Elementary escrita por Juliana Moreira, Anne


Capítulo 26
Capítulo 26 - Sou Egoísta


Notas iniciais do capítulo

Eita, quanto tempo?
Bem aqui é a Juliana o/

Pessoinha: Mas tia, não era a Anne que ia escrever?

Siiim, mas como ela não escrevia eu resolvi escrever sem a permissão dela ^-^ Não me mata Anne! ~~corre pra se esconder~~
Mas e aí pessouas, como vocês estão?
Estão bem?
Certo certo, prevejo pessoas querendo matar pela demora e me matar pelo capítulo péssimo.
Mas deem um desconto ^-^ hehe
Enfim, espero que gostem, hoje eu quis fazer um cap só com a turma original mesmo, senti falta do Tyler e da Mary :3

ps.: não revisei
pss: vocês sabem que eu nunca reviso
psss.: não me matem



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Capítulo 26: Sou Egoísta

P.O.V. Autora

Aquilo a chocou de forma tão surpreendente que nem a mesma acreditou. Sabia que aquilo iria acontecer. Ela sabia que um dia teria que provar ser merecedora de vencer Lyxios. Sabia que a guerra iria acontecer. Mas não tão cedo.

Lucy queria acreditar que Ryan estava pregando mais uma peça em si, uma pegadinha de muito mau gosto. Mas ela sabia que era verdade. O fogo começava a se espalhar cada vez mais pelo acampamento, já havia engolido os chalés e a casa principal. Os campistas corriam para o lago, onde as magas da água, junto com os da terra e do ar, formulavam barcos de escape.

– Precisa ajudar Lucy. – Disse o ruivo segurando a mão da garota e fazendo carinho na mesma, só que a mesma a recusou, dando um tapa em seus dedos. – Lucy...

– Me deixe sozinha. – Sussurrou e saiu andando em direção a um canto do lago.

Se estava sendo egoísta? Idiota? Ela não ligava. Precisava pensar e refletir, pois seria ela que enfrentaria o tão poderoso mago das trevas. Não ligava pro fogo que estava atrás de si, estava perto de seu território, a água.

Para Lucy, não importava se controlava o fogo ou não. A água era sua casa. Não se sentia confortável perto de coisas quentes nunca se deu bem cozinhando coisas que necessitam do fogão. O fogo era o inimigo dela. Mas agora, ele deveria ser seu aliado.

Foi quando ouviu gritos desesperados de Tyler.

– Lucy! Vem pro barco agora! Se quiser viver, vem logo!

Ela não entendeu de primeira a urgência, mas ao olhar pra trás viu. Um enorme monstro se formava das chamas, não era possível ver seus olhos, mas de todo o seu corpo emanava uma aura totalmente maculada. Lucy saiu correndo em disparada, gritando.

– SOCORRO! – Gritou assim que sentiu a mão grotesca do monstro-fogo em seu tornozelo. Foi quando ele sugou o fogo. – Luke...

– Quando vai aprender que não pode viver sem mim? – Ele disse sorrindo e indo em direção ao monstro.

– LUKE! – Gritei – Seu idiota! Vai morrer!

– Se for assim, morrerei por você. Escolhida.

Lucy arregalou os olhos com a frase do ex-namorado. Sentia medo porque sabia que iria perdê-lo, e surpresa por ele saber de seu segredo. Balançou a cabeça afastando aqueles pensamentos. Precisava ajudar o garoto. Levantou-se sentindo o tornozelo queimando e tentou andar na direção dos dois que lutavam. Homem e monstro.

Começou a correr na direção de Luke quando sentiu um baque em sua cabeça e apagou totalmente.

P.O.V. Lucy

Senti minha cabeça latejando e uma enorme dor corroendo meu corpo, principalmente meu tornozelo. O que estava passando em minha mente naquela hora? O que eu queria? Meditar a morte da bezerra? Não adiantaria nada eu ficar sozinha e pensar num momento como aquele.

Sentei-me e olhei em volta. Estava deitada numa cama feita de folhas, totalmente macia, com certeza seria obra de algum controlador da terra. Observei o tornozelo enfaixado, pelo jeito havia sido somente uma torção. Abri o zíper da barraca e vi varias outras espalhadas em fileiras. Era noite.

Fiquei em pé com dificuldade e andei pelas fileiras e fileiras de barracas. Podia ouvir roncos, suspiros e pessoas reviram em suas barracas por não conseguirem dormir. Será que foi tão trágico assim? Eu não reparei muito na situação do acampamento... Estava preocupada comigo... Como posso ser tão egoísta assim?

– Deveria se juntar a mim Senhorita Lucy. – Ouvi uma voz dentro da minha cabeça.

– Lyxios... – Sussurrei – Pensei que... Eu tinha aprendido a bloquear você...

– Você? – ele disse rindo com um tanto de desdém – Sua mente fraca não pode me deter. Vamos, junte-se a mim. Junte-se ao lado vencedor.

– Só em seus sonhos. – Murmurei e fechei os olhos o expulsando de minha mente, logo os abrindo e voltando a andar.

Fazia muito tempo desde que eu não recebia essas “visitar” de Lyxios. Quem sabe já podemos ser amigos, ir lá numa cafeteria perto da cidade e discutir nossas ideias? Ri baixo vendo como eu era uma idiota. Vi uma luz logo a minha frente, que conforme eu me aproximava ia se formando e pude ver que era fogo. Ryan, Mary e Tyler estavam em volta de uma fogueira comendo marshmallow e conversando.

Quanto tempo que não converso com eles? Quanto tempo que não sou só eu, Mary, Tyler e o insuportável do Ryan? O que esse acampamento fez comigo? Tudo que fiz desde que cheguei foi tentar convencer a mim mesma quem não sou. Gostei muito das amizades novas que eu fiz, mas e as antigas?

Mary sempre esteve comigo desde meus pequenos anos de idade, parece que ela sempre esteve em minha vida. Acompanhou-me em tudo que realizei. Ela é a minha melhor amiga, e... Eu mal falei com ela nesse acampamento. Não conversamos sobre o que fazemos, as bobagens que inventamos... Sinto falta dela.

Tyler é aquele carinha fofo mais quieto, que sempre me ajudava na escola e sempre foi um ótimo companheiro. Reuníamo-nos pra fazer maratonas de filme e ficar conversando à toa sobre assuntos dos mais diversos. E ele também sempre esteve comigo, sempre dei valor a sua amizade. E... Não falei com ele no acampamento. Distanciei-me dele.

Olhei seus rostos iluminados pela fogueira. Eles eram os mesmos. Mas... Eu ainda era a mesma? Olhei pra Ryan, e observei seus traços. Ele ficava muito bonito quando estava perto do fogo. Agora eu podia entender um pouco o que as garotas viam nele. Não é só a beleza, mas sim o mistério por traz daquele semblante ora alegre, outrora misterioso.

Confesso que sinto falta de nossas brigas, dele me chamando de peste... Deu o chamando de desgraça ruiva – coisa que nunca vou parar – e de suas chantagens. Esse acampamento me fez nutrir um sentimento forte por ele. Mas eu ainda não tenho certeza. Não sei se o que sinto por ele é amor, ou simplesmente foi uma coisa do momento. Sei que provavelmente ele sente isso. Ele sempre me odiou. Eu sempre odiei ele. E sempre assim que as coisas vão continuar a ser.

Ele pareceu só demonstrar algo por mim depois que Luke surgiu. Estava com medo de perder seu brinquedinho de lutas Ryan? Espera... Luke!

Corri até o três como nunca e parei ofegante me sentando em uma cadeira.

– Ora ora a bela adormecida acordou. – Sorriu Ryan divertido.

– Agora sem brincadeiras Ryan. – Respirei fundo e olhei pros três – Onde está o Luke?

– Ele... Morreu Lucy. – Disse Mary me olhando com compaixão – Morreu pra te salvar.

"(...) Vi uma luz logo a minha frente, que conforme eu me aproximava ia se formando e pude ver que era fogo."


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Notas finais do capítulo

e aí? Curtiram o cap?

Eu não acredito que finalmente matei o Luke



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