Reviravoltas Do Amor (hiato) escrita por Aika


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Sorry pela demora pessoas, é que eu estava sem inspiração para começar o capitulo e tals... Mas enfim! Boa leitura!



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Giovanna é uma garota muito sonhadora e nunca perdeu a esperança de encontrar o seu príncipe encantado e viver o seu “felizes para sempre”.

Era uma quinta-feira dia 14 de fevereiro quando um garoto interrompeu os seus pensamentos.

- Com licença

- Sim, boa tarde, o que o senhor deseja... ?

Uau! Ele era lindo. Tinha os cabelos ondulados que iam até a nuca, a pele branca e os olhos azuis.

- Eu vou querer uma fatia desse bolo de morando e... Uma xícara pequena de café com leite.

- Entendido. O senhor quer que eu leve o seu pedido até a mesa ou vai pegar no balcão mesmo?

- Eu vou esperar na mesa, obrigado.

Sorri e fui pegar o que foi pedido.

(...)

- Aqui esta o seu troco...

A pele dele é macia... Não tinha percebido que estava “alisando” a mão do garoto até ele falar

- Desculpe! – falei sentindo o rosto corar

- Não... Não foi nada.

Eu não acredito que fiz isso... Que vergonha!

Se passaram alguns dias e Giovanna estava em seu dia de folga. Ela recebeu uma ligação de uma amiga a convidando pra sair. Elas foram se encontrar com outro grupo que estava esperando já na porta do karaokê.

- Que demora hein meninas! – falou um dos garotos do grupo

- Foi mal! – falou a minha amiga – Vamos entrar?

Nós escolhemos o quarto 456 que ficava na última porta de um dos corredores. Quando entramos, eu vi que uma das pessoas do grupo era o menino da “pele macia” e então eu torci para que ele na se lembrasse de mim. Não aconteceu do jeito que eu queria. Eu mal sentei e ele veio se sentar ao meu lado também.

- Ei, você não é a garota da doceria? – ele perguntou

Putz, eu não tenho sorte mesmo! Fiquei pensando no que responder e acabou que ele teve que chamar a minha atenção

- Er... Sim sou eu. – falei dando o meu melhor sorriso forçado. Ainda bem que não tinha muita iluminação

- Como você se chama?

- Giovanna, e você?

- Júlio, muito prazer. Você tem um nome muito bonito – gente ele fica ainda mais lindo sorrindo!

- Você também... – ops que merda! – Digo, o seu nome. Ele é muito bonito também

Tentando consertar a burrada. Ok, não deu certo. Ele riu e eu acabei sorrindo também. Todo mundo cantando e eu lá conversando com ele, mas não demorou muito pra minha amiga me chamar já que ela sabia que eu gostava de cantar.

- Vem Giovanna, só uma música.

- Não, melhor não eu já estou um pouco rouca por causa da bebida... – tentei dar uma desculpa qualquer, que não deu certo porque todos fizeram coro pra eu cantar.

Acabei cantando a música “Será” da Legião Urbana.

 “Tire suas mãos de mim
Eu não pertenço a você
Não é me dominando assim
Que você vai me entender
Eu posso estar sozinho
Mas eu sei muito bem aonde estou
Você pode até duvidar
Acho que isso não é amor

Será só imaginação?
Será que nada vai acontecer?
Será que é tudo isso em vão?
Será que vamos conseguir vencer?
Ô ô ô ô ô ô ô ô ô ...

Nos perderemos entre monstros
Da nossa própria criação?
Serão noites inteiras
Talvez por medo da escuridão
Ficaremos acordados
Imaginando alguma solução
Pra que esse nosso egoísmo
Não destrua nosso coração

Será só imaginação?
Será que nada vai acontecer?
Será que é tudo isso em vão?
Será que vamos conseguir vencer?
Ô ô ô ô ô ô ô ô ô ...

Brigar pra quê
Se é sem querer
Quem é que vai nos proteger?
Será que vamos ter
Que responder
Pelos erros a mais
Eu e você?”

Quando a música acabou todos aplaudiram.

- Você canta muito bem, Giovanna

- Obrigada, Júlio

Ficamos conversando mais um pouco e depois, lá pelas duas da manhã fomos embora, mas algumas pessoas ainda ficaram lá cantando. Nós trocamos celulares e foi cada um pra sua casa. Ficamos conversando por mensagens e ele ia todos os finais de semana na sorveteria onde eu trabalho e conversávamos durante o meu (pouco) tempo livre e no meu horário de almoço. Ele trabalhava em um restaurante como garçom.

                                            ~***~

O Júlio me pediu em namoro há dois meses e então começamos a namorar, estávamos muito felizes e ele era sem dúvidas um ótimo namorado. Claro que eu não sou a garota mais sortuda do mundo e então não demorou muito pra eu estragar tudo. Estava tudo muito bem, tudo muito bom, até que... O Felipe chegou e estragou tudo.

O Felipe foi o meu primeiro amor. Eu era apaixonada por ele, nós estávamos planejando casar e eu, idiota, estava toda feliz e empolgada até ele me largar.

Eu estava trabalhando normalmente até chegar um cliente inesperado.

- FELIPE?! – acabei gritando sem querer

Ainda bem que a loja estava vazia

- Anninha! – caminhou até onde eu estava

- Não me chame assim.

- Eu sabia que ia te encontrar aqui – ele ignorou completamente o fato de eu estar querendo matar ele – Podemos conversar?

-Não posso agora, estou trabalhando.

- Sem problemas, eu espero.

Como ele é... Argh, irritante! Eu tive que juntar toda a minha paciência pra não voar no pescoço dele ali mesmo. Quem ele pensa que é pra voltar assim e agir como se nada tivesse acontecido? E o que ele veio fazer aqui? Ainda mais com aquilo de “eu sabia que ia te encontrar aqui”, como ele é sínico! Hoje definitivamente não vai seu um bom dia.

Já estava na minha hora e quando eu ia sair adivinha? Sim, ele ainda estava lá na mesma mesa me esperando.

- O que você quer?

- Conversar com você

- Nós não temos nada pra conversar, agora, por favor, me deixa em paz.

Passei por ele e sai da loja, não demorou muito e eu vi que ele estava me seguindo então decidi me virar e encarar o problema.

- O que você quer Felipe?!

- Conversar. Podemos?

- Vamos... – falei derrotada

Andamos um pouco e eu percebi que estávamos indo por uma rua que daria a um restaurante italiano que ficava de esquina com a avenida principal

- Por que não vamos para um bar...?

- Porque não. Agora vamos.

- Por favor, eu não... – tentei procurar uma desculpa e única que veio foi... – Eu não gosto de lá.

- Vamos logo, deixa de frescura!

E então fomos até lá e eu escolhi a mesa mais distante que pude ver

- O que vão... – merda. Por que eu não tenho um pouquinho mais de sorte? – Giovanna?!

- Ué? Vocês se conhecem? Bom, não importa. Eu vou querer dois cappuccinos, uma torta de frango e pra ela uma fatia de bolo de morango. Pode ser?

- Ãhn?

- Você ainda gosta de morando, né?

Senti o meu rosto esquentar, ele ainda lembra...

Flash back

A gente se conheceu em uma doceria. Eu estava lá fazendo um curso e estávamos fazendo um trabalho em grupo, éramos um grupo de quatro pessoas, nós começamos a falar sobre doces e eu comentei que o meu bolo preferido era o de morango, na hora eu achei que ele não tinha prestado atenção – eu já estava apaixonada, tá? Só pra constar – Começamos a namorar depois de quatro meses e um ano depois ele me largou e sumiu.

Fim do flash back

- S-sim eu ainda gosto... – olhei pra baixo para evitar o olhar de Júlio

Depois que o garçom (Júlio) foi embora eu perguntei

- Como você... Como você sabe?

- Sobre?

- Sobre o bolo de morango.

- Ah, isso. Você disse no dia em que fomos fazer um trabalho em grupo, se não me engano...

Ele ficou falando, mas eu não prestei muita atenção no que ele dizia, estava muito preocupada com Júlio

- E então? Giovanna? Giovanna!

- Ah, oi?

- Vai responder ou não?

- O que? Desculpe, eu não ouvi, pode repetir?

- Eu quero reatar.

- Oi? Como é que é? Você some na véspera do nosso casamento e depois volta pra me procurar e ainda por cima vem com essa historia de querer reatar? Reatar?

- Calma; calma. Você não precisa falar nada agora.

Acreditem ou não, mas ele simplesmente pagou a conta e foi embora, me deixando sozinha e boquiaberta. Eu esperei o Júlio sair e fomos embora juntos.

Caminhamos em silêncio e paramos na praçinha que ficava a quatro quadras do nosso apartamento, sentamos em um banco que ficava em um canto da praçinha e era iluminado somente por um poste. Estava um silêncio insuportável. Ele não gritou, não falou, não fez absolutamente nada. Nada.

- Você não vai falar nada... ?

- Quem era ele...? – ele falou pausadamente

- Ele é o meu ex- noivo

- E... O que ele queria?

- Reatar – eu falei quase que sem voz.


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