Novos Tempos Em Hogwarts 3 escrita por Thiago, Thiago II


Capítulo 7
Massacre a Meia-Noite


Notas iniciais do capítulo

Capitulo com muita ação e um pouco de violência extrema e destruição. Só para mostrar que a terceira guerra bruxa está mais próxima do que pensamos.
Então, não se assustem com as cenas que estão para ler.



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Albus estava de joelhos, ele sentia o coração acelerar assim como sua respiração ficar pesada e difícil. Os chamados de pessoas gritando por ele foram se silenciando, a sua vista foi ficando turva à medida que não podia mais reconhecer do que se tratava. Foi com estalos, gritos e vultos que surgiam a sua frente como flashes passando rapidamente como as imagens de distorcidas e sem sentido para então finalmente pararem. As cenas pararam abruptamente então ele viu.  O rapaz se viu então em outro lugar que não era o camarote em outro corpo que não era seu.

 Ele então se viu de pé, uma claridade invadiu seus olhos por alguns instantes e um pequeno ruído era escutado mesmo que estivesse quase que encoberto pelo som ambiente instrumental e a pequena sensação de que o lugar em que estava parecia se mover.  O elevador descia vindo do ultimo andar, o rapaz de cabelos negros então desviara seu olhar indiferente para encarar a face daqueles que se encontravam dividindo o pequeno espaço.

A primeira era uma garota, ela olhara por cima do ombro e sorrira levemente enquanto o rapaz se manteve impassível de um jeito avaliador estudando sua aparência e o que fazia. Ela possuía cabelos loiros na altura dos ombros cortados de um jeito irregular e vestia em vestes negras, seu rosto era bastante bonito de feições delicadas, possuía lábios carnudos e nariz reto além de belos olhos azul-acinzentados. Ela então voltara sua atenção para onde estava olhando momentos atrás, como um animal ela se agachou cuidadosamente sem qualquer ruído para que pudesse encarar uma das pessoas que se encontravam caídas.

Uma delas era uma mulher um pouco mais velha apenas que a garota em si, possuía cabelos negros e se encontrava muito ferida com um olho roxo acompanhado de um profundo corte em uma das bochechas enquanto seus lábios pareciam trincados tingidos de sangue que significava facilmente que havia perdido alguns dentes em seu peito pendia o distintivo dos aurores. A loira segurava fortemente o rosto da bruxa caída com uma das mãos, enquanto a outra ia à direção uma varinha caída próxima dela a pegando e dirigindo para próximo de seu rosto.

_ diga o nível em que o ministro se encontra agora mesmo – disse Luciana Malfoy enquanto suas feições mudavam para um aspecto mais sombrio.

_ nunca – disse a auror cuspindo sangue.

_ ora, vamos senhorita – disse Luciana pegando no distintivo da auror – Zeller não é? Eu estou sendo boazinha com você, você não quer morrer não é mesmo? Pois então... apenas nos diga em que lugar está o ministro.

_ nem pensar – disse Zeller sorrindo fracamente exibindo dentes quebrados e os cortes em sua boca - podem me matar, mas não irei dizer nada que vocês quiserem entenderam? Não colocarei o ministro em risco.

_ errado querida, você ira nos dizer – disse Luciana – seu ali não teve a mesma chance quer você esta tendo, então sugiro que pense bem quando eu perguntar novamente enquanto isso quem sabe um pouco de dor não te faça pensar no caso.

Foi tão rápido o que veio a seguir, a comensal da morte se colocou de pé e apontou a varinha para a auror caída enquanto ela começara a gritar a seguir conforme a varinha se mantinha apontada para ela e a maldição cruciatus agia de modo cruel. Seus gritos não poderiam ser ouvidos, os gritos eufóricos das arquibancadas e os trovões do lado de fora faziam o trabalho de camuflá-los. Após algum tempo, que pareceu quase eterno devido aos gritos da auror a varinha foi abaixada e novamente a loira fizera sua proposta, se agachou novamente e pegara no rosto ferido da mulher que quase desmaiava por causa da exaustão e dor.

_ novamente, onde está o ministro? – disse Luciana repetindo camada uma das palavras lentamente e duramente enquanto apertava a varinha contra um dos cortes no rosto da auror fazendo mais sangue sair pelo ferimento.

_ vá para o inferno – disse Zeller recebendo em resposta em tapa estralado da loira.

_ estou perdendo a paciência – disse Luciana – quer continuar bancando a cabeça-dura, pois então veremos o quão dura vai ser quando eu tiver acabado com você sua vadia.

_ deixe comigo Lucie – disse Alaric fazendo a loira o encarar surpresa – deixe que eu o faço – a comensal dera espaço enquanto o rapaz também se agachava próximo da auror – não se preocupe... Não vai doer nada.

Ele então colocara uma das mãos sobre a testa da auror, seus olhos e os da mulher pareceram se conectar conforme a intensidade do contato visual se instalou. Poucos segundos foi o suficiente para ele ter o que queria. Ao sondar a mente de Zeller as respostas haviam vindo rapidamente e um sorriso leve brotou em seu rosto enquanto se erguia para encarar a comensal que o olhava curiosa.

_ ele está no quinto andar – disse Alaric – ala leste.

O rapaz se dirigira para algumas alavancas do lado do elevador e as puxara e o elevador começara a se mover mais rápido primeiro alguns andares para baixo então para o lado esquerdo. A auror parecia amedrontada com o que vinha a seguir, ela encolhera com dificuldade que seu corpo ferido lhe causava para o fundo tentando se proteger do que seria inevitável aquela altura. 

_ e o que fazemos com esta aqui? – disse Luciana se aproximando dela e a puxando pelos cabelos para que ficasse em pé e pudesse encará-la do mesmo nível.

_ por favor, não... – disse Zeller olhando para o rapaz de cabelos negros enquanto a loira puxava das vestes algo que brilhou de um modo metálico com a luz do elevador – por favor... Não me matem.

 _ faça – disse Alaric enquanto via os olhos da mulher parar de se mexerem amedrontados e o som de algo cortando.

Luciana havia sido rápida, ela havia fincado sua adaga e a puxado abrindo um corte profundo na garganta da auror e a matado quase instantaneamente sangue havia respingado nas paredes do elevador e enquanto uma grande quantidade ainda escapava pelo pescoço e escorria pelo corpo do cadáver. A comensal largou o corpo que escorreu de modo lento pela parede dos fundos até se encontrar sentado no chão, ainda de olhos muito abertos.

_ sempre me admiro pelo fato de implorarem por sua vida no final – disse Luciana – toda aquela coragem que possuem simplesmente se vai... Na hora em que sabem que vão morrer.

Alaric não ouvira simplesmente se agachara novamente, mas desta vez sua atenção não estava em Zeller e sim no outro corpo que também se encontrava caído ao lado da auror.

Estendido sobre o piso metálico se encontrava depositado certamente desconfortável o corpo de um homem de aparentemente meia idade, sua face era impossível de se distinguir por estar de bruços e com um pequeno movimento o rapaz o virara para cima para encarar seu rosto petrificado em surpresa a boca entreaberta como se fosse dizer algo e seus olhos negros vazios sem vida.  As mãos do moreno foram em direção ao pescoço do cadáver de onde puxou um distintivo que assim como de Zeller indicava que se tratava de um auror em seguida dirigiu seus dedos em direção a cabeça de onde puxara alguns fios de cabelo tornando a se levantar.

Ao olhar para o lado pode ver que não estava mais ali a mesma loira em seu lugar estava parada uma copia fiel da auror morta a segundos atrás, com exceção dos ferimentos e as roupas diferentes e era estranho olhar da morta para que estava viva. A outra Zeller puxara de um dos bolsos do casaco um pequeno frasco em que estava uma poção densa de aspecto de lama e a estendera para Alaric que a pegara a observando por alguns instantes antes de acrescentar os fios de cabelo que fizeram a poção borbulhar e se agitar um pouco antes de então finalmente virara na boca em um só gole.

_ tudo está indo conforme o plano até agora – disse Luciana transformada em Zeller enquanto recebia o frasco que o rapaz lhe devolvia vazio.

Logo as transformações começaram a acontecer. Os cabelos foram clareando, os olhos foram escurecendo, ele foi diminuindo um pouco em altura e ganhando um pouco de massa física, traços mais duros e uma densa barba começaram a tomar conta de seu rosto. Ao se olhar na parede metálica do elevador, pode ver refletido ali o reflexo do auror caído no lugar do seu.  A porta se abriu no momento exato em que ele apontou a varinha para o corpo do auror inerte ao mesmo tempo em que Luciana ao seu lado fazia o mesmo com o da outra.

_ sem rastros – disse Alaric e a garota acenou positivamente.

_ Apparatus – disseram ambos e os corpos dentro do elevador foram transportados para um lugar desconhecido.

_ Evanesco – disse Luciana apontando para as manchas de sangue nas paredes do elevador que desapareceram igualmente como a poça de sangue no chão.

_ vamos – disse Alaric saindo do elevador sendo seguido pela comensal.

O caminho pelo corredor foi silencioso, apenas se escutavam os passos de ambos contra o chão e algumas vezes foram surpreendidos por alguns aurores que passavam por eles e os cumprimentavam sem parar para conversar por estarem em patrulha. Aquele havia sido o motivo para se disfarçarem, passarem despercebidos como se fossem colegas daqueles que os atacariam caso estivessem com suas vestes tradicionais de comensais da morte. Mais alguns segundos então viram a porta do camarote ministerial logo a frente sendo vigiada por dois aurores cada qual de um lado da porta conversando um com o outro.

O casal se aproximara, Alaric escondera a varinha dentro da manga do casaco que usava ao perceber o olhar dos dois aurores sobre eles aos ver andando pelo corredor em direção ao lugar em que estavam, mas ao reconhecer os rostos de ambos pareceram baixar à guarda inclusive um deles viera andando em direção a eles.

_ veja só Fawcett quem estar por aqui – disse o auror parado em frente ao casal – achamos que não viriam mais.

_ acharam? – disse Luciana sem entender.

_ acorda Zeller, você e o Hyde estão atrasados – disse o auror - atrasados para fazer a troca sabem?

_ Já passou uns dez minutos à hora do nosso intervalo – disse Fawcett cruzando os braços – onde estavam?

_ perdemos a noção da hora – disse Luciana o mais natural possível.

_ nós sentimos muito por isso – disse Alaric – por que não saem agora?

_ por mim tudo bem, o que você acha Podrick? – disse Fawcett e o moreno dera uma olhada por sobre o ombro para encarar o parceiro.

_ com certeza – disse Podrick então se voltando para ambos.

Alaric não pode conter o sorriso, era tão fácil aquilo como se tudo estivesse conspirando para que fosse um trabalho fácil afinal aqueles dois aurores iria simplesmente se afastar, deixando a porta do camarote ministerial desprotegida. Foi então que o sorriso desapareceu ao encarar a face de confusão de Podrick sobre Luciana, pela sua face parecia ter visto algo que o incomodara, pois seu semblante simplesmente se contorceu e as sobrancelhas se franziram.

_ seus sapatos estão sujos de sangue – disse Podrick confuso soltando um risinho baixo – onde conseguiu? - Alaric então encara as botas da comensal e pode ver que havia ali algumas manchas causadas por pequenos pingos vermelhos.

_ engraçado, eu ia perguntar a mesma coisa para você – disse Luciana enquanto apontava a varinha para o pé direito do auror – Reducto.

O que veio a seguir foi o som do feitiço atingindo e explodindo o pé de Podrick que caiu no chão entre gritos e gemidos, muito sangue agora escorria pelo que sobrara do membro destruído manchando o carpete púrpuro. Quando o auror ferido tentara empunhar a varinha recebeu um chute que fizera o objeto cair no chão e ser recolhido em seguida pela garota.

Alaric dirigira seu olhar para Fawcett que parecia em choque demais para entender o que acontecia naquele momento, uma colega de trabalho havia acabado de atacar outro com um feitiço tão destrutivo por um momento qualquer. Quando o auror então se recuperara levou a mão as vestes certamente para puxar a varinha, mas não tivera tempo nem ao menos de apontá-la para os comensais, pois Alaric simplesmente fora mais rápido apontando a sua e disparando um feitiço certeiro que o derrubou para sempre.

_ alguém, socorro... – disse Podrick chamando fracamente sem forças para gritar – por favor, me ajudem – ele parara assim que viu a garota próxima dele novamente apontando sua varinha para sua cabeça.

_ vamos terminar o que começamos? – disse Luciana, mas o auror simplesmente desmaiara pela falta de forças deixando a comensal com um olhar surpreso – canalha, você não poderia apagar agora. 

_ você não deveria ter feito isso – disse Alaric enquanto apontava a varinha para remover o corpo de Fawcett para longe da porta – fez barulho demais, podem ter nos descoberto antes do que planejávamos.

_ milorde, me desculpe por isso eu apenas... – disse Luciana – me excedi um pouco.

Alaric não dera uma resposta, apenas caminhara para próximo da porta deslizando as mãos pela madeira finalmente parando na maçaneta, estava trancado como era previsível que seria, pode confirmar isso ao tentar girar e abrir a porta. Ele então puxara a varinha e com um feitiço bastante simples destrancara a porta a entreabrindo, mas ainda não ousando olhar apenas escutar o que se passava ali dentro. Ele pode ouvir as vozes dentro do camarote, som de risos e conversas certamente envolvia o jogo certamente incrível que estava ocorrendo em campo.

Então ele esperara, sabia que não tinha todo o tempo do mundo para executar o plano, mas algo que havia aprendido era o fato de que tudo tinha um momento exato para ser feito e ele só estava esperando aquela oportunidade. Pelo canto dos olhos pode ver que a comensal que o acompanhava parecia apreensiva, certamente que estava afinal a qualquer momento poderia surgir alguém e ver os corpos aurores mortos.

Ela estava tensa e apreensiva, dava para perceber pelo seu modo de agir ali, mas a momento algum ela o criticou ou veio contrariar alguma das suas ordens e aquilo a tornava confiável o bastante para saber que poderia contar com ela para tudo que precisasse. O sinal então viera sem tardar, o momento que tanto esperara aconteceu ao som da voz do locutor gritar que James Potter havia capturado o pomo.

_ Lucie, do meu lado agora – disse Alaric num sussurro e a comensal se posicionou ao seu lado – sabe o que fazer – a loira assentira lançando um olhar determinado e um meio sorriso. 

Os sons de aplausos acompanhados de gritos vieram a comprovar e ao olhar pela fresta viu que todos do camarote ministerial estavam com as atenções voltadas para fora do camarote encarando a volta da vitória como o próprio comentarista dissera. Fora rápido depois desta, ele empurrou com delicadeza a porta e apontara a varinha para a cabeça do bruxo negro de vestes africanas que se encontrava de pé enfrente a borda do camarote sua mira foi abaixando em direção ao inicio das costas e então o que veio a seguir pareceu ser de modo acelerado.

A maldição da morte partiu de sua varinha como um grande flash de luz verde e acertou o ministro da magia.  Fora como se alguém lhe tivesse dado um pequeno empurrão pelas costas tendo o pego desprevenido o corpo caiu para frente através da borda desaparecendo. A mulher de Shacklebolt foi a primeira a perceber e tentara amparar o marido, impedir a queda, mas fora inútil assim como o grito assustado da filha ao ver o corpo do pai morto cair como se fosse nada da beirada do camarote.

Luciana disparara uma segunda maldição, desta vez direcionada para o ministro francês, mas o diretor da academia de aurores o tal Shafiq se lançou a frente executando o feitiço escuto que dissipou o feitiço da morte.  Salazar Salvatore já lançava feitiços contra a comensal, mas esta fora protegida por seu parceiro que contra-atacara acabando por acertar-lo e abrir um grande corte no peito do professor que caira urrando de dor sobre as poltronas mesmo assim continuava a atacar.

Mais alguns outros aurores estavam presentes dentro do camarote viraram suas faces para quem havia disparado o feitiço e diferente foram às reações, todos tiveram a mesma reação de levar cerca de alguns minutos apenas para entender o que acontecia certamente pela aparência jovem pareciam ter sido acabado de sair da academia e o bruxo das trevas sorriu a sentir a inexperiência.

Alguns tiveram tempo de erguer as varinhas e disparar os feitiços contra ele que foram facilmente defendidos por feitiços escudos potentes enquanto outros avançaram pelas poltronas para tentar capturados corpo a corpo sendo facilmente derrubados pela loira e suas maldições.

_ retirar – disse Alaric e a loira assentira dando passos para trás para então correr pelos corredores ao mesmo tempo em que fechava as portas e as lacrava com um feitiço.

Albus sentira então seu rosto doendo como se latejasse, após piscar algumas vezes pode ver que se encontrava de frente para seu melhor amigo que o sacudia assim como chamava por seu nome. Ele encarara os outros podia ver todos parecerem surpresos e atentos ao que acontecia do lado de fora sem parecer ter percebido o estado do garoto algo parecia estar errado e dava para ver isso na expressão do seu pai que mantinha um olhar sombrio.

Nos céus surgira em meio a tempestade uma estranha nuvem, era estranhamente verde e iluminava espectralmente a escuridão da noite, conforme ia se moldando uma sensação de temor foi se espalhando, pode se escutar gritos vindos das arquibancadas quando avistaram a figura. A forma parecia representar um crânio humano muito mais horrendo do que qualquer outro que pudesse se ter noticia e por sua boca saira a imagem sinistra de uma serpente que oscilava e se contorcia como uma espécie de língua. Albus ficara de pé com dificuldade no mesmo instante que percebeu seu pai e seu tio Ron se retirando do camarote.

_ eu sabia – disse Harry e todos olharam para o auror – fiquem todos aqui.

_ O que está acontecendo Harry? – disse Ginny ao marido o pegando pelas vestes – aquilo é a marca negra, depois de tanto tempo ela aparece novamente... O que está havendo?

_ eu te explicarei tudo quando puder, mas agora não é uma boa hora – disse Harry então olhando para Ron que assentira abrindo a porta e saindo.

_ nos precisamos ir – disse Harry - fiquem no camarote, não saiam a menos que seja necessário.

 _ não, vocês não vão lá para fora sozinhos – disse Hermione – nos vamos com vocês.

_ vocês tem que ficar e proteger as crianças – disse Ron – deixe que os aurores cuidem disto, temos que ir agora.

_ o problema é maior do que pensam Weasley, e creio que vai ter que concordar com sua esposa quando vê isto – disse Draco indicando o que acontecia do lado de fora, e todos dirigiram seus olhares para o campo de quadribol.

Ao olharem pela janela pôde ver o que o inominável se referia, grandes jatos de fumaça negra desceram dos céus em quantidade numerosa indo na direção das arquibancadas disparando feitiços contra as pessoas que corriam amedrontadas. Gritos de pânico e pavor podiam ser escutados a enormes distancias vindas do lado oposto do campo e de qualquer outro lugar a medida que flashes de feitiços iluminavam a escuridão do estádio assim como os relâmpagos faziam na tempestade.   

_ estamos perdendo tempo, venham andem – disse Harry autoritário todos os adultos assentiram à medida que se erguiam de seus assentos e começavam a se retirar do camarote – Hermione, você e Ginny protejam as crianças. 

_ faremos isso, não se preocupem – disse Ginny ao marido.

_ esperem, vamos com vocês – disse Fred se erguendo ao lado de Dominique, seguido por Roxanne, Molly e Frank que também ficaram de pé.

_ nem pensar – disse Bill olhando para a filha e o sobrinho.

_ vocês ficam – disse George num tom serio nada típico dele diretamente voltado para seu filho – não posso colocar sua vida em risco, o que sua mãe iria dizer?

_ mas nos somos adultos, temos o direito de tomar nossas próprias decisões – disse Dominique se aproximando do pai e do tio.

_ você é adulta, mas continua sendo minha filha e eu digo não Dominique – disse Bill com a voz alterada certamente se controlando para não gritar – não vai, fique e ajude suas tias se querem realmente fazer algo – e se retirara.

_ nos apenas queremos que vocês fiquem inteiros – disse George.

_ mas eu sou um membro da Ordem – disse Fred decidido.

_ e como um membro da ordem você deve fazer aquilo que seus superiores mandam, e no momento eu sou seu superior – disse Harry se voltando para o sobrinho – e concordo com seu pai para que vocês fiquem aqui.

_ a pessoas feridas lá embaixo, talvez eu possa... – disse Frank, mas foi cortado pelo pai.

_ não, tem medibruxos suficientes lá embaixo – disse Neville num tom firme de voz com o filho – você não precisa se arriscar.

_ isso é injusto – disse Fred duramente – nos somos tão capazes quanto vocês, não é porque não temos a experiência de vocês que não possamos ajudar. 

_ não é uma brincadeira lá fora rapaz – disse George – você pode se ferir seriamente – ele olhara para os outros que o encaravam – qualquer um de vocês pode e nos não queremos isso.

_ tio Charlie? – disse Dominique se voltando para o padrinho.

_ escute, seus pais, ele sabe o que é melhor para vocês – disse Charlie seguindo os irmãos pelos corredores já com a varinha preparada.

Os grupos de jovens então retornaram para dentro do camarote onde as outras crianças os encaravam assim como suas tias. Podia se ver a face de derrota em seus rostos como se tivessem tirado deles a chance de provar seu real valor.

James se encontrava no centro do campo ao lado de seus colegas de time após terem retornado ao chão após a ultima volta da vitória, mas mesmo assim seus rostos eram de incompreensão e surpresa ao terem visto o corpo do ministro da magia de seu país desabar do camarote em que estava.

_ você acha que ele está morto realmente? – disse Whisp colocando a vassoura sobre o ombro enquanto olhava para os outros membros de seu time.

_ uma queda daquelas, certamente é fatal – disse Plumpton.

_ eu vi um lampejo de luz verde cobrindo o camarote alguns segundos antes dele cair – disse James sombriamente enquanto observavam os medibruxos afastando as pessoas de próximo do corpo – infelizmente acho que...

_ porque as pessoas estão gritando? – disse Bagman repousando seu bastão de batedor no ombro e se virando para as arquibancadas ao escutar os gritos dos espectadores.

_ por conta daquilo – disse Keddle apontando para os céus.

James então ergueu os olhos para o alto apenas para ver a cena  encarava de entre as nuvens de tempestade  o brilho de um grande crânio esverdeado reinava com sua língua de cobra ao lado das pessoas no exato instante que os ataques começaram e bruxos das arquibancadas surgiam vestidos de comensais da morte disparando contra os espectadores que começavam a correr desesperados em direção as saídas.

_ temôs qui ajudarr esstás pessôas – James pode ouvir a voz do apanhador francês, Petit dizendo a seus colegas de time.

Os sete jogadores franceses passaram então voando sobre o time inglês indo na direção as arquibancadas disparando feitiços contra os comensais que atacavam os espectadores, o ruivo pode ver vários jatos negros chegando cada vez mais vindos de cima alguns disparando feitiços mesmo antes de pousar em terra.

_ não podemos ficar parados – disse Parkin montando em sua vassoura - temos que fazer alguma coisa – e levantara vôo em disparada sendo seguido pelos colegas de time.

Logo os jogadores do time inglês assim como os franceses partiram na direção dos céus disparando feitiços contra os comensais e nocauteando alguns mesmo antes de pousar em terra firme. James se desviava de feitiços disparados pelos comensais da morte que começaram a cercar ele e os outros jogadores, ele pode ver um dos franceses, o batedor Russeau despencar da vassoura ao ser atingido por uma maldição da morte perdida assim como Petit agarrando Fawley em pleno ar após ela ter sido derrubada por um dos vultos negros.

Até mesmo as mascotes das seleções havia se inspirado em seus jogadores e ido para a batalha, as fênix começaram a atacar alguns comensais da morte tanto os em terra quando os que atacavam nos ares algumas das aves pousavam ao lado dos feridos e usavam suas lagrimas para curar. Enquanto os sátiros e dríades com a musica de suas flautas de bambu faziam a grama do campo crescer por debaixo das arquibancadas e envolver os bruxos mascarados os estrangulando com as suas folhagens magicamente resistentes. Duas dríades foram acertadas por feitiços e se desfizeram em pétalas de flores e folhas. 

_ é o Potter – disse uma voz e ao olhar para trás pode ver três bruxos mascarados em vassouras vindo em sua direção. 

James disparara tentando despistar e desviando os tiros luminosos em um vôo perigoso. Os comensais da morte tentavam derruba-lo, estavam bastante próximos o ruivo apontava a varinha para trás berrando feitiços, mas sem sucesso acertando nenhum deles. Foi quando escutou outras vozes dizendo feitiços, e ao olhar para o lado pode ver Petit que já havia se livrado de um dos comensais da morte indo na outra direção, seu ataque havia distraído os outros dando oportunidade do ex-grifinorio derrubar os outros dois bruxos que agora miravam no francês, um deles aparatara antes de atingir o campo enquanto o outro não teve a mesma sorte.

O ruivo sobrevoava as arquibancadas tentando mirar nos bruxos das trevas, mas tinha medo de atingir alguém inocente que tentava escapar ou duelava com os comensais da morte. Era uma multidão de clarões e raios de luz das mais diferentes cores, ele então ouviu um barulho e um clarão a sua frente quando viu a torre de transmissão ser incendiada e em seguida despencar em chamas sobre a arquibancada e ele quase fora de encontro aos destroços flamejantes se não tivesse dando uma freada brusca.

Então James sentiu a calda de sua vassoura pegar fogo e antes que as chamas o atingissem ele mirou em direção ao campo numa aterrissagem forçada próximo a entrada dos vestiários da Inglaterra.

O apanhador sentira seu ombro ferido durante o jogo doer muito mais agora por conta daquela terceira queda, ele se ajoelhara buscando a varinha e pode ver os vários corpos de bruxos espalhados no campo em sua maioria eram de comensais da morte, mas também haviam de jogadores de quadribol caídos ali de ambas as seleções.

Então escutara os gritos, e ao olhar para dentro do corredor que levava aos vestiários pode ver Narcisa Malfoy duelando contra comensais da morte para tentar proteger um Oliver Wood ferido, mesmo sentido dores o ruivo correra ao encontro da namorada para ajudá-la.

Ao entrar no túnel pode ver quatro comensais e sua namorada lutando com os que ainda permaneciam em pé naquele momento. Narcisa tentava vencer a batalha contra dois bruxos ao mesmo tempo sendo visível que estava cansada dos duelos anteriores onde seus adversários ainda estavam ali, um deles havia caído enquanto outro parecia ferido e apontava a varinha para as costas da loira.

_ Avada... – disse o comensal da morte em uma voz rouca de sotaque estrangeiro, mas antes que terminasse o ruivo apontou para o bruxo e foi mais rápido que este.

_ Protego Totalum – disse James instintivamente e uma barreira se formou protegendo a loira e fazendo o jato verde ricochetear e retornar em direção ao bruxo mascarado que ficou rígido e seu braço se afrouxou caindo e a varinha rolando longe.

James não acreditara no que acabara de fazer, havia matado uma pessoa algo que simplesmente não conseguia acreditar que um dia poderia. Ele a mataria, ele apenas quis protegê-la não tinha culpa de o feitiço repelir em sua barreira mágica e retornar para seu lançador. A atitude do ruivo havia chamado a atenção dos outros bruxos das trevas que desviaram a atenção de Narcisa e um deles foi à direção a James já o atacando enquanto o outro retornava ao duelo com a loira.

O duelo prosseguiu com Narcisa conseguindo desarmar seu oponente e estupora-lo, quando foi se voltar para o namorado e tentar ajudar-lo este negou e fez um sinal para que fugisse ela pareceu hesitante em abandoná-lo até que ele gritou para que ela se movesse.

_ saia daqui, estarei logo atrás de você – disse James se protegendo de um feitiço lançado pelo comensal da morte – vamos, agora.

Narcisa mesmo relutante correu na direção oposta do duelo penetrando cada vez mais no túnel, pois sabia que havia uma saída por ali para casos de emergência e ao que parecia aquilo era uma delas. Só não esperava encontrar alguém ali, descendo as escadas assim como ela. A loira parou de chofre ao ver a as varinhas apontadas para ela.

James estava ofegante enquanto continuava a se proteger dos ataques do comensal da morte que ainda tentava derrota-lo quando escutou vozes e passos de pessoas vindo correndo pelo caminho a suas costas. Então ouviu alguém berrar uma azaração das pernas presas e ele tombara de joelhos no mesmo instante em se via desarmado pelo seu adversário. A varinha rolara para o chão para longe de onde o ruivo estava.

Lorcan sentira a mão de Chloe aperta-lo fortemente a sua. Quando a marca negra surgira nos céus, todos os bruxos presentes no camarote da imprensa parecem ficar sem fala pelo choque que era ver aquilo após tanto tempo. Os fotógrafos começaram então a fotografar o estranho fenômeno nos céus após terem se recuperado do choque enquanto os repórteres gritavam para que eles tentassem pegar um bom ângulo. Luna retirara seus óculos e em suas grandes orbes azuis podia se ver refletida o grande crânio verde e sua língua de cobra.

_ temos que sair daqui – disse Luna calmamente para o filho e a namorada dele, Lorcan teria ficado mais tempo admirando o céu se a grifinoria não o tivesse puxado para que os dois acompanhassem a sua mãe.

Mais alguns Jornalistas pareciam ter despertado e agora corriam permanecendo poucos fotógrafos que ainda pareciam bastante fascinados com as cenas que aconteciam abaixo deles e fotografavam e outro repórteres que faziam anotações ou ditavam a suas penas de repetição rápida a descrição dos fatos que observavam.

_ saiam, saiam todos agora – disse Lee Jordan se levantando da sua posição como narrador e falando aos jornalistas que começaram a se apressar, mas muitos pareciam não se importar, ou mesmo compreender o que o comentarista dizia.

Angelina e Jordan acompanhado de poucos jornalistas conscientes que nem mesmo uma matéria exclusiva ou uma boa foto dos fatos valia mais do que suas vidas acabaram por sair do camarote pouco antes dois dos vultos negros passarem em frente ao lugar e lançar uma maldição incendiaria que queimara a todos os que estavam ali dentro em uma grande explosão de fogo.

O fogo logo começou a se espalhar pelos corredores, assim como bruxos com os corpos cobertos pelas chamas saiam pela porta do camarote desesperados sendo que os gritos dos infelizes podiam se escutados mesmo por Lorcan e Chloe quando acontecera.

_ merlin olhe para aquilo – disse Lily sem acreditar no que via, a torre de transmissão onde estavam os comentaristas e os membros da imprensa havia sido incendiada e agora cedia sobre as arquibancadas.

_ NÃO – disse Roxanne parecendo não acreditar no que via, ela então apoiara o rosto no ombro do irmão que colocou os braços ao redor dela.

_ Roxy – disse Fred com a voz leve e expressão triste.

_ aquele lugar era onde a mamãe... - disse Roxanne em meio a soluços.

_ eu sei, mas talvez ela tenha saído antes – disse Fred mesmo que parecesse tão abalado como a irmã já que não acreditava no que via.

Hermione e Ginny trocaram um olhar, enquanto todos pareciam estar com as atenções voltadas para os irmãos. As duas mulheres sabiam que tinham que fazer algo, era muito mais do que uma simples revolta de alguns bruxos era um verdadeiro ataque de guerra. 

_ Lorcan estava lá... Com a Chloe... E com a minha mãe, eles estavam naquela torre – disse Lysander desabando em sua poltrona, seu olhar foi para o chão assim como as lagrimas que rapidamente começaram a se formar em seus olhos a ruiva ao seu lado simplesmente se sentara novamente e colocara suas mãos sobre as do gêmeo.

_ Angelina está bem, ela é uma mulher forte e esperta – disse Ginny aos sobrinhos – tenho certeza que saiu de lá a tempo – ela então se voltara para Lysander – e a Luna é inteligente, sabia que estava acontecendo algo errado e deve ter tirado todos de lá em segurança.

_ vou começar a lançar os feitiços de proteção não se preocupem – disse Hermione quando uma risada seca foi escutada atrás dela a fazendo voltar suas atenções para trás e imediatamente apontando a varinha.

_ não creio que seja mais preciso – disse uma voz em tom de deboche.

Então aquela voz parece ter chamado a atenção para o que acontecia e todos voltaram suas faces para três figuras negras de fumaça haviam adentrado o camarote pela frente e agora tomavam formas de bruxos, todos estavam em trajes tradicionais de comensais da morte incluindo as mascaras sobre seus rostos.

Rapidamente Ginny se pôs ao lado de Hermione apontando a varinha para os comensais que apontavam as varinhas para as duas enquanto o terceiro parecia apontar para um pouco mais atrás delas o qual ficou claro que estava ameaçando as crianças e por um estranho momento Albus acreditou que estava apontada diretamente para ele.

_ que surpresa agradável devo dizer – disse o comensal da morte que se encontrava no meio, pelo tom de voz podia se ver que se tratava de um rapaz jovem sendo que parecia ser estranhamente familiar – não esperava ter como oponentes, duas mulheres tão adoráveis.

_ não era neste camarote que estava o Potter? Não estou o vendo em lugar algum – disse o comensal da esquerda certamente o mais forte fisicamente dos três, ele era um pouco mais alto também que os outros e tinha uma voz rouca.

_ não está, mas não se preocupe a esposa dele está aqui – disse Ginny – vou dizer que deixou recado, isso se puder falar depois que tiver acabado com você e seus amigos.

_ é por isso que gosto de ruivas, elas são selvagens e eu adoro isso – disse o comensal da morte do meio parecendo se divertir com a situação.

_ seus maridos saíram e as deixaram fora da festa de babá? – disse o comensal da direita rindo – porque não deixa que nós cuidemos delas para vocês?

O que veio a seguir foi rápido, um feitiço partiu da varinha do comensal na direção dos adolescentes, mas antes que os atingissem, Teddy dera um salto a frente deles e conjurara um feitiço escudo que desviou o jato de luz que iria acertar Hugo e Rose.

_ não toque nos meus filhos – disse Hermione lançando um feitiço que se iniciou com um duelo com outro dos comensais enquanto os outros dois lutavam com Ginny não muito longe dali.

_ saiam daqui agora – disse Ginny sem olhar para trás enquanto estava bastante ocupada se defendendo de um dos ataques dos comensais que pareciam estar se multiplicando, pois já havia aparecido mais dois dentro do camarote e certamente viriam mais.

_ o que estão esperando, venham – disse Lucy enquanto pegava Augusta pela mão e começava a tentar se aproximar da porta sem serem atingidas pelos feitiços.

Os mais velhos davam cobertura com feitiços escudos, o som de berros de feitiços como protego ou repellio era ouvido vindo das mais diferentes direções de vozes conhecidas, mas que no calor da batalha pareciam estar sem rostos. Então, era chegada à vez dos duelistas, alguns haviam ido junto do grupo para proteger os adolescentes ficando apenas outros para trás que estavam muito ocupados para escapar.

_ devemos sair daqui, agora – disse Frank aos outros enquanto se lançava para detrás da ultima fileira onde seus amigos estavam agachados, naquele momento à cabine parecia estar com seis comensais da morte sendo que ainda tinham dois que eles haviam estuporado – minhas irmãs... Os outros, eles precisam de nós.

_ elas precisam de nós – disse Roxanne tentando ignorar a dor que sentia, o braço dela estava sangrando naquele momento.

_ eu cuido disso, vocês vão – disse Teddy olhando para os rostos dos amigos e parando nos olhos assustados de Victoire – sou o mais experiente em duelos de vocês, sei que sou capaz de dar tempo para que todos cheguem até a porta em segurança.

_ não, eu preciso de você comigo – disse Victoire – não posso te deixar então venha.

_ eu tenho que ficar, se continuar chegando comensais assim elas não conseguir – disse Teddy para quando a mulher lhe beija – vou me cuidar, não se preocupe.

 _ não vai estar sozinho nesta – disse Frank e o metamorfomago negou com um aceno de cabeça – o que quer dizer?

_ alguém precisa cuidar dela – disse Teddy – e espero que faça isso por mim.

_ é loucura fazer isso – disse Roxanne exaltada – você não pode sozinho.

_ nunca subestime um lufano – disse Teddy – além do mais você está ferida precisa cuidar desse ferimento em seu braço logo antes que perca mais sangue – ele então se voltara para Frank -  então, o que me diz?

Frank pensou por alguns instantes, ao olhar por uma fresta entre os bancos pode ver que havia mais comensais de pé e que pelas feições das duas mulheres que duelavam diretamente com eles parecia que estavam exaustas e logo desabariam. Aquilo era suicídio simplesmente o que Teddy queria fazer ficando para trás e recusando sua ajuda, mas ele entendeu a sua preocupação com a mulher grávida.

O medibruxo já considerava uma loucura Victoire ter ficado para trás no lugar de sair ao lado do grupo preferindo ficar com o marido, onde estava sua percepção que era perigoso para ela estar ali naquelas condições estando grávida e colocando a vida dela e do bebê que esperava em risco. No entanto, aquele não era momento para pensar as decisões idiotas que haviam sido tomadas, ele mesmo havia feito uma ao mandar Molly seguir o grupo dizendo que estava logo atrás o que não era verdade.

_ ok – disse Frank duramente enquanto Teddy se preparava para atacar e mandava com que todos se preparassem.

Com um sonoro grito do professor de transfiguração dizendo para eles irem, os três correram para a porta enquanto o metamorfomago avançava para ajudar Ginny e Hermione. Frank escorava Victoire enquanto Roxanne ainda lançara alguns feitiços com o braço ensangüentado em direção aos comensais, ela desistira ao sentir dor quando disparara um feitiço estuporante e ter errado o bruxo em que fizera a mira. Os três partiram sem olhar para trás naquele momento apesar de tudo.

Lorcan puxava Chloe pela mão, ambos seguiam ao lado de Luna em direção aos elevadores assim como varias pessoas pareciam estar indo pelo mesmo caminho. A garota evitava olhar para os lados onde comensais da morte duelavam com bruxos dentro dos camarotes e jorros de luz verde podiam ser escutados por debaixo das portas trancadas.

Finalmente eles estavam próximos do elevador onde um grupo já o cercava bloqueando a entrada um bruxo apressado apertava repetidas vezes o botão para abrir as portas e chamar o aparelho dava para se ver em seu rosto vermelho e suado que ele estava desesperado para sair dali.

Um pequeno sonzinho fora a indicação de que o elevador chegara enfim, assim que as portas se abriram os bruxos começaram a tentar entrar, mas foram recebidos por maldições os primeiros da fila e os corpos tombavam ao chão como o do homem de rosto extremamente vermelho que caiu com a cabeça para trás exibindo seus olhos mortos enquanto outras pessoas começavam a correr na direção contraria em desespero. Ao olhar para o elevador Lorcan pode ver cerca de oito comensais da morte dentro da caixa metálica apontando a varinha para as pessoas enquanto caminhavam para fora do objeto. Liderando o grupo vinha uma bruxa sem mascara, de cabelos grisalhos desgrenhados e um sorriso medonhamente doce encarando suas vitimas antes de soltar risinhos e lançar as maldições, a mulher era baixinha e gorda de aparência asquerosa e anfíbia, que o grupo logo reconheceu como se tratando de Dolores Umbridge.

_ para trás, agora – disse uma voz que os empurrava para trás de seu corpo como se quisesse protegê-los.

O loiro então pode reconhecer a face de Jeffrey Quizz se pondo enfrente dele e da sua namorada.  Além do repórter também Lee Jordan, Angelina Weasley e Luna Scamander que partiram para duelar com os comensais da morte que haviam acabado de sair do elevador.

Albus seguida pelos corredores de mãos dadas com sua namorada. O estádio estava um caos, pelos corredores dos camarotes podiam se ver bruxos de todas as idades, desconhecidos e famílias inteiras correndo desesperadas. Pessoas feridas desmaiavam e eram amparadas por parentes e amigos e mais adiante puderam ver alguns bruxos valorosos que certamente haviam sido abatidos em combate e haviam sido deixados para trás, caídos no meio do caminho tendo que o grupo dos adolescentes terem que pular por sobre seus corpos alguns em melhor estado que outros que simplesmente haviam ficado irreconhecíveis. Alguns comensais da morte os atacavam conforme seguiam pelos corredores, alguns nem ao menos possuía um alvo certo apenas apontavam as varinhas à sorte e ordenava a maldição.

Dominique os estuporava para longe ao lado de Molly limpando o caminho para seus primos e amigos passarem em segurança, era uma serie de duelos curtos que logo terminavam com alguma intervenção de Fred que às vezes tinha que proteger alguma das duas desatentas nos feitiços lançados pelos inimigos. Logo se viram com o caminho livre, sem qualquer bruxo das trevas no caminho quando dobraram um corredor que parecia estar mais calmo.

_ para onde vamos? – disse Rose parecendo estar já cansada – qual é o plano?

_ para mais longe possível dos comensais, para onde mais seria? – disse Lucy grosseiramente – está bom esse plano para você prima?  

_ elevadores – disse Dominique.

_ como é que é? – disse Hugo sem acreditar.

_ nós vamos pegar os elevadores e sair desta droga do estádio – disse Fred quase sem fôlego – fica naquela direção.

_ como pode ter certeza? – disse Scorpius.

_ apenas sigo meu extinto – disse Fred – ele nunca falhou comigo antes.

_ pois ficaram desta vez – disse Hugo – os elevadores ficam pelo outro caminho, viemos no caminho oposto a eles quando saímos do camarote, no lugar de estarmos caminhando em direção a saída você está nos levando cada vez mais para dentro.

_ você realmente acha que aqueles são os únicos elevadores? – disse Fred irritado – existem mais sabem? Outros que levam as pessoas para os camarotes da outra ala sabiam, e é para lá que estamos indo para a ala oeste do estádio.

Todos ficaram calados, Fred estava indo na direção da torre de transmissão ou o que restara dela e do camarote da imprensa e o motivo era claro: sua mãe. Todos ali pareciam ter se esquecido no calor do momento que Angelina assim como Luna, Lorcan e Chloe poderiam estar mortos depois que os comensais incendiaram o local onde estavam.

Fora que no meio daquela confusão inteira haviam se separado dos outros que tinham ficado para trás. Ginny e Hermione tinham dito para saírem do camarote, os outros adultos simplesmente havia desaparecido certamente ido numa direção oposta a eles afinal ainda não tinha encontrado qualquer deles. Aquele mero pensamento fez o coração de Albus apertar, onde estariam os outros, será que estariam bem no final de todo aquele pesadelo era o que queria saber mais do que tudo não suportaria a perda de qualquer um deles.

 Fred liderava o grupo, ia a frente ao seu lado vinha Dominique e Molly sendo que mais atrás dando cobertura para o grupo caso aparecesse algum ataque surpresa por trás tinha Louis e Charlotte para cuidar disto. Eles passaram próximos de um corredor que parecia ter tido alguns camarotes explodidos, podiam se ver pedaços de concreto, cadeiras e outras coisas (algumas que eles se arrependeram de olhar, pois pareciam ter sido pessoas, no entanto era difícil dizer o que eram ou quem era no caso) tudo isso estava no interior dos camarotes e eles se arrependeram de olhar.

Os gritos e som de explosões, no entanto pareciam distantes, não havia qualquer sinal dos comensais da morte naqueles corredores por onde estavam. Era como se tivessem perdido o interesse naquele lugar e fossem atacar em outras partes afinal.

_ está muito calmo – disse Louis parecendo preocupado.

_ e isso é ruim? – disse Lucy erguendo a sobrancelha confusa.

_ ele tem razão – disse Dominique – a algo errado.

Todos eles então sentiram um frio tomar conta de seus corpos conforme seguiam pelos corredores, as luzes piscavam se forma sombria enquanto uma neblina saia de suas bocas pela respiração. Todos acenderam as varinhas quando a escuridão se tornou quase completa e enfim a iluminação no lugar do funcionar.

_ vejam – disse Molly iluminando uma placa que pendia quase solta na parede, uma espécie de mapa do estádio indicando o lugar em que estavam – isso vai nos ajudar a encontrar a saída.

_nós estamos aqui – disse Rose descendo o dedo pelo corredor – então se seguirmos em frente... – ela deslizara os dedos até onde havia o desenho de alguns elevadores e da saída para as escadas.

_aqui está dizendo que os elevadores ficam naquela direção – disse Fred – vamos, não estamos longe – ele começara a correr pelo corredor na direção que o mapa indicava.

_ a menos que ele faça os elevadores funcionarem acho que teremos de ir pelas escadas – disse Albus acompanhando o grupo – ainda bem que ficam próximos os dois.

_ eu não culpo ele pelo modo que está agindo – disse Lysander – nem eu estou pensando muito bem depois do que aconteceu com...

Ao chegarem a uma curva para outro corredor, puderam ver com espanto o que havia entre eles e os elevadores estavam vários corpos espalhados pelo chão alguns pertenciam a comensais da morte e outros com vestes normais, o teto do corredor parecia ter desabado sobre eles e para completar havia criaturas de mantos negros debruçados sobre alguns dos corpos dos bruxos. E um calafrio desceu pela espinha de Albus e dos seus amigos ao reconhecerem o som que aquelas coisas emitiam como se fossem milhões de vozes juntas num eco de medo e pavor.

_ dementadores – disse Albus tenso.

Os deles foram à direção dos bruxos caídos que eram vitimas daquelas criaturas sombrias e foi com um pesar no coração que reconheceram o rosto de um deles era Lee Jordan sendo atacado e ao lado dele havia uma mulher morena que se encontrava desmaiada parecendo ter sido atingida por um dos pedaços de concreto do corredor, mas mesmo aquela distancia Fred sentia que poderia ser a sua mãe.

_ expectro patronum.

Os patronos se lançaram rapidamente contra os dementadores, eram cerca de cinco pelo menos e foram afugentados conforme os animais prateados de Fred, Dominique e Molly se aproximavam eles possuíam as formas de um coiote, uma lêmure e um golfinho respectivamente. E então o grupo pode se aproximar das pessoas que estava sendo atacadas para ajudá-los.

_ que bom que vocês chegaram – disse Lee Jordan fracamente tentando se por de pé, Louis o ajudou a fazer isto – eles chegaram depois que o teto cedeu e estávamos feridos para revidar.

_ tente não falar muito – disse Alice – você está bastante debilitado.

_ mãe acorde, por favor... – disse Fred puxando Angelina de debaixo dos escombros, ela estava com a cabeça ferida, mas ainda estava respirando – temos que tira-los daqui.

Albus pode perceber Lysander procurando e ajudando as pessoas a sair debaixo dos destroços como os outros faziam, mas diferente deles seus olhos pareciam atentos olhando pelo chão para identificar nos rostos das pessoas tanto as vivas quanto as mortas algum membro de sua família.

_ garoto, o que faz aqui? – disse a voz de um rapaz quando viu o rosto do gêmeo o que fez o loiro olhar para ele confuso.

_ como assim o que faço? – disse Lysander mas o outro pareceu nem prestar atenção no que ele dissera.

_ onde está Chloe? – disse o rapaz.

_ você conhece a Chloe? Espere você esta me confundido com meu irmão não é? – disse Lysander colocando as mãos nos ombros do homem – você conhece a Chloe, então sabe sobre o Lorcan não? Eles estavam juntos... Por favor, me diga onde está o meu irmão.

_ eles entraram no elevador, não sei se conseguiram descer a tempo antes que toda a energia caísse – disse o rapaz acertando os óculos quebrados no rosto.

_ ele estavam sozinhos, ou havia alguém com eles? – disse Lysander – uma mulher loira com vestes coloridas e olhos azuis estava ao lado deles por acaso? – o homem acenara positivamente fazendo um peso sair dos ombros do sonserino – eles estão vivos? Oh merlin... – ele abraçara Lily naquele momento.

_ eu acabo de mandar uma mensagem por patrono para os medibruxos – disse Molly chamando a atenção de todos – aqueles que não puderem andar aguardem aqui que eles logo viram busca-los quando possível.

_ mesmo aqueles que podem, acho que seria bom continuarem por estarem feridos – disse Rose – não é bom se esforçarem tanto descendo pelas escadas – era inútil falar afinal mesmo os conscientes não tinham quaisquer forças para se levantarem.

_ os ataques acabaram? – disse Fred repousando a cabeça da mãe em seu colo.

_ não, pelo que parece ainda esta havendo mais em menor escala e mais nas áreas das arquibancadas – disse Louis – se lembra dos gritos que ouvimos? Pareciam vir debaixo de nós, não dos lados.

_ mesmê assin non é segurrô ficarr – disse Charlotte – devemês irr, non podemês ficarr aguardand mãns comensars or dementorres.

_ não vamos abandonar estas pessoas – disse Dominique rudemente.

_ non disserr parra fazê ist – disse Charlotte – estô apenês dizend qui deverriamos sairr

dest lugâr e irr parra otro mais sagurrô.

_ vocês podem ir, eu fico para trás – disse Fred – para protegê-los caso algo aconteça.

_ Fred, nos não podemos... – disse Lily, mas foi interrompida.

_ sim, vocês podem – disse Fred – vocês viram no mapa, no final deste corredor há aquela passagem que leva as escadas, use-as para sair daqui e volte para a barraca, o acampamento pode não ter sido atacado como o único alvo era o estádio.

As pessoas ali trocaram olhares, era verdade que ainda estavam tensas com o possível retorno de dementadores ou comensais da morte além de que ficar ao lado daqueles cadáveres que se encontravam por toda a parte de corredor era algo que os fazia mal psicologicamente e emocionalmente. Então um a um os adolescentes foram virando-se para seguir em direção as escadas, no final só haviam ficado Molly e Dominique. Com a saída da grifinoria, apenas a meia-veela permaneceu ao lado de Fred.

_ também irei ficar – disse Dominique fazendo o moreno sorrir fracamente assim como ela – ainda bem que não fez ceninha dizendo para eu ir também.

_ e iria funcionar com você? Até parece – disse Fred rindo levemente.

_ vou lançar alguns feitiços de proteção – disse Dominique se afastando e começando a lançar alguns encantamentos próximos de onde as pessoas estavam.

Quando ela se virara encarara a face desfigurada de um homem alto de sorriso animalesco, seus olhos selvagens encaravam a garota enquanto sua língua deslizava pelas fileiras de dentes pontiagudos e amarelos da frente ao ver o sorriso de temor na face da ruiva.

_ que gracinha você é – disse Greyback desencostando da parece e começando a caminhar ao encontro da garota que erguera a varinha e apontara para o lobisomem – oh, ela quer brincar...

_ fique longe dela – disse Fred se levantando e saltando a frente da namorada com a varinha erguida – nem pense em encostar suas mãos nela ou se não...

_ não está em posição de fazer exigências – disse Greyback enquanto das trevas surgiam às silhuetas de bruxos, comensais da morte haviam aparecido por ali cerca de quatro ou cinco acompanhavam o lobisomem.

O grupo seguira para próximo de uma porta que dava para as escadas, antes mesmo de abri-la puderam ouvir com intensidade vozes de pessoas gritando enquanto desciam os degraus correndo. Molly abriu a porta e o grupo pode ver a esperança de saírem dali a salvos.

As escadas desciam em ziguezague, eram largas e feitas de pedra cinzenta e por ela dezenas de pessoas desciam dos vários patamares abaixo de onde deveriam ser a saída para as arquibancadas.

_ vamos – disse Molly começando a descer os degraus em disparada com os outros atrás de si.

A descida era íngreme, a altura era imensa uma queda dali seria fatal certamente. Os adolescentes desciam os degraus apressados, logo se misturando a massa de pessoas assustadas que faziam o mesmo caminho que elas podiam ver alguns carregando feridos, outros caindo e sendo deixados para trás ou mesmo corpos que haviam sido pisoteados por pessoas que estavam desesperadas para fugir do ataque.

 Então os gritos se tornaram mais potentes e assustadores quando por uma das passagens da escada surgiram jatos negros de fumaças que logo tomaram a forma dos comensais da morte e o terror que parecia ter acabado anteriormente havia retornado quando os bruxos das trevas começaram a atacar as pessoas com feitiços.

Louis e Charlotte protegiam os mais novos de feitiços que não podiam se desviar e gritara para que eles os seguissem enquanto Molly estava com as mãos ocupadas duelando com os comensais da morte ao lado de um grupo de bruxos.

Quando uma mulher com uma criança no colo desabou ambas mortas ao lado do grupo por um dos comensais aquele foi o sinal de que deveriam fazer alguma coisa para ajudar nem que para isso tivessem que quebrar as regras sobre o uso de magia por menores.

_ Covarde – disse Rose e o comensal da morte riu das lagrimas da ruiva – Estupefaça.

O sangue Weasley ferveu com a crueldade e covardia dos comensais da morte e Rose lançara um feitiço contra o assassino daquelas duas pessoas inocentes, o jato de luz vermelha o acertou acabando por arremessar-lo escada abaixo.

 _ Rose, você acaba de... – disse Hugo sem acreditar no que a irmã havia feito.

_ eu sei... – disse Rose enxugando as lagrimas.

 _ cuidado – disse Albus ao ver um dos comensais mirar na prima alguns degraus acima deles – Experliarmus.

O comensal da morte nem mesmo vira o feitiço que o acertara, apenas no momento em que se viu sem a varinha quando esta voou de sua mão e caiu pelo espaço entre as escadas indo diretamente para o chão sumindo de vista se não bastasse ter sido desarmado, um dos bruxos que tentava escapar acabou esbarrando nele e ele foi jogado para fora da escada caindo em meio a gritos para a morte.

_ obrigado Al – disse Rose sorrindo agradecida ao primo.

_ ele caiu, ele... Nem pode aparatar ou parar a queda – disse Albus em choque olhando para a própria varinha – eu não queria isso, apenas quis impedi-lo de...

_ hei, sem essa de remorso, você não o matou Albus – disse Alice para o moreno que ainda encarava o corpo do bruxo lá embaixo – foi um acidente.

_ até porque cara, nós temos mais problemas que isso – disse Scorpius apontando para o céu – olhe aquilo, parece que chamaram reforços.

Jatos de fumaça negros vindo em direção à escada alguns se chocaram com a escada a fazendo vibrar e algumas rachaduras aparecerem além de derrubar algumas pessoas muito próximas das bordas. Comensais da morte se materializaram em seguida em vários pontos das escadas, alguns bem perto dos garotos já vindo para cima e os atacando quase teriam acertado Hugo com um feitiço se não fosse pela intervenção de Scorpius que gritou protego momentos antes. 

Mais alguns comensais da morte apareceram vindo para cima dos garotos, acabando por fazer os outros terem que usar suas varinhas também e a batalha havia chamado novamente eles mais uma vez para lutar. Eles continuaram a descer as escadas tentando se salvar, mas desta vez realmente deveriam se concentrar em tentar se manterem vivos já que estavam sendo perseguidos a cada degrau que desciam por vários bruxos mascarados.

_ temos que ir, agora... – disse Lysander para os outros, o gêmeo já havia puxado a sua varinha - Petrificus Totalus – apontou para um comensal que vinha em forma de fumaça para cima deles e o bruxo caiu duramente no chão paralisado quando escutara um grito de Lily e ao voltar às costas em busca da garota pode encontrá-la alguns degraus mais adiante sendo torturada por um dos bruxos das trevas – LILY.

O grito despertara um ruivo que se encontrava paralisado encarando a batalha sem ter coragem de atacar, ao ouvir o nome de sua prima sendo gritado por um sonserino desesperado ele olhara para o lado e pode ver um dos mascarados a torturando e correu em seu socorro. O corvino puxara a varinha e apontando para o comensal da morte o desarmara, isso seguido de um belo encontrão que o fizera cair e rodar os degraus. Ele pode ver a ruiva se levantando parecendo fraca.

_ ele me desarmou, aquela cretino miserável... Nem pude... – disse Lily antes de desmaiar e cair nos braços de Hugo que a aparara.

_ vai ficar tudo bem – disse Hugo para a prima desacordada, não pode evitar sorrir quando viu que estava com ela em seus braços.

_ oh, merlin... – disse Lysander se aproximando deles se ajoelhando ao lado de onde os dois ruivos estavam.

_ onde você estava? – disse Hugo grosseiramente – pensei que gostasse dela.

_ eu estava ocupado – disse Lysander parecendo confuso com a reação do rapaz.

_ ocupado? Você deveria cuidar dela – disse Hugo com raiva enquanto a cara do loiro se abria em surpresa com a agressividade dele - como pode deixá-la se machucar?

_ Hugo... – disse Lysander, mas foi interrompido.

_ Hugo nada, você é o namorado dela – disse Hugo cuspindo as palavras – esta deveria ser sua obrigação.

_ eu não podia fazer nada, quando vi já era tarde demais – disse Lysander sinceramente – mas eu posso assumir daqui se quiser – relutante o ruivo deixou que o rapaz tocasse nela a pegando nos braços e ficando em pé.

_ HUGO – alguém gritara seu nome e ao olhar pode ver que Augusta estava com dificuldade estando com dois comensais da morte a cercando e ela agachada ao lado de Lucy.

O ruivo correra em direção a ela disparando feitiços, uma das azarações fizera um dos comensais rir enquanto a outra fizera o segundo ter um ataque de coceira depois desta foi fácil para a lufana recuperar sua varinha e estuporar ambos.

_ Hugo, me ajude aqui – disse Augusta ao garoto ruivo que se aproximara próximo dela ainda com a varinha erguida em direção aos comensais – a Lucy foi atingida, precisamos tirá-la daqui.

_ o que fizeram com ela? – disse Hugo.

_ eu não consigo andar, minha perna parece quebrada – disse Lucy choramingando.

 Scorpius duelava contra um comensal da morte ao lado de Albus que fazia o mesmo com um outro para darem tempo aos amigos de saírem dali. Alice e Rose lideravam o grupo na descida e iam limpando o caminho e protegendo o grupo enquanto Lysander carregava Lily e Lucy recebia apoio para andar de Hugo e Augusta.

Enquanto desciam Albus tropeçara quando a escada vibrara com mais um impacto dos comensais da morte que certamente já haveriam destruído e a colocado a baixo se não estivesse reforçada magicamente. Quando tentara se colocar de pé sentira uma varinha embaixo de seu queixo e ao olhar para quem a portava encontrara uma face conhecida, que nem se importava em usar mascara para esconder sua identidade. Rodolphus Lestrange sorria enquanto pisava sobre a varinha do garoto impedindo-o de pega-la.


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Notas finais do capítulo

Quanta tensão para o próximo capitulo não é?

Então, sabem o que fazer deixem seus reviews e recomendações ( caso queiram me surpreender e me deixar feliz com isso).



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