POV Castiel

A Moto estava no concerto. Fui obrigado a ir a pé para casa já estava quase lá quando avistei a garota que tinha esbarrado comigo mais cedo atravessando a rua.. SOZINHA!? Acho que ela é bem mais independente do que parece, pois bem isso não é da minha conta.

Mas peraí, ela deve ter deixado cair alguma coisa, porque ela voltou e se abaixou. Havia uma moto se aproximando. Ela não estava ouvindo? MERDA!

Não pensei duas vezes, fui correndo para tirá-la do meio da rua o mais rápido possível. A moto estava perto mas eu estava mais, então a abracei e a empurrei para a calçada. O Coração dela estava tão acelerado quanto o meu. Estava tranquilo por ter conseguido tirá-la a tempo, tinha alguma coisa que me fazia querer proteger ela. Mas ao mesmo tempo estava com raiva por ela ter se arriscado desse jeito.

-Você quer morrer  é? -Gritei  

-... –Ela parecia assustada. Acho que não devia ter gritado com ela. Droga! Só faço besteira.

-V-Venha cá. –Ela me deixava um pouco desconcentrado, aquele jeitinho... ARGH! Chegava até a irritar.

Ela se levantou com delicadeza e eu a ajudei a se levantar.

-Você parece cansada, onde fica sua casa? Eu.. ér.. posso te levar. S-Se você quiser é claro. –Nem eu me reconhecia quando estava perto dela.

-Esta bem –Ela finalmente falou.

Nós fizemos o caminho em silêncio. Ela me indicava o caminho. Quando estávamos no canto da minha rua passamos em frente à uma lanchonete, eu sempre a frequentava, pois algumas vezes eu me apresentava com meu amigo Lysandre. Toda sexta bandas amadoras iam fazer pequenos shows era uma das coisas que eu ainda gostava de fazer.

-Hambúrguer –Ela falou

-O Que?

-An? é, o cheiro.

-Hum, esta com fome?

-Por que?

-Me responda.

-Talvez  -Ela estava

-Vem.

-O Que?

-Vamos comer alguma coisa. Eu ainda não almocei e você também provavelmente não.

-Mas eu não trouxe dinheiro, melhor não.

-Eu estou te convidando. Venha logo antes que eu mude de ideia.

-O-Ok.

Entramos na lanchonete. E Sentamos em uma mesa perto da janela. A Garçonete chegou.

-O Que vai querer senhor?

-Um x-Burger duplo e batatas fritas.

-E sua namorada?

-É... ?

-Não sou namorada dele –Ela respondeu rápida.

-Ah que pena! Mas então, o que vai querer?

-...

-O Mesmo que eu!

Ela olhou pra mim com uma cara indignada, tive que me segurar para não rir.

-Ué demorou demais.

-Idiota...

-Assim você me magoa –Ela solta uma risada fraca.

-Pois então, já nos “encontramos” várias vezes e ainda não sei seu nome.

-Ah, é mesmo. Meu nome é Angelina.

-Lina.

-O Que?

-Seu apelido.

-Desde quando você tem essa intimidade comigo?

-Desde o momento em que te pago um hambúrguer.

-Ai ai..

Nós terminamos de comer e conversamos um pouco no começo ela parecia bem fechada mas depois eu consegui que ela falasse algumas coisas sobre ela. Eramos tão diferentes, mas tão parecidos.

Levei ela até sua casa, morávamos na mesma rua. Fazia tempos que não conversava com uma garota desse jeito.

Ela tocou a campainha e quem abriu foi a pessoa que eu menos esperava.

-Angel? –Era Nathaniel. –Onde esteve? –Completou com o tom um pouco mais alto.

Assim que ele me fitou fechou a cara. E Eu também. Ficamos nos encarando, Lina Parecia confusa