Confissões Entre Imortais escrita por Ell


Capítulo 13
Capítulo 13 - Grande Erro


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Sabe quando dizemos que o tempo é relativo? Vamos usar essa situação da física para não pensarmos que eu demorei muito para postar esse capítulo! Bem, não abandonei a fic, muita estória ainda vai acontecer, até mesmo personagens novos! Então só espero que vocês gostem e comentem, obrigada!



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Senhor Hermes, têm um homem aqui que quer muito falar com o senhor.
– Ora essa Clio, quem é?
– Acho que é um dos seus amigos, um tal de Apolo.
– Mande-o entrar então. - Hermes mal conseguiu esconder sua expressão de felicidade com a notícia; logo a secretária saiu e em seu lugar um homem alto e loiro apareceu.
– Quanto tempo Apolo, pensei que já tinha me trocado por aquela francesinha chata. - Hermes fingia uma cara de tristeza.
Apolo se aproximou torcendo para que seu namorado não soubesse nada sobre o acontecimento da estação de trem; Agora só alguns centímetros os separavam. - Você é muito exagerado, acho que não têm nem uma semana que nós nos encontramos pela última vez.
– Para mim uma semana é muito! - Hermes suspirou.

– Eu sei, mas tinha a Dafne, e eu não podia sair toda noite dando uma desculpa qualquer. Você sabe, Dafne sempre foi muito meticulosa, não é qualquer resposta que ela aceita. Não duvidaria que ela insistisse em me acompanhar , o que só iria atrapalha a gente. – Apolo delicadamente passou sua mão pelo rosto de Hermes, fixando seu olhar naquela boca que ele tanto ele desejava. – Mas o importante é que eu conseguir um tempo para te ver. – Na mesma hora o músico puxou seu amante para mais perto e o beijou. Um beijo que ele estava desejando há quase uma semana, mas quando o beijo tinha começado a se aprofundar Hermes se afastou.

– Querido, eu estou muito feliz por você ter conseguido esse tempo para nós dois ... Mas estou no meio do trabalho, e eu sou o chefe daqui, Clio ou qualquer outra pessoa pode entrar aqui a qualquer momento, e teríamos que dá uma boa explicação para esses beijos

– Hermes, sabia que você se preocupa demais? Se quiser eu tranco as portas e ninguém poderá entrar.

– Seria uma ótima ideia, mas ...

– Odeio esses seus “mas”

– Mas você não acha que iriam suspeitar ainda mais se nós dois tivéssemos aqui e a porta trancada?

– Acho que, poderíamos está somente conversando.

– Apolo me poupe. – Hermes tinha um tom sério e ao mesmo tempo risonho. – Você não consegue conversar nem 10 minutos comigo sem me beijar.

– Isso é mentira! – O loiro puxou o seu namorado para mais perto e o beijou.

– Eu não disse?

– Tá você venceu, mas eu só faço isso porque eu te amo demais! E porque sua boca é muito bonita para eu só ficar olhando para ela.

– Apolo! – Hermes o repreendeu. – Por favor, fale mais baixo! Alguém pode te escutar.

– Hermes desista! Eu não vou sair daqui sem dar uns bons amassos em você! Não interessa se alguém desconfie. Eu tenho meus sentimentos! – Apolo fez um olhar de filhotinho de cachorro. – Então se você me der licença eu vou te encostar naquela na parede para eu poder te beijar de verdade.

– Como eu sou sortudo! Meu namorado é o homem mais romântico do mundo. Por favor, eu não mereço tanto. – Hermes usava um tom bem irônico. – Assim eu vou me apaixonar ainda mais por você, se é que é possível.

– Sim, é possível, e eu vou te

mostrar isso agora.

Alguns segundos depois os dois jovens amantes estavam encostados em uma parede tirando o atraso de toda uma semana. Os beijos eram imparáveis, quase desesperadores, e no calor do momento as mãos de Hermes que vagavam explorando cada canto do corpo do seu prometido, arrancaram o colete de Apolo, e a camisa do mesmo já estava seguindo esses passos. O músico estava ofegante, produzia gemidos baixos, e Hermes era o culpado de tudo aquilo, logo ele que estava relutante com aquela ideia. Estavam os dois tão ocupados naquele momento deles que só perceberem depois a batida na porta de secretária.

Rapidamente se afastaram tentando recuperar o folego. Apolo colocou o colete que estava jogado aos seus pés, ajeitou o cabelo e se sentou em uma poltrona próxima virada para a porta para Clio não percebe sua expressão de resquício de luxúria.

– Pode entrar. - Hermes se sentou na sua cadeira para esconder o volume na sua calça. – E tentou o mais rapidamente possível se recompor.

Quando Clio entrou, não pode deixar de notar o olhar suspeito do seu chefe, depois de tantos anos trabalhando juntos, ela sabia que ele estava escondendo algo.

– Estou atrapalhando algo? – Ela falou com um tom de suspeita.

– Não. – O nervosismo era presente na fala de Hermes. – Só estávamos conversando, nada muito importante, o que você quer mesmo?

– Só entregar esses papeis. – Ela entregou e não se demorou em sair.

– Pelos Deuses! – Hermes pegou uma dose de conhaque, mas devido a situação metade do liquido já se encontrava no chão, sua mão não parava de tremer. Ele mal conseguia formar uma frase coerente. – Essa foi por pouco, você nem imagina o risco que corremos.

– Eu imagino sim Hermes, e por isso peço muitas desculpas. Você estava certo, eu não deveria ter insistido tanto. Meus deuses! Nós poderíamos ter sido descobertos! Não quero nem pensar qual seriam as consequências. – Apolo muito nervoso vagava pelo escritório do seu namorado.

– Acalme-se Apolo, assim você só vai levantar mais suspeitas! E não se culpe tanto, eu também estou errado. – Hermes deu um leve suspiro, desistiu de beber a dose e colocou novamente na mesa do canto. – Aqui é meu lugar de trabalho, e mesmo assim eu deixei acontecer tudo aquilo. – Sentou-se e colocou as duas mãos no rosto.- Espero que Clio não desconfie e conte isso para outras pessoas, isso sim seria um problema sem dimensões . E para piorar minha tarde agora minha cabeça não para de latejar. – Hermes olhou para cima e Apolo estava bem na sua frente.

– Querido ... Eu acho melhor a gente se afastar por um certo tempo, só para não terem o que comentar.

Uma lagrima escorreu do rosto do músico. – Quer dizer que não quer mais me ver? Por favor, fale que não é isso, que eu entendi errado, você não sabe o quanto eu sofro quando eu não tenho você por perto!

Hermes se levantou e foi consolar o homem alto que estava na sua frente, o abraçou forte.

Apolo não chore, eu também sofro muito sem você. Mas se eu estou fazendo isso, é para o nosso próprio bem, eu não me perdoaria se algo acontecesse com você.

– Nada vai acontecer! Você que quer tudo acabado. – Apolo não conseguia mais olhar para Hermes.

Graciosamente o moreno de olhos azuis pegou a mão do seu namorado e trouxe o mesmo para sua frente novamente.

– Não. Nós nunca vamos acabar. Nosso amor é muito forte. Ele vai aguentar esse pequeno tempo separado.

O músico sorriu e beijou Hermes, foi um beijo um pouco salgado devido as lágrimas e as incertezas.

O último beijo.


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Notas finais do capítulo

Oi de novo! Obrigada por lerem, vocês perceberam que eu mudei o estilo do capítulo? Achei mais organizado (um por um) espero que gostem e comentem. P.S.: esse é um link da minha nova fic com uns amigos e tem menções a pjo, vejam para me dizer se gostaram, não custa nada.! http://fanfiction.com.br/historia/444416/Um_vida_NADA_normal/



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