The Doctors And The Rose escrita por Chiye


Capítulo 5
Capítulo 5 - Veneno de Hagtoo 15


Notas iniciais do capítulo

Voltei povo! Sei que sentiram minha falta( SQN). Enfim, tá ai mais um capitulo. Espero que gostem. Comente ai, para eu saber se tem muita gente lendo, por que to achando que não tem... Me animem um pouco, comente!! :)



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Embora John e Rose não entendessem, O Doutor compreendeu tudo o que os killerblasters disseram.
--Vamos o matar logo... –Recomeçou o alien, vendo que o outro não respondia.
--Você não me ouviu? Matar um senhor do tempo não é nada fácil; temos que usar um dos dois métodos que conhecemos...
--Bah! Podíamos acelerar o primeiro método...
--Você por acaso tem alguma coisa ai que o faria se regenerar?
O outro deu os ombros, mas não disse mais nada.
--Mas o que faremos com os humanos?—Perguntou o primeiro.
--Podemos vendê-los no mercado de escravos, não importa...
Ouviram barulhos de tecido e zíperes, seguido por plástico e cheiro de comida desidratada. Os killerblasters deviam estar comendo seus suprimentos.
--E o que faremos com esse resto? Eu voto por queimar.
Ouviram gargalhadas maliciosas e uma grande movimentação, seguidos pelo calor e cheiro óbvios de coisas sendo queimadas.
--Vamos até o rio, preciso de água.
--O que vamos fazer com esse outro? Devíamos amarrá-lo também...
--Ele está desmaiado, idiota, não ira a lugar nenhum e, mesmo se for, é O Doutor que queremos que fique.
--Pois bem, mas acho que não vai dar certo...
Eles continuaram conversando. O Doutor e os outros dois só ousaram abrir os olhos quando as vozes doa aliens morreram.
--John!—Pediu Rose. Novamente ele se levantou e começou a forçar os nós.
--Minha chave de fenda sônica está no bolso do meu sobretudo— Disse O Doutor, energicamente— Pegue. Ainda se lembra como se usa, não é?
John sorriu e com algum esforço, conseguiu afastar as cordas alguns centímetros e puxar a chave sônica. Então os nós foram desfeitos em poucos segundos.
--Caramba!—Exclamou O Doutor, olhando para a fogueira feita com as duas mochilas. – Vamos!
Os três começaram a correr, tomando as trilhas mais difíceis, a fim de despistar os killerblasters.
--Desculpe pessoal, mas eu preciso parar um pouco...
O Doutor e Rose olharam para trás. John estava apoiado em uma árvore, muito branco e tremendo.
--John, o que houve?—Perguntou Rose, indo em direção a ele e dando seu braço como um apoio.
--Acho... Acho... –Balbuciou ele.
--Que você está fraco— Completou O Doutor.
Ele acabara de se lembrar desse detalhe: Haviam tomado café da manhã antes de saírem para procurar os killerblasters, depois ele e Rose haviam comido um pouco a noite. Já John, que havia perdido muito sangue, tinha apenas o café da manhã do dia anterior.
John o olhou meio zangado; Como se O Doutor estivesse o culpando.
--Seria melhor se achássemos algo para comer.—Continuou, ignorando o olhar de John.
Eles continuaram andando, bem devagar agora, olhando atentos para todos os lados, mas avistaram apenas arvore cobertas de neve. Nem uma fruta, nenhum animal visível.
Começara a nevar. Forte demais. Não conseguiam ver aonde iam.
--Rose, John, vamos agarrar um no outro ou vamos acabar nos separando.
Rose pegou um das mãos d’O Doutor e John agarrou seu ombro. Continuaram a andar. Logo estavam em uma situação horrível: ensopados, tremendo de frio até os ossos e John estava apoiando todo o seu peso n’O Doutor e respirava muito depressa.
--Olhem!—Gritou Rose de repente—Ali! É um chalé.
E realmente, ainda um pouco longe, destacava-se um pequeno chalé.
--Vamos!—Berrou O Doutor, tentando se sobrepor ao barulho do vento. Ou conseguiam se abrigar ali ou teriam que parar entre as arvores mesmo. Era loucura continuar andando.
Quando chegaram ao chalé, John estava quase pendurado entre O Doutor e Rose, que por sua vez, tremiam de frio.
--Alguém ai?—Bateu O Doutor, quando chegaram a frente do chalé. –Por favor, se tiver alguém ai, temos alguém ferido aqui, precisamos de ajuda...
Contrariando todas as cortinas fechadas, havia uma velhinha ali. Ela abriu a porta, olhou-os por um momento e depois os deixou entrar.  Dentro da casa estava confortavelmente quente. Não era um lugar muito grande: Algumas poltronas, um sofá, uma lareira, alguns livros e portas.
--O que vocês têm na cabeça?—Perguntou a senhora. –Sair em um tempo desses!
--Muito obrigado. —Disse Rose, ainda tremendo de frio.
--Quem são vocês?—Perguntou a velhota.
--Esta é Rose, eu sou J... Joe Smith— Disse O Doutor, lembrando que seu clone já ultilizava o nome de John. –E aquele é John Smith.
--Vocês precisam de um chá bem quente e... Meu Deus, o que houve com ele?
Ela falava de John, que ainda era amparado pelo Doutor.
--O deitem aqui. —Ela apontou para o sofá e O Doutor obedeceu e olhou para o rosto de John pela primeira vez. O corte em sua testa voltara a sangrar e ele parecia decididamente doente. –Fath, traga alguns esparadrapos aqui, por favor.
Saiu de um das portas um garotinho, com o que a senhora pedira. Ele olhou desconfiado para os estranhos e voltou pela mesma porta.
A senhora cuidou de John de um jeito bem melhor que Rose. Ela era inegavelmente habilidosa.
--Se não for muito incomodo—Disse Rose, em pé ao lado d’O Doutor. – Poderia nos arranjar algo para comer? Não precisa se preocupar conosco, mas ajude John.
--Claro que vou ajudar. Os três. Acho que isso aqui já está bom.
A senhora saiu por uma porta.
--John, você está bem?—Perguntou Rose.
--Estou.
--Tem certeza?—Perguntou O Doutor.
John concordou com a cabeça.
A senhora voltou depois de alguns minutos, parecendo feliz. Ela trazia uma bandeja que colocou no console da lareira.
--Não é sempre que eu tenho visitas. –Disse ela, parecendo incapaz de se conter. –Venham, comam. –Rose levou leite com biscoitos para John e si mesma. O Doutor aceitou também. –Acho que é por que esse é um lugar afastado... Comam mais, vamos...
O Doutor se identificou muito com a senhora, que disse se chamar Dara. Ela morava sozinha com o netinho, Fath e simplesmente adorava quando alguém aparecia por ali: Era muito solitária.
Ela empurrou comida neles até não agüentarem mais. Logo o garotinho foi até a sala, ainda desconfiado, para ver as pessoas. Depois sugeriu que dormissem um pouco.
--Não podemos, temos que achar ceras pessoas... –Começou John, se levantando.
--Não, John— Disse O Doutor, com firmeza. –Você escolhe: Ou ficamos todos aqui por mais algum tempo ou vamos só Rose e eu.
--Mas...
--Sem mais— Disse Rose. –Eu e O Doutor vamos procurar os ki... Aquelas pessoas... Você fica aqui e descansa um pouco mais.
--Tem mais lá fora?—Perguntou Dora. –Vocês são malucos de sair com um tempo desses.
--Sim, acho que somos—Disse O Doutor. —Vamos, Rose? E você fica handman.
--Eu não vou ficar...
--Você fica, John— Disse Rose, meiga porem seria, beijando-lhe a testa. Ele afundou no sofá, parecendo contrariado, mas convencido.
A tempestade estava horrível. Era um tanto difícil andar. O Doutor pegou a mão de Rose para não se separarem.
--Hoje mais cedo— Gritou ela— Você disse que tinha percebido o plano deles...
--Percebi!—Gritou ele em resposta. –Acho que estão dando vários golpes para depois dar um golpe maior, o final.
--Eles são um tanto ruins...
--A vantagem deles é que são rápidos. Mas não são a espécie mais habilidosa do universo. A fumaça, a queda do barranco, eram para mim. Querem me deixar mais fraco para um golpe final.
--Mas só esses golpes não te deixariam tão fraco assim...
--Por isso devemos ter cuidado...
Continuaram andando. A tempestade estava lentamente ficando mais fraca. Até que O Doutor ouviu um barulho entre as arvores ao lado, mas não teve muito tempo para se defender; Os dois killerblasters pularam em cima dele, derrubando-o. Ele soltou a mão de Rose.
--Rose, corre!
Ela começou a correr. Antes que O Doutor sequer tentasse se levantar, Um dos killerblasters tirou uma seringa e injetou algo em seu braço. Algo que começou a queimar suas veias.
Ele jogou os Killerblasters para um lado e se levantou.
“Veneno” Pensou “veneno de Hagtoo 15...”
Ele começou a correr, sabendo que era inútil, que os killerblasters alcançariam-no em segundos...
--Pegue a humana!—O Doutor ouviu um deles disser, enquanto tudo a sua frente virava um borrão... –Eu cuido do outro!
Ele se apoiou em uma arvore. Veneno de Hagtoo... Veneno de Hagtoo... Seria fatal? Ele sabia, mas não conseguia se lembrar. Sua mente ia aos poucos se obliterando. Seu sangue o queimava...
--Rose... –Murmurou, antes de tombar para um lado.
 


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Notas finais do capítulo

Uma coisinha que esqueci nos capitulos passados: Os killerblasters são invenção minha. Não esqueçam os comentarios.



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