- Como assim? – Perguntou desconfiada enquanto Crowley a puxou pelo braço – Espera! Eu não vou a lugar nenhum com você

- Vamos logo – insistiu – Os Winchester estão na cidade e esse é o caso perfeito para voce

- Mas eu nem sei o que é – Respondeu

- Um metamorfo – Retrucou – E eu sei exatamente o que fazer com ele

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   Dentro do hotel, os irmãos terminaram de se ajeitar no quarto. Enquanto o loiro tomava um banho Sam procurava algumas informações sobre o caso ou qualquer coisa que indicasse algum pista

- Mark... Jane – Disse em voz alta os nomes dos últimos casos que ocorreram na cidade – Sem nenhuma ligação

- O que isso? – Dean o assustou – Nomes de algum...

- Não começa – Respondeu

- Falta de humor – Retrucou – O que está fazendo?

- Procurando algo sobre o caso. E achei um monte de nada

- Vamos descansar e amanhã vamos interrogar uma testemunha – Disse se jogando na cama

- Você está certo – Espreguiçou –se fechando o laptop

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     O lugar que havia ido com Crowley parecia mais um set de filmes de terror. Havia alguns corpos e umas peles no chão. A caçadora colocou a mão no nariz tentando não inalar aquele cheiro terrível

- Demoraram – A figura de um homem de aproximadamente 30 anos surgiu por trás deles – Pensei que tivesse desistido

- Não – Crowley respondeu – Ela está aqui

- O que está acontecendo? – Deu um passo para trás e os dois a encararam. Ela colocou a mão na cintura e mostrou o pequeno canivete que sempre levava consigo – É melhor começar a me explicar

- A gatinha é perigosa – O homem disse encarando a caçadora – Vai ser divertido copiá-la

- Me copiar? – Perguntou assustada encarando Crowley – O que isso quer dizer? Espere... Você é um

- Metamorfo – Respondeu ajoelhando-se e pegando a mão da morena que rapidamente a puxou de volta – Pra que tanta raiva?

- Jeniffer – Crowley tomou a frente e virou-se para a caçadora – Ele é o plano.

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  Os irmãos chegaram à cidade por volta da meia-noite. Apesar dos últimos incidentes, nada foi suficiente para afastar as pessoas da rua.  Enquanto o carro atravessava a rua principal, os irmãos encaravam o local: bares cheios, pessoas atravessando a rua como se nada estivesse acontecendo. Mas mal sabiam elas que poderiam estar sendo “clonadas” agora mesmo e matando alguém usando o seu corpo. Triste? Não. Elas eram pessoas civis, não tinham noção das coisas que aconteciam por detrás da cortina.

- Já é meia noite? – Dean perguntou olhando o relógio rapidamente. O moreno ao seu lado levou as mãos aos seus olhos – Vou parar no primeiro lugar que eu ver. Não agüento mais dirigir – Alisou o volante do carro – O problema não é você – Dizia para o Impala, como se tivesse dito algo que o machucasse. O moreno soltou um riso, apesar de estarem há tanto tempo na estrada, ainda era engraçado ver o amor do loiro com o carro

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  - Não sei se concordo com isso – Jeniffer dizia encarando Crowley e o metamorfo – Não confio em você - Apontou para a criatura na sua frente

- Assim me magoa – Respondeu – Confia num demônio, mas não confia em mim? Inacreditável

- Me diga três razões para não acabar com você agora mesmo?

- Morena, você é uma pessoa orgulhosa e arrogante – O monstro coçou o queixo e aproximou-se da caçadora. Jeniffer ergueu um pouco se rosto de forma que ficasse na mesma altura que a criatura – Mas tenho que admitir que gostei disso em você

- Parem! – A voz do Crowley saiu quase que autoritária – Jeniffer, preciso que seu lado racional assuma o controle. Lembre-se de tudo que te ensinei? Não deixe suas emoções tomem conta de você. Ele pode ser um monstro, como vocês chamam, mas pode nos ajudar

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    Era possível ver os carros da policia local cercando a casa do homem e os próprios policiais que com muita dificuldade afastava as pessoas do local do crime. De longe já era possível ver o Impala aproximando-se da área do crime.

  Ao chegarem, a cena parecia ser algo de filme de terror barato: sangue por todo o lado, o corpo da mulher no chão coberta de sangue e uma mensagem na parede, algo como “o jogo está começando”

- “O jogo está começando” – O loiro leu em voz alta – Estamos em jogos mortais? Cadê o cara da bicicleta?

- Muito engraçado – o moreno ironizou – Tem algo estranho... - Apontou o dedo para o loiro olhar em torno da casa enquanto seguia para falar com o delegado da cidade – Bom dia sou o agente Mark do FBI...

- Outro agente? – Perguntou quando abriu espaço mostrando a mulher na sua frente

- É... é que... – Sam atrapalhou-se ao ver a figura de Jeniffer ali na sua frente

- Problema na matriz – A morena tomou a frente – Às vezes eles nos mandam para o mesmo lugar e nem percebem. Teria algum problema? – Ergueu a sobrancelha encarando o delegado olho a olho

- Não, claro que não – Respondeu – Só não entendo a necessidade do FBI para um homicídio simples

- Eles não nos mandariam se fosse tão simples – Sam retrucou – Agora nos de licença – O homem assentiu com a cabeça e seguiu em frente, deixando-os a sós – O que está fazendo aqui?

- Um amigo me indicou o caso... – Omitiu algumas informações – Acho que está fazendo o mesmo que eu?

- Claro – Sorriu – Sabe de alguma coisa?

- Creio que seja um metamorfo, mas a mensagem na sala me deixou algumas duvidas

- “O jogo está começando”?

- Sim, acho que estamos dentro dos jogos mortais. Faltou só o cara da bicicleta – Respondeu rindo quando o mais novo soltou um pequeno sorriso – Achou graça?

- Na verdade eu sorri porque é a mesma coisa que Dean disse – Disse – Coincidência...

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- Como está indo o plano? – Crowley perguntou ao celular – Eles caíram?

- Parte 1 está completa – Respondeu – Agora é com a morena... Espero que ela não falhe

- Eu confio nela, sei que não vai falhar – Retrucou – Aprendeu comigo tudo o que sabe. Apenas fique fora de cena e deixe-a agir...

Ela é inesquecível

Ela era uma lenda, embora

Tenha sido meio lamentável

Que ela se foi

É meio incrível

Ela é tão imprevisível

É hora de deixá-la ir,

Porque ela se foi, porque ela se foi, porque ela se foi