Destino Ou Acaso escrita por StellaBTaylor


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Olá a todos, espero q alguém ainda queria ler essa fic lol. Peço mil desculpas por ter abandonado ela por tanto tempo, mas muitas coisas acontecendo na minha vida ao mesmo tempo e a maior e melhor de todas é q estou realizando o meu maior sonho, ser mãe, estou grávida de 5 meses e terei um menino em novembro, espero q possam me perdoar e tentarei terminar essa fic. bjs a todas e obrigada pelas revisões e msn q me deixaram tentarei responder a todas assim q sobrar um tempinho aqui. Espero q gostem desse cap.



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Eu corro até Stella e consigo segurá-la antes que ela caia no chão, eu não estou entendendo o que está acontecendo e então eu olho Flack em busca de alguma explicação, ele está ao meu lado em segundos preocupado com ela, ele sabe que eu estou querendo respostas e ele não tira os olhos dela enquanto ele fala comigo. “Ele parece muito com Frankie, a cor da pele e dos olhos, o cabelo, barba, os traços do rosto, é como estar olhando para aquele canalha novamente.”

“Ele tinha um irmão? Ou algum parente próximo?” Eu pergunto tentando entender.

“Eu não sei, acho que nem a Stell sabia muito sobre a vida dele, ele era um filho da puta doente e eu juro a você que se ela não tivesse atirado nele eu teria.” Ele me diz com raiva.

“Acredite em mim Don, eu não estava aqui na época e não vi o que você viu, mas eu quase desejo que ela não o tinha matado apenas para eu ter a chance de fazer isso com as minhas próprias mãos.” Eu digo não conseguindo segurar minhas emoções.

“Gosta dela não é?” Ele me pergunta sorrindo e sinto que ele está me olhando, mas eu não tiro meus olhos de Stella e inconscientemente acaricio seu rosto.

“Apenas acho que ninguém deve passar por isso.” Tento parecer frio e distante, mas não acredito que esteja conseguindo.

“Continue dizendo isso e talvez você consiga se convencer.” Ele diz ainda sorrindo.

“É melhor tirá-la daqui, talvez quem fez isso ainda está por perto, afinal isso foi pessoal e eu acredito que a pessoa gostaria de ver a reação dela.” Eu digo e a carrego em meus braços como se ela fosse uma noiva e caminho em direção ao carro dela, Don abre a porta e em seguida diz que irá olhar o perímetro em busca de alguém ou alguma pista, eu continuo olhando para ela e a segurando perto de mim enquanto tento nos deixar confortáveis no banco de trás, ainda estou acariciando seu rosto. “Stell...Stell, meu amor acorde.” Eu digo sem perceber o termo carinhoso que eu usei. Depois de alguns minutos a vejo voltando a consciência.

“Mac” Ela sussurra sem realmente acordar e isso enche o meu coração.

“Estou aqui Stell, eu tenho você, estou aqui e não vou a lugar nenhum.” Eu digo para ela e finalmente seus olhos vibram antes de finalmente me presentear com aquelas duas esmeraldas.

“O que aconteceu? Eu...” Ela começa e então ela para tentando lembrar o que aconteceu. “Frankie...” Ela diz e vejo medo em seus olhos e ela tenta se soltar dos meus braços, “Como é possível, ele está...ele está morto Mac, eu...eu...eu atirei nele, eu tomei a arma e...” Ela divaga enquanto tenta se desvencilhar dos meus braços, mas eu iria me amaldiçoar se eu a deixasse sair daqui agora e nessas condições.

“Stell calma, não era Frankie.” Eu digo e ela finalmente para e me olha.

“Não era ele?” Ela sussurra e eu posso ver o alívio inundando seu corpo. “Mas eu o vi...era ele.” Ela continua sussurrando.

“Don disse que a semelhança é assustadora, vamos fazer um teste de DNA para ver se há algum laço parental entre eles.” Eu digo e a puxo para um abraço apertado enquanto a vejo segurar as lágrimas. “Você não tem que segurar nada na minha frente Stella, sei que não deve ser fácil, por favor não pense que você tem que ser forte na minha frente, me deixe segurá-la e proteger você, me deixe ser sua força quando você precisa, me permita cuidar de você e sussurrar em seu ouvido que tudo ficará bem, que eu estou aqui com você e estarei ao seu lado durante tudo isso.” Eu digo a ela e finalmente ela permite que a barreira que ela tem para protegê-la finalmente caia e ela me segura forte enquanto enterra seu rosto na curva do meu pescoço e chora tudo que ela está segurando dentro dela e eu faço exatamente o que eu disse, eu a seguro forte contra mim e sussurro palavras de conforto em seu ouvido, ficamos assim alguns minutos até que sinto sua respiração normalizar, eu começo a pensar que ela está dormindo, quando ela começa a falar baixinho ainda no meu pescoço.

“Eu senti tanto medo, a ideia dele estar vivo todo esse tempo me apavorou, eu nunca mais fui a mesma depois dele, eu sempre tenho que checar as portas e janelas várias vezes antes de dormir, eu sempre estou olhando ao redor como se alguém fosse saltar sobre mim se eu não estou atenta, tenho medo de telefonemas desconhecidos, desconfio de todos que tentam se aproximar de mim e quando vi aquele homem era como se eu tivesse voltado no tempo, era como se eu estivesse vivendo aquele pesadelo todo de novo, eu não posso fazer isso Mac, eu não sou tão forte assim.” Ela diz e meu coração quebra quando escuto sua voz fraca e sinto o medo em suas palavras.

“Ele está morto Stell, não era ele, você não precisa se preocupar com ele mais, mas precisamos conversar sobre isso, isso claramente é uma ameaça ou no mínimo uma tentativa de te intimidar e eu acho...” Eu começo, mas ela não me deixa terminar.

“Não vou sair do caso se é isso que você vai sugerir.” Ela diz se afastando um pouco de mim.

“Stella...”

“Não Mac, esse é o meu trabalho se eu fosse me amedrontar ou fugir cada vez que tentam me assustar ou coagir eu não teria mais o meu trabalho.” Ela me diz e eu vejo o brilho de determinação em seus olhos que eu já estou familiarizado.

“Então por favor reconsidere essa sua ideia maluca de...” Eu começo e ela mais uma vez me interrompe e eu tenho uma vaga impressão que eu não conseguirei terminar uma frase nessa conversa.

“O que? Você acha que isso tem alguma coisa haver com Ivanov? Por favor Mac essa sua implicância com ele já está indo longe demais.”

“Não é implicância Stella, tenho fortes indícios de suas atividades ilegais e...” Ela me interrompe e eu já estou perdendo a minha paciência.

“E o que isso tem haver comigo? Por que ele faria isso para mim? Não faz sentido Mac.”

“Então o que? Você vai fingir que isso não aconteceu? Que não houve uma ameaça velada nessa cena? Que alguém não está tentando te intimidar? Que...”

“Claro que não vou ignorar isso, acima de tudo é o meu trabalho, mas isso será tratado como um outro caso.”

“Outro caso? Você perdeu o juízo? É o mesmo MO Stella.”

“Mas a vitimologia não confere Mac, o primeiro está indo atrás de fuzileiros, especificamente os seus fuzileiros. Pelo que eu percebi essa vítima não faz parte deles.”

“Não, ele não é um dos meus, mas...” Ela vai para me interromper novamente, “Você vai me deixar terminar uma maldita frase pelo menos uma vez nessa conversa.” Digo já sem paciência diante da teimosia dela.

“Não se não for algo útil.” Ela diz e então abre a porta e sai do carro e eu a sigo.

“Algo útil para você é o que detetive? Apenas o que você quer ouvir? Algo para alimentar a sua teimosia? Porque se for me desculpe, mas você não irá achar isso comigo, se você quer se machucar ou entrar em perigo por algum motivo que eu desconheço, desculpe mas você não irá contar com a minha ajuda e eu não vou concordar com você apenas para te agradar.” Eu meio que grito com ela, Deus ela tem o poder de me tirar do sério.

“Eu não preciso da sua ajuda major, não fui eu que fui até você e pedi que me ajudasse na minha investigação, foi exatamente o oposto, sei muito bem fazer o meu trabalho e não sou nenhuma donzela indefesa que você precisa resgatar, é esse o seu problema não é? Eu não deixo você ser o cavaleiro de armadura brilhante que você está acostumado a ser e então você pode vir e salvar o dia, tenho novidades para você major Taylor, os tempos mudaram, eu carrego uma arma e tenho cuidado de mim mesma todo esse tempo, não precisei que você me resgatasse antes e não preciso agora, então você pode guardar a sua fantasia de super-herói, porque eu não preciso de um salvador.” Ela me diz e se vira para sair e eu fecho minhas mãos com tanta força apenas para me manter de continuar gritando com ela.

“Você é inacreditável você sabia, e isso não é um elogio.” Eu digo indo atrás dela, porque mesmo chateado com ela não irei deixa-la sozinha em uma cena que foi feita apenas para atingi-la.

“E você é tão frustrante você sabia, você tem o dom de me irritar como ninguém mais tem.”

“Isso não parece ser difícil com a sua paciência inexistente e eu nem vou começar a falar da sua teimosia ou então ficaríamos aqui o dia todo.” Eu digo e então ela vira e ficamos cara a cara.

“Não me lembro de você reclamando da minha teimosia ou falta de paciência ontem a noite Mac.” Ela sussurra e sou pego totalmente de surpresa com a mudança no rumo da nossa conversa.

“Bem você também não parecia muito incomodada comigo sendo frustrante, então acho que estamos quites.” Eu digo também sussurrando para ela, “Não quero brigar com você.” Eu finalmente me rendo.

“Eu também não, apesar de você ser muito irresistível quando está com raiva.” Ela flerta e eu realmente vejo que eu nunca irei entender totalmente essa mulher, ela me surpreende a todo momento, mas ninguém irá me ouvir reclamando.

“Certamente não tanto quanto você é, você não sabe o quanto eu quero te beijar agora mesmo.” Eu digo a verdade e ela sorrir para mim.

“Acredite eu sei.” Ela diz antes de virar e continuar caminhando até a cena.

“Essa conversa ainda não acabou Stella.”

“Eu sei.” Ela diz e quando chegamos vemos que o corpo já está dentro de um saco preto e Sheldon e Lindsay estão processando a cena.

XXXXXXXXXX

Linds me vê e vem correndo até mim seguida de perto por um Sheldon preocupado. “Como você está?” Ele pergunta olhando atentamente para mim e tomando meu pulso em sua mão e medindo, eu sorrio para ele como ele nunca deixa o médico dentro dele muito longe quando se trata de seus amigos.

“Eu estou bem gente.” Eu digo e eles me olham ceticamente, “Sério estou bem, o que vocês acharam?” Pergunto com a esperança de tirar o foco de mim.

“Vimos a vítima Stell, é claro que você não está bem, e depois vimos você brigando com o major Taylor lá atrás, então não precisa fingir para nós.” Lindsay diz de forma calma não querendo causar uma reação negativa da minha parte.

“Isso me assustou como o inferno e eu não sei como me sinto agora sobre isso ok? E sobre o Major lá, vocês já deveriam estar acostumados com nós dois brigando, não nos damos bem e vocês sabem disso então nenhuma surpresa lá.” Eu digo tentando colocar um fim na conversa.

“Don disse que ele estava preocupado até a morte com você.” Ela diz e eu tenho que me conter para não sorrir muito com essa descoberta.

“Provavelmente como ele estaria com qualquer outra pessoa.” Eu digo e começo a andar, eu não quero mentir para eles, mas sei que é necessário pelo menos por agora, mas a ideia dele ter se preocupado tanto comigo apenas aquece o meu coração e explica a nossa pequena explosão de alguns minutos atrás, mas eu quis dizer o que eu disse, eu não quero brigar com ele, mas ele precisa entender que eu não sou feita de porcelana, eu não quebro facilmente e que eu quero ele na minha vida, mas não porque eu preciso de um herói ou um salvador, eu quero ele na minha vida como homem, o meu homem. Ok Stella você deve ter batido a cabeça com força quando desmaiou, de onde isso veio? Seu homem? Vamos lá vocês estão juntos a...o que 2 dias? E vocês nem definiram o que vocês são e você sabe que ele irá embora quando isso acabar então coloque o seu coração de volta atrás das suas muralhas antes que ele fique muito exposto. E lá está aquela vozinha irritante de novo, eu sacudo a minha cabeça e tento focar no meu trabalho, quando vejo Don finalmente caminhando em minha direção com um olhar sombrio e preocupado.

“Como você está?” Ele me pergunta suavemente colocando as duas mãos no meu rosto e olhando nos meus olhos, ele sabe que eu não consigo mentir ou esconder nada dele quando ele me olha dessa forma.

“Eu estou...”

“Sou eu aqui Stell, sem necessidade de colocar a armadura, eu quero saber honestamente.” Ele diz ainda com o tom suave e ainda segurando o meu rosto e me olhando de perto. Sempre estivemos muito perto, nossa relação sempre foi de irmãos e apesar de eu amar Jess eu tinha medo de perder isso quando eles começaram a namorar, mas ela entende a nossa ligação e isso de uma certa forma até fez com que ela e eu nos aproximássemos mais, nos tornando as amigas que somos hoje, então não há nenhum ponto em mentir para ele.

“Eu estou com medo Don, medo do que eu vou descobrir, estou com medo que o meu passado volte para me atormentar e eu não quero sentir isso, eu não s...”

“Você não é fraca Stell, dizer que está com medo não faz de você fraca ou sem coragem.” Ele diz e eu começo a me sentir melhor, “Como é aquela expressão que você me disse quando Jess estava entre a vida e a morte naquela mesa de operação...” Ele fala se concentrando para lembrar exatamente cada palavra, “Coragem não é ausência do medo, mas a constatação que há coisas muito maiores.” Ele diz e eu tenho que sorrir para ele e por um minuto eu volto para aquela sala de espera totalmente estéril do hospital ao lado dele tentando mostrar que ele tinha que ter coragem para enfrentar isso e para dar a Jess toda a ajuda que ela precisasse, porque ela iria sair dessa, ela é muito teimosa e forte e graças a Deus eu estava certa. Volto a olhar para ele e o abraço forte e mais uma vez deixo minhas emoções ganharem a batalha e choro em seus braços, ele me segura forte e acaricia o meu cabelo, eu me recomponho após alguns minutos e olho para ele e sorrio antes de acariciar o seu rosto e beijá-lo ternamente no rosto, eu me viro e vejo Mac nos olhando de longe e quando ele percebe que estou olhando ele vira e volta a sua atenção para Sheldon e Linds, espero que ele não tenha entendido errado o que aconteceu aqui, eu vou falar com ele depois.

“Você encontrou alguma coisa?” Pergunto a Don enquanto caminhamos de volta para os outros.

“Sim eu achei e acho que devemos voltar para o laboratório antes de falar sobre isso, não acho que aqui é seguro.” Ele diz quando chegamos aos outros, “Vocês terminaram aqui?”

“Sim, não havia muita coisa para coletarmos, assim como os outros casos.” Mac fala olhando para mim, apenas para enfatizar o seu ponto de que é o mesmo assassino.

“Vamos levar as evidências para o lab. agora, e verificar se Peyton já começou a autopsia no nosso desconhecido.” Sheldon diz e ele e Linds começam a caminhar para o carro que eles vieram.

“Será que um de vocês pode levar o meu carro de volta? Eu não estou me sentindo bem para dirigir.” Digo praticamente em um sussurro, Linds vem até mim e me abraça antes de pegar minhas chaves e ir para o meu carro, olho para Don na esperança dele me oferecer uma carona, mas ele tem aquele sorriso que me diz que ele está tramando algo e então depois que vemos os dois carros se afastarem ele me diz.

“Desculpa Stell, mas acho que você terá que ir com o Mac aqui.” Ele diz batendo nas costas de Mac que olha para ele surpreso. “Tenho que fazer uma parada antes de voltar e eu sei que você está com pressa de começar a processar tudo que foi encontrado aqui, então você vai com ele e nos encontramos lá depois.” Ele diz ainda sorrindo para mim, tento fazer uma cara de descontente, mas no fundo estou muito feliz que ele está posando de casamenteiro, tudo que eu quero agora é estar perto de Mac, sentir a segurança que apenas a sua presença me traz, como se quando eu estou com ele nada de ruim pode acontecer, então eu olho para Don tentando dizer a ele que ele era um homem morto por isso, mas por dentro estou sorrindo, me viro e começo a andar para o carro de Mac.

“Então major? Qualquer momento ainda nessa manhã seria ótimo.” Eu digo e logo ele solta um suspiro frustrado, um que eu sei que não é verdadeiro e ele começa a caminhar até o carro e então entramos e logo ele está dirigindo, ele segura a minha mão enquanto dirige e quando ele tem certeza que estamos longe da cena ele encosta o carro e desliga se virando para mim.

“Como você está?” Ele me pergunta preocupado e eu não consigo mentir para ele.

“Melhor agora que estou sozinha com você, você me passa essa sensação de segurança.” Eu digo e ele sorrir brilhantemente para mim e eu apenas tenho que retribuir, então ele acaricia o meu rosto. “Eu queria explicar que... lá na cena eu e Don...”

“Você não tem que me explicar nada Stell, sei que vocês são amigos e que vocês se preocupam muito um com o outro.”

“Ele é o irmão que eu nunca tive, e isso é tudo que somos.”

“Eu sei.” Ele diz sorrindo, “Mas obrigado por se preocupar a ponto de querer explicar.” Ele diz antes de se inclinar e me beijar suavemente. “Eu estava preocupado com você e vi você chorando com ele, eu apenas queria poder te segurar nos meus braços e te consolar abertamente como ele fez, senti ciúmes do momento, não dele.” Ele diz e sorrir antes de me beijar de novo.

“Eu também quero isso.” Ele olha em meus olhos e eu sei que ele vê tantas emoções lá e por um momento eu acho que ele viu amor, então eu volto a ter controle de meus sentimentos, eu quero que isso seja correspondido, quero dizer como me sinto, mas não quero me machucar mais uma vez, não posso derrubar totalmente as minhas defesas e eu sinto que ele está tendo a mesma batalha, então ele fecha os olhos e vinca as sobrancelhas, e eu sei que ele está pensando fortemente sobre o que fazer, então ele abre os olhos e olha para mim.

“Eu mais que apenas gosto de você.” Ele sussurra e meu coração começa a bater tão forte no meu peito que eu tenho certeza que ele pode escutar isso. Ele disse isso, mesmo que ele não usou as 3 famosas palavras ele disse isso.

Ele me ama.

“Eu mais que apenas gosto de você também.” Eu sussurro e ele sorrir para mim antes de me beijar suavemente e então logo estamos a caminho do lab. em um silêncio agradável.

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Acho que esse sorriso irá ficar permanentemente no meu rosto, ela me ama, claro que ela não disse com essas palavras, assim como eu não disse também, mas ela leu nas entrelinhas e retribuiu o sentimento e eu sei que quando estivermos prontos iremos dizer isso um ao outro, eu sei que a amo e eu sei que é cedo afinal nos conhecemos apenas a algumas semanas, mas amor não se explica, certo? Ele aparece e toma conta do coração e de todo o resto também e é assim que me sinto, eu sei que não posso ir mais um dia sem ela na minha vida, ela se tornou tão indispensável para mim quanto o próprio ar que respiro se não mais. Chegamos no Lab. e eu olho em todas as direções para me certificar que ninguém está por perto antes de me virar para ela e beijá-la sem sentido, ela é pega de surpresa, mas logo está respondendo ao beijo com igual fervor. “Acho que isso vai me segurar até o final do turno.” Digo sorrindo para ela.

“Tem certeza?” Ela pergunta levantando uma sobrancelha e sorrindo, mas eu consigo ver através disso, eu vejo que ela está preocupada e assustada sobre essa nova cena e o que isso pode significar apesar dela tentar agir normalmente e eu tenho que dizer que a admiro ainda mais pela sua força e coragem.

“Bom, eu vou pegar o que eu posso detetive.”

“E eu aqui pensando que eu seria o suficiente para corromper você e levá-lo a fazer algo inesperado e espontâneo enquanto estamos no lab., que vergonha major, acho que terei que ser um pouco mais persuasiva.” Ela diz com uma voz rouca perto do meu ouvido e eu fecho os olhos para manter um gemido preso na minha garganta, então ela morde a ponta da minha orelha e depois morde o meu pescoço sobre o meu ponto de pulsação, lambendo em seguida com a ponta da língua a carne maltratada enquanto ela arranha o meu couro cabeludo com suas unhas e eu não consigo segurar o gemido que sai da minha garganta, então ela se afasta e sorrir presunçosamente para mim antes de sair do carro e caminhar para o elevador. Como em nome de Deus ela espera que eu me concentre no trabalho agora, eu bato minha cabeça no volante e olho para ela que ainda está sorrindo olhando para mim antes que as portas se fechem e me privem de vê-la. Depois de algumas respirações profundas eu consigo me controlar e então saio do carro e vou em busca dela para tentar ajudá-la com suas evidências, eu quero saber quem fez isso e colocar minhas mãos sobre ele por tentar machucá-la assim, chego ao lab. e vou para sala de descanso e estou pegando um pouco de café e estou totalmente perdido em meus pensamentos porque não a vejo entrando e ficando atrás de mim. “Tem suficiente para dois?” Ela pergunta com a voz baixa e rouca no pé do meu ouvido e eu respiro fundo para manter a minha sanidade antes de me virar para ela.

“Sinto muito você chegou um pouco tarde, só tem para uma caneca.” Eu digo sorrindo para ela e o sorriso dela aumenta mais, mas a sombra em seus olhos nunca some e eu sei que ela está fazendo todo esse flerte comigo para tentar manter a sua mente longe do que aconteceu.

“Não tem problema, eu vou beber do seu então.” Ela diz e então cobre as minhas mãos com as dela e puxa a caneca até seus lábios, ela solta um gemido baixo enquanto ela bebe com os olhos fechados e eu tenho que dizer que não sei como é possível para uma pessoa fazer o simples ato de beber café a coisa mais sexy do planeta, ela afasta a caneca dos lábios e passa a língua sobre eles ainda com os olhos fechados soltando um leve gemido e eu começo a pensar em algumas coisas que vi na guerra para esfriar uma certa parte da minha anatomia e para parar-me de deitá-la nessa mesa e levá-la aqui mesmo.

“você sabe que está brincando com fogo, não sabe?” Pergunto com a voz um pouco mais rouca do que pretendia, deixando-a saber exatamente o quanto ela me afeta. Ela abre aquele sorriso que é capaz de iluminar uma cidade inteira e aproxima sua boca da minha orelha, ela passa sua língua suavemente sobre ela e eu aperto minhas mãos ao redor da caneca em uma patética tentativa de não me deixar afetar por seu gesto, algo claro que não consigo.

“Quando eu brinco com fogo eu fico em brasa Mac, você certamente adoraria ver isso.” Ela sussurra no meu ouvido antes de se afastar e caminhar para a porta com aquele sorriso de vitoriosa, porque ela sabe que eu nunca terei uma chance contra ela, a mim só resta soltar um suspiro frustrado por não poder agir sobre meus instintos aqui e agora ou eu teria certeza que a deixaria em brasa.

“Você vai ser a minha morte Stella, mas eu não iria querer isso de outro jeito.” Eu digo para a sala vazia antes de beber o meu café e ir a procura de algo para fazer, afinal estamos aqui a trabalho. Após algumas horas analisando as evidências desse último caso me vejo frustrado e querendo quebrar algo. “Não é possível, não há nada, ou você é um maldito fantasma ou sabe exatamente o que fazer, o que só corrobora a minha teoria de que é o mesmo assassino.” Eu digo e me viro para ir atrás de Stella, Don a chamou mais cedo dizendo que tinha algo importante que precisava mostrar a ela, e eu espero que ela já tenha voltado, porque eu quero discutir essa minha teoria com ela e convida-la para jantar, pelo menos para termos um final de noite tranquilo. Chego ao seu escritório e ela está de costas para mim olhando a cidade abaixo de nós pela enorme parede de vidro e pelo seu reflexo posso ver que ela está muito distante daqui, entro e caminho até que fico perto de sua mesa e tenho a minha atenção voltada para algumas fotos sobre ela, me aproximo e vejo que são de Stella e um homem e eles estão... bom sei que é infantil, mas não consigo dizer nem mesmo em minha cabeça o que eles estão fazendo, claro que eu sei que ela era íntima com os seus antigos namorados, mas eu não preciso gostar disso, pego uma das fotos na minha mão e ela está de costas sentada no colo dele e ele está abrindo o feixe do seu sutiã enquanto beijava seu pescoço e olhando diretamente para mim, acredito que olhando para a máquina que estava registrando esse momento, e pela semelhança dele com a nossa última vítima tenho certeza que esse é Frankie.

“Eu não sabia que ele estava nos filmando.” Sou trazido de volta pela voz baixa de Stella e olho para ela apenas para vê-la virada para mim, com uma expressão de vergonha e os braços ao redor de sua cintura como se a protegendo do mundo. “Quando descobri, me senti tão suja, usada, invadida, era um momento intimo, apenas nosso e ele conseguiu destruir tudo isso, eu terminei com ele imediatamente, mas ele não aceitou muito bem e o resto é história.” Ela termina antes de vir até mim e recolhendo as fotos e colocando de volta dentro do arquivo do caso. “Don as encontrou na cena do crime essa manhã, mas queria falar comigo em privado primeiro.” Ela diz e solta um suspiro antes de voltar a olhar pela janela. “Esse pesadelo parece que nunca acaba, sempre que eu penso que estou superando isso algo acontece apenas para me puxar para o fundo novamente.” Ela fala com um tom um pouco derrotado e isso me preocupa, mas antes que eu possa dizer alguma coisa ela se vira para mim e eu vejo as paredes sendo novamente erguidas e seu olhar frio como se isso não tivesse nada haver com ela. “Você encontrou algo?”

“Stella você não precisa fingir...” Eu começo, mas ela me interrompe.

“Você achou algo Mac? Alguma pista que possamos seguir?” Ela diz e eu solto um suspiro frustrado.

“Não Stella, não encontrei nada, nem uma digital ou DNA ou algo singular que possa nos direcionar ou nos levar mais perto de quem está fazendo isso.” Eu digo e respiro fundo antes de tentar mais uma vez fazê-la se abrir comigo. “Stella você precisa se permitir sentir o que está acontecendo e se você precisar se afastar e...”

“Eu não vou deixar o caso, eu posso muito bem gerenciar esse caso e separá-lo da minha vida pessoal.”

“Eu só acho que...”

“O que Mac? Você acha que me conhece porque leu um dossiê sobre a minha vida, porque invadiu a minha privacidade assim como Frankie fez? Você acha que porque leu a minha vida como um livro isso te dá algum direito de opinar ou de julgar que me entende, você não sabe nada de mim.” Ela diz com raiva e apesar de eu saber que ela não acha que sou realmente como Frankie, ainda machuca ouvi-la dizer isso. Eu tento me justificar, mas sou interrompido antes mesmo que a primeira palavra saia da minha boca.

“Stella? Você está bem? Fiquei preocupado e vim assim que Brigham me contou que algo havia acontecido com você.” Vejo Ivanov entrar na sala e caminhar diretamente para ela e a tomar em seus braços sem nem mesmo olhar na minha direção.

“O que Sinclair disse a você?” Vejo Stella mantendo uma certa distância dele e um leve sorriso se forma em meus lábios.

“Ele me disse que algo aconteceu com você na sua última cena e disse que era pessoal, mas não permiti que ele se aprofundasse no assunto disse que se era pessoal eu gostaria de ouvir de você, isso se você quisesse que eu soubesse caso contrário iria respeitar a sua privacidade, eu só espero que mesmo que você não me conte o que houve que você me permita estar perto para te ajudar de qualquer forma que eu possa.” Ele diz e segura a mão dela, “Você é importante para mim Stella, e eu quero saber tudo sobre você, mas apenas quando você estiver pronta para me contar.” Ele diz antes de levantar a mão e acariciar a bochecha dela, e nesse momento eu não posso mais conter o meu ciúmes e faço a minha presença conhecida para ele. Ele se vira e olha para mim e depois volta a olhar para Stella. “Me desculpe se atrapalho vocês, não era a minha intenção.”

“Você não está atrapalhando nada, eu e o major já havíamos terminado.” Ela diz olhando para mim e continua sem tirar os olhos de mim, “Fico feliz em saber que você respeita a minha privacidade, isso não parece acontecer muito nos dias de hoje.” Ela diz e finalmente se vira para ele. “Eu estava pensando se o seu convite para jantar ainda está de pé?” Ela diz em um tom meio sedutor e eu tenho certeza que sou capaz de contar todos os dentes da sua boca a partir do enorme sorriso que ele tem no rosto.

“Para você? Sempre.” Ele diz e estende o braço para ela, eu vejo ela recolher seus pertences antes de enganchar seu braço no dele e começarem a sair do escritório, mas antes de saírem pela porta, ele se vira para mim e ainda sorrindo diz, “Boa noite major.” E então a leva para o elevador e eu os assisto até que eles saem de minha vista e em nenhum momento Stella olha na minha direção. Solto um suspiro frustrado e vou recolher minhas coisas e ir para casa.

XXXXXXXXXX

Desde que sai do lab. com Ivanov não consigo pensar em nada que não seja Mac, sei que fui dura com ele, mas essa coisa toda com o fantasma de Frankie rondando minha vida novamente está me deixando louca e a insistência do Mac em dizer que não sou capaz de fazer o meu trabalho corretamente não está ajudando. Certo, ele não disse que não posso fazer o meu trabalho e eu sei que ele só está preocupado comigo, mas não estou acostumada a isso, sou um mulher independente e que sempre lutei minhas batalhas, ele precisa entender isso, assim como espero que ele entenda porque vim jantar com Ivanov, apesar de que não foi de muita ajuda tendo em vista que eu não conseguia me concentrar em uma única conversa com ele.

“Chegamos minha querida.” Sou trazida a realidade pela voz dele e olho ao redor para ver que estamos em frente ao edifício que eu moro.

“Me desculpe por não ter sido uma boa companhia hoje, mas...”

“Você não tem que se justificar comigo Stella, espero que eu tenha a ajudado mesmo que um pouco a esquecer o que aconteceu hoje e saiba que sempre que precisar estarei aqui para você.” Ele diz e me beija no rosto e esse gesto não tira nenhum reação do meu corpo, eu sorrio educadamente e saio do seu carro e entro no prédio, não vejo a hora de deitar a cabeça no travesseiro e acabar definitivamente com esse dia, essa manhã eu pretendia convidar Mac para jantar e quem sabe poder dormir em seus braços mais uma vez, mas agora eu sei que isso apenas não vai acontecer, ele certamente está furioso comigo e eu sei que terei que consertar as coisas com ele amanhã. Entro no meu apartamento e me assusto ao perceber que não estou sozinha.

“Oi Stella.”


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Notas finais do capítulo

Gente me desculpa por qualquer erro ou se o cap. no ficou bom, estou enferrujada e vcs terão q ter paciência comigo. Então me digam oq acham e quem é essa pessoa q apareceu na casa de Stella? Misteeeerio lol. bjs e até o próximo cap.



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