Híbrido escrita por Musa, Moon and Stars


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Oie, tudo bom? Espero que simEssa historia aqui, eu penso em futuramente publicá-la, vender e tudo mais, mas pra isso preciso saber se tenho um publico...n sei a palavra certa...mas preciso saber se terei leitores, começando por vocesEstou aberta a opiniões e críticas, não só o modo de "ah, a historia é ruim", mas falar sobre, dar opinião, dizer o que pensam.Agora boa leitura,espero que gostem.



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O breu, as raízes expostas das árvores e o peso extra de um embrulho nos braços, dificultavam a corrida da mulher em meio a sombria e extensa floresta.Os zumbidos ás suas laterais haviam voltado, vultos brancos ficavam em zigue-zagues, subiam e desciam, as folhas caíam como neve. Suas pernas já doíam, pois ela corria há mais de 5 horas. Olhou mais uma vez para trás quando tropeçou e caiu no chão. O embrulho de seus braços caiu um pouco mais à frente e um choro desesperado se iniciou.

A mulher, de cabelos como um pacato rio à noite, de pele pálida, lábios rosadamente ressecados e carnudos e vibrantes olhos verdes, logo se arrastou até o embrulho, balançando-o e abrindo-o, revelando um pequeno rosto já vermelho de tanto chorar. Seus olhos se encheram de lágrimas. Pegou a pequena mãozinha que apertava forte o seu dedo e levou até seus lábios, beijou sua testa e sussurrava uma antiga canção de ninar hebraica.

Aos poucos o bebê se acalmou, sob o efeito da voz doce, porém trêmula, da mãe, adormecendo novamente.

Mais folhas caíram sobre sua cabeça, fazendo-a olhar para o alto a tempo de avistar um corpo saltando do topo, aterrissando graciosamente bem à sua frente.

Enfim um pouco de luz na floresta. O corpo do homem, todo de branco, praticamente emanava luz. Era possível ver seu rosto fino de perfil, os cabelos castanhos como pinho, encaracolados, e os lábios perfeitamente desenhados.

A mulher ofegou novamente e lágrimas rolaram por suas bochechas, ela sussurrava repetidamente a palavra "não" a medida que apertava o pequeno embrulho com seu bebê contra o peito e o balançava.

"Damabiah" o homem chamou.

Ela ainda se balançava e chorava, de forma desesperada.

Dama, chamou em sua mente.

Lentamente elevou seu olhar para encarar o homem reluzente diante de si. Agora ele se aproximava com a mão estendida.

"Não!" ela gritou, rouca e soluçando.

O home se ajoelhou um pouco mais próximo dela e a encarou.

Não estou com eles.

"Como posso saber? Estão todos atrás de mim."

Eu sempre estive contigo, porque agora contra ti? Dama, olhe para mim.

"Tinham outros mais atrás de mim, onde estão agora?" rosnou.

Eu disse a eles que a mataria. Que você confiava em mim...

"E por que não o fez?"

Irei, mas para eles. Encontrei algo no livro de Enoch. Existe um jeito de você conseguir fugir e tentar criar seu bebê. Não fale alto. O que vim fazer é te abençoar. Fiz um ritual, mas só falta uma parte para se completar. Pra isso preciso te tocar, e tocar seu bebê. Marcas internas serão feitas, fazendo com que os anjos, arcanjos não te encontrem, não te sigam. Vai sentir dor, mas é suportável, agora só confie em mim.

"Harahel." ela suspirou "Meu bebê, ele sobreviverá? Se eu não sobreviver, faça com que ele sobreviva, por favor."

Ambos vão sobreviver. Você o criará e o verá crescer. Confie em mim.

Relutantemente ela assentiu. Seus olhos se fecharam à medida que as mãos de Harahel se aproximavam de seu rosto. As palmas gélidas tocaram sua testa. A princípio nada aconteceu, mas logo uma pontada fria se estendeu por sua espinha, depois se espalhou por seus braços, endurecendo seu corpo até que estivesse completamente imóvel. Uma dor intensa parecia corroer seus ossos, ela sentia um frio devastador em todo seu corpo, seus ossos pareciam estar sendo perfurados com agulhas.

Aos poucos a dor foi se tornando mais branda, e logo ela podia sentir seus músculos. Por mais que estivessem, ainda funcionavam. Ela sentiu a palma gélida se afastar de sua testa, o que a deu coragem para abrir os olhos.

"O que você fez?" sussurrou. "O que é isso?"

Sua salvação. Nada mais a declarar. Agora o bebê.

Dama hesitou, mas por fim estendeu o bebê para Harahel, que pôs dois dedos na pequena e pálida testa. O bebê se manteve sereno.

Passaram-se dois minutos, e o bebê estava em seu colo novamente. Harahel se levantara e estendera a mão para Dama, que a pegou e se levantou.

"Eagora?" ela quis saber.

Feche os olhos.

Ela os fechou e bastou um toque em seu ombro, para que ambos corpos sumissem após um intenso brilho, deixando a pacata floresta totalmente deserta.


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Notas finais do capítulo

Eai? Curiosidade?Sejam críticos!