Carter se sentou em uma das cadeiras, e entendeu que teria de perguntar uma coisa de cada vez, se não o tal anjo iria desvia-los mais ainda do assunto, ele tem um dom para isso.

– Ennias, Ok. Pergunta numero dois, se concentra - ele riu - Por que me chamou aqui?

E aquela expressão divertida sumiu do rosto do anjo, ele abriu a boca para falar algo mas fechou novamente, deixando-a irritada e impaciente. Por que ele não desembuchava logo, tudo de uma vez?

– Antes quero que entenda o que Emmy não entendeu. Eu não podia estar com vocês e eu tentei, me perdoem as duas - falou Ennias dando uma breve olhada para cima.

– Aonde quer chegar? - perguntou Carter, na verdade ela já havia se tocado, não é tão lenta assim. Só que não queria acreditar aqui era... Tão insano é um absurdo, ela precisava ouvi-lo dizer!

– É extremamente proibida a sua existência, por isso usei um feitiço em você - ele parou de fala um pouco, estava nervoso. Como assim estaria enfeitiçada? Essa conversa à deixava ainda mas confusa do que antes, e com medo... - Você iria ter um morte natural, poderia ter uma vida normal, como qualquer outra humana. Até que meus irmãos tiveram a excelente ideia de libertar Lúcifer. E os demônios descobrirem de sua existência. Foi por isso que foram atrás de você, ele à quer!

– O diabo, me quer? Pr-a que?

– Lúcifer, é um anjo, não se esqueça. Sobre Diabo bom, isso é uma questão de crença, você crê que Lúcifer é mesmo o diabo? Nem mesmo nós anjos temos certeza disso. Olha, eu não sou bom com histórias! Se você quer saber mais sobre o assunto, ouvir teorias e aquela coisa toda, pergunte ao seu anjo nerd.

E quando a gente pensa que as coisas não poderiam ser mas confusas...

– E como você se encaixa nessa história toda de, Lúcifer, Satã? Você só me confundiu até agora - Disse ela com firmeza, afinal tudo que ele havia feito até aqui foi enrolar mas e mais, fica fugindo do assunto.

Ennias parecia com receio, mas resolveu falar de uma vez e parar de adiar a noticia, mas cedo ou mais tarde Carter iria ficar sabendo, e iria ser pior se não fosse por ele.

– Você tem meu sangue é... Minha filha! - Respondeu ele, com medo da reação da dela.

Mas a única coisa eu passava pela cabeça da garota seria que, o pai que à criou, o que ela conheceu e amou a vida toda teria sido morto e não cometido um suicídio, talvez alguma possessão, ou intervenção de algum... Anjo? Um fato é que seu pai morreu no mesmo dia em que Castiel apareceu pra ela.

Sabe quem à vê assim pode até pensar que não para nada nem ninguém que esquece e supera tudo fácil de mas, não é assim, está tudo lá dentro, fingir superar e não ligar são coisas completamente diferentes, até por que, para que cutucaras feridas? Pra sangrar mais?

– Você tá bem ? - Arriscou perguntar o anjo.

Carter apenas balançou a cabeça negativamente, ainda precisava de um tempo para digerir essa história. Como assim era filha de um... Anjo?! Certamente é impossível é um absurdo, que por outro lado fazia sentido... Aquela conversa com sua mãe na floresta... Mas qual haviam sido as ordens de Ennias? Por que ele não poderia ter ficado com a mãe dela? Por que não lutou por Emmy ? Ou não à disse isso antes?

– Eu quero ir embora - Disse Carter finalmente, percebeu que a expressão de Ennias era triste, mas ela não tinha raiva dele nem coisa parecida, mas estava em choque com a noticia, precisava de tempo pra pensar nisso, pra aceitar. - Me desculpe, Ennias. eu só preciso de tempo pra digerir isso - E para conseguir chama-lo de pai...

Olhou ao redor mas não tinham portas no lugar, então como ela sairia daqui? Afinal nem sabia onde estava.

– Balthazar...

– O Cass? Não pode vir? - Interrompeu a garota.

– Ele não gosta muito desse lugar mas...

– Tudo bem então... eu só quero ir pra casa.

Ennias apenas caminhou até ela e tocou sua testa, quando se deu conta Carter já estava no quarto na casa de Bobby.

Sentou-se em sua cama, e ficou pensando, como sua mãe havia morrido? Por causa dela também?

Agora que não estava mas com Ennias, poderia deixar as lagrimas escaparem...

Seria tão fácil se simplesmente a matassem ao invés de ter que passar por mais perdas e noticias ruins, estava em meio ao apocalipse e isso à assustava fazia há pensar para onde iria se morresse? Se sofreria? Era algum tipo de abominação?

Ouviu um barulho que, como sempre vindo de perto da janela, Anjos adoram janelas pelo vindo– pensou ela.

Castiel não disse nada, ele sabia do que se tratava e não adiantaria perguntar : Tudo em? Ou Como você está? Compreendia o que se passava na cabeça dela, sabia o que ela sentia.

Carter notou que havia algo de errado nele, poderia jurar que viu ele se encolher um pouco e... geralmente era difícil arrancar qualquer expressão dele... principalmente de dor.

– O que houve? - perguntou enxugando o rosto e se aproximando do anjo.

– Nada - mentiu ele.

– Eu não sou cega, Castiel. - rebateu ela.

– Eu sei, não aconteceu nada. Agora durma - flou o anjo com aquela sua típica calma de sempre e voz doce que há tranquilizava...

– Eu preciso ficar sozinha um pouco, Depois você volta? Pode ser?

– Tudo bem... - Ele hesitou um pouco em ir, mas fez o que lhe foi pedido.

Carter sabia que estava tarde de mas para sair e que Bobby estaria dormindo... Mas e dai? Ela é independente até onde se lembrava!– pensou