O Futuro Nos Espera escrita por Letícia Diez


Capítulo 1
Dá pra entender.




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Mas uma vez, um novo dia, vivendo as mesmas coisas, acordando na mesma hora. Bem que algo diferente poderia acontecer não é mesmo?

Math está na cama, provavelmente sonhando como suas novas vizinhas seriam. Já eram 10 horas da manhã, mas qual o problema? Era sábado mesmo.

Seu celular fez aquele barulho chato, de quando chega um e-mail. Ele só pula da cama pra pegar, porque sabe que provavelmente é seu melhor amigo falando o quanto ele precisa de sexo essa manhã.

Caro Math.

Ontem estava andando na rua que você vai morar, lá é muito legal, seus vizinhos são super legais e tem uma casa abandonada enorme..... SUPER LEGAL.

Mas enfim, te ajudo com a mudança ok? até mais irmão.-

–Uau, Vittor se superou dizendo alguma coisa realmente produtiva. Mesmo eu estando pouco me fodendo pra essa historia toda de mudança.

Ele não queria se mudar, sempre morou na mesma casa, totalmente de madeira, com uma cor verde bem clara, parecia pobre, mas por dentro era linda, uma sala bem grande com duas plantas cheias de folhas verdes bem grandes, uma em cada canto da porta, com um tapete grande, com umas figuras que não dá pra identificar, do lado direito era a cozinha, e do esquerdo uma salinha de livros. Tinha uma escada bem no centro dessa sala, onde subindo, tinha os quartos e banheiros. E por mais que a casa fosse grande, moravam apenas 3 pessoas, e tinha apenas 3 quartos. Além de uma pequena porta atrás da escada, que sempre vivia trancada. Math acha, que nunca ninguém entrou ali. Não aos olhos dele. E parando para pensar, ele achou muito estranho.

Foi devagar até a porta da escada, até porque, já que eles iam se mudar logo, se ele achasse algum demônio ou algo do tipo, teria como fugir antes de ser possuído hahaha.

Cada vez chegando mais perto, preocupado mas levando mais na brincadeira isso tudo. Não poderia ter nada de mais em uma porta tão pequena.

Ficou observando aquela fechadura dourada por uns 6 minutos. -Como isso brilha, caralho- único pensamento que vinha na cabeça dele aquela hora. E ficou assim, até resolver encostar.

Não, abria. Não abria de jeito nenhum. E como não sabia se humanos já encostaram na quele lugar, não queria perguntar pra ninguém da casa se havia alguma chave.

Meio chateado continuou tentando. Até que escuta um barulho muito forte na salinha de livros - nada de biblioteca, achava um termo muito cafona, até porque não era uma sala tão grande assim. Tomou um susto que só conseguiu pensar em correr aquela hora. Já casado de subir as escadas deitou na sua cama e começou a rir.

–Como eu posso ser tão trouxa de ter medo de uma portinha... UMA PORTINHA.

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11 horas da manhã, Math só queria ficar na cama, lendo seus livros e ouvindo algum tipo de rock. Estava chovendo, um friozinho bom.

Mãe de Math bate na porta:

– Meu filho, já está arrumando suas coisas pra mudança? acho que em 3 dias você não consegue organizar seus pensamentos, quem dirá suas coisas.

Até a mãe de Math sabia o quanto anormal ele era. Depois o chamam de Emo, e não sabe porque.

Fez de tudo para reunir forças e vontade para sai da cama, e encaixotar algumas coisas.

até que não pensava muito no acontecimento de ontem. Achava normal, mas algo sempre apitava na cabeça dele.

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Ajeitou algumas caixas com as coisas do quarto dele, mas como não consegue ficar parado, depois de já ter levantado da sua cama, foi procurar algumas coisas na casa.

Foi pra sala de livros, ver alguns que poderia colocar na sua caixa, ou mesmo ler rapidinho. Foi andando, olhando pra cima, onde ele nunca reparava, sem querer tropeçou com tudo no fio do computador, caiu no mínimo 12 livros, só pelo peso nas costas que Math sentiu. Não sabia se não tinha forças pelo impacto dos livros, ele, e o chão, ou por tossir tanto por causa do pó. Depois de muito tentar, se levantou, olhou pra onde todos aqueles livros caíram, e sem querer, ele jura pra ele mesmo, que foi sem querer, viu oque tinha por traz de tudo aquilo.

Devagarinho ele foi tento forças pra levantar, pegar uma cadeira e alcançar aquele lugar. Com medo ele apenas conseguia enxergar umas letras em vermelho:

Me Desculpe.

Mais assutado, ele achava que poderia ficar, mas, era melhor ele não pensar no pior. Na quela prateleira, tinha uma chave, olhou, tentou pegar, mas ela estava meio presa a madeira, se esforçou e conseguiu pegar. Assim que a chave já estava em sua mão, aquelas letras vermelhas, praticamente sumirão.

Acho que agora, realmente, mais assutado Math não poderia ficar. Saiu correndo da sala, parou em frente a escada, quando olhou para o chão, e viu pontos, da mesma cor das letras que ele viu na sala dos livros. Assim que via um ponto, desaparecia e aparecia mais para frente. Foi seguindo os pontos, por mais que a vontade dele era sair correndo pro quarto e ficar de baixo das cobertas e perceber que era um sonho, mas lembrou que ama filmes de terror, então se encorajou e continuou a seguir. Os pontos pararam bem em frente da quela portinha atrás da escada, onde ninguém nunca entrou. Antes que Math pudesse respirar novamente, começou a sair algo da fechadura da porta, algo vermelho, mas que não dava pra identificar se era fumaça ou tinta ou até sangue.


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Notas finais do capítulo

Então, eu já tentei fazer uma fic, deu 4 capítulos, mas eu fiz com MUITO mais putaria, queria deixar essa mais séria, depois eu faço uma +18, se vocês quiserem ♥ Enfim, espero que vocês gostem, e queiram ler mais e mais. ODEIO português, então não reparem nas pontuações erradas hahahahaha.



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