As horas passaram rapidamente, pedimos comida na hora do almoço, pedi mais duas para Dean e Sam e depois voltamos ao trabalho, dessa vez, ele me deixou ajudar um pouco, só atendendo telefones e segurando uma lâmpada para ajuda-lo a enxergar.

Dean estacionou o carro em frente à oficina, eram quase sete horas da noite, ele desceu e disse:

– Voltei Nina, está na hora de irmos.

– Esse é meu amigo/irmão Petter.

– Prazer. – os dois disseram juntos apertando as mãos.

– Cuidou bem dela?

– Sim, espero que você também cuide. Ela é minha irmãzinha, não magoe os sentimentos dela.

Olhei fixamente para Petter e revirei os olhos.

– Vamos Dean, todos nos precisamos descansar.

Dei um abraço apertado em Petter e entramos no carro, dei um beijo em Sam.

– E então conseguiram tudo? – perguntei.

– Sim, só falta o sangue e misturar tudo.

– Pedi comida para vocês, só precisam esquentar quando chegarem em casa.

– Nossa que ótimo, estou morrendo de fome. – disse Sam.

– Eu já imaginava vocês nunca param pra comer.

– Ficamos muito empolgados para descobrir, o que está por trás de todo o mistério e não nos damos conta. – disse Dean – Acredita que quando estávamos pegando a arma, descobrimos mais um fato sobrenatural?

– E o que era?

– Ainda não sabemos, mas assim que resolvemos seu problema, vamos resolver esse.

Chegamos em casa, estávamos todos exaustos, fui tomar banho e os meninos foram esquentar a comida. Ao terminar, coloquei meu pijama e sai do banheiro, eles estavam se deliciando com a comida.

– Hm, nossa que delicia! – disse Sam com a boca cheia.

– Hm, esta muito bom mesmo, quanto tempo não como batata frita. – disse Dean.

Fiquei sentada ao lado de Dean enquanto terminavam de comer, logo após Dean foi tomar banho e depois Sam.

– Esta com medo? – perguntou Dean.

– Um pouco nervosa.

– Não se preocupe vai da tudo certo, quando Sam terminar o banho vamos fazer exatamente o que seu pai disse e só esperar o momento certo.

Eu assenti fitando o vazio.

– Como posso andar pelas ruas com um fuzil?

– Pensamos nisso também e conseguimos pra você uma Pistola para ser mais fácil de esconder.

– Dean eu queria te falar uma coisa.

– Então diga. – disse ele chegando mais perto.

– Hoje conversando com Petter, um dos assuntos que mais falamos foi sobre você – ele me olhou confuso. – contei pra ele sobre... meus sentimentos por você e ele me aconselhou a falar tudo que eu sinto, mas eu não sei como fazer isso e...

Droga, pensei, onde estavam todas as lindas palavras que já disse hoje?

– E...? – disse Dean.

Respirei fundo, uma adrenalina subiu e aproveitei o momento.

– E eu acho que estou gostando de você, mas eu não quero isso, por que eu não quero ser mais uma e...

E então ele me beijou, interrompendo-me.

– Você nunca será mais uma. – disse ele sussurrando em meu ouvido.

Aquelas palavras fizeram meu coração saltar, de repente estávamos deitados, ele sobre mim, aquilo é que era um beijo tinha desejo, paixão, um pouco de malícia e muito calor. Suas mãos deslizaram dos meus braços até minha cintura, apertando-as, minhas mãos estavam debaixo de sua regata preta, deslizando sobre as costas largas e fortes, naquele momento só esperava que Sam demorasse um pouco mais no banho e eu não era a única que queria aquilo.