Guardiã Negra escrita por EmilyNolan


Capítulo 12
Capitulo 12: Uma equipe... Para Sempre!


Notas iniciais do capítulo

Oii gente linda, como estão?
Sinto muito demorar tanto
Porém fazer ETEC não é mil maravilhas kkkkkkkkkk
Beijos e curtam o capitulo



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Marcos sorriu e Nicolas fez uma cara de “Já sabia disso” quando Marcos quebrou o silencio e disse:

–Que maravilha!

–É... – Disse Nicolas sem muita animação

–Sim, estou muito feliz por ela, quem sabe ela não encontre meu pai lá – Disse esperançosa.

–É talvez, mas enfim, podemos sair? Estou sendo convocado por Lúcifer – Disse Nicolas numa naturalidade estranha enquanto Marcos pareceu sentir algo ruim.

–Sim, mas você já não quer ir direto? –Perguntei.

–Pode ser... – Disse ele e deu um aperto de mão no Carlos e um beijo na minha bochecha – Até e cuidado- Disse ele sumindo por entre a escuridão.

– Nossa vez – Disse Marcos me segurando pela cintura e nos sumimos na nevoa cinza.

Paramos em casa e Marcos foi à entrada fazer não sei o que e eu fui pra cima e peguei meu celular e me deitei na cama como não fazia antes, minha vida era muito agitada desde que virei um anjo negro, se soubesse que morrer dava tanto trabalho, teria continuado viva, quando menos percebi ja havia fechado os olhos.

Eu estava em algo parecido com um baile, porem meu vestido branco estava vermelho de sangue e nao tinha ninguém lá, apenas um garoto mais velho loiro com cara de que tinha uns 19 anos caido e sangrando, ele parecia ter levado um tiro ou algodo tipo, e eu queria ajuda-lo, mas não pude fazer nada.

Acordei vendo Alex me balançando tentando me acorda e ele disse:

–Nossa você tem mesmo um sono pesado não maninha? – Disse ele.

–Adivinha – Eu disse.

–Pesadelos? –Ele perguntou.

–Exatamente – Eu respondi.

–Eu entendo, também tive um com você antes do seu acidente, e deveria ter ficado no seu pé o dia todo, mas por sorte da vida você esta bem e aqui do meu lado, e eu agradeço todo dia por isso - Disse com um olhar de alivio.

–Por quê? Porque você fica tão aliviado? –Perguntei.

–Por que... Desde a morte do nosso pai eu achei que toda a responsabilidade seria minha, mas você sempre cuidou da gente, de tudo, e eu não sei ser você, eu preciso de você, eu te chamo de maninha quando na verdade eu que sou seu maninho, você é minha guia, e eu só queria te agradecer por tudo - Disse ele.

Naquele momento eu não sabia o que dizer Alex sempre foi o responsavel por tudo, sem ele eu não teria feito metade do que faço, ele podia ser dois anos mais novo, porém tinha a aparencia de um garoto de 17, e era forte, alto, corajoso, protetor, ele era o lider da casa.

–Eu não seria nada do que sou sem você Alex você foi muito mais lider do que eu você é o homem da casa, e sempre vai ser nos dois somos um time entendido? –Eu perguntei sorrindo.

–Entendido, agora vamos tomar café – Disse ele sorrindo e me levando até a cozinha.

Tomamos nosso café, meio que fizemos uma bagunça na cozinha porque acabamos fazendo guerra de casca de pão, mas a culpa não é minha, ele quem começou, mas no fim arrumamos tudo e fomos ao parque mais proximo ajudar a fazer uma apresentação de teatro para crianças de um orfanato, que no fim foi um sucesso quando estavamos apostando corrida acabamos esbarrando no Marcos que disse:

– Olha só quem diria, estão fazendo um passeio?

–Sim, mas já iamos nos separar, pois eu tenho umas coisinhas pra resolver, um amigo meu esta doente e eu tenho que visita-lo – Disse Alex.

–Serio? Eu vou com você – Eu disse.

–Não! Você aproveita que o Marcos esta aqui e vai com ele pra casa – Disse Alex.

–Esta bem até mais tarde mano – Eu disse.

–Até maninha – Disse ele me abraçando muito forte e indo embora quando ele acenou com um thau e eu podia jurar que ele estava começando a chorar.

–Vamos? – Perguntou Marcos.

–Eu... Não sei... Não quero o deixar ir... Não estou com um bom presentimento - Disse Lana.

–Então... O que deseja fazer? –Perguntou Marcos.

–Vamos segui-lo – Disse a Marcos.

E fomos juntos observando ele de longe para que ele não reparasse que estava sendo seguido, porém ele virava o rosto varias vezes para olhar para tras, o que quase complicou a minha situação e a situação do Marcos, porque estavamos indo em direção a um bairro muito perigoso, conhecido por ser frenquentado por bandidos e drogados, coisa que não tinha nada em relação com o Alex, então... O que ele estaria fazendo naquele tipo de lugar? Ele parou em um lugar que parecia um predio abandonado, feito de pedra e madeira, com três andares, olhando em frente ele parecia ser um predio normal, porem por dentro parecia ser a obra de um presídio que foi abandonada no meio do caminho, quando derepente Marcos me puxou para um canto onde havia muitos entulhos e disse apenas para eu ficar queita e meu irmão começou a gritar sozinho:

– Vamos, eu sei que vocês estão as, e mostrem-na junto! Eu não quero nem saber, primeiro ela, depois o dinheiro!

– Ora, quem diria, o moleque conseguiu quem diria você não é tão principezinho afinal! – Disse um garoto loiro dos olhos verdes tirando o capuz da cabeça – Ela esta aqui – Disse ele jogando uma garota ruiva com cabelo cacheado e sardas no centro da face em direção ao chão.

–Alex – Disse ela correndo em direção a meu irmão.

–Aqui esta, cinco mil dolares, como prometido – Disse meu irmão jogando uma sacola em direção ao garoto.

–Esta certo principe, pode ir e leve essa vagabunda com você – Disse o garoto sorrindo.

Meu irmão pegou a garota ruiva e os dois estavam indo em direção à porta de entrada daquele lugar horrivel, quando de repente ouvi barulhos de tiros, e vi meu irmão cair no chão e a garota sair correndo e o loiro olhar pra trás com ar de reprovação.

Meu coração começou a tremer eu comecei a sentir fogo sair de dentro de mim e não aguentei e quando eu me vi já estava flutuando, meus olhos só viam escuridão e eu ouvia gritos de dor, o garoto loiro estava sobre meu controle, eu poderia mata-lo, porém... Marcos começou a gritar e dizer que eu não devia fazer aquilo, então simplesmente soltei o garoto loiro que saiu correndo desesperado e fui em direção a meu irmão que me olhava assustado.

–Alex, por favor, fique comigo, seja forte, nos vamos levar você ao hospital, e você vai ficar bem – Eu dizia com um sorriso no rosto, mas não conseguia impedir as lagrimas.

–Lana... Eu... Você... Não pode chorar entendido? Você... Tem que ser forte... Nossos irmãos, eles... Precisam de você... Eu... Sinto muito não ter te contado... Mas... Você já... Vem passando por tanta coisa... - Disse ele tentando dizer, porém sua voz estava tremula e ele estava muito fraco.

–Você deveria ter me contado, nós somos uma equipe lembra? – Eu disse tentando não ficar com a voz tremula.

– Uma equipe... Para sempre... Lana... Eu... Amo você maninha... Nunca se esqueça disso... – Disse ele e sua respiração cessou e Marcos fechou os olhos dele.

Eu me deitei por cima dele e Marcos ficou olhando tentando não chorar também, e quando toquei na mão dele que ainda estava quente, porém um pouco ensanquentada tudo começou a ficar escuro.

Eu vi duas crianças, uma menina e um menino brincando em um parque cheio de folhas espalhas pelo chão, osdois vestiam blusas e usavam calças, a menina era alguns centimetros maior que o menino, e um homem com farda corria atrás deles, as duas crianças ficaram encurraladas na parede, até que o homem de farda parou e disse:

–Peguei vocês! Agora vocês não tem mais saida não!

As duas crianças pularam em cima dele e ele caiu no chão, e as crianças começaram a fazer cocegas nele quando ele disse:

–Vocês me pegaram! Eu me rendo! – E começou a rir.

–Você nunca nos vencera papai! Eu e a Lana sempre seremos uma equipe!

–É eu e o Alex somos uma equipe! Uma equipe para sempre!

E os três começaram a rir e a neve começou a cair e a cena ficou branca, e quando eu vi, estava ao lado do corpo do meu irmão de novo, e meu unico desejo, era morrer junto com ele.


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