Catherine andou até a mesa da grifinória e se sentou entre Fred e Jorge “Lina estava mesmo certa, o bolo da sua mesa é mesmo melhor, como vocês explicam isso?” ela comentou pegando um pedaço de bolo e comendo.

“Não sei, talvez os elfos gostem mais de nós” Fred comentou pensativo.

“Provavelmente, tenho de resolver este problema agora mesmo” ela pôs os talheres de volta na mesa se levantou e saiu.

Embaixo do garfo havia um pequeno bilhete, Jorge o pegou discretamente e guardou no bolso.


Catherine estava sentada no chão do lado de uma armadura enquanto olhava atentamente suas unhas, estavam pintadas de um tom de verde escuro metálico, e eram lixadas de modo que se ela arranhasse alguém faria um belo estrago.

“Resolveu o problema com o Bolo?” uma voz conhecida chamou sua atenção, e assim que ela levantou a cabeça se deparou com Fred e Jorge.

Catherine se levantou e apoiou as costas na parede enquanto cruzava os braços na frente do corpo “sabe eu estive pensando, você já tem uma loja, para quê continuar na escola?” ela começou.

“Continue” os dois disseram prestando atenção na garota.

“Talvez, fosse uma boa idéia fazer nossa querida diretora sofrer um pouquinho, ou quem sabe vingar Dumbledore só um pouco...”

“O que tem em mente Catherine?” os dois sorriam interessadíssimos.

“Qual é a coisa que causa mais danos do seu estoque?” ela deu um sorrisinho de lado.

Os gêmeos se encararam e sorriram maldosamente “já temos algo muito bom em mente”

“Eu não tenho nada a ver com isso” ela começou a andar pelo corredor deixando os gêmeos para trás.

Depois de algumas curvas ela finalmente chegou onde queria, olhou a gárgula que guardava a entrada para a sala de Dumbledore. Porém quando estava quase chegando perto o suficiente para falar com a gárgula ouviu passos. E encostou as costas na parede ao lado da gárgula.

Os passos estavam cada vez mais próximos “O que está fazendo aqui?” uma voz infantil e desconfiada chamou a atenção da garota.

“Estou esperando uma pessoa” Catherine falou entediada olhando friamente para Umbridge.

“Quem?” a mulher quis saber se colocando na ponta dos pés para ficar menos baixa em relação à garota.

“Meu namorado” Cath manteve o mesmo tom e olhar “é muito excitante ficar aos beijos do lado da sala do diretor” completou com uma pequena risada sarcástica.

Umbridge murmurou algo incompreensível, mas que parecia um xingamento “você tem sorte deu estar com pressa” e continuou seu caminho até sair do campo de visão e audição de Catherine.

“O que pretende ao ficar parada aí garota?” a gárgula indagou desconfiada.

Catherine deu alguns passos até ficar de frente para a estátua “professor Dumbledore me pediu para pegar alguma coisa que ele esqueceu” mostrou o bilhete para a estátua “e se quiser saber, a senha é sorvete de lima”.

“Não mecha em nada além do necessário” a gárgula alertou antes de dar passagem para a garota.

Assim que Cath passou a passagem se fechou, ela subiu lentamente e abriu a porta deparando-se com o escritório na mais completa bagunça. Provavelmente do mesmo jeito em que havia sido deixado.

Em cima da mesa, porém estava Fawkes, Cath caminhou até a ave e retirou o envelope que a ave tinha presa a perna.

‘Tinha certeza que conseguiria entrar sem nenhum problema.
Catherine, preciso que ache dois livros: “Magias Ocultas da Antiguidade” e “Rastros Mágicos Indecifráveis”. Também preciso do objeto que parece um bule com três asas e o que parece uma caneta sem ponta. Amarre tudo junto e mande Fawkes entregar.

Ass: Dumbledore.’.

Catherine colocou a carta no bolso e foi até a biblioteca particular do Diretor, ela se surpreendeu com o número de livros sobre arte das trevas que havia por lá, na realidade muitos deles ela não havia lido ainda. Pegou os livros que Dumbledore pedira e os colocou do lado da fênix.

Começou a procurar pelos objetos, não demorou muito para descobri-los em baixo de uma pilha de papéis. Os colocou em cima dos livros e os amarrou com um feitiço. Logo após os prendeu na perna da fênix.

“Entregue isso para o seu dono, Fawkes” Catherine pediu e a fênix desapareceu com algumas chamas, deixando apenas uma pena para trás.

Catherine ouviu um estrondo vindo do castelo, provavelmente seria brincadeirinha dos gêmeos. Ela voltou até a biblioteca do diretor e pegou alguns livros, lançou um feitiço ampliador não identificável nos bolsos da capa e colocou os livros lá.

O barulho ficava cada vez mais alto, Catherine lançou sobre si um feitiço da desilusão forte o suficiente para deixá-la invisível e saiu da sala de Dumbledore com cautela.

Caminhou cautelosamente assistindo os fogos de artifício mágico causaram o caos na escola, dragões, lagartos, até pode jurar ter visto uma fênix roxa queimando uma tapeçaria.

Caminhou até as masmorras, onde o Salão Comunal da Sonserina ficava, ao chegar numa parte sem ninguém, desfez o feitiço da Desilusão e seguiu seu caminho.

Entrou no Salão Comunal e o assunto era como a Umbridge estava penando para acabar com os fogos.

Porém a morena não falou com ninguém, apenas subiu para o dormitório feminino, se sentou na sua cama e fechou a cortina da cama ao seu redor. Pegou os livros do bolso e começou a lê-los.


“Hey, Catherine, podemos falar com você?” a voz de Lina foi ouvida do outro lado da cortina, Cath jogou a capa por cima dos livros e abriu a cortina.

“Digam”.

“Sam nos pediu para te avisar que Umbridge está recrutando um grupo de alunos que ficara sob as ordens diretas dela” Audrey contou.

“E segundo a Sam, os integrantes desse grupo terão mais poderes que os monitores” Lina completou com um tom preocupado na voz.

“O grupo vai se chamar... Brigada Inquisitorial, eu acho” Juliane concluiu.

“Ótimo, então dêem um jeito de fazer parte desse grupo e diga ou Malfoy que ele também está incluído nisso” Cath ordenou.

“Certo” as três concordaram.

“Nossas reuniões serão num novo local” Catherine anunciou num sussurro.

“Onde?” as três se aproximaram da líder para poderem ouvir.

“Na sala de Dumbledore” Cath deu um meio sorriso “não se esqueçam de tomar bastante sorvete de lima” completou com a voz um pouco mais alta.

As três a olharam chocadas e curiosas, mas pelo tom que Cath usara sabiam que a conversa havia acabado e saíram.

Catherine pegou seu livro novamente e voltou a lê-lo, ao terminar um capítulo que falava sobre a pedra filosofal encontrou algo muito interessante no capítulo seguinte.

‘Pedra Azul de Nicodemus Olivier

Nicodemus, um dos grandes alquimistas de todos os tempos, e melhor aluno de Nicolau Flamel, desenvolveu uma pedra capaz de amplificar o poder mágico de um bruxo à níveis tão altos que se torna desnecessário o uso de varinhas.

Classificada como a pedra irmã da famosa Pedra Filosofal a Pedra Azul teve grande repercussão na época em que fora concluída. E uma grande briga aconteceu entre o Sheik Russot do reino da Arábia e o primeiro Ministro Bruxo, Julius Simpson. A vitória foi do Sheik, que conseguiu a pedra e todos seus poderes.

[...]

Segundo os relatos a pedra ainda está sob posse dos descendentes diretos do Sheik, que segundo fontes, ainda chefiam a região da Arábia com o auxílio da Pedra.’

“Isso, sim, é algo interessante” Catherine comentou enquanto copiava tudo que o livro falava sobre a tal pedra em um caderno.