Tulipas Azuis escrita por Zora


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Bom, essa é minha primeira fanfic.
Darei o meu melhor. Espero que gostem.
Estudei muito para fazê-la. O objetivo principal é mostrar que Gruvia em uma história também pode ser de tirar o fôlego.
Vamos lá pesoal!
Favoritos e recomendações são muito bem vindos e, não há problema algum em divulgar a história, mesmo sem aviso prévio, ok.



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Prólogo

Centro de Representações de Figuras Públicas Cauda de Fada. Um nome tão grande que só mesmo as siglas davam conta. Além de tudo, o letreiro na entrada nem mesmo descrevia todas as funções daquele lugar.
Aquele lugar, que era o grande império de Fiore, se iniciou num escritório improvisado no quarto da jovem Mavis e, muitos tentaram fazê-la desistir.
Quase conseguiram.
Quase.
E agora lá estavam eles.
Antes um quarto, depois uma sala alugada de um prédio no subúrbio. Agora estavam nos outdoors das grandes cidades, com filiais nos maiores polos e uma sede bem no centro de megalópole Magnólia.
Mavis agradecia todos os dias por não ter dado ouvido às más línguas. Ela tinha sob sua custódia grandes nomes do esporte, tais como a esgrimista Erza Scarlet e era a responsável pela escritora do ano por quatro anos consecutivos, a romancista Levy McGarden.
Mavis nunca esteve mais radiante. Sempre soube que a palavra calma entraria em desuso em sua vida, mas queria fazer tudo mesmo assim.

E aí, tia Mavis.
Oi, Lucy.
O que está fazendo?
Só olhando.” Debruçada da mesa ao longe, Mavis olhava tudo o que tinha conseguido. Ganhou um beijo estalado na bochecha e viu a sobrinha se retirar. Era idêntica à mãe.

Tudo ali transcorria como em todos os outros dias. Lucy, estava agora sentada na bancada de mogno do refeitório, reclamando sobre o preço aluguel, enquanto Levy estava - ignorando o falatório de Lucy - sentada em uma mesa ao fundo lendo um livro de cor marrom e capa grossa, se remexia tentando levantar já que o objeto estava parecendo grande de mais para quem o carregava. Jet e Droy, dois dos seus parceiros de profissão – não tão bem sucedidos, mas ainda assim de ótima qualidade -, se disponibilizavam para carregá-lo para a pequena, que recusava, se mostrando apta para tal atividade. Redfox, o cara mais turrão do lugar, não deixaria a oportunidade passar. Aproveitando para isso do momento em que a garotinha levanta abraçando o objeto como se à própria vida. Dobrando os joelhos e entortando os pés buscando equilíbrio.

" E aí baixinha? Por que anda feito um pato?" Implicava com um sorriso cheio de escárnio estampado no rosto o quase engenheiro mecânico, o que obviamente era uma máscara para que a realidade não fosse escancarada aos moradores locais. Admirava as maçãs da garota avermelharem de raiva. O que particularmente a deixava mais fofa para o valentão insensível.

"Me deixe em paz, Gajeel! Idiota!" Ainda com o livro em mãos se esquiva dele, enchendo o interno da boca de ar como uma criança mimada.

"E se eu não deixar? O que fará nanica? Inflar mais as bochechas até que elas estourem?" Revirando os olhos fingindo tédio, consegue como pretendia, irritar mais ainda a baixinha.

"Arg! Saia da minha frente, ogro!" Levy tenta caminhar, contudo o peso e volume do livro a dificultam, seguido de Gajeel de até então não ajudava em nada perturbando a sanidade mental da menina com adjetivos não considerados agradáveis por ela. Usando o corpo com empecilho, acaba desequilibrando ainda mais a escritora que lutava para ficar de pé, fazendo com que caísse no chão por cima do livro levantando uma leve camada de poeira.

Levy apanha o livro com um desespero notório somente pelo olhar. Olhar este, que logo se modifica e dá lugar a um assassino, direcionado fixamente para o rapaz à sua frente. Uma aura megera quase palpável, que poucos conheciam. Afinal, uma Levy nível homicida era algo incomum.

Mais um fato totalmente incerto a se presenciar, era o que se seguiu. Gajeel pega a mão de Levy e ajuda a ficar de pé, e por fim pega o livro de sua mão. Bate na capa retirando o possível da sujeira. Passa a frente de Levy e segue até a biblioteca, onde ela tentava ir deixar o livro. "Desculpe por isso."

Por não ter falado tão baixo para que só pequena ouvisse, todos fitavam o casal que se retirava do salão principal, impedidos de fofocar sobre o que aconteceria depois, por gritos de susto e pulos das cadeiras que ocorreram pela brusca abertura das portas, que revelaram um jovem não esperado em uma cena muito menos.

Certo homem de cabelos claros que esgrimista - a mais popular dos agenciados - particularmente reconhecia muito bem estava a sua frente, com uma expressão desesperada tomando conta de seu rosto excêntrico. Em seu colo havia uma garota, seu rosto escondido no peitoral de seu salvador. A ruiva e muitos dos presentes correram em direção a Jellal. Chegando segundos depois, Wendy, a criança que só estava ali por culpa de um suposto acidente que acarretou no desaparecimento de sua mãe, se encontra com lágrimas nos olhos e suas frágeis mãos trêmulas. Em suas mãos cerca de quatro flores brancas que balançavam com trepidar das mãos que as seguravam. Erza poderia jurar que a suposta garota estava desacordada, mas percebeu o equívoco, quando a mesma se virou, revelando eu rosto.

"Juvia!" Mira, uma jovem aposentada, que estava atrás do balcão que trabalhava observando tudo, corre até a garota, que claramente não se encontrava em sus melhores dias.

"Juvia!" Gray grita dos fundos, assustado por ver a jovem em um estado inimaginável. Ele não seguiu a maioria antes pois ponderou ser de extrema inutilidade fazer tumulto quando alguém está ferido. Quem quer que fosse, precisaria de cuidados e um aglomerado de pessoas só atrapalharia. Mas aquela situação era diferente. Não era uma pessoa qualquer, era Juvia. Estar ferida não tinha nenhuma lógica. O moreno corre em direção a nadadora, derrubando meia Aliança no trajeto. Ao focalizar o rosto da jovem sentiu o peito apertar. Tinha cortes fundos no rosto, pescoço e em sua perna, sua roupa estava com pequenas, mas significantes, manchas de sangue. As bochechas avermelhadas, não por estar envergonhada como geralmente acontecia, e sim pelo que parecia ser um soco. Talvez uma bofetada.

Erza fazia a mesma avaliação.

"Como isso aconteceu Jellal?" A esgrimista o encarava com a expressão mais neutra que conseguia, contudo estava realmente preocupada. O rapaz parecia aéreo a situação ou buscava uma resposta plausível, mantendo o silêncio e assim, descontrolando Gray, que até então, não havia se pronunciado.

"Está surdo Jellal? Como isso aconteceu?" Ele diz pausadamente, com a voz carregada.

"Eu não sei. Eu...só ouvi algo e, procurando o que era, a encontrei. Sinto muito não ter sido útil." Em nenhum momento seus olhos deixaram de ir aos da mulher que o questionara anteriormente. Desviando o olhar ele encara Gray acusador e rosna ameaçador. "Espero que não ache que fui eu que fiz isso com minha irmã, Gray." O rapaz encara Gray com um misto de raiva e culpa, afinal, Jellal Fernandez não era uma boa pessoa, na verdade, sua irmã também não era, nem um pouco. Mas parecia que o perdão havia sido concedido a ela. E somente a ela.

Encontrá-la boiando no rio foi um alívio, tê-la viva era mais do que ele merecia e sabia disso. Sua respiração fraca e o peito quase não subindo e descendo o deixaram aflitos. Muito.

" Não se preocupem comigo, eu vou ficar...bem. Cuidem da...Wendy e, Jellal, você ajudou muito. Muito mesmo. Obrigada." Ela finalmente se diz com o único fio de voz que ainda possuía, esboçando um leve sorriso, para em seguida apertar forte a blusa de Jellal e se render ao desmaio ao qual tão lutou.

"Me dê ela." Gray não espera resposta e pega Juvia do colo de Jellal e a tira de todo aquele alvoroço, se sentando onde estava anteriormente, com ela nos braços.

"Hei, Juvia! Vai ficar tudo bem. Você é forte. Acorda logo, ok?" Gray sussurrou, sentindo seus olhos marejarem, mas não se permitiria chorar. "Wendy!" Sua voz falhou e ele percebeu que não ficaria sem derramar as incômodas lágrimas por muito tempo. "Por favor, chame a Mira" Ele pediu. E a menina que ainda derramava finas lágrimas foi em direção à enfermeira, voltando logo em seguida e acompanhando o jovem com a garota nos braços, aguardariam na enfermaria.

" Me desculpe, Juvia... Senhor Gray, pode levá-la até a enfermaria? Mira está a caminho" A pequena Marvel se levanta do banco e ruma até a porta esperando ser seguida por Gray. Mas intrigado, rapaz já de pé, para bruscamente se lembrando das palavras proferidas pela criança à sua frente.

"Wendy?" Com a cabeça pendida para o lado, se mostra duvidoso em relação a algo que a menina sabia o que era. E não se sentia pronta a conversar sobre.

"Sim, Gray." A pequenina sinaliza com a cabeça, para que o rapaz possa prosseguir.

"Por que se desculpou com a Juvia?" Finalmente ele questiona, tirando um peso de dentro de si. Mesmo que não soubesse ainda a resposta, se sentiu aliviado, precisava perguntar. Com cuidado, ele a deita sobre a cama, ajeitando os fios ondulados e os espalhando pelo colchão, dando o que considerou um ser ar divino à desacordada. Assustando-se com a imagem que se associava ao que fazem para que um defunto pareça angelical. Agrupou novamente todos os fios, colocando-o de lado, formando uma imagem mais tranquilizante. Sua garota estava apenas dormindo. Certo?

" Podemos conversar sobre isso em uma outra hora?" A delicada criança se mostra incomodada com a pergunta e Gray se sente culpado. Fora um completo inconveniente. Aquele não era o momento. Ele compreendia.

"Tudo bem, me desculpe. Só saiba que o que quer que tenha acontecido, não foi sua culpa."
Ela aquiesceu sem vontade.

" Pode ir se quiser, Gray. Ela vai ficar bem." Mira não tinha muita certeza sobre o que afirmava, mas se forçava a acreditar nas próprias palavras. Se sentiria ainda pior sendo pessimista.

As coisas tinham se acalmado, não retornando ao clima agitado de sempre, por preocupação e respeito pela amiga. Unidos pelo desejo de melhora da moça. Gray logo se despede da jovem que ainda dormia, para a altura da porta e se vira novamente para vê-la. Perturbado com a cena, aperta os olhos a ponto de espremê-los. Balança a cabeça em sequência rápida. Ele queria mesmo chorar? Nem mesmo se lembrava da última vez que isso aconteceu. Resolveu ir embora. Logo.

Lucy percebe o quão apreensiva Wendy está e se senta ao lado da pequenina.

"Fique calma, Wendy. Juvia vai ficar bem. Ela é da Cauda de Fada. Não há nada que ela não supere. Não sei o que aconteceu, mas sabe? Isso não é importante. Ela está viva e vai ficar bem.” Ela sorri abertamente, confortando o pequeno-grande coração da menina a sua frente, fazendo-a sorrir também. Wendy se levanta, segue até a mesa onde havia falado com Gray, pega as flores que recolheu no novo canteiro a frente do edifício e as põe nas mãos de Juvia ainda desmaiada no pequeno quartinho da enfermaria. Retirando um instante depois, ao se dar conta do que fazia. Ela não iria morrer! Pôs as flores no criado-mudo ao lado.

Dois pares de Ciclames Brancas.

Jellal andava de um lado para outro do grande salão se perguntando o que havia de errado com a irmã. Se sentia contente por tê-la encontrado. Pelo estado da garota não sabia se ela conseguiria se virar. Se sentiu finalmente um bom irmão. Nunca tiveram um bom relacionamento. Juvia foi sozinha por toda a vida, eles não tinham laço algum fora o de sangue, é claro. Além dos cabelos, nada os era parecido. Parece que estar naquele lugar era realmente bom para ela. Ela possuía uma família ali, uma que ele nunca a pôde dar e não sabia se queria, não fazia parte da sua personalidade.

Jellal passava as mãos pelos cabelos e andava de um lado para outro preocupado. Erza se aproximou do rapaz vendo seu desconforto.

“Nunca vi você desse jeito antes.”

Bem ou mal ela é a única pessoa que eu tenho, não?”

É. Você pelo menos tem alguém, Jellal. Existem muitas pessoas que nem isso tem.” Diz com pesar

“Como você?”

“Sim. Mas eu sobrevivo .”

Às vezes eu preferia ser como você. Melhor do que ter uma irmã como ela. Ser sozinho faz mais o meu tipo

Jellal esperava que o diálogo continuasse e não que levasse um tapa na cara.

Por que fez isso? Está louca?” Grita com a moça massageando o local.

Você acaba de dizer que prefere que sua irmã morra e quer que eu ache bonito? Eu sou a louca, Sério?

Não foi isso que eu quis dizer e você sabe.” Bufa irritado.

A garota te ama.” Reponde Erza serena. “Ela diz para todo mundo que vai conseguir inocentar você. Você sabe... Pelo ocorrido do mês retrasado

“Ela não vai conseguir. Eu já tinha uma fama bem desfavorável pra começo de conversa.”

“Esse não é o ponto, Jellal. Ela não tem rancor. Ela quer que sejam bons irmãos, amigos de preferência.”

Eu fui embora e a deixei no orfanato. Além de sem família, ela sofria maus tratos. Sabia disso? Imagino que ela não diria.” Ele suspira de olhos fechados. “E eu sabia, Erza. Eu deixei ela lá mesmo assim”

Juvia é agora muito boa para não te perdoar por isso. Talvez antes ela realmente não visse as coisas dessa forma, mas agora é diferente.

Fala do tempo da Cavalheiro? Não seja tonta, Erza. Juvia nunca deixou de ser a garotinha indefesa. A essência dela é assim. Na Cavalheiro ela fez tudo que fez para não desapontar quem a tirou daquele inferno. Juvia nunca mudou. Por que acha que ela saiu de lá sem olhar para trás? Ela não se sentia bem lá. Mas era melhor do que antes, de certo. O que eu quero dizer, é que Juvia nunca foi a garota fria e que vocês viam na Cavalheiro.”

Você pode ter razão” Erza olha para Jellal meio confusa. “Mas como você pode ter tanta certeza do que diz? Você foi embora como já disse. Como sabe tanto sobre ela?

Talvez eu não seja tão indiferente a ela assim. Eu observava sempre que podia. Ver sua irmã chorando sempre que fazia alguma maldade com alguém só comprovava o que eu já sabia. Ela não acredita, mas é uma boa menina.

E então Erza sorriu. "Ela não é a única que se julga demais, Jellal. Parece que não são parecidos só pelo cabelo."

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Mavis não estava arrependida, mas sem sombra de dúvidas ficou incomodada desde que pegou a ficha de Juvia Lockser em mãos.
Nadadora. Começou o treinamento aos treze anos com a turma juvenil agenciada por Jose Porla , mas nunca competiu. Segundo seu relatório, possuía um dos melhores tempos da temporada, mas Jose não podia colocá-la como uma das candidatas. A garota era nova demais. Ela inclusive, era nova demais para treinar com as outras. Seu corpo não estava pronto para tal esforço, o que não tirava seu mérito. A menina era boa.
Por ordens judiciais, depois de ser pega fraudando um dos sensores de chegada da piscina da Capital ao fim dos dezessete – quando também não competiu sabe-se lá o motivo –, Juvia foi afastada de seu agente e qualquer ligação com a empresa deste, Cavalheiro Fantasma. A justiça concluiu que os jovens fora da competição estavam sabotando diversos esportes. Todos eles ligados a Jose. Um dos adolescentes afirmou que Jose os forçava, Juvia não abriu a boca no dia do interrogatório, tremia mais que uma cadeira massageadora. No final, trabalho social e nenhum envolvimento com a Cavalheiro Fantasma foi sua pena. E aí, foi que a Lockser entrou para vida de Mavis.
A menina queria fazer faculdade de qualquer coisa ligada a água: Biologia Marinha, Oceanografia, Engenharia Ambiental, mas acabou por cursar Educação Física por persuasão de Jose.
Sem sombra de dúvidas a Lockser era esquisita. Quase nunca levantava o rosto para falar com as pessoas. Pedia desculpas até por respirar.
Resolveu solicitar os serviços da grande amiga Ur Milkovich, a ex-nadadora era quase uma joia, já havia sido procurada por muitos agentes. Sempre recusava. Mavis sabia que seria um investimento alto, além de tudo o filho de Ur era um grande amigo de sua sobrinha, Lucy. Apelar para o sentimental talvez não fosse muito ético, mas Mavis acreditou estar fazendo acima de tudo uma boa ação. Ur precisava superar. Juvia precisava treinar. Gray e Lucy podiam ajudar se Mavis resolvesse ser um pouquinho generosa e soubesse negociar com aqueles dois. E, dobrar jovens sempre foi uma habilidade nata dela.

Fez isso com maestria.
Sabia que se Juvia seguisse o caminho do seu histórico, os custos valeriam no final. Estavam valendo. Juvia por espontânea vontade quase triplicou seus horários depois de fazer um acordo com Mavis. Venceria as estaduais e ela pagaria a faculdade dos sonhos de Engenharia Mecânica de Gajeel, seu melhor amigo e anjo da guarda. Foi uma das poucas vezes que viu Juvia perder a compostura. Toda pose foi embora, quando a garota quase se ajoelhou para fazer tal pedido. Mas acabou por descobrir que Jose levou Gajeel a contragosto por intermédio de Juvia. Enquanto a menina treinava, Gajeel era o faz tudo da sede. Eletricista, encanador, cozinheiro. O que tivesse que ser para estar ao lado dela. Ela queria retribuir. O relacionamento deles era encantador.

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Gray foi para casa, respirando com dificuldade. Passou pela sala sem encarar Ur.
Mãe, Juvia não vai treinar amanhã. Ligue pra tia Mavis e peça detalhes, estou indo para o quarto
Ur sabia que tinha algo errado. Gray só não a encarava nos olhos quando estava prestes a avançar em alguém ou desabar em prantos.
Que cara é essa, Gray? Levou um pé na bunda?
Cala a boca, Lyon” Lyon ouviu a voz trêmula do irmão e ficou assustado. Nunca tinha visto Gray chorar.
O que houve, cara?” Perguntou preocupado.
Não teve resposta. Não além da porta sendo batida na sua cara.
Gray chegou ao seu quarto, onde finalmente chorou. O braço no rosto tentando esconder as lágrimas, mesmo sem ninguém no quarto.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? A verdade, ok? ^-^
Reviews?



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