. – Luce se afastou e eu assenti.

Tudo parecia em câmera lenta naquele instante, eu finalmente estava a um passo de conquistar a confiança de Lucinda, e eu não perderia aquilo por nada.

Contudo, alegria de demônio dura pouco, e logo meu celular vibrou evidenciando uma mensagem de texto.

Obrigada por mostrar com quem estou competindo! Guerra é guerra! Até breve, Lilith.

Merda! Mais um problema.


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Notas finais do capítulo

Então o que acharam?! Ficou grandinho o capitulo neh! Bjus até a próxima.



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