My Candy Life escrita por Just a Writer, Duda Nyan


Capítulo 5
Capítulo 5: 1º dia na EPFE


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, eu demorei pra postar por que tive que mudar alguns planos (gente nova na fic *u*) e por que tava sem pc (consegui hj u.u), então já estava escrito e eu não tinha postado... Aproveitem. A loirinha no final é a personagem da Pandinha.



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Ligo o computador e vou fazer o trabalho. Passo horas pesquisando, nunca mais deixo um trabalho pra ultima hora. Como esta entediante, vou entrar naquele jogo... E... Talvez ver o que Armin me mandou. ''olha, quanto a você ser a 'Gwen'... Desculpe-me. Desculpa mesmo. Aquele é meu jeito de ser... Não leve a mal.'' depois de ler isso e achar que eu me sentiria melhor, a única coisa que consegui foi uma tremenda vontade de socar algo e chorar. E o pior, é que não sei por que estou me sentindo assim. Eu começo a chorar e vem uma vontade imensa de bater nele, estou com tanta raiva... Imprimo os papéis, organizo-os e depois deito em minha cama. Não estou me sentindo bem, mas não sei exatamente o que estou sentindo. Então me concentro em dormir e acontece.

Acordo com o rosto cheio de lagrimas e remelo (eca!), e vou para o banheiro. Meu estomago está embrulhando e eu começo a rir que nem uma psicopata e logo depois caem algumas lagrimas...

– Hum... Taylor? - é a mãe louca... Lá vamos nós de novo. Ela está com uma camiseta do AC/DC. - eu ouvi você chorar ontem a noite... Está tudo bem?

Faço ''sim'' com a cabeça mais na verdade não tá tudo bem.

– Olhe... Se você precisar, pode falar. Eu sei que está sendo difícil, você mudou de cidade a pouco tempo, de país, mas não coloque peso em si mesma. Você agora é da família. Ah, amanhã começam suas aulas de estilo... Que coincidência... É no mesmo horário que a Ginastica olímpica da Ally! - Ally é a filha dela. Ela é metidinha e mandona, mas é maria-moleque... Mas... Ginástica olímpica?! Eu nunca imaginei que ela fazia algo do tipo... Eu sempre quis fazer, mas nunca fui boa... Apesar de parecer muito forte e firme, sou muito desastrada e tímida... E acho que é por causa da timidez que sou assim.

– E ela é boa? - pergunto tentando não parecer muito interessada.

– Tá brincando? Apesar de só ter cinco anos, ela é muito boa! Só não joga para a equipe da cidade porque ainda é muito nova.

Nossa! Incrível! Fico boquiaberta e não falo nada até que acordo e ela não está mais lá. Então acabo de fazer o que tenho que fazer e vou para o carro. Nós chegamos na escola e logo reconheci uma roxinha que não parava de espirrar. Violette. Logo vou falar com ela sobre coisas bobas como ''oi, tudo bem?'' e ''novidades?''. O sinal bate e nós vamos para a sala. Vejo um garoto de cabelos pretos com olheiras profundas (L?) envolvendo seus belos olhos azuis. Pera... Eu falei belos olhos azuis? Bem, resumindo, ele não estava bem e, se o motivo fui eu ou não, me sinto culpada. Eu queria muito mesmo vê-lo animado, mesmo não indo muito com a cara dele. As duas primeiras aulas terminam e eu chega o intervalo. Não sei se é melhor ou não, mas decido contar tudo para Kim. Ela me desejou boa sorte e falou: ''parabéns, conseguiu deixar o Armin bravo''. Depois disso falo com Violette. É meio estranho, mas é legal conversar com amigas... Ainda mais por que nunca tive esta oportunidade... Na saída, enquanto pego minhas coisas, vejo um bilhete no meu armário: ''me encontre hoje aqui, no seu armário, as seis horas da tarde... Precisamos esclarecer algumas coisas''. Armin. É s primeira coisa que penso. Vou para fora esperar Layla e logo ela chega. Pelo visto ela viu minha cara de pensativa, porque...

– Arranjou um namorado? - ela zombou.

– Não! - Exclamei.

– Que pena... - ela da uma longa pausa. - Por que está assim então? Já logo no terceiro dia...

Arranjo a pior desculpa do mundo:

– É que... Eu não tinha amigas nos EUA e estou pensando como foi bom fazer amizades aqui.

– Sei... - ela disse.

Depois que volto para casa resolvo, pela primeira vez em anos, fazer a lição antes da véspera. Não aguento e vou jogar guitar hero. Passam duas horas, mas parece que passaram só alguns minutos... Logo fui me trocar para ir a EPFE (escola para futuras estilistas, umas das melhores da França e o único motivo de eu vir para cá), e então, como a escola fica aqui na cidade (falando assim parece grande, mas não é!), vou a pé mesmo (Layla foi levar Ally para a ginástica... Ela é permitida faltar na escola para treinos, ou seja, sem carona).

– Senhorita Willow? - é a primeira coisa que pergunto quando chego lá.

– Sim, eu mesma. - respondo.

– Estávamos te esperando. - ela começa a falar sobre que a escola foi feita com o segredo da família dela e coisas pela qual não me interessei nem um pouco...

– Sua aula de desenho é com a Suzzie. Pode ir. Sala 3. Ache-a sozinha.

Fui até la e vi uma mulher de cabelos roxos iguaizinhos os de Violette, mas mais compridos.

– Taylor? - é a primeira que me chama assim. - Sente-se aqui.

Ela começa a explicar coisas sobre anatomia e coisa tal, como sou interessada em desenho, presto bastante atenção.

– Hum... Taylor, você desenha muito bem! Já fez aulas?

– Não... Ah... Tem uma coisa que anda me incomodando, você é muito parecida com uma amiga minha...

– Qual o nome dela?

– Violette...

– A meu deus, você é a Taylor de quem ouço falar tanto? Você e uma tal de Kim são as primeiras amigas dela na escola, porque ela já tinha amigos... Ela é minha filha...

Neste momento a vejo na janela que da para olhar o pátio acenando levemente.

– Está dispensada por hoje. – ela está com um sorriso na boca.

Vou para o pátio da escola me encontrar com Violette.

– Não sabia que você fazia aula aqui, Violette.

– É, eu faço aula aqui desde pequena... Amo desenhar e costurar. E você?

– Bem, na verdade eu também amo desenhar, mas costurar... Não é minha praia.

– Entendo... - ela diz sorrindo.

– Ah, tenho que ir, tchau! - espero ela retribuir e saio correndo, depois de pensar muito sobre se eu iria ou não na escola, decido ir.

Chego lá enfrente ao meu armário e, para minha surpresa, quem está lá é Rob.

– Oi, Taylor. – ele me diz.

– Oi. – retribuo.

– Hum... Pra começar, Armin não faz essas coisas por mal. Tente ser um pouco melhor com ele.

– E você me chamou aqui só por isso? Olhe, não quero parecer ser rude. O problema é nosso. Não seu.

– Ah, ele tem razão, você da nos nervos! Parece uma garota mimada que nunca teve amigos e que não sabe agir com eles! Qual é a sua?!

Estou muito sensível ultimamente... Mesmo sem querer, começo a chorar.

– O que...?

– Olha – digo chorando – e se eu dissesse que nunca tive mesmo amigos? E se... Eu for mesmo mimada?!

– Você... Não tinha amigos...?

– Claro que não! Por causa da minha timidez que sou rude e não sei reagir com as pessoas! Nunca tive amigos! Sempre fui “a estranha”!

Ele me abraça e eu vou parando de chorar. Quando ele me solta vejo uma menina loira de olhos azuis, muito bonita na verdade. Quando olho para ele, ele não tira os olhos da garota.

– Ei! Pare de olhar para ela!

– Ah... Desculpa. Sabe a Anne? Então... Eu gosto dela. Muito. Percebe-se, não?

– Não, nem um pouco! – digo de forma irônica.

– Ah, vai!

– Era só isso?

– É... Mais ou menos.

– O que mais?

– Sou representante de classe, e devo lhe informar que o clube de música está sem ninguém para vocalista. E você está sendo obrigada a entrar.

– O quê?! – exclamo/pergunto.

– Brincadeira, haha. Mas se estiver interessada em algum clube... Eu só queria conversar mesmo;

– Ok, vou ver.

– Hey... É verdade que o Armin e você eram amigos virtuais já?

– É... Pois é... Mas isso não me deixa mais próxima dele! Eu ainda o odeio.

– Más impressões... Bem, ele também não falou muito bem de você. Tome cuidado... Você é a única que consegue deixa-lo nervoso daquele jeito.

– Eu me sinto culpada por isso... Eu gostando ou não dele... É que não sei agir com as pessoas. Mas... Ele também não! É um baka!

– Isso não deixa de ser verdade... – ele diz tentando segurar a risada.

– Acho que já vou indo... Não avisei ninguém que vinha aqui, ficariam preocupados.

– Certo. Mas vou te acompanhar.

– Ok...

Caminhamos até a minha nova casa.

– Você não é uma má pessoa... Só nunca conviveu com o povo... Hehe.

– É. Obrigado...

– Pelo que?

– Por me chamar na escola. Acho que alguma coisa consegui esclarecer. Agora você entende?

– Não tudo. Com certeza, não tudo.

– É... Você gostou da garota, né? Achou ela bonita...

– Tenho que admitir que sim. Mas... Ainda sou apaixonado pela Anne.

– Imaginei que falaria isso. Vou tentar falar com o Armin. E... - digo quase engasgando. - Vou tentar não ser tão rude.

– Ok... Boa sorte com ele, haha.

- Ei! Não faça isso comigo!

Nos despedimos e ele foi para a casa dele, que, por sinal não é tão longe... Hoje nem fui almoçar com eles. Estou me sentindo melhor. Rob é um grande amigo. A mulher que ele escolher tem grande sorte. Com certeza. Sinto borboletas percorrerem meu estomago, mas quando lembro de Armin ele se embrulha... Como se fosse uma culpa... Como se ele estivesse mexendo comigo... O que está acontecendo?


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Notas finais do capítulo

Então... Mereço reviews? Pandinha, está aqui (nem falo como consegui o pc da mão da minha mãe u.Ú)
Bjkas.



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