iDon't Want To Marry escrita por Éwilla Nunes


Capítulo 17
Epílogo Dedicado á vocês, leitores


Notas iniciais do capítulo

Fla aê pessoas! (Se ainda existe alguma '-') Demorou mas ta aí :)



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O dia estava morno e agradável.

Uma leve brisa de primavera soprava, carregando os aromas que tanto marcavam a estação. O lago refletia de maneira graciosa o raios de sol que timidamente refletiam no topo do lugar favorito de Sam: o coreto.

Sam, que no momento se concentrava em pintar uma nova tela, pausou o trabalho e suspirou, deixando que o doce cheiro de lilases penetrassem suas narinas.

Sem querer sua atenção voltou sua atenção para o pequeno ser que se agitava na cesta em que o colocara. Sam guardou o pincel em um dos bolsos de seu avental e após enxugar as mãos, tomou-o em seus braços.

–Sinceramente Henry – Falou, erguendo o bebe e olhando diretamente nas grandes orbes azuis, que mais pareciam um reflexo das suas – Se você não tivesse saído de mim, duvidaria que você é o meu filho.

Henry sorriu como se tivesse entendido o gracejo e começou a agitar seus pequenos braços rechonchudos no ar. Sam o ajeitou em seu colo, passando os dedos finos pelas madeixas da criança, tão castanhas quanto o do pai.

–É claro que ele saiu de você. Afinal, eu assisti toda a cena – Freddie se pronunciou, denunciando que já observa a cena há algum tempo. Ainda se pegava admirando a maneira de como Sam conseguia ser maternal e atenciosa, contrastando com sua parte durona.

– Ora, - Sam aproximou-se e depositou um beijo nos lábios do marido – é claro que ele é meu filho. Carreguei-o por nove meses e uma semana, e ainda por cima, Henry é uma perfeita combinação de nós dois. É inegável que ele seja meu. Ou melhor, nosso.– Sam seguiu Freddie para fora do coreto, depositando Henry em seus braços- Onde estão as...- Sam não completou a frase.

–Mamãe, mamãe!

Duas crianças da mesma estatura e aparentemente da mesma idade vieram correndo em sua direção, gritando em uníssono.. Sam agachou-se para igualar a altura das crianças e abriu os braços para recebê-los.

–Oi meus amores. Como foi a caçada com papai? – Sam perguntou, desfazendo o abraço para poder encará-los.

Não entendia como duas criaturas que dividiram o útero ao mesmo tempo podiam ser tão diferentes e tão iguais ao mesmo tempo. Chloe era cópia de Freddie enquanto Benjamim era a sua copia. Ambos herdaram os mesmos olhos e a mesma cor de cabelo dos pais. Apenas Henry era a mistura de ambos os genes.

Os dois começaram a cuspir informações ao mesmo tempo. Bem e Chloe tinham as mãozinhas sujas e Chloe segurava algo em concha.

–Um por vez, um por vez. – Sam sorriu.

–Foi muito boa. – Ben respondeu antes que a irmã abrisse a boca – Eu peguei umas duzentas borboletas! Eu consegui capturar uma verde, uma azul, uma rosa, uma que parecia com vermelho, outra...]

–Papai disse que iria me ajudar a catalogar as borboletas – Chloe bradou orgulhosa interrompendo o irmão.- Inclusive essa daqui – Chloe abriu as mãozinhas revelando uma borboleta pequenina com asas amarelas.

–Sinceramente Chloe, por vezes esqueço que você e o Bem tem apenas seis anos.

–Porque? – Os dois perguntaram, franzindo o cenho ao mesmo tempo. Freddie sorrira de maneira cúmplice para Sam.

–Por nada, meu amorzinho. É apenas a mamãe falando besteiras. Quem está com fome? –Bem fora o primeiro a erguer sua mãozinha.

–Claro, saindo de mim, não podia se esperar menos – Sam falou erguendo-se do chão.

–Eu ia dizer o mesmo. – Freddie completou, entregando-lhe novamente Henry enquanto as crianças corriam na frente, em direção à cozinha. Freddie envolveu gentilmente a cintura de Sam. – Fizemos um bom trabalho, não fizemos? – suspirou, olhando em direção às crianças.

– Sim, fizemos. – Sam concordou sem tirar os olhos dos cachos castanhos e esvoaçantes de Chloe e os cabelos loiros e ralos de Bem se afastando. Se perguntava se era amar tanto quatro criaturas tão incondicionalmente. Saindo do transe, virou-se e beijou o marido.

–Quem imaginaria, gêmeos?

–Metade da culpa foi sua.

– E outra sua, não esqueça.

–Em pensar que eu quase perdi vocês por duas vezes. – Freddie murmurou, um pouco distante.

–Isto está no passado, Freddie. E agora você tem uma linda família. Aproveite isso, okay? – Freddie acenou e sorriu – Agora vamos que as crianças não vão começar se não estivermos á mesa. E você sabe como eles ficam quando estão com fome.

–Me lembre de nunca mais deixar meus dedos perto das crianças quando isto acontecer. Ainda tenho as marcas.

Mais tarde, Sam e Freddie colocariam as crianças para dormir. Enquanto as crianças ajeitavam-se na cama e Henry já dormia nos braços de Sam, Freddie se sentaria numa cadeira a e contaria sua história favorita: de como o príncipe conquistou a princesa. As crianças e Sam escutavam atentamente, enquanto Freddie os fazia imaginar esse reino longínquo, onde a princesa se casava com um príncipe encantado. É claro que na história existiam dragões, gnomos e fadas, mas como todo conto de fadas, tinha seu fundo de verdade.

E como toda boa história, tinha seu final feliz.


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Notas finais do capítulo

Obrigada a todos que acompanharam a fic até o final e que pacientemente esperaram pelos capitulos.



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