Love In War escrita por XxLissyxX
Notas iniciais do capítulo
Yo Leitores!
Estou feliz que não me abandonaram! (apesar de eu ser preguiçosa e besta.)
Vou tentar fazer um cap legal pra vocês!
E também vou tentar manter um ritmo decente, porque os caps não podem demorar mais que um mês! ¬¬ (Eu sei como é esperar um cap...T.T)
Ah! Outra coisa vocês devem ter pensado: "Tia Lissy por quê você tá contando os dias no título dos caps?"
Ora meu querido e maravilhoso leitor, é porque enquanto estamos vendo eles, Lupus também se move, Compreende?
Bem, vamos ao cap!
Boa Leitura e até as notas finais! :3
– Dio Narra -
– Rey você já está acordada?– pergunto enquanto entro no quarto.
– Sim, eu estou bem...– Ela estava sentada na cama apoiada em alguns travesseiros. Suas asas estavam cobertas, não deviam estar TÃO bonitas agora. Ela percebeu que eu encarava suas asas e completou -...Ou talvez nem tanto.
– Está doendo?-pergunto colocando minha mão levemente sobre o local onde suas asas estariam.
– Um pouco, mas nada muito forte.- Ela suspira pesado. Devia ser ruim pra ela estar numa situação assim.
– Você vai poder voar de novo?– pergunto.
– Provável. Elena está bolando uma poção de cura pra mim...
– Ainda bem.– Digo aliviado
– Dio...VOCÊ QUER SENTAR? ESTÁ ME DEIXANDO TONTA!– percebo que eu estava andando em círculos enquanto falava. Rio de leve e me sento ao lado dela.
– Bom, como ia dizendo antes de ficar tonta, Dio...Estive pensando...Será que nós não estamos muito...muito...– parecia procurar uma palavra boa pra completar- ...Fracos?
– Como assim?
– Ora...Você percebeu que mesmo treinando não conseguimos nada?– paro para pensar,ela estava certa, estávamos fracos.
– Agora que você disse...Por quê será? Será que não treinamos o suficiente?
– Senhorita Rey, eu tenho permissão pra falar? - pergunta James aparecendo do nada e assustando a nós dois. Rey tinha pulado no meu colo e me abraçado por causa do susto.
– JAMES, QUE SUSTO, AO MENOS AVISA!- Ela dizia.
James : O mordomo velho e bombado da Rey. Pele roxa, Cabelos brancos e bigode. Em sua cabeça, ele tem três espinhos negros.
– Perdão Milady, mas você que tinha me invocado e me solicitado um copo com água gelada. - Ele disse estendendo uma bandeja de prata com um copo de vidro com água gelada.
– Ah. Então tudo bem...Aliás, o que você queria dizer?– ela pegou o copo com água da bandeja com uma mão mas ainda estava no meu colo e usando o outro braço pra me abraçar.
– Bem, eu acho que vocês só estão "fracos" porque o Lupus fazia tudo praticamente sozinho, percebem? E agora que ele se foi, vocês não estão conseguindo se manter.Pelo menos é isso que eu acho...– Terminou.
– Faz sentido...JAMES!– disse chamando atenção do mordomo.- Está liberado, já pode ir.– abanou a mão, gesto que significa que ele deve ir.
– Sim. Mas Milady...Devo relatar a seu pai o ocorrido?– perguntou um pouco cabisbaixo.
– Não, não precisa...–respondeu da mesma forma. O mordomo simplesmente a reverenciou e sumiu no ar.
Há um motivo para Rey estar aqui, e é o mesmo que o meu.
Nossas famílias os Von Crimson River -família dela- e os Burning Canyon -a minha família- por serem de grande influência, elas possuem um contrato com a realeza. Nesse contrato existem nossos direitos e os deveres.
Por possuir mais direitos que deveres, esse contrato é muito desejado por muitas famílias.
Só existem dois deveres:
"Primeiro Dever: Deve-se obedecer a toda e qualquer ordem da realeza, sem exceção"
e é claro a Segunda.
"Quando um guerreiro de sua família -ou não- se aposentar, deve ser entregue um descendente para substitui-lo na mesma função."
Por conta desses deveres, Eu e Rey estamos aqui agora.
Quando o rei solicitou dois guerreiros -um de cada família- nossos pais não quiseram nos entregar de maneira alguma. Não estávamos prontos para esse trabalho que só acabaria quando morrêssemos ou se a guerra acabace.
Mas isso iria ferir os deveres do contrato, e se não fossem cumpridos, perderíamos todos os direitos e seríamos caçados por quebra de contato proposital.
Eles não tiveram escolha e cederam á vontade do rei.
Rey, apesar de tudo isso, ela ama o seu pai o suficiente para perdoar isso. Ela quer provar pro seu pai que ela é capaz de sobreviver.
– Rey?
– Sim?
– O abraço tá bom?- A mesma percebe que estávamos abraçados e que ela estava no meu colo, ela me deu um tapa e se sentou onde estava antes bufando de raiva.
– Asmobobo abusado.
– Ah, agora a culpa é minha? Você que me abraçou mulher!
– Hunf! De onde você tira essas coisas, boboca?
– Espera um pouco, você tá vermelha?- Digo me aproximando um pouco para verificar.-porque quando a pessoa tem pele lilás, fica meio difícil ter certeza.-
– Só nos seus sonhos, Dio!- Ela cruzou os braços e virou o rosto, bufando em seguida.
– Ah, não tem como te consertar Rey...-Digo colocando a mão na cabeça e rindo de leve.
– Isso me lembra a nossa infância...– Sussurro .
– Ah, a nossa infância...Você lembra que os garotos batiam em você Dio? E que você só chorava?–Ela dizia rindo de leve.
– E lembra que VOCÊ batia neles para me proteger?– Pergunto. - "NÃO BATAM NO MEU SACO DE PANCADAS SEUS IDIOTAS!"- Faço uma voz meio boba quando repito aquela frase que ela sempre dizia.
– Pois é...E ainda hoje continua sendo.– ela me empurra pro lado, eu caio da cama.
– Nhé, e você continua sendo uma brutamontes...– Quando me sento novamente ao lado dela, ela pula encima de mim, e tenta me imobilizar.
Seguro um dos seus punhos enquanto ela segura a minha garra
– Parece que o Dio continua sendo fraco!–Diz com uma voz que demonstrava que estava se esforçando para me manter imobilizado.
– Tem Certeza?
Uso um pouco mais de força, e consigo rolar pro lado sem soltá-la; Agora eu estava por cima e consegui imobilizá-la por inteiro. Ela parou de fazer força.
– Nada mal para um asmobobo...– sorriu de canto. Sorri de volta, um pouco cansado.
Até que a porta foi aberta.
– Hora do jantar, Rey! A Morgana fez um espaguete que tá com um cheiro maravilhoso hoje! Vem...– Ela percebe a situação que eu e ela nos encontrávamos, nós ficamos iguais a dois tomates no mesmo instante.
–Bom...Parece que você está um pouco ocupada agora. Depois vocês jantam e desculpem atrapalhar...– ela sorria de forma maliciosa.
– Não,Não,Não, você não está atrapalhando nada!– Dizia Rey enquanto eu a soltava e saia de cima dela.
– É...Nós só estávamos...Conversando.– digo
– Então tá...Vou fingir que acredito, vamos logo jantar...- Diz ela ainda sorrindo, ela estava saindo do quarto quando parou e disse- Ah! Quando o Lupus voltar, avisa que eu quero "conversar" assim com ele.
Eu e a Rosada ao meu lado trocamos olhares. Hoje Cazeaje acordou mais maliciosa que o normal.
Chegando na mesa de jantar Gadosen e Elena questionaram o porque de estarmos tão vermelhos e o porque do sorriso malicioso de Cazeaje.
– Ah, eles só estavam "conversando"-Ela disse fazendo aspas com os dedos e ainda com um sorriso malicioso no rosto.
– Ceeerto, agora podemos jantar? podeeeeemos? por favoooooor!!- Elena perguntava, esfomeada.-com a voz de taquara rachada que ela tem-
– Agora que todos estão aqui, sim.–Afirma Morgana, satisfeita.
O Jantar hoje estava realmente BOM. -Lupus perdeu isso-
Quando todos terminaram, fui na direção do meu quarto e o de Gadosen para tomar banho antes.
Porque, pelo amor de Lisnar...Se eu deixar ele ir primeiro, vou ter que limpar o banheiro antes de usar.
Consigo entrar no banheiro antes dele e tomo proveito da água quente.
Aé, também tem isso: a primeira ducha da noite é quente a outra é fria.-ele que se congele.-
Antes de sair do banheiro, visto meu pijama e faço minha higiene bucal.
– Gadosen, sua vez.- Grito. Indo novamente ver Rey.-de novo-
ando pelo corredor tendo quase certeza absoluta de que Cazeaje não estava ali.-já basta a vergonha que passei no jantar.-
Entro no quarto de Rey e percebo que está vazio, é possível ouvir som de água.
Me deitei na cama dela.
Era mil vezes maior e mais confortável que a minha beliche...Duel conseguiu essa cortesia para as MULHERES. Enquanto os homens se fodem na beliche.
Sinto uma pancada forte na cabeça.
– SAI DA MINHA CAMA!-gritava raivosa enquanto me socava com força.
– CALMA MULHER! EU NÃO SOU FEITO DE PEDRA, ASSIM TU ME DESTRÓI!-grito de volta antes que ela me matasse só no soco.
– O que faz aqui?–perguntou já um pouco mais calma.
– Apenas vim ver se estava tudo bem.
– Ah, eu estou bem, muitíssimo obrigada, agora...-Enquanto falava, me empurrava até a porta.- Vá dormir.– me colocou para fora,e fechou a porta.- Ah, e Boa Noite!
Depois dessa fui para o meu quarto pensando em como seria amanhã.
– Boa Noite Dio.
– Boa noite cara sem gado.
– Sieg Narra -
Acordo num local branco, provavelmente, da minha base.
Percebo que estou com uma camisa de força branca, e que todos apontam as armas pra mim.
– O que aconteceu?
Eles me contaram tudo que aconteceu enquanto eu estava "dormindo"
Fiquei chocado. Eu podia ter matado o Ryan, a Lire e principalmente, Arme.
–-Dia 2--
–Rey Narra-
Já faziam 5 horas que estávamos acordados,todos na sala, apenas aguardando Duel.
Ah...Duel.
Ele finalmente chega depois de uma demora absurda. Quando ele entrou, nunca senti tanta falta do Lupus: Só aquele caçador consegue assustar Duel.
– Onde estava?– pergunto, da maneira mais simpática que consegui.
– Apenas numa reunião para decidir que plano faremos hoje. E os superiores fizeram uma escolha que COM CERTEZA vocês vão odiar.– Ele respondeu um bocado irritado e dando ênfase no "COM CERTEZA"
– O que é pra fazer?– Elena perguntou curiosa.
– Encontrar e matar um alvo que sumiu no ataque de ontem.
– ...AGORA QUE O LUPUS NÃO TÁ AQUI PRA FAZER COM A GENTE VOCÊS MANDAM UM TRABALHO PERFEITO PARA ELE?– Berrou Gadosen irritado
– Eu também pensei isso Gadosen, mas ele não morreu ontem, meta que meus superiores não me informaram,então não posso fazer nada.– Ele dizia dando de ombros.
– Certo, quem é?- pergunta Cazeaje já irritada com a enrolação.
– A Rainha Harpia.
– O QUÊ? Mas não tinha nenhuma Harpia lá!– Elena respondia raivosa.
– ...é bem a cara da Ellie fazer isso.–Afirma Cazeaje.
– "Ellie"?– questiona Gadosen
– Ora, Rainhas se conhecem. E eu conheço ela tão bem que sei que ela migra pro sul do Reino de Eryuell nessa época do ano.
– Sul?
– Sim, pro Sul.
– O que vocês ainda fazem aqui, VÃO!– ordena Duel.
Dito e feito, teleportei todos pra lá.
– Rey, você está ficando louca?! Você não se lembra o risco que corremos quando nos teleportamos?- dizia Elena enquanto me sacudia desesperada.
– As Ilhas Eryuell tem um sistema de teleporte 24 horas baby, não tem risco nenhum de ser identificada por aqui.- Digo, retirando as mãos dela dos meus ombros.
– ALI! Naquela montanha! Ellie está lá, tenho certeza!
– Porque tem tanta certeza Cazeaje?– pergunta Gadosen um pouco desconfiado.
– Talvez porque dá pra vê-la daqui?– Respondeu de forma irônica.
– Certo, vamos subir a...–Não permiti que Dio terminasse a frase, nos teleportei pro topo no mesmo instante.
A Rainha Harpia -ou Ellie- estava num gigantesco ninho, observando o litoral e talvez alguns elfos andando por aí.
– Deixem eu falar com ela primeiro.– sussurrou Cazeaje. E como ninguém se opôs, ela foi até lá.
– Há quanto tempo Ellie, como você está?– Ela perguntava se aproximando.
Quando "Ellie" viu Cazeaje, uma expressão pasma tomou conta de sua face.
– Cazeaje?! Você está viva?!– ela dizia com um pouco de medo.
– Claro. Por que não estaria? – sorriu.
A Harpia ainda um pouco receosa respondeu:
– Pensei que tivesse sido morta por aqueles soldados em Ellia.
– Ah sim... Agora me lembrei do jeito que você me abandonou. Mas eu tenho uma má notícia pra você...
– Qual?– perguntava ainda desconfiada do bom humor e a educação da mulher a sua frente.
– Hoje é o dia que você vai pagar suas contas.– no mesmo instante a Harpia levantou voo e Cazeaje se armou; era hora da luta.
– Haha... Pode ficar o tempo que quiser aí encima...Mas vou logo avisando...-Dizia enquanto um sorriso cruel e vingativo brotava em seus lábios- Ai tu não vais continuar.– apontou o cajado pro céu e raios roxos começaram a cair tentando acertar Ellie, que desviava sem problemas: estava acostumada com temporais.
Vi Dio levantar voo e golpear Ellie, que com o impacto e o susto, encostou num dos raios mágicos de Cazeaje. Com raiva e ferida, avançou violentamente contra o asmodiano que foi ferido de raspão.
– Elena, eu quero a poção!– Digo de forma decidida.
– Certo, aqui está, terminei de meia-noite.– me entregou um frasco com um líquido lilás claro. Tomei sem hesitar, e no mesmo momento senti minhas asas magicamente inteiras.
Voei na direção dos dois, bloqueando um ataque que atingiria Dio.
– Rey?! O que está fazendo aqui?– ele se lembra que estamos no ar- Você tomou a poção?! Você esqueceu os efeitos colaterais?
– Não. Mas eu cansei de ficar olhando ela te atacar...- Digo de cabeça baixa. Ouço ele sussurrar um "Rey" bem fraco.- Afinal, você é MEU saco de pancadas.–sorrio e em seguida uso uma habilidade:- ESFERA GRAVITACIONAL!– cinco esferas gravitacionais minhas acertaram ela em cheio no peito. Ela havia ficado tão distraída com nossa conversa, que esqueceu que estávamos lutando.
– Muito bem, Re-chan...–Disse Elena.
– Ah...Obrigada...– digo um pouco tonta. Os efeitos colaterais começaram.- peguem o corpo rápido antes que eu não seja nem ao menos capaz de flutuar.
Eles cortaram o corpo em pedaços e colocaram no saco. -eu vomitei durante os cortes por causa do cheiro pútrido que o interior dela tinha- Nos teleportei para a base em seguida. Dio me dava um apoio para continuar de pé. Duel estava sentado lendo um livro com o título: " Como entender as mulheres volume 1- TPM".
– Ah! Vocês já chegaram?! Bem, isso não importa, o que acontece na base subterrânea fica na base subterrânea, certo?
– Ceeerto. Já podemos descansar?– perguntava Elena enquanto pulava freneticamente no mesmo lugar.
– O corpo.- A pequena maga não esperou, pegou o saco das mãos de Gadosen e o abriu na frente de Duel. O corpo estava lá e com a cabeça bem no topo. O rosto da cabeça registrava o medo que a mulher sentiu antes de morrer.
Suas penas eram tão bonitas que Cazeaje levou todas como lembrança, disse que faria um belo casaco de penas beeem longo.
Ignorei e pedi a Dio para me levar pro quarto para descansar.
Me deitei na cama, remédios não me fariam melhorar agora, só o tempo poderia resolver isso.
– Rey, por que você é tão teimosa?– ele perguntou deitando ao meu lado.
– Eu não sei.
– Você tem certeza que não vai contar nada disso pro seu pai? Uma hora ou outra ele vai ficar sabendo.
– Depois que eu melhorar eu conto...
Continuamos conversando sobre coisas aleatórias por horas e horas...Até que eu cai no sono.
–--Fim do Dia 2---
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Espero que tenha ficado decente... Ele só resetou uma vez e foi agora no fim.
MAS...TU NÃO CONTAVAS COM MINHA ASTUCIA, EU COPIEI ANTES DE TENTAR POSTAR! HAHAHAHAHHAH!
(desculpem o ataque aí, eu fiquei feliz '-' )
Beijos da Tia Lissy e até os comentários! T3T
Bye byeee~~