Problems With You escrita por Holly


Capítulo 29
Capítulo 29 - Surprise!


Notas iniciais do capítulo

Olá amorecoooos! Nem demorei tanto para postar esse capítulo, não é? Eu demorei... Mas não tanto! Bom... Não tenho mais nada de emocionante a falar, ah, só um comentário, eu comecei a escrever esse capítulo a muito tempo, mas eu parei porque tava me deixando muito nervosa kkkk. Mas ok, aqui estou eu, com um capítulo fresquinho. Eu pensei em várias maneiras de fazê-lo, até que cheguei a uma conclusão, não sei se foi o certo, mas eu me arrisquei. Falei muito! Boa leitura e até lá embaixo! Beijocas.



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Não acredito. Só podia ser um pesadelo isso.

– Olá! – disse Bernardo sorridente encostado na porta. Eu não conseguia fazer nada, não conseguia piscar, me mexer, falar, nada.

– Pai! – Philip foi até ele e deu um abraço no mesmo.

– Filho, eu estava com saudades de você – ele retribuiu o abraço alegre olhando para Philip.

– Também estava pai, você está bem?

– Estou sim, bem melhor agora – meu pai olhou para mim. Credo. De repente uma raiva me subiu até o topo da cabeça, e olhei para James furiosa. – Fiquei sabendo que minha princesinha está namorando o Zayn.

– Eu não sou sua princesinha – disse entre dentes.

– Claro que é, não diga isso.

– Eu não sou, Bernardo! James, por que você o trouxe aqui? – perguntei com desprezo.

– Ele é nosso pai Sophie, não podia ficar de fora dessa cerimônia.

– Claro que podia! – eu estava me controlando para não voar no pescoço daquele idiota e do retardado ao lado dele. Justo hoje ele tinha que trazer aquela peste aqui?

– Entre pai – James o puxou para dentro da casa.

– Claro – Bernardo entrou e meu irmão fechou a porta atrás dele.

– Posso matar o James agora? – perguntei entre dentes para minha mãe.

– Filha, pelo amor de Deus, mantenha a calma.

– Olá pessoal! – disse Bernardo. – Sejam bem vindos, sintam-se a vontade.

– Muito obrigada Bernardo – disse Laura.

Depois dessa fala ficou um silencio total no local. Meu pai analisava cada canto da casa em silencio. Eu trocava olhares de ódio com James. Esse caralhudo dos infernos me paga.

– Mantenha a calma Sophie – disse James.

– Eu to com uma vontade enorme de pegar a tua cara e esfregar no asfalto seu puto! – eu disse estressada.

– Ainda bem que não pode fazer isso.

– Quem te disse que eu não posso? – o encarei semi-cerrando os olhos.

– Eu disse.

– Você viaja, isso sim.

– Claro que não.

– James, de onde você tirou essa idéia de trazer Bernardo aqui?

– Da minha cabeça.

– Você come merda, não é possível – disse suspirando.

– Respira Sophie, porque hoje a noite vai ser longa.

– Não, não vou respirar, vou morrer aqui com falta de ar – disse cínica. Qual é, olha a filha da putagem que ele fez comigo.

– Você é muito engraçadinha.

– Eu nem vou falar o que você é.

– Eu não quero saber mesmo.

– Foda-se, não perguntei se você queria saber ou não.

– Crianças – minha mãe nos repreendeu com seu olhar assim que percebeu a nossa discussão.

– Está tudo bem mãe, é só a Sophie que está um pouco surpresa – James me abraçou de lado. Eu logo tirei seus braços de mim.

– Não rela em mim – sussurrei em seu ouvido saindo de perto dele.

– Casa bonita a sua hein, Melinda. E você ainda mora perto dos pais de Zayn e Chel – Bernardo disse terminando de analisar o local. – E James, você fica de olho na Sophie hein, porque já sabe né, são adolescentes, vizinhos, nunca se sabe.

– Bernardo, pare de falar essas coisas – disse voltando a me estressar.

– Apenas estou falando a verdade.

– Eu sei me cuidar, e aposto que Zayn também sabe se cuidar. Ah, e para de fingir que se importa comigo, chega de teatrinho.

– Eu não estou fazendo nenhum teatrinho.

– Está sim. Para de fingir essas coisas. Como se meu bem estar te preocupasse.

– Mas eu me preocupo com você.

– Se preocupa nada, para de mentir, pelo amor, todo mundo aqui sabe que isso é uma pura mentira.

– Eu preciso conversar com você Sophie...

– Mas eu não preciso.

– Eu acho melhor vocês conversarem em particular – disse minha mãe nos empurrando para o escritório.

– Mas eu não quero conversar com ele.

– Vocês precisam conversar.

– Eu não quero! – disse elevando o meu tom de voz. A ultima coisa que eu quero nesse instante é ter que ficar sozinha em uma sala com ele. Minha vida estava muita boa para ser verdade mesmo.

– Vocês precisam, Sophie, e não discuta comigo – bufei e continuei andando rumo ao escritório. – Pronto – ela disse assim que chegamos. – Só não se matem.

– Fala isso pra ele – apontei para Bernardo. Minha mãe sorriu e fechou a porta. – Fala logo o que você quer.

– Eu quero saber o que está acontecendo.

– Como assim?

– Você se afastou de mim, Sophie.

– Por motivos lógicos.

– O que eu te fiz?

– Você quer mesmo que eu te fale? – eu não estava acreditando no que tinha acabado de escutar. Não era possível.

– Sim. Eu quero – respirei fundo e contei até 20. Porque no 10 eu ainda estava com vontade de voar no pescoço dele.

– Começando: motivo numero um: você trocou minha mãe. Motivo numero dois: não foi por alguma pessoa importante, e sim uma vadia. Motivo numero três: você me deu um tapa no rosto pra proteger aquela vadia – conforme eu falava os motivos, eu contava em meus dedos. – Motivo numero quarto: você não acreditou em mim quando eu disse que era uma roubada tudo aquilo. acho que esse quarto motivo foi até bom, pra você aprender a parar de ser otário e acreditar em qualquer vadia do que em sua filha, sangue do seu sangue, que só queria o teu bem.

– Soph...

– Você vai se desculpar agora? Ou vai me bater mais uma vez? Você não percebeu que aquela vadia te transformou em um monstro? Ela mesma me disse que estava virando sua cabeça contra mim e que estava funcionando. Eu não sei o que aquela coisa tem contra mim, só sei que ela me quer morta. Ela só vai ficar quieta quando ver meu tumulo embaixo da terra. Você por acaso ficou sabendo que ela quase me matou? Ela ia me matar um dia se Zayn não tivesse aparecido. Ela estava pronta pra tacar a faca em minha garganta.

– Eu não sabia disso...

– Pois é... E tudo isso foi culpa de quem? Toda sua, porque se você tivesse acreditado em mim, isso tudo não teria acontecido – algumas lágrimas vieram aos meus olhos. – O meu próprio pai não acreditou em mim – eu estava segurando o choro. Era tão difícil falar aquilo em voz alta para ele. Poxa, eu ainda tenho um coração.

– Você tem razão – ESPERA AÍ PRODUÇÃO. BERNARDO LOCKIE ESTAVA ABAIXANDO A GUARDA? QUE MILAGRE É ESSE JESUS?

– O que? – perguntei surpresa.

– Você tem razão... Em tudo que disse. Tudo isso é culpa minha. Eu fui um péssimo pai. Eu não acreditei na minha própria filha. Preferi pegar e defender qualquer vagabunda falsa que tinha na frente. Você quer saber o porque eu comecei a beber?

– Não...

– Porque minha vida ta péssima. Ta uma droga sem meus filhos nela. E pensar que tudo isso é culpa minha me deixa pior.

– Olha... pai... eu gostaria de dizer que não é tudo a sua culpa, mas me desculpe, é tudo a sua culpa.

– Eu sei que sou o culpado de tudo isso. Eu só gostaria que você soubesse que eu me arrependo de tudo. De ter levado a Belinda para casa, e principalmente me arrependo de ter saído de casa aquela noite que conheci Belinda em uma boate.

– Pensei que ela ficava em esquinas – pensei alto.

– Ela revezava.

– Ah, entendi.

– Então... A coisa que eu mais preciso agora é do seu perdão.

– Pai... Eu não posso te perdoar 100%. Mas 50% já é uma boa quantia.

– Ô se é. Pra quem não tinha nem 0% é um grande avanço – eu ri. – Senti saudade do seu riso. Não vejo a mais de um ano.

Caralho. Era verdade. Não sorria na frente de Bernardo fazia um ano mais ou menos. Como o tempo passa rápido. Na verdade passa voando. Jesus.

– Senti muito a sua falta, Sophie. É tão triste ir no seu quarto e ver tudo aquilo vazio. Apenas mais um cômodo daquela casa vazia. Antes cheio de vida, e agora sem nada. Sem nem uma respiração. Sem a sua voz, sem o seu cheiro, sem as suas coisas. Sem você.

– Eu também sinto falta de um pai na minha vida me apoiando, e até me repreendendo de coisas erradas que eu fiz. Tudo bem que eu faço poucas, modéstia a parte, mas... Eu senti falta.

– Então... Estamos bem?

– É, acho que esse é um bom começo.

– Então você é a minha filha querida de novo?

– Sim. Eu sou. Só se você começar a acreditar em mim daqui em diante.

– Prometo que vou acreditar em você. Não vou freqüentar mais nenhuma boate e nem nada. Muito menos sair com uma vadia qualquer e levar para casa.

– Isso mesmo.

– Mas eu sinto a sua falta em casa.

– Pai. Aqui é a minha casa agora.

– Ok...

– Estão se matando aí dentro? – James apareceu na porta colocando sua cabeça pra dentro do escritório e mantendo seu corpo fora. Eu, meu pai e James rimos do que ele disse.

Era tão bom ter meu pai de volta.


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram? Vocês esperavam que isso acontecesse? Achei que era o melhor para mim, já que escrever apenas as primeiras linhas já estava me dando nos nervos... Espero que tenham gostado, e por favor, comentem!!!!!!!!! Bejocas, love you.



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